Cinzas
Nascido das cinzas feito fênix ou qualquer outro clichê, vou pagar muito mais pelo que faço do que deixei de fazer, tudo depende da interferência, se é do bem, prove, são vários os momentos turbulentos, quem corre rápido na corrida teve que começar em uma ritmo lento, com exceção de quem veio berço do berço dourado, de novembro a novembro, de inverno a inverno, do céu ao inferno da consciência, coincidência é falta de ciência dos acontecimentos, só escrevo porque ainda estou vivendo, momentos dentro do meu pensamento, tudo que quero eu guardo, o que não mais desejo eu jogo no vento, tô bebendo o antídoto me cansei do veneno, distribuindo de mão em mão tipo panfleto, analisei no templo, encima do altar, o sacerdote indica um norte, o homem procura sentido aonde só existe dúvida. Me preocupei de mais com o que já foi, me esqueci do que acaba. Na vida, o amor é um tempero. Ouvi conselhos de quem me acompanha o tempo inteiro. Me prendo no silêncio pra através de palavra libertar o que eu penso. Me encontro no direito, na carência de mim mesmo, procurei fora o que só existe dentro, eu sei que tu entende o que eu tô dizendo, tô falando do sentimento, aquele do fundo do peito, guardado, aprisionado atrás de uma máscara. Fiz filme triste virar piada, analisei roteiros, estamos presos a nós ponteiros. Reflexo comprova uma miragem em frente ao espelho. Só reconhece o paraíso quem já esteve no inferno.
"Ele a viu e sentiu algo diferente... as cinzas de uma fogueira que se apagou ainda pairavam pelo ar, o chão ainda estava quente, E nele ela viu algo que a muito não via, por debaixo da armadura imponente e seu escudo adornado existia uma criança ferida, apenas olharam um para o outro e sem dizer uma palavra eles se entenderam, pois a dor dela era parecida com a dele..."
A fênix arde em chamas, sentindo a dor da transformação. Mas é nas cinzas da sua morte que encontra o berço do seu renascimento. E todo renascer é belo, um ciclo eterno de vida, morte e renovação.
Quando o incêndio termina, sobra apenas uma grossa camada de cinzas, sobre o que era intensa vida. No cenário desolador brota apenas tristeza, amargura, dor... Pode até ser que algum dia o que havia ali se refaça. Pode ser... Mas uma coisa é certa, nada mais será como era antes!
Quando todos acharam que era o fim, ela ressurge das cinzas como fênix, mostrando que era só o começo.
Mesmo quando tudo é tirado do poeta, resta-lhe sob as cinzas a brasa da poesia. Basta um pequeno sopro da inspiração para que ela se transforme em chama e novamente em poesia. E uma única poesia é suficiente para que como uma fênix, o poeta renasça.
Um novo mês começa e sobre as cinzas do que terminou dança tranquila a esperança, pronta para enfrentar qualquer imprevisto e preparada para não cair.
Lamúrias são cinzas sobre brasa com as quais pavimentamos os caminhos da nossa vida. Embora pareçam inofensivas queimamos os nossos pés cada vez que caminhamos sobre elas.
O que perdi em meio às chamas intensas da vida,
Reencontro nas cinzas da experiência.
Mero Pensador..
Agora conheço a perda de grandes amores, e conheço o esforço de voltar das cinzas, à sombra do que antes era importante.
Minhas memórias são coloridas,
Nem preto nem brancas,
Tampouco cinzas,
Adormecer é meu rememorar em sonhos,
Nunca opacos,
Sempre lúcidos,
Me enlouquecem,
Me destroem,
Me enaltecem,
Alertam,
Ensinam por osmose,
Citose,
Cresço ou desapareço,
Amortece,
Adoeço em insônia do saber,
Sem querer sofrer,
Por ser,
Por não ser,
Na cobrança que é viver,
Sendo eu,
Sendo você,
Qual é que vai prevalecer?
Um grito em silêncio
Não há nada que aponte um recomeço
nem que aporte as cinzas a ressuscitar
se o agora é de cruz a carregar
qual pecado possui mais justo preço?
lavar as mãos ora não é o que ofereço
os meus pés andam cegos em desamor
sou tão caça quanto fui caçador
sem valor, sem nome nem endereço...
qual druida vestido pelo avesso
enfurnado em lamúrias colossais
ao furor dos arcanjos imparciais
singro à dor de um passado não travesso...
entre mortes & vida vingo os tropeços
e os arfantes estridores dos meus ais.
A vida é um tênue fogo que nos vai consumindo aos poucos até que nos torne em cinzas.
by Elmo Writter Oliver I
Indagação
E se todas as matas tombarem.
Todas as águas turvarem-se de fel e cinzas.
Todas as nuvens perderem o céu.
Se a terra for pisada pelo fogo,
E a lua, o sol, o vento, não mais encontrarem os homens.
Quando não mais amanhecer a natureza da vida,
Qual o dia que ficará, para os que perderam a memória do mundo?
Mas pronto para a erupção
Primeiro as cinzas
Com vapor quente
Destruindo o que está próximo
Depois a lava, encontrando o caminho
Para a destruição
É o conjunto em processo de modificação
Nos dias cinzas, a chuva é meu eco frio, um sussurro da cachoeira que conheci, onde mente e céu choram juntos, e a tristeza vira um abraço silencioso.
Aru-Apucuitá nas mãos
experientes cruzando
o Rio Negro,
E quando o resto
vira cinzas para trazer
a Mãe da Mandioca
para nos alimentar,
Com a tradição não
se deve brincar.
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