Coleção pessoal de borboleta74

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Ter alguém que não desiste da gente é presente generoso da vida

Essa coisa de digerir incômodos comigo não funciona, mas preciso aprender a fazer, se eu quiser permanecer em algum lugar ou em alguma pessoa. Eu também sei que dói. E dói uma dor inteira.

(...) gosto de refletir sobre a vida e eu sou isso: Um reflexo de tudo aquilo que a vida depositou em mim. Mas de tudo mesmo, seja bom ou ruim, porque sou de uma humanidade superlativa. E não gosto de gente que agride a sua humanidade, separando as sensações e os desejos, daquilo que dizem os outros, ser bom ou ruim para a sua existência. Não há nada mais insosso do que viver com a alma fora do corpo. Com o corpo seco e a alma desbotada, esperando a oportunidade do reencontro…

Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.

Que bom poder sonhar e amar na frequência correta ao ponto de poder agradecer à vida por essa dádiva.

A vida, às vezes, desenha a nossa história de uma forma estranha. Também sou surpreendida por dores e amores; e vivo-os com intensidade... Conseguir caminhar com dignidade, respeitando sempre a nossa humanidade - chorar e sorrir quando se tem vontade - é sim saber viver e confiar na vida!

Às vezes eu me vejo, mas não me enxergo... Quando isso acontece respiro fundo e aguardo. Nesse ínterim as palavras assumem o comando e traduzem o meu silêncio dizendo a seu modo tudo aquilo que, antes, eu não conseguia enxergar. Mas sempre falta alguma coisa! Por outro lado, a falta de alguma coisa faz com que eu me movimente e vá ao encontro daquilo que eu não sei, mas sei que existe.

E a vida? É curta e ardilosa; e, de vez em quando, atravessa o meu equilíbrio oferecendo na hora errada aquilo que desejo, mas não alcanço, justamente, por ser a hora errada.

Sou inquieta demais para deixar as coisas no lugar delas por muito tempo.

Escolhemos todos os dias,sobre todas as coisas que existem; desde as mais simples. Escolhi, por exemplo, não carregar dentro de mim a rigidez imposta pela idade adulta. Prefiro a inocência da infância. Escolhi ser feliz...

Às vezes é no desencontro que conhecemos o verdadeiro significado do amor. O tempo é só um pequeno detalhe. Importante é permanecer na vida carregando a certeza de que o nosso caminho é nosso, e nada nem ninguém é capaz de nos desviar dele por muito tempo. Quando isso acontece, a própria vida se encarrega de corrigir os erros de percurso. Falo isso com propriedade, porque em um desses desencontros, a vida me presenteou com outra vida.

Às vezes um mergulho na alma é extremamente importante, pois só a partir disso conseguimos fazer àquela faxina necessária ao espírito, que nos ajuda a separar o bom e o ruim dos sentimentos. E com o tempo a gente enxerga do lado de dentro, tudo àquilo que a gente supõe existir somente do lado de fora. Que o que nosso caminho é nosso e nada nem ninguém consegue nos manter longe dele por muito tempo.

Todos têm o direito de pensar, desejar e dizer o que quiser. Porém, não devem confundir o verdadeiro significado de sensibilidade. Muitas vezes, ter sensibilidade significa perceber o momento certo de pensar, desejar e dizer sobre sentimentos.

Às vezes somos traídos pela falta de inspiração, mas acho que isso acontece com todo mundo. Recolher-se ao silêncio é bom para entender e transformar os sentimentos em palavras.

A possibilidade de um novo recomeço sempre renova a esperança. E às vezes o renascimento ajuda a clarear a visão dos acontecimentos.

(...)respeitar-se significa conhecer os seus próprios limites e delimitar o espaço do outro na sua vida; significa viver os sentimentos com verdade - os bons e os ruins; porque tudo precisa do seu contrário. Isso faz com que tenhamos uma visão real dos acontecimentos; permite os fluxo dos sentimentos e alivia o coração, porque o coração sufocado dói.

Amar a si mesmo é o primeiro pressuposto do amor…

Para falar a verdade, não tenho apreço pelo passível de erro. Concebo os erros como um caminho possível para os futuros acertos. Assim como a noite precisa do dia para cumprir o seu ciclo. Como já disse algumas vezes, tudo precisa do seu contrário.

Estou sempre sujeita às fortes alterações climáticas; mas penso que alterações climáticas ocorrem também nos lugares conhecidos como paraíso. Assim como os momentos de escassez e abundância. O importante é permanecer e não fenecer. Eu me esforço à beça para que isso não aconteça. Agora, por exemplo, estou no momento de escassez poética; minhas palavras resolveram passear sem mim. O que me resta? Respirar fundo e aguardar o tempo delas… Quem sabe elas voltam mais entusiasmadas?

Às vezes a vida é descompasso e as relações também. Guardar com saudade o que é bom, não deixa o amor morrer. Quanto ao resto, o tempo da lua, o tempo do mar; o tempo do tempo certo, faz o silêncio falar. E ele fala!