Coleção pessoal de BrendaOliveira

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⁠O que fazer com esse ser de ambivalências que habita mim?
Como não ser ambivalente?
Como faz?
Como acabar com essa sensação
De me perder a cada vez que me acho?
Como faz para ser uma só?
Todos são assim?
Será que meu problema
é que eu disfarço pouco?

Não sei se quero
Mas preciso escrever
Não sei se preciso
Mas quero⁠

⁠Onde te procuro
Não te encontro
Onde te não encontro
Me perco
Onde me perco
Te sinto
Onde te sinto
Me acalmo
Onde me acalmo
Me perco
E onde me perco
Te acho

Por onde eu vou
Ela sempre me alcança
Ou serei eu
A sua sombra?
Quem é ela?
Quem sou eu?⁠

⁠Vamos admitir
"A gente"
É uma história
Que não aconteceu

O que fazer
Quando tudo isso fica
Estranho
Ambivalente
E insensato?

⁠Ela se perdeu e fica se perguntando se você também

⁠Eu ainda teimo em escondê-la
Mas já não há mais lugar
onde ela caiba por inteiro
Sempre sobra uma parte

Quanto mais perguntas
Menos respostas
Quanto mais respostas
Mais dúvidas
Andamos em círculos?
O que é tudo isso?
⁠Do que nos aproximamos?
Que parte de nós não quer se afastar?
Qual o resultado disso?
O que fazer com as ambivalências?
Para onde vamos?
Repetiremos as repetições?

Chave que se quebrou
Caminho de volta que se perdeu
Esse nós no ar
Essa voz que ecoa
Essa presença distante
Essa inquietante sensação

O som que eu gosto
O som que sempre gostei
Faço repetir aos meus ouvidos
Como um acalanto ao coração
Como um reviver
Como trazer a presença
Mesmo que distante

⁠O que fazer com essa parte de mim
Que teima em querer você?
O que fazer quando ela te chama?
Quando ela te vê, mesmo quando você não está?
Quando ela te ouve, mesmo quando você não fala?
Quando ela te sente, mesmo quando você não está aqui?

⁠As palavras que eu mais temo?
Aquelas que não foram ditas.

⁠Quando eu me calo
Quando mudo de assunto
Não é porque não sei o que dizer
Na verdade eu sei
Mas receio falar
Receio me comprometer
Receio a conexão de tudo isso
Eu não estou adaptada
Ao seu modo sincero de ser
E ainda não sei
Ser tão recíproca quanto gostaria

Intensidades ou
exageros
de uma alma borbulhante ?

⁠⁠Somos um amor não testado?
Uma coleção de perguntas sem resposta?
Um sem-fim de começos não vividos?

⁠De qual parte de mim falo
quando falo sobre mim?

⁠Quem sou eu?
Ou quem estou eu?
De que parte de mim falo
Quando falo sobre mim?
De que tempo?
Minhas partes se misturam?
Sou toda uma só que oscila?
Quem estou eu?
Como eu me vejo?
Quais cortinas teimam
em me esconder?

⁠Não sei o que pensar e nem o que dizer.

Fazê-las?
Não fazê-las?
Espero que sumam?
Espero que sejam as mesmas que as suas?
Ignoro?
O que fazer com as perguntas que insistem em surgir?