Chuva

Cerca de 8408 frases e pensamentos: Chuva

Estava chovendo quando saí de casa para a estação de metrô. Era bem cedo, não havia muita gente na rua, apenas alguns comerciantes abrindo suas lojas e pessoas voltando de trabalhos noturnos com um ar de cansaço. A melancolia recorrente do dia nublado era evidente e eu gostava daquilo, me fazia pensar sobre a vida, sobre a tristeza personificada em um dia qualquer, nublado e chuvoso.
Chegando na estação logo avisto uma condução vindo. Após entrar no metrô vou andando para os vagões da ponta, onde posso ficar encostado em uma haste de metal. Começo a observar ao meu redor, muitas pessoas pegam essa condução pela manhã pois vão trabalhar, estudar ou os dois, como eu. Muitas feições de cansaço e tristeza, assim como as dos trabalhadores que vi mais cedo. Foi aí que me perguntei: “Mas por que essas pessoas estão tristes em plena manhã?”. Estava maquinando e pensando nos porquês das caras murchas que via ali na minha frente quando avisto uma senhora em pé sendo espremida entre duas outras pessoas. Cheguei mais perto e a ajudei a sair de lá, quando percebi ela já estava no meu lado com um sorriso que ia de uma orelha a outra, me agradeceu e perguntou a onde eu estava indo numa manhã tão chuvosa, eu virei e falei que estava indo trabalhar e logo ela se aquietou, alguns minutos depois voltou a falar comigo:
- Percebi uma coisa nessas manhãs nubladas, todas essas pessoas que vejo todo santo dia estão com essas mesmas caras. Meio amargas e olha que nenhuma ainda chegou na minha idade!
- Eu percebi a mesma coisa hoje, nenhum sorriso, nenhuma feição alegre, apenas rostos pálidos e distantes.
Conversando mais um pouco com a pequena senhora percebi o quanto de vida ela emanava que, por mais que sua aparência evidenciasse sua idade avançada, ela estava disposta e alegre.
Desci na Estação Central, ainda estava chovendo quando saí da estação. Andando na rua me deparo com uma moça de meia idade segurando uma criança de colo, era uma pedinte e estava cedo da manhã naquela chuva, embaixo de uma sacada para não se molhar. Percebi que diferente das pessoas tristes que vi hoje, o semblante dela se destacava, era indiferente, escondido. Quando passei ela me deu um sorriso e estendeu a mão que não segurava a criança, eu já havia tirado uma cédula para dar. Ela me deu um sorriso e logo me agradeceu, assim como a senhora no metrô. Naquele mesmo dia eu percebi o motivo da tristeza desvairada que presenciei. Depois disso, sempre que acordo peço aos céus que o desejo de ajudar o próximo consiga sempre superar o egoísmo e falta de esperança no ser humano.

Inserida por psicoapatic

Lágrimas são como chuvinha mansa de outono, lavando a alma para que ela fique mais limpa e, então, receba com mais alegria o próximo verão...

Inserida por neusamarilda

Olhos pesados que pestanejam em cintilações decorrentes de uma noite insone que vejo no olhar de meu filho autista, aí percebo que minhas lágrimas misturam-se na chuva que cai...

Inserida por Lulena

Silenciosamente

Silenciosamente a poesia se aproximou damenina
junto com o vento que teimava em desarrumar oslaçarotes de fitas
nas tranças de seuscabelos
O tempo passou, muitas vezesfêzque não a viu,
mas ela continuou
atirando- lheflores, sol e chuva,
sonhos e pesadelos

Inserida por neusamarilda

Cheiro Bom

Três cheiros desencadeiam em mim sensações de prazer:

O cheiro de terra molhada pela chuva;
O aroma de uma refeição caipira;
E o cheiro nato do corpo de quem amo.

O cheiro da terra molhada me acalma a mente;
O aroma da comida da roça me transporta para infância;
E o cheiro do corpo amado me arrepia.

Embora nenhum deles dependa de mim,

(O primeiro depende da precipitação;
O outro, impede-me a geografia;
E o último se perdeu no tempo),

Habituei-me a desejar mais do que exige a necessidade:

O cheiro de terra molhada pela chuva continuará a me acalmar sempre que chover;
O aroma das refeições caipiras continuará a alcançar o cérebro antes do estômago;
E o cheiro do corpo – mestiço, suado, despido – continuará a povoar minhas memórias.

Inserida por warleywaf

NÃO DESANIME DIANTE DAS DIFICULDADES E CONFLITOS
Autora; Profª Lourdes Duarte

Diante das dificuldades e conflitos que surgem na vida, não desanime, tenha sempre pensamentos positivos. Antes de desanimar é necessário acreditar que: a cada guerra vencida, o guerreiro volta mais forte.

Mantenha o otimismo, conserve o equilíbrio, fortalecer a sua esperança e recomponha suas energias para prosperar e vencer novas batalhas.

Viva o momento de agora como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde.
Viva o dia de hoje, como se fosse o primeiro, como se fosse o último, e como se fosse o único dia para ser feliz e vencer. Não espere jamais que os outros faça por você e nem busque o melhor por você. A luta é sua, o desejo de vencer é seu.

Mesmo errando e aprendendo, tudo será favorável, quando você vai a luta e quando você evolui.

Junte-se aos que enxergam a vida com bons olhos, alie-se aos que lhe amam de verdade e que curtem suas conquistas… Não deixe que ninguém te coloque para baixo sem desejo de lutar. Siga seu caminho, supere os desafios acreditando que você é capaz.

Não tema a uma forte chuva, um agitado mar ou a uma difícil luta. Sem a forte chuva, não haveriam os lindos arco-íris; Sem o agitado mar, não haveriam os bons marinheiros; e sem uma difícil luta, não haveriam os belos campeões.

Inserida por lourdesduarte

COMERCIAL DE MARGARINA COLETIVO
.
Em uma quarta feira qualquer
Juntei palavras em um texto que mudaria a vida
Colei madrugadeira pelos muros da cidade.
.
Amanheceu.
Quem leu, boquiabriu
A lavadeira deixou a trouxa cair
O ciclista por pouco não trombou no poste
A correria foi tanta
Que ventou nas saias das meninas
O semáforo piscando feito luz de Natal
O rasante do pássaro assustou o guri
Que caiu para trás com o peso da mochila
O caderno se abriu
E folhas escritas bateram asas naquela direção...
Nuvens escuras foram se despedindo
O sol morninho arrancou suspiros e agasalhos
(Os ousados despiram também outras partes)
Moças desprenderam cabelos, retocaram batom
O casal tímido resolveu se abraçar
A senhorinha girando a bengala no ar
Uma música começou a tocar... Aaah!
.
E em uma quarta feira qualquer
(Se contar ninguém acredita)
O tempo parou, o povo dançou
E por um minuto eterno a tristeza se foi
Em fileiras sincronizadas
Mãos levantadas, corpos embalados
No compasso da música
Uma chuva multicolorida caiu do céu
Cada gota pintava o cenário
Um sabor diferente em cada cor...
Línguas de fora, braços em ondas
Toda dor subindo, girando em espiral
Desconhecidos se abraçaram
Pretos, brancos, ricos ou pobres
Motoristas estacionando os carros
A vaidade, os falsos pudores, a vergonha
Arrastados pela enxurrada multicor
Sorrisos escancarados, mãos dadas
Ritmo que todo mundo sabia de cor
.
E em uma quarta feira qualquer
(E pela primeira vez na história)
Um comercial de margarina coletivo
O ódio, o rancor, a inveja, a desumanidade
Feito lagartixas cascudas subindo os muros
Explodiram como pipoca em óleo quente
Desabrochando flores perfumadas
Confortando o coração de toda a gente...

Inserida por nivea_almeida

Para quem não acredita em milagre, é só vir para o nosso sertão e presenciarem em loco os milagres da natureza.
Só basta cair algumas poucas gotas de chuva para o cinza se tornar verde e a vegetação aparentemente morta revitalizar-se, colocando sorrisos nos cantos dos pássaros e nos rostos dos sertanejos.

Inserida por DiogoMaiaAlencar

Minha definição de dia perfeito: chuvoso!

Inserida por ednafrigato

Saltitam os caracóis
Quando caíram ao chão
deslizando dos lençóis
Estes fogem da água
como quem foge do
comum.

Saltitam os caracóis
em direção aos seus
próprios sóis
Ah,
Caracóis de mim...

Inserida por lmartinsc

Eu não queria morrer. Então, decidi não morrer. De alguma forma, eu ia conseguir desviar da morte. Não deixaria aquele mundo de gente esquisita, acidentes, sol e chuva.

Inserida por pensador

A rosa no fim da estrada

No ar sinto o seu cheiro
Meu frio vive seu calor
Pássaros ressoam melodias
Que meu coração puro cantou
Hoje as nuvens observam
O que a lua a mim falou
Olhe as folhas no caminho
Na terra que a chuva aguou
Meus passos seguem sozinhos
Deixei a alma encontrar
A rosa no fim da estrada
Que me espera em algum lugar.

A rosa no fim da estrada
A que o livro falou
Que suas pétalas eram mágicas
É um anjo em uma flor.

A rosa no fim da estrada
Que está em algum lugar
A minha poção do amor
Pra fazer você me amar.

Inserida por AlanRodrigo2

Meu quarto está tão escuro,
A única luz é a melodia do piano,
Melodia que me mostra imagens,
Imagens como uma gigante parede de gelo que cobre o horizonte mas que realça as estrelas coloridas,
Imagens como o frio abraçando o calor em um dia de chuva,
Imagens como um casal entre as nuvens olhando um sol próximo.
Imagens que ao se juntar com o som do piano se tornaram mágicas e fez o irreal se tornar incontestável.

Inserida por AlanRodrigo2

O amor é o melhor motivo pra se levantar, pra continuar e seguir completo e feliz. É por ele que eu me levanto. É através do amor que eu continuo o meu caminho repleto de felicidades. Porque você é o sol que esquenta a minha chuva e é a chuva que faz aquecer o meu sol em dias de inverno. Ter você é a iluminação que vem do alto, uma luz que Deus caprichosamente entrega a mim em forma de presente.

Inserida por GilBuena

chororô

o cerrado chora
chororô
chove lá fora!

é chuvarada, sinhô
18horas: melancólica hora
e eu também tô:

- chorando...
pobre pecador!
que no peito vai gotejando

uma tempestade de amor
de chuva e choro infando
lá fora chove, e eu sofredor!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

estremecem as flores, ansiando pelos dias de sol primaveril que se negam a aparecer, tristes esquecem-se ao que vieram e desfolham com a impiedosa chuva, porém nos montes e vales dos nossos corações, permanece a imagem da sua beleza ou permanecem à porta dos nossos olhos...que anseiam céus claros.

Inserida por nataliarosafogo1943

rebento

depois da gestação do estio
a nuvem desembrenhou
no cerrado, e num envio
de seu rebento
num magnifico sobrevoo

chove... neste momento!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18/10/2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Jamais poderei fazer uma guerra

Hitler não chorou por milhões de mortos

E eu choro só porque você foi embora...

Inserida por gilson_bittencourt

⚡☁☔

Já repararam que os bairros nobres quase nunca são atingidos por enchentes? Parece até que as tubulações da rede de esgotos desses lugares funcionam mais do que as dos outros bairros, ou erraram no cálculo?

Inserida por reconceituando

Se as tubulações da rede de esgotos foram calculadas para receber volumes de chuvas, qual é o problema das enchentes nos bairros populares?

Inserida por reconceituando

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