Coleção pessoal de camilacustodio

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Coadjuvante de uma história de mil facetas; por isso sou toda alívio. Compartilho a nobre coragem protagonista, de só desejar a felicidade.

Sagrado tempo. Sagrada vida. Sagrado aprendizado. Aceito de bom grado os novos e sagrados caminhos que se abrem.

Se eu pudesse pedir algo às estrelas, pediria que elas me enchessem de luz e não permitissem que meu coração escurecesse de incompreensão.

E as certezas nossas de cada dia? Que permaneçam no infinito, finitas e passíveis a caírem e se levantarem. Enquanto há vida, há movimento!

Parece algo tão real e distante. É como primavera dos jardins coloridos de Monet.

E qual a chave que abre o portal de todos os segredos ocultados por um misterioso advir de eternidade? E qual a chave da saudade?

Que a fome nossa de cada dia sempre exista; que jamais sejamos apenas um nome jogado ao relento das oportunidades que se foram.

Algo respira tímido, mas com fôlego nos pulmões. E aquele velho adeus, está sempre quase pronto no aceno do sonho.

E quem sou eu, se sozinha estou na estrada para ver o melhor nascer do sol do meu coração? Se não há quem acredite na luz, e me dê a mão?

É perigoso abrir certas portas. Às vezes, o vento intruso que entra, impregna a casa de saudades.

Um brinde! Aos insatifeitos. Aos que tem fome. Aos intensos que passam pela vida, mas não deixam a vida passar. A nós e aos nós!

Engraçado. As pessoas vão se ressignificando em nossas vidas. Devemos dar adeus na partida? Saudações na chegada?

Um brinde à passividade e permissividade. O vácuo, para onde o sonho foi parar, agradece.

Texturas, cheiros, gostos, ânsias, cores...devorando cada novo pedaço desta vida dentro da vida, saboreando o melhor de se reiventar.

Consciente das árvores que sombreavam seu coração, às vezes se perdia na imensidão onipresente dos sentimentos; palavras fugiam dos dedos.

A incoerência alheia, é um dardo certeiro nas certezas e vontades que carrego.

É só cansaço. É só tempo escasso e revirado à espera de reviravolta. É só aquele reencontro sagrado. É só meu coração que em paz dorme. Só.

O vazio é pressuposto para o transbordar.

Confesso que sempre leio as palavras derradeiras. São combustível para a descrença que habita no desencanto; é o recesso do canto.

Depois, sinto que foi um arroubo pueril. Mas que culpa tenho eu, deste coração febril?