Coleção pessoal de LiAzevedo

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Há nuvens entre o seu amor insano e a sua indiferença. E um avião a deixar para trás ou a buscar um dos dois sentimentos!

A independência feminina não te desonera de nenhuma gentileza masculina.

Uma mulher ignorada, independente do motivo, não estará contigo quando você quiser que ela esteja, independente do motivo.

Aborto de expectativas é crime?

- “Se você sair por aquela porta, eu vou te procurar até o fim do mundo. Eu não vou desistir de você!”
Era tudo o que ela precisava ouvir.
Ela só precisava de alguém que não desistisse dela.
Então ela voltou, fechou a porta e fez amor com ele.
Uma lágrima silenciosa desceu dos olhos dela, e dele.
E ela foi embora, sem fechar a porta.

Tem mulher que te venera tanto que te considera controle de qualidade! Só esquecem que de Louis Vuitton a homens, é tudo igual. Depende só de quem usa.

Viciada, adicta, depedente não reabilitável em realizar sonhos.

MochilAR

Eu amo o Brasil, eu amo o meu trabalho, e eu amo muito mais a minha família e meus amigos. Mas infelizmente eu vivo em um País no qual esse amor não é correspondido a contento em razão dos inúmeros problemas sociais, frutos principalmente de um câncer chamado corrupção, tão antigo quanto endêmico e letal.

E enquanto esse filme se repete a todo o tempo, independentemente de trocas de governos, legítimos ou não, nós brasileiros, embora “donos” de um dos mais belos países do mundo, morremos à míngua, por asfixia, todos os dias e noites, por falta de segurança, nas filas de hospitais públicos, de fome, de ignorância, e a cova para a nossa esperança também já nos espera.

Foi exatamente nesse ponto que a Europa entrou em minha vida.

Não, eu não gostaria de viver em outro país senão o Brasil, mas eu gostaria muito de viver em um país no qual, por exemplo, ricos, pobres, negros, homossexuais, mulheres e portadores de necessidade especiais compartilhassem o mesmo vagão de metrô, sem que isso fosse considerado anormal. E assim como cada conterrâneo meu tem a sua “válvula de escape” para continuar nesse relacionamento doentio, eu também encontrei a minha: Viajar, sobretudo para lugares nos quais eu respire sem a obrigação de carregar nas costas um balão de oxigênio.

Daí são vários meses de trabalho duro, inúmeros feriados não aproveitados junto à família e amigos para ir ali, a alguns milhares de quilômetros do Brasil, só para passar, a pé, em uma faixa de pedestre sem ter que apontar o dedo do meio ao motorista que não para, e ser mais mal educada que ele, só para ver pessoas com livros nas mãos em qualquer parte da cidade, nas praças, nos parques, nos ônibus, trens, só para pagar 30 euros, de avião, para ir de um continente a outro, só para me distanciar um pouco, por pouco tempo, de números tais como “cinquenta e oito vítimas de homicídio a cada oito horas no Brasil”, que para mim são mais que estatísticas, é oxigênio jogado fora do cilindro. E quando ele está vazio, eu tenho mesmo que viajar para reabastecê-lo.

Não, a Europa não é um paraíso. Também tem inúmeros problemas sociais, tais como desemprego, mendigos, em alguns lugares, xenofobia, em outros, ainda homofobia, mas, por enquanto e enquanto um político brasileiro, nos moldes como são sempre os nossos, for impedido de ter acesso e meter a mão ao quinhão que não lhe compete por lá, será possível caminhar pela Europa, a pé, com uma mochila nas costas, e não com um cilindro de oxigênio, vazio.

As pessoas poderiam tanto entender que um abraço no aeroporto, nas idas ou nas chegadas, em alguns casos, é a única forma de se dizer "Eu estou aqui e quero que a nossa relação continue". Muitas partidas seriam evitadas, principalmente de sentimentos.

A palavra é a chave das minhas algemas.

Por que ela demora mais um pouco a perdoar?
Porque a porta de saída da mágoa tem que ser suficiente para ambos: a mágoa e você.

A achou mulher demais e se tornou homem de menos, automaticamente.

Eu não sei o que eu queria que você tivesse feito, mas, absolutamente, eu não queria que você fizesse o que fez.

Alguém será esperto o suficiente para escolher sorrir de seus "pitis" ao invés de sentir saudade deles.

Eu sou ótima em inventar amores, e magoá-los na mesma importância da minha imaginação!

Eu sou um pouquinho mais complicada do que a leveza das férias.

A liberdade prende. A indiferença é o alvará de soltura.

O conhecimento adquirido faz muita coisa levantar. O conhecimento inoportunamente exibido faz muita coisa cair, inclusive a admiração.

Foragida contumaz da condenação à rotina!

Viver até os tapas no fundo da garrafa!