Coleção pessoal de amaurivalim

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O medo me fez crente
A coragem me tornou ateu
A crítica me tornou herege.

A religião tem alto valor cultural, porém é uma desgraça para a humanidade. Provém de um Deus ilusório e de um Cristo ilusionista, o que torna humanos desapiedados com o poder da fala e humanos desprovidos de graças.

A filiação partidária não requer liberdade, por causa da defesa da bandeira A ou B. Em sua totalidade os votos são como devoção, sem consciência de que a democracia em que está inserida é uma hipocrisia política. A filiação é uma alienação que limita a liberdade de escolha.

A santidade é uma proposição fútil, uma perspectiva fanática sobre verdades subjetivas que jamais terão legitimidade. Mas pela moralidade se define a criatura mística para os culto em cada um dos clãs, porém a vida é frequentemente ameaçada com os medos que em deus se gera por intermédio de suas crenças.

A repetição de rituais são uma zona de segurança e conforto muito presente para a perspectiva de vida abundante depois da terra.

Todos os deuses são diabólicos.

Se os Ateus estiverem certos ninguém irá para o inferno.
Se os crentes estiverem certos só os Ateus irão para o inferno.
Se a bíblia católica estiver certa só os cristãos serão instintos.
Se Deus estiver certo a bíblia está errada.
Se a bíblia estiver certa Deus é bom e mal, um genocida.
Se o catolicismo estiver certo as outras religiões estão errada.
Se as outras religiões estiverem certas Cristo é uma mentira.
Se Nietzsche estiver morto Deus está vivo.
Se Deus estiver morto Nietzsche está certo.
Se Bertrand Russel estiver certo as religiões são falsas e nocivas.
Se Freud estiver certo somos a tristeza do vício em um dia bonito.
Se Schopenhauer estiver certo a personalidade é atributo para a felicidade.
Se Darwin estiver certo o mundo evolui por si só.
Se o Papa estiver certo Lutero é um rebelde moralista.
Se Lutero estiver certo a virtude católica é impura.
Se Christopher H. estiver certo Deus não é grande.
Se Kant estiver certo o mal é uma transgressão inata do homem.

Se para o homem a causa da sua existência é Deus, logo para a existência de Deus não tem causa. Deus não conseguiu criar nada melhor que o humano segundo o humano.

“Deus está morto”. As atrocidades ficaram na história. Restam apenas humanos em nome dele, cometendo-as tanto quanto...

A felicidade é uma estimativa pela saúde, beleza e riqueza que nos ensinou aquilo que a séculos já conhecemos. O papel religioso é uma especulação orientada por um espírito imaginário que constitui um senso comum místico para dar causa a felicidade.

Se deus foi criado pelo homem para o homem então o homem é perverso. Se tudo foi criado por deus e para deus então deus é egoísta.

Se eu sentar sobre o túmulo de meu pai, na profundeza do meu sarcástico e irônico modo de ver as coisas pelo viés da aceitação comum, certamente olharei com desprezo os planos divinos que perfeitamente o homem criou para aceitação da morte. Meu pai não impôs nenhuma crença, provavelmente fui feliz pela liberdade de criação.

A fé é uma espécie de nostalgia mental, moral fraudulenta, condição para humano/religioso. Na fé permaneço, ignorantemente para uma possível felicidade.

Deus deu um segredo faminto ao fanático. A mim? Não. Por isso eles devoram meu cérebro e as crianças.

A felicidade está naquilo em que permaneço ignorante.

O Deus que pune o adulto é o mesmo da desproteção infantil,
O deus da fé é o mesmo da heresia.
O deus de quem paga o dízimo é o mesmo do cobrador.
O deus da avareza vaticana é o mesmo da fome,
O deus do candelabro de ouro é o mesmo do martelo de aço.
Ironicamente, Deus não pune ninguém e nunca haverá punição, mas é preciso conviver com esse medo, necessário para os limites e ações humanas, assim também não protege a criança, mas é necessário atribuir graças a sua causa. Logo se entende que se deus não age, o homem por seu livre arbítrio pratica a libertinagem.

Minha alma é transparente e morre misteriosa
Rara e elevada de silêncio menos sereno

. Deus é o remédio e o mal para todo o fracasso humano,

Se deus criou o homem a sua própria imagem e semelhança, então ele é mesmo um vetusto, mal por natureza e ainda ciente.

Anjos são rótulos imaginários criados pelo homem sobre um serzinho, para o percurso fantasioso em virtudes puramente religiosas. Atribui-se também a Deus a criação dos anjos, de efeitos milagreiros a seu bel-prazer. São espécies, duendes, metidas entre humanidade e divindade, mas que também não pode errar para não correr os riscos dos castigos oferecidos como para Lúcifer.