Coisas que Voce Aprende depois dos 40

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Depois de confiar tanto nos outros e quebrar a cara, hoje em dia eu desconfio até das verdades que me falam.

A borboleta, depois de esvoaçar muito em torno de mim, pousou-me na testa.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Amor-próprio é quando seu intestino devolve seu coração limpo depois de semanas em ácida digestão.

Eu queria conseguir te ignorar, sem me arrepender depois.

" Morrer pertence à vida, assim como nascer. Para andar, primeiro levantamos o pé e, depois, o baixamos ao chão (...) Algum dia saberemos que a morte não pode roubar nada do que nossa alma tiver conquistado, porque suas conquistas se identificam com a própria vida."

Consigo suportar a ideia de que poucas horas depois que eu morrer, os vermes comerão meu corpo, mas estremeço ao imaginar professores criticando minha filosofia.

Era malcriada demais, revoltada demais, embora depois caísse em si e pedisse desculpas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Por detrás da devoção.

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Se a um espelho e depois a outro,
pergunto se tudo vai bem
não é por vaidade:
procuro o rosto que tinha
antes do mundo o transformar”.

Duas vezes se morre:
Primeiro na carne, depois no nome.
Os nomes, embora mais resistentes do que a carne, rendem-se ao poder destruidor do tempo, como as lápides.

Ela promete ser boazinha, não destruir, mas depois esquece.

Para onde vão os trens, meu pai? Para Mahal, Tamí, para Camirí, espaços no mapa, e depois o pai ria: também para lugar algum meu filho, tu podes ir e ainda que se mova o trem, tu não te moves de ti.

"Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto."

Se me abandonar, ainda vivo um pouco, o tempo que um passarinho fica no ar sem bater asas, depois caio, caio e morro.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

É preciso antes saber, depois esquecer. Só então se começa a respirar livremente.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

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A força de um ato
Dura o tempo exato
Para ser compreendida

Depois disso é bobagem
Vira longa-metragem
Por acaso estendida

Fora o essencial
Nada mais é natural
Vira apenas suporte

Pena a vida não ter corte

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Nunca se pode dizer até onde esse caminho nos levará; cede-se primeiro em palavras e depois, pouco a pouco, em substância também.

Está limpo. Sem ironia. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar. Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu.

Estou sempre interessado na coisa certa no momento errado. Eu deveria só me interessar depois que não estou mais interessado.

Trabalhou para viver; depois, ainda para viver, porque o coração também necessita de alimento, amou.

Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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