Chuva

Cerca de 8407 frases e pensamentos: Chuva

⁠Ousadia interessante de uma natureza graciosa que reluz dos teus olhos, que, às vezes, é contida, mas na hora certa se mostra à semelhança da chuva atrevida que cai no verão, a flor que floresce vivamente no deserto, o agir racional amparado pela emoção, a superação que vem apesar do medo, portanto, simplesmente, causas uma sedução genuína, o reflexo fascinante do teu admirável universo, resultado de uma ciência divina.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Hoje está um dia chuvoso e dias como este, às vezes, fazem-me imaginar que o céu quiçá esteja desabafando através da chuva que vai caindo, externando suas emoções, qualquer emoção que esteja atuando fortemente no seu íntimo, o que é indispensável para o alívio do seu coração e logo, o seu aspecto celeste estará limpo, pois terá trazido tamanha renovação.

Aparenta nesta minha via de pensamento querer acompanhar-me temporariamente com a inspiração dos desabafos que alimento alguns dos meus versos, expressando em palavras o que estou sentindo em determinados momentos de paz ou de conflito, sempre sincero de um jeito muito claro ou implícito, senão, não teriam o mínimo de significado e assim, não estariam verdadeiramente vivos.

Companhia agradável, muito tempestiva, duas formas distintas de desabafar, a poesia que ganha vida, o chover que faz renovar, somas de letras e gotas, uma genuína sensibilidade para colocar para fora a verdade que se guardada por muito tempo, sufoca, então, a vividade não é restaurada, o amor não transborda, a calmaria não se instaura, a grata euforia demora, uma compreensão necessária que tanto transforma.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Ardente paixão

Uma ardente paixão.
Sentimentos explodem em meu coração.
Lá fora brumas se juntam como um denso véu.
Escuro e triste está o meu céu.
Chuva virá.
As flores do jardim irá regar.
A terra molhar.
Em meu rosto lágrimas minha visão irão mais embaçar...

Inserida por RosangelaCalza

⁠Choveu o dia todo

Choveu o dia todo.
Agora chove ainda.
Espessas nuvens cobrem o céu.
O vento se transformou em tempestade.
A chuva bate forte na minha janela.
Meu corpo treme.
É frio?
É medo?
É tristeza?
É saudades?
Tudo isso é dor…
É falta do teu amor.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Fuligem

Chove um chuvisco de nada.
Partículas diminutas...
Quase parecem enxutas.
Caem no mar...
Pra lá, pra cá...
Às ondas salgadas vão se incorporar.

Labaredas de fogo no meu coração...
Gotinhas miúdas me deem a salvação.

Lavem minha tristeza.
Mostrem-me que há beleza
no mundo de fuligem
que insiste em me acompanhar.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Aqui não é só o ensaio

O silêncio da noite se dispersou.
O silêncio silenciou.
O dia amanheceu.
O sol apareceu.

Todas as formas aparecem nitidamente com essa claridade que inunda este lado de cá do globo.
A cidade mansamente acorda.
O cheiro do café.
Os passos apressados.
Coisas a se fazer de novo.
Porque ontem foi tudo igual...
Um dia normal.

O sol passeou sobre o céu.
Os pássaros cantaram.
As ondas do mar foram e vieram.
As plantinhas cresceram um pouquinho mais.
Frutas amadureceram nos quintais.

Nuvens grossas cobriram o céu.
Vento forte por aqui passou.
Água do céu desaguou.
As ruas da cidade lavou.
Dos telhados o pó tirou.
Depois... depois a chuva foi chover em outro lugar.

Toda a terra precisa florescer.
A água do céu parece isso nunca esquecer.
Pra que essa mania de tanto se preocupar.
Cada coisa sabe exatamente a hora de estar em seu lugar.
Vamos viver e aproveitar.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Até o fim

Nuvens plúmbeas no céu.
Gaivotas em voos rasantes.
Vem as ondas beijar a praia.
Nada mais agora é como era antes.

O sol não madruga mais.
O vento sopra ou não sopra... tanto faz.
A chuva cai alaga ruas, campos, jardins.
Ou não cai... seca tudo.

Racha-se em pedacinhos a terra seca.
Não há alma que não se esmoreça.
Tudo tanto faz... como tanto fez...
Quem foi que assim fez?

Somos só e somente só um contorno nas mãos de um escultor que os criou do pó.
O que tem de vida dentro de mim
Conseguirá respirar até o fim?

Inserida por RosangelaCalza

⁠Farrapos do tempo

O tempo... ah!!! O tempo.
Se parasse por um momento.
Eu juntaria os farrapos...

Teria tempo pra olhar pro lado...
Degustar com meu olhar as flores que estão no meu caminhar...
Sentir das borboletas o leve flutuar...
Ouvir dos pássaros o alegre cantar.

Olhar pra cima... pro céu que me cobre com suas nuvens escuras, pesadas...
Pro céu azul... puro anil.
Pras estrelas... nas noites de céu estrelado
Noites em que a chuva foi chover em outro lugar.

Se o tempo fosse um pouquinho mais gentil...
Teria tempo pra me aprimorar como ouro no cadinho.

Mas o tempo... corre apressado.
Com meu aperfeiçoamento não está preocupado.
Preocupa-se apenas em seguir seu próprio caminho.

Farrapos de tempo.
É o que tenho visto pra todo lado.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Introspectiva

Hoje não me levantei da cama.
Me deixei ficar.
Meio acordada... meio adormecida.
Pensando em nada.
De não ser estar convencida.

Respirei, é óbvio...
É involuntário.
Se assim não fosse, seria o contrário.
Não respiraria.
Mal e mal existiria.

Chuva e sol...
Frio e calor.
Lá fora, aqui dentro.
Não dá pra tudo parar..

But... eu tento.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Tenha fé

Está presa.
Pés grudados no chão.
Qualquer luta é lutar em vão.
Num beco sem saída...
A vida deixou de ser colorida.

Chuva forte se aproxima.
Uma porta empenada range.
Os retratos nas paredes olham pra ela com um olhar indiferente.
Um dia foram gente.
Hoje não passam de um pedaço de papel a amarelar no tempo.

O tempo passa.
O relógio tiquetaqueia na sala de jantar.

A toalha ainda segura aquela mancha de café...
Parece estar a dizer: tenha fé... tenha fé... tenha fé.

Inserida por RosangelaCalza

⁠O sol de novo apareceu.
Como consequência a escuridão desapareceu...
Rasgam o céu os raios luminosos...
Abrolha mais um dia maravilhoso.
Cantam as aves alegremente.
Balançam seus galhos as árvores tão contentes...
A chuva de ontem seu caminho seguiu...
foi-se pra outras paragens... passou.
O vento as nuvens sombrias pra longe levou.
Retorne, oh esperança, à minha alma...
Devolve-me a serenidade, a paz e a calma.
Virá um novo amor com o novo dia...
Não ficará mais minha alma vazia.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Amo dias de chuvas,
por causa das árvores
alcanço repouso
na estrada de chão
.
o jardim está fora do tempo
como palavras de consolo,
uma ideia feliz
sob o olhar da janela

bom dia, flores,bom dia folhas,
bom dia campo

deixa-me passar,deixa-me, olhar
tua gota de ser

Inserida por AllamTorvic

Tem que deixar chover, tem que deixar lavar A chuva é uma junção de "não querer" com "precisar".

Inserida por LaraRaaynana

Para os olhos, a previsão era de chuva. Mas, da fé, nasceu um arco-íris! O choro dura uma noite, sim, mas a alegria, ah, essa vem pela manhã. E por mais que demore, sempre amanhece!

Inserida por kellyfaustino

a chuva vem de cima

correm
como se viesse atrás

Inserida por jottape

Quando a chuva passar, abra a janela eu sou o sol.

Inserida por ajeum

Lágrimas e chuva

Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê

A noite é muito longa,
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Será que alguma coisa,
Nisso tudo, faz sentido?
A vida é sempre um risco,
Eu tenho medo.

Lágrimas e chuva
Molham o vidro da janela
Mas ninguém me vê
O mundo é muito injusto
Eu dou plantão nos meus problemas
Que eu quero esquecer

Será que existe alguém
Ou algum motivo importante
Que justifique a vida
Ou pelo menos este instante

Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o fim da história
De mil e uma noites
De suspense no meu quarto(1x)

Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê
(Não sei por quê)

A noite é muito longa
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer
Quis fazer
Será que existe alguém no mundo?

Inserida por tequilla

Chuva de inverno... de outono
de verão... de primavera
de amor... de saudade....de dor
de flores... de todas as cores
de espadas... punhais afiados
de hipócritas... ignorantes incultos!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Eu me transformaria numa ponte de pedra que resistiria a 500 anos de vento, 500 anos de chuva e 500 de seca, se preciso fosse; para esperá-lo cruzar o rio.

Inserida por LennyRamona

São seis horas da manhã e eu tenho que lhe contar algo. Sério, você não vai acreditar no que eu tenho para lhe dizer. Está chovendo forte, tem um vento frio que traz os pingos gelados para perto da gente. Eu abri a janela para espiar e o barulho da água rolando no telhado ficou mais alto, muito mais alto, tão alto que fiquei com medo. Sabe aquela chuva que vem com força, parecendo querer lavar a cidade? Então. Está um pouco mais forte que isso. Ainda não amanheceu, acho que esse tempo molhado atrasará a claridade do dia. Eu fiquei olhando para o céu por alguns minutos e me deu uma vontade louca de sair na rua e ser lavado por essa água congelante. Está frio, muito frio. Mas eu fui. Sério, eu fui. Eu abri a porta e saí de casa. É, eu disse que você não acreditaria. Eu sou louco, mas você sabe disso. Você me conhece tão bem sem nem ao menos saber da minha existência. Lá fora, o vento levou meus cabelos para trás e eu fechei os olhos resmungando. Meu rosto estava completamente molhado, senti como se estivesse colocando a cabeça dentro de um congelador. Eu fiquei parado ali perto da grade que fica na frente do quintal olhando para o calçamento da rua que parecia estar resvalando. Sei lá, deu vontade de abrir o portão e dar uma volta. A água vinda dos céus continuava mantendo a temperatura do meu corpo um pouco baixa me fazendo tremer. Você acredita que eu saí portão à fora? Sim, eu saí. Estava escuro, estava chovendo e o frio deixava minha boca roxa. Eu fui até a esquina que tem aqui perto e sentei naquele degrau que eu costumava sentar sozinho há alguns anos atrás. Eu me senti tão sozinho. Minhas roupas estavam totalmente encharcadas e eu continuava tremendo. Não havia nada na rua, nem carros, nem pessoas. Estava tudo deserto. Foi nessa hora que eu fechei meus olhos e pensei em você. Eu não lembro muito bem o que veio à mente, parecia que eu havia me desligado do mundo e entrado na inconsciência. Eu estava com tanto medo. Medo de ficar assim por muito tempo, medo de ser engolida por essa solidão sombria que se perdia no escuro chuvoso da noite. Mas eu vi o seu sorriso. Eu juro que vi. Eu gritei o seu nome na minha mente e você sorriu. Você sorriu para mim. Acho que eu sorri também. Não sei, não lembro, não tenho muita certeza, mas eu senti uma gota quente escorrer pelo meu rosto em meio a água da chuva que me banhava. Sabe, eu senti um aperto no coração. Dá para acreditar? Eu sempre fiz de tudo para ser forte e vencer o meu maior medo sem precisar de ninguém, mas agora eu me encontrei preso em uma gaiola feita de um material muito brusco e forte, eu me encontrei aqui chamando o seu nome. Eu sinto minhas forças irem embora e eu finalmente estou precisando de alguém. Mas não é um alguém qualquer. É você. Eu acho que fiquei ali sentado por uns dez minutos olhando para o nada e ouvindo a sua voz cantando para mim dentro da minha cabeça. Você cantava a nossa música, aquela que me acalma, aquela que você sabe que pode ser usada como antídoto. Você sabia o que cantar porque você me conhece. Você me conhece tão bem sem nem ao menos saber da minha existência. Você me conhece porque nós dois somos um só. O vento aumentou sua velocidade me despertando da fantasia e me forçando a mover meus pés de volta para casa. Demorei um pouco para entrar, fiquei no quintal, perto da minha janela, pensando um pouco mais em nada. Acho que era disso o que eu precisava: viver o irreal. Eu não sei por que eu saí de casa, nunca me dera essas crises loucas antes, eu posso ter pego um resfriado, sei lá, daqui a pouco vou começar a tossir. Mas a chuva, a água que congelava meu corpo, era amena. A água que limpava a cidade, escorria pelo meu corpo tentando levar toda a dor que me habita. Era irreal. Eu juro para você que era. Parecia algo do além, algo curável. O banho quente que eu tomei depois foi como um choque no meu sistema. Eu acordei. Não foi nem um pouco parecido com o momento em que o vento acelerou e me fez voltar para casa, foi algo muito mais que isso. Eu acordei do irreal. Daquela chuva, daquele frio, daquela coisa do além que supostamente tentou levar minha dor embora. Sua voz sumiu da minha mente. Você não cantava mais, você não estava aqui. Eu fiquei sozinho e assustado de novo. Eu continuo precisando de você, eu me rendi, eu admiti que não sou forte, eu gritei. Eu fiz o que pude. Você não ouviu, não me notou. Talvez você fique tão espantada com tamanha loucura que eu obtive de sair por aí sozinho e não se convença. Mas eu disse lá no início que você não iria acreditar no que eu tinha para lhe dizer. São seis e dez da manhã e o céu continua escuro, o barulho da chuva ainda está alto e a janela continua aberta. Eu olho para a água caindo lá de cima e lembro da sensação estranha que eu senti há trinta e cinco minutos atrás quando as gotas bateram no meu corpo e eu estava sozinho pensando em você. Você é minha única saída, é a única pessoa que pode me ajudar. Você está com o pouco de força que ainda me resta. Você pode desacreditar disso também, mas só você pode espantar o medo e a dor que habitam meu coração.

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