Coleção pessoal de BrendaOliveira

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⁠O que fazer quando eu ficar incoerente demais para me compreender?

⁠Eu não sei o que pensar
Quando você sente igual
Pensa igual
O que fazer
Quando você
Me decifra em você?

⁠Falo sobre mim mesma,
porque sou o assunto
que conheço melhor.

⁠Para cada pedaço meu que te quer
Há outro pedaço que se afasta

⁠Que saudade que deu
Da tua boca roçando a minha
Do teu cheiro aqui bem perto
Do teu toque me apertando
Do teu corpo me empurrando
Contra a parede
Saudade do arrepio provocado
Pelo teu sussurro

⁠Não procure em mim
os abismos que habitam em você.

Não se engane com minha melancolia
Ela é uma parte de mim que me renova
E eu não quero evitá-la
Ou fingir que não existe.

⁠No dia em que eu não puder
me permitir sentir o que sinto,
não fará mais sentido
estar aqui.

Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.

Eu fiz tudo por amor
Cada passo, cada loucura
Cada lágrima, cada sorriso
Cada toque, cada sensação
Cada tentativa

⁠Bastaria você pedir
E eu não daria mais um passo
Você não sabe o poder
que tinha nas mãos
E que toda a minha loucura
Era na verdade uma tentativa
De te ter pra mim de novo

⁠Eu teria ido muito longe por você
Muito mais que fui

⁠Se não fossem palavras, seriam rabiscos, manchas de tinta, o que for
Ela sempre encontraria um jeito de se expressar
E a forma como se expressa
ou o que provoca em si mesma
Não é culpa de ninguém
Não é um peso
Ao contrário, é libertador
É suave como um bálsamo
A sua única busca é
Poder ser quem é
E sentir o que sente

⁠Eu adoro as sensações que você consegue provocar em mim, todas!
E eu não me importo com definições de certo ou errado
Só consigo pensar no quanto isso é único
E do quanto esse contato m ajuda traduz partes de mim que geralmente são esquecidas

⁠Nossas conversas me inspiram
Deixam minha alma poética
Me libertam da ilusão de ser
Trazem de volta o movimento
Arejam meus esconderijos
Me fazem sentir leve
Apesar das ambivalências

⁠Já não sei se o que passou foi um minuto, uma hora ou uma vida. Tudo o que nos envolve, é relativo demais para que eu possa compreender.

⁠Quero ouvir o que você tem para falar,
Sem julgamentos
Quero falar o que tenho para dizer,
Sem bloqueios.

Só quero conseguir aceitar
que essa estranheza
é algo que eu posso lidar.

⁠Roubei-lhe a caneta e a tinta
Fugi por suas brechas
E necessito dizer-lhe
Antes que ela me tome
Ela tem medo de si mesma
Evita seus abismos
Ignora sua vozes
Refuta seus desejos
Quer apagar-lhe da alma
Mesmo sabendo
Que ainda não consegue.

⁠Sou um pássaro em pleno voo
tentando aprender a arte de fazer ninho.