Coleção pessoal de linamarano

Tenho medo de altura, mas o que mata é a distância entre os corações.

Atrás de todo folgado, sempre há pelo menos um idiota que lhe deu espaço.

Alimente os caprichos de uma pessoa mimada e não espere gratidão, e sim mais exigências.

Os amantes da solidão são fiéis por comodismo.

Uns gostam dos olhos, outros de óculos!

Não é caridosa a pessoa que dá dinheiro aos pobres e trata o próximo com patadas. Caridade não é dinheiro, não é comida nem roupa, é afeto!

Não farei do amor uma sentença à solidão!

Ela pede para ele ir embora,
Ele jura que vai...

A força do teu querer,
reforça o meu,
que reforça o teu,
que reforça o céu....

As asas que ele via,
estavam em seus próprios olhos.

Uma rosa oferecida,
É o prenúncio da rosa que se quer beijar.

Porque ele sabia voar,
Era possível vir amá-la!

Tinha sede e fome dela...
Apetecia comê-la pura, ou com molho amanteigado
que escorria do cozimento...

No azeite do preparo, deitar sua amada,
temperando ao ponto de impregnar as papilas,
antecipando o momento da degustação...

O odor inebriante exalado do ensopado,
era mais um ponto a aguçar o apetite,
gratinando a carne até ficar "ao dente".

Prato pronto, ai sim,
levar à mesa, ou à cama,
e fazer jus ao nome: comida!

As pessoas que não me entendem, ou são burras ou desconhecem minhas razões. Prefiro ser incompreendida do que ser cruel.

Gosto mais de gente do que de bicho, e se isso for algum defeito, por mim tudo bem.

Estou acostumada em não ser compreendida. Mas não preciso que ninguém me entenda, só preciso ser amada.

Rosa beija e reza.
Rasa, benze, arrasa
e me salva.
Maldita, me dobra,
me cobra, me mata!
Que cobra!
Ela é rosa, é riso,
mas chata.
Me agita, no meio do dia ...
É santa e repetitiva
no meio do nada!
E vem Rosa, na entrelinha, fazendo pirraça.
Rosa, minha rainha, minha desgraça.

O passado aprisiona corações solitários.

enfim, eclipse . . .
a lua se entrega ao sol, no meio do céu, ao meio dia,
assim. elipse . . .
se faz escuridão. que cega as testemunhas da ousadia
ao fim, o ápice

não era de luxo,
nem de lixo,
vivia de lanches
e alguns desleixos
desafiava o muxoxo
bebendo luxuria,
como laxante