Cidade
Você é tão linda
Quando te vejo é como estive se atordoada em uma cidade barulhenta querendo fugir do que não quero ver e entrar em uma sala qualquer de um lugar qualquer e me suspender com o universo pois neste lugar não era so um espaço vazio e sim uma galeria de escuturas de anjos de gelo e em meio a estas escuturas vejo a mais linda, você! E ali parada sem palavras só te admirando, penso, será que Picasso voltou so para te esculpir, aí olho em volta e vejo que talvez não seja um presente, sou fogo e você gelo mas poderia esvaziar minhas veias e me torna fria e mesmo assim de nada adiantaria, nunca será certo amar anjos e mais eu que não sei ainda se sou demônio.
O dia que você entender, que sua cidade é sua igreja, e que cada casa, esquina, hospital, penitenciária, asilo, creche, abrigo, é seu púlpito, você nunca mais dirá que sua igreja não lhe da oportunidade.
" A inocência, caminhou pelas ruas da cidade alegre, feliz e contente. Os maldizentes somente viram a maldade proveniente deles próprios."
NERO MORDIA ATÉ O VENTO, MAS MUDOU DE COMPORTAMENTO
CRÔNICA
Na cidade nem tanto, mas, na roça o ‘melhor amigo do homem’ era de muita serventia, principalmente para as caçadas. Hoje nem tanto, devido à proibição dessa atividade.
Seu Romualdo, feliz da vida com o cão que ganhara de Zé de Dôra, de Monte Alegre; viu papai e foi logo contando as boas novas:
- Seu Natãn: demorei, mas encontrei o cachorro dos meus sonhos. O bicho é bão demais!...
- Como o senhor soube disso?! Já fez alguma caçada com ele?
- Não, mas vou explicar pro senhor: tudo que ele ver pela frente, parte pra pegar; numa valentia!... Num respeita nada; outro diinha desses, ele fez uma bramura: botou um caminhão pra correr.
- Passou devagarzinho, um bichão desses de carregar boi nas costas (caminhão-gaiola), lá na frente de casa e ele latia com bravura aquilo; vançando nas rodeiras pra pegar mermo. O motorista teve que sair numa velocidade..., mais ele continuava vançando tentando rancar pedaços. E foi botar o bruta montes longe... bem longe. Voltou de tardinha morrendo de canseira. Agora veja o senhor, se ele enfrentou um aranzé daqueles... se pôr esse bicho no mato pra caçar, num vai sobrar nada que ele não pegue...
Mas Nero deu pra morder as pessoas. Crianças, idosos e não havia tamanho de homem, paus, pedras... Nada fazia Nero recuar. E os problemas de relacionamento com a vizinhança foram acumulando-se de tal maneira que dentro de pouco tempo Romualdo já queria ficar livre da fera que botara dentro de casa.
Estava determinado: Iria matar o Nero. Não aguentava mais aquele suplício. Mas Florisbela, a esposa, tinha amor pelo cachorro, e saltou na frente:
- Se você fizer isso, eu te largo na mesma hora! Bela não aceitava uma atrocidade daquelas. E, mais: quando o marido se ausentava da propriedade,não contando com mais companhias, se sentia protegida, tendo Nero por perto.
Mas Romualdo, com raiva, aproveitando que Bela estava pra casa da mãe, deixou o cachorro amarrado sem proteção de uma sombra, o dia inteiro; sem comida e sem água. Queria-lhe dar um castigo.
Ainda bem que apareceu alguém para salvar o bichinho daquele sofrimento! E Filipe fora o outro anjo da guarda de Nero.
Geralmente numa crise surge alguém com alguma ideia ou sugestão interessante para resolução de um problema. Filipe, seu velho conhecido, e proprietário de um terreno pros lados da Venerana; viu que poderia aproveitar o Nero nas caçadas que fazia por lá; juntamente com seus cachorros treinados.
E garantiu que, se ele lhe desse o cão, iria dar um jeito nele, e não morderia mais ninguém. Então Romualdo não pensou duas vezes: deu o Nero de presente ao amigo. E lhe entregou também um cambão para condução do cão pela estrada.
Alguns dias depois pela manhã, choveu. E, geralmente quando isso acontecia, os caititus iam fuçar a beira da lagoa, na mata remanescente, nos terrenos de Felipe; pra comerem os tubérculos dos pés de caités, abundantes por lá.
Então o Nero teve sua primeira oportunidade de dar um passeio e conhecer de perto os habitantes da floresta...ter contato com um outro ambiente. E foram para a caçada costumeira.
Seus colegas eram treinados, e conhecia cada palmo daquele chão e os bichos que moravam nele; mas, para Nero, aquilo era um mundo totalmente estranho. Os outros cães adentraram naquela densa florestal. E Nero não parava de pisar nos calcanhares dos caçadores - o tempo todo.
E por fim, pintou a primeira e única caça no trajeto dos cães farejadores de Felipe! Cãe!...cãe!...cãe!... Nero saiu derrubando tudo pela frente pra ver o que estava acontecendo. Se fosse uma caça pequena, só daria para uma bocada das dele.
Acuaram a caça, e os caçadores correram pra lá. Na cabeça de todos eram os caititus. Mas ao chegar ao local de difícil acesso, tipo uma gruta, ainda na mata fechada, avistaram uma imensa onça pintada que não crescia mais encima de uma rocha, e ouviram os gritos desesperados e doídos de Nero - vindo no sentido contrário do enorme felino que avista.
A dor de barriga de Nero, no momento que viu o bicho, foi tão intensa que era percebível pelo mau cheiro das fezes líquidas que vazavam sem parar, do seu intestino. Nero desapareceu na floresta escura; correndo e gritando até não se ouvir mais. Caim!...Caim!...Caim!...
Infelizmente mataram a onça; e ao regressarem à sede da fazenda, perguntaram por Nero, e contaram o que aconteceu. Ninguém deu notícia dele.
Penduraram o animal no alpendre, nos fundos da casa para tirara couro depois. Não demorou e Nero adentrou-se na casa, morto de cansado, com um palmo de língua de fora, procurando uma água, uma comida, na cozinha. Olhou pro quintal e avistou a onça pendurada... Deu novamente seguido gritos, pulou para trás e desapareceu daquela casa para sempre. Caim!...Caim!...Caim!...
Com uns anos apareceu na casa de Felipe o outro dono de Nero, Seu Manoel dos Reis, que morava a muitos quilômetros de distância, no Pouso Alto, trazendo notícias dele: - Nero apareceu lá em casa e não saiu mais. Está bem!... Todo mundo gosta dele! Ponderou o senhor. E continuou com os relatos a seu Felipe:
- Tá gordo que nem um capado; não ataca as pessoas e não late. É incapaz de ofendes uma mosca. Não vai ao mato por nada desse mundo, e o seu trajeto é da lagoa do caldo pro morro do pirão. Um AMOR DE CACHORRO!
Morder as pessoas inocentes, e o vento, é fácil, quero ver é encarar uma onça nervosa.
Ainda bem que Nero aprendeu com seus erros do passado! (15.02.18)
Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.
Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.
Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.
Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!
"Distâncias próximas "
Os honestos mora na mesma cidade que os ladrões,quem não acredita mais no amor de uma pessoa, mora na mesma rua do casal que se casou ontem
Nós estamos vivendo decadência e fingimos viver uma vida descente,alguns finge amor outros vivem o amor,tem pessoas tão falsas que não esconde no seu olhar tanta falsidade,o preconceito sempre venceu a batalha o rascismo brilha em cada rua desta cidade
A distância entre o proclamador de paz e a pessoa que promove a violência é tão próxima,que o jovem já tem marcas de paz e violência na sua mente,e escolhe promover a paz rodeado de violência,ou ser outro que irá fazer refém uma pessoa de família
Duas quadras atrás de uma casa onde mora duas pessoas apaixonadas,vivi alguém chorando por um amor que já acabou
Nós estamos vivendo decadência e fingimos viver uma vida descente
No mesmo estado que mora o presidente,mora um pai de família que não dar mais presentes para sua família porque o salário não permite,e a corrupção maltrata seu bolso,mas ele provê o necessário
Nós estamos vivendo decadência e fingimos viver uma vida descente
Muitas vezes pensamos em mudarmos de lugar, de uma cidade para outra, de um país para o outro em busca de uma vida melhor, até mesmo mudar de cônjuge, os homens procuram uma nova mulher, e as mulheres um novo marido (pedir o divórcio) a separação imediata, visando uma nova vida sentimental, mas a questão x de tudo isso é que em muitos momentos nós procuramos vários lugares e alternativas para solucionar e nos livrarmos de muitos problemas. E nos esquecemos de pararmos por um momento, e irmos até lá visitar um dos lugares onde tudo se começa, que é em nossa própria mente, a qualidade dos nossos pensamentos.
Hoje cruzei com várias pessoas pelas ruas dessa cidade, algumas carregavam flores e outras sorrisos, o astral era diferente. O espaço na loja de chocolate estava disputado, não tanto quanto os refinados restaurantes, que esta noite servirão de cenário para pedidos de casamento ou apenas a celebração do dia especial que é o Valentines. E eu? Bom, eu estou aqui sentado numa cafeteria, tomando um chocolate quente e tentando ver o céu através do vidro, procuro encontrar uma estrela para pôr a culpa de hoje eu ser apenas um mero espectador diante do espetáculo que o amor causa nas pessoas.
"Outro lado da cidade"
Tento te encontrar nos lugares que já andamos de mãos dadas, tenho tanto a lhe dizer, preciso te abraçar denovo
Sorte que nós temos, só consigo te amar, e não tenho o que duvidar do seu amor por mim, como é bom amar você, como é real e lindo o seu amor por mim
O tempo passa e sempre passará, e tempo nenhum conseguiu terminar o nosso amor, que o nosso para sempre permanece pra sempre, que não quebramos nossas promesas que fizemos tempos atrás
Quero te fazer feliz como eu fiz ontem, sempre quis, que o tempo vem e o nosso amor continue para sempre
Mesmo não conseguindo te ver, pois agora você está do outro lado da cidade vindo me encontrar, tento encontrar seu cheiro no nosso lugar que ficamos juntos, na areia da praia de frente para o mar, escutando os barulhos das ondas, e conversando com a lua para ela continuar estando no alcance dos meus olhos, para iluminar nosso amor quando você chegar
Que essa distância um dia termine, que possa chegar um dia, que você não morará mais do outro lado da cidade e venha morar na minha rua, que um dia não tenhamos mais saudades das faltas de nossas presenças
Da roça, fugimos para cidade grande em busca de uma vida melhor e, longo tempo depois, voltamos pelo mesmo motivo.
Minha amada e querida
Honrada e sentida
Ô cidade dividida
Em ser em minha vida
Um lugar de chegada e partida.
A noite fria cai sobre a cidade.
Chove lá fora e aqui dentro.
Chove saudade e me afoga.
Só me resta saber por onde seu calor escapou.
Sou menino criado na cidade
nunca tive uma infância na fazenda
o sertão para mim foi uma lenda
que pairou sobre a minha mocidade.
Conheci o sertão, isto é verdade,
assistindo o cinema brasileiro;
Glauber Rocha me deu esse roteiro
e eu que sou bom aluno fui atrás...
Os chocalhos são sinos matinais
nas dolentes canções do bom vaqueiro.
O GARANHÃO CHEGOU
Aluguei um flete no centro da cidade
Tô morando sozinho
Solteiro de verdade
Todo dia vou pra balada pensando em maldade.
Porém tudo que começa
Um dia tem um fim
Encontrei uma namorada
Encontrei uma mulher pra mim
Acabei de encontrar o caminho da felicidade
Fica na rua de baixo
Onde está situada
A casa dela
Se bobear eu vou morar com ela.
garanhão chegou
garanhão chegou
Pode se preparar que a noite tem amor
garanhão chegou
garanhão chegou
Pode se preparar que o garanhão chegou.
Poeta Antonio Luis
Em uma certa cidade existia uma história muito conhecida, uma certa noite uma garota fez um pedido a uma estrela, esse pedido se tornou realidade e graças as estrelas, ela pôde sair de onde morava, depois disso algumas estrelas começaram a cair do céu, parece que as estrelas amavam tanto aquela moça que fizeram de tudo para deixá-la feliz, ainda que assim, elas fossem morrendo aos poucos... - As estrelas estão tão tristes que estão caindo do céu!
O que os administradores da cidade do Rio de Janeiro ainda não querem entender que a cidade só vive por uma produção artística, da industria cultural do entretenimento, da festa, esportiva e da própria cultural sendo elas constantes e contínuas. A economia principal e vocacional com sustentabilidade da cidade carioca é e sempre foi o TURISMO.Fora isto são só desastrosos desacertos.
A reconhecida capital mundial do samba, a cidade do Rio de Janeiro por falta de politicas culturais de verdade vai constituir em pouco tempo o declínio e a descontinuidade da festa e do entretenimento do carnaval.
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