Coleção pessoal de mafeprobst

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⁠olha para o alto & faz uma prece num sussurro. pede baixinho tudo aquilo que você sonha alto; que é para o mundo te escutar em ninguém te mal-olhar...

vezenquando a gente se olha no espelho, sem saber para onde nós vamos. mas a gente vai e, talvez, essa seja a definição mais bonita de coragem: ir.

⁠relembrar sempre quem somos & que não precisamos mudar para caber em qualquer espaço. somos imensos na nossa própria singularidade…

⁠Cansei de colecionar partidas.

É sempre um adeus engasgado na garganta.
Mal dá tempo de chegar
& já ensaio outra partida;
refazendo planos e contando os dias.
Vezenquando desmorona a incerteza vazia.
E viver a não-rotina me força engolir
interrogações que desconheço o nome...

⁠Onde você guardou seus sonhos?

⁠Voltam os planos & os sonhos & as vontades, esperando essa segunda-feira que não chega.
Tem novas pessoas para partilhar rotina. Tem pessoas que ficaram. Tem pessoas que se perderam nesse caminho, porque tudo bem escolher novas trilhas. Tem uma euforia cheia de expectativas desse recomeço.

Mas é domingo.
E agonia.
(...)

⁠Provar a liberdade do acaso como se fosse a primeira vez.

⁠Quantos cafés fazem uma segunda?

⁠O fim de semana é esse ponto final sem reticências…

⁠Vezenquando desejar
um lugar seguro
pra deixar o coração
repousar.
Vezenquando desejar
um lugar seguro
pra deixar o coração
repousar.
vezenquando respirar
no escuro
tentando se
reencontrar.
vezenquando
os dias são compridos;
e o peito queima
e é fim de mês
e é tanto sonho
que não sobra espaço
além do eu
que me acolhe
eu me nina
e é lar

⁠vezenquando tento me vestir
da mulher que quero ser.
tem dias que a rotina
engole um pouco mais &
ainda assim, me apaixona.
houve um tempo
que eu não sabia equilibrar os sonhos
que, hoje, carrego firme
na palma das mãos…
viver
é deliciosamente
caótico

⁠Em algum momento, entre os excessos de pertencimento, deixei de caber. Vi destoar as expectativas, assisti, lentamente, cada palavra morrer. Eu tagarelava, n’outros tempos, mil verdades em entrelinhas que me denunciavam inteira; quando me despia das vontades alheias e me enxergava nua & vulnerável; dizendo mais do que ousava sentir; sentindo mais do que arriscava ser.
Hoje se amontoa.
Vezenquando deixo escapar.
Vez em sempre tento esconder…

⁠Nada é o que parece. Há muito mais histórias por trás de quadros, concretos, linhas e pálpebras do que a gente imagina.

⁠sobrevivo à base de café & saudade

⁠Às vezes você vai desanimar & tudo bem. Acolha seu processo, abrace sua preguiça. Recomece.

⁠Deus tem um porquê e um propósito. Nos cabe aceitar, não entender.

⁠Vá em frente, menina! Se joga, se perde, se encontra, abraça o mundo! Há tantos caminhos, tantas coisas bonitas espalhadas por aí & pelos cantos. Não se pode esperar, então continua... Vai caminhando, voando & vivendo do jeito que se sentir bem, até chegar onde você quer.

⁠coleciono o silêncio das meias palavras não ditas; daquilo que fica pendurado na ponta dos dedos ensaiando dizer. guardo embaixo do travesseio esse céu morno do quase; esse céu imenso do "se".

⁠oração antes de dormir: pra semana ser breve, pra vida ser leve e pro amor ser tranquilo

⁠Eu aprendi – com o tempo, com a vida, com a terapia – que quando tudo grita do lado de dentro, nem sempre é bom deixar escapar. Às vezes a gritaria é tanta, que as palavras estão desconexas, então faz bem respirar fundo, acalmar o coração e por tudo no seu devido lugar. aqui vale a mesma premissa do ‘não ligue se estiver bêbada’: não fale se estiver um caos. A chance de se arrepender no dia seguinte é certeira, assim como a ressaca – um dia inteiro para curar o porre daquilo que foi dito.