Cinzas
Emoção é chama em palha e sentimento é fogo em madeira de lei... o fim de ambos são cinzas e estas cinzas cobrirão os que se afiançarem em seu calor passageiro.
Quando eu morrer queime meu corpo e deixe minhas cinzas voarem ao vento para onde quer que ele sopre!
O broto em meio às cinzas respira vida, amor em troca de nada, sussurro de vida? O choro, o escuro, a procura, o sonho, a Luz, a noite está acabando eu tenho que tentar, raios de sol, estrelas no céu, olhos, alma, coração, perdido procura, escuridão intensa Luz, inocência quem vai lutar? Complexa Simplicidade como é difícil ser simples aos olhos daqueles que matam a essência, a Moral precisa de Moralistas, queria dormir e sonhar com meu jardim, com minhas flores,
Não quero pessoas cuspindo nas minhas cinzas e nem colocando flores, apenas sorrindo com sinceridade pelas boas lembranças que as obriguem a mostrar os dentes em meio a uma ou duas lágrimas raspadas com as mãos.
Dias de luz, cinzas ou azuis.
Aonde for, que seja para recompor!
No vigor do calor.
Do lado de cá ou de lá.
O tempo que for.
Às vezes eu queria ser o papel queimado, cujo até as cinzas se desfaz, ou talvez como as ondas do mar, como o vento que é tão passageiro, como o silêncio da noite, tudo soa como um eco. Porque eu sou a intensidade de algo passageiro, e isso não me cai tão bem.💫
(Gleyssy Kelly Queiroz)
... queime como uma vela
e consuma a sua existência
espalhando cinzas sobre a terra plena
... e sem deixar vestígio para a alma alheia
se o próprio reflexo lhe pertencer
jamais se arrependa!
Nas cinzas componho,
Com pés na temporal realidade.
Tão obscuro e medonho,
Sem nenhuma claridade.
Escrevo a dor, o meu torpor,
Na solidão da melancolia.
Sangra a caneta, anseia compor,
Lágrima doce que escorria.
Força vital escorre pro papel,
Nos instantes da tormenta.
Vermelho no sublime pincel,
Pinta a trovosa nuvem cinzenta.
Cheios, pesados, vamos jorrar,
As bolsas de fardo esparramar.
Em troca da mágoa e do rancor,
Guardo é meu dom de compor.
Poemas, litros, sangue impresso.
Espelho, rima, sacrificar.
Interior, alma, aura professo.
Poesia, filosofia o monologar.
Eu tive um corpo ao nascer,
Em cinzas se há-de desfazer,
Mas tenho uma alma que não morreu,
Porque foi Deus que ma deu.
MEMÓRIA NACIONAL ÀS CINZAS!
O Museu Nacional em chamas, 200 anos de histórias reduzida às cinzas. Uma perda irreparável a memória da nossa NAÇÃO. Literalmente o PASSADO de nossa NAÇÃO se tornou cinza. O presente uma sensação de caos, e o futuro imprevisível. O que podemos construir das cinzas da memória Nacional?
POVO BRASILEIRO não disperse sua atenção, mas em estado de ALERTA e ATIVO vamos das Cinzas construir uma nova história para nossa NAÇÃO.
Permita-se ir para as cinzas durante o processo analítico é dele que você ressurgirá de verdade.
Miriã labutho
Psicanalista
