Cidade
São Salvador
Na cidade de São Salvador
A primavera está em pleno andamento.
E a velocidade não está diminuindo
Corre, privando um sono repousante
Novo: corajoso e travesso!
Na cidade de São Salvador são flores perfumadas
Estou confuso com a beleza dela
As regras da felicidade são simples e engraçadas
Olha para cima, o que é que se vê? Vê o elevador lacerda
Cartão postal da cidade
Que vive a subir e a descer
Na cidade de São Salvador
As pessoas se importam com tu
Na praia do farol da Barra ou de São Tomé
A baiana de coração ofertará acarajé
Aconteceu comigo na praia de Itapuã
Chegue para cá meu nego, hoje é dia de Iansã
Grandes batalhas da vida é necessário para caminhar
A baiana me contou quando eu estava triste e comecei a chorar
O que ela me dissera sobre meu dia
Não culpo ninguém por nada, me perdoo por errar.
CRÔNICA PARA BRASÍLIA
Brasília, cidade das belas formas, de sons e encantos diversos.
Não és a mais bonita, nem a mais importante por conta do congresso.
És bela sim, de forma arquiteta, como ninfa de apolo, de flores de concreto.
Teu lago doce e puro, sob um céu azul discreto. Tens a Água Mineral e um parque a céu aberto.
Brasília das cantigas, de bois de Teodoro, de tantos sons herméticos, do reggae de Renato Matos, ao jazz de Renato Vasconcelos.
Do samba ainda menino, do Rock do Porão aos blocos do asfalto. Brasília da política, dos donos do planalto, das CPIS, das pizzas, dos sábios Collors e tolos Jéfersons. É tua vocação, vencer as turbulências, cortar na própria carne os males-desafetos.
Assim serás madura, à custa dos teus braços. Quem vem da ditadura, por certo sabe bem, que a um povo pacífico a liberdade sempre vem. Diretas de Tancredo, o povo no poder, o teu dever de casa honraste ao fazer.
Contudo não é cedo pra quem sabe sonhar, quem sabe um filho teu irá governar.
Será de sobradinho, Ceilândia ou do Guará? Por certo um candango, virá da tua madre, dará exemplo ao mundo e ao resto da cidade, que espera do teu cerne um bem pra ser feliz.
Brasília da savana, do fogo no verão, Brasília dos pedestres que acenam com a mão, ao bom desconhecido que pára em prontidão.
Brasília mar sem praia, das noites no pontão. Um caminhar no parque, à torre, a diversão; lazer do homem simples, espaço aberto à mão.
Ao jovem vista plana, um salto à direção. Brasília mulher jovem, senhora da razão. Aqui tudo é perfeito aos olhos do cristão. Falar de ti enfuna qualquer poeta vão.
Evan do Carmo
há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado
por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão
(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)
um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade
Se a cidade falar que me viu sofrendo, é mentira
Não acredita
Se o povo falou que me viu chorando, mentiu
É fake news
VIDA VIVA!
Na cidade é bom viver
tem shopping pra diversão
tem trabalho é só querer
o que não falta é opção
mas nada dá mais prazer
do que um belo amanhecer
nas alvoradas do sertão.
Sou do campo _ da cidade
Sou do rústico _ da vaidade
De dia vejo caminhos
De noite vejo luar
Ali... Vaga _ lumes
Borboletas acolá.
Posso não ser flor de jardim
A vida me fez assim
Cacto cheio de espinho
Me reencontrarei um dia...
Andando pelo caminho.
Elane Chaves
O coração não é como uma cidade turística que você pode passear, se divertir e depois ir embora. O coração é terra onde se cria raízes, é lugar pra fazer morada.
Surgi a escuridão sobre a cidade a chuva cai sobre a humanidade...
Tempos obscuros sobe a virtude da humanidade...
O tempo revela se em fúria aos atoa de tristeza do homem que polui a terra...
Ao mesmo esgota a vida pelo seu bem estar...
Afrontando os limites da vida...
Inesperado o desespero a vida pede socorro...
Em meados de fronteiras a vida que despertar se despede num simbólico desejo de viver.
Tão pouco ao pó de estrelas se deu o que existiu...
De fato o amor morreu nos braços do destino...
Embaralhado num trago de fumaça e gole de água suja...
Porque destrói o que é a vida (...)
Pois deixa um sonho para eternidade...
Deflorado as centelhas divinas morrem em vão na decepção.
Desastre biológico não há necessidade.,.
Disso que fazes só dará glórias a própria destruição.
Observo o céu da minha cidade e começo a perceber todas as conexões que o universo faz, como se as galáxias de alguma forma estivessem conectadas. Sinto que minha consciência vai e volta, acho que estou fora de sincronia, como se estivesse em outro mundo, outra realidade. Estou sozinho, e me sinto bem, mas de repente, surge a minha volta uma sensação estranha, de decepção, de tristeza eu tento não sucumbir a ela, mas não consigo, é mais forte que eu, parece inevitável e dolorido, como apagar uma brasa com a mão. É o mesmo sentimento que tenho ao tentar não me apegar as pessoas, porque elas sempre vão embora e eu fico sozinho. Estou em um ônibus, com uma amiga ao meu lado, eu quase beijo ela, mas algo, alguma coisa, impede isso, não sei exatamente o que, eu saio de lá, entro em outro ônibus e vou embora, ao que parece dessa vez sou eu quem vai embora. Domingo nasce, e com ele vem a sensação de perda. Esse sonho foi um dos mais simples.
20 de março em São Miguel dos Campos
Temos em nossa cidade a guarda municipal,
Há 23 anos com ela podemos contar
Estou aqui nesse momento para a esses guerreiros parabenizar.
Por sua coragem e dedicação
Em servir e proteger a todos os cidadãos
Pois é essa sua maior missão!
Hoje acordei feliz,pois do outro lado da cidade tem uma pessoa especial,alegrando meu dia com sua existência.
"As luzes da cidade, ofuscam as luzes das estrelas.
A sua presença, de felicidade, inunda o meu eu, que é só tristeza.
Abro mão de tudo, por ti, larguei minha avareza.
Só no castanho dos seus olhos, fui capaz de descobrir a real beleza.
Só o seu toque drena minha força, sua pele, o seu cheiro, são minhas fraquezas.
Você faz com que, nem meu próprio coração, me obedeça.
Você ofusca minha sanidade, turva por completo, minha clareza.
Você é para mim como as luzes da cidade, que ofuscam as luzes das estrelas..."
Foi com saudades daquela cidade, daquela gente que quase me viu nascer que parti e fui parar no sul do Maranhão.
Ele é a coisa mais óbvia que já me aconteceu, e por toda a cidade isso está acontecendo com outras mulheres...
Questão de tempo, partidas das horas, ventos trazendo a briza do mar, longe está a minha cidade, e perto sinto nós, da nossa liberdade!
Não quero mais nada me indicando as horas! Voltar?
Ou partir para outra história.
BN1996
18/08/2020
No lugar de um mundo, há uma cidade, um ponto, em que toda a vida de vastas regiões se acumula enquanto o resto seca. No lugar de um povo verdadeiro, nascido e crescido no solo, há um novo tipo de nômade, coando instavelmente em massas fluidas, o habitante da cidade parasita, sem tradição, totalmente realista, sem religião, esperto, infrutífero, profundamente desdenhoso do camponês e especialmente daquela forma mais elevada de camponês, o cavalheiro do campo.
O último homem da cidade-mundo não quer mais viver - ele pode se agarrar à vida como um indivíduo, mas como um tipo, como um agregado, não, pois é uma característica desta existência coletiva que elimina o terror de morte.
É a cidade tardia que primeiro desafia a terra, contradiz a natureza nas linhas da sua silhueta, nega toda a natureza. Ele quer ser algo diferente e superior à Natureza. Essas empenas altas, essas cúpulas, torres e pináculos barrocos não estão, nem querem ser, relacionados com nada na Natureza. E aí começa a gigantesca megalópole, a cidade-mundo, que nada sofre além de si mesma e se propõe a aniquilar o quadro do campo.
Muito, muito tempo atrás, o país gerou a cidade do interior e a nutriu com seu melhor sangue. Agora a cidade gigante suga o país, exigindo insaciável e incessantemente e devorando novos rios de homens, até que se cansa e morre no meio de um deserto quase desabitado de país.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp