Chinelos

Cerca de 41 frases e pensamentos: Chinelos

Marcas do tempo

Marcas do tempo enfraquece-nos em euforias
Arrastam chinelos, diminuem nossos compassos.
Deita-te erguido e acorda-te aluído ao cansaço

Inserida por SELDA28

ESPERANDO...

esperando Godô
espero no sofá
espero sentada
espero de chinelos
espero ouvindo o Gil
espero ao lado do telefone
de pijama
escrevendo
espero sonhando
espero com preguiça.

esperando Godô
olho o relógio sem ponteiros
e vejo as horas no digital.

esperando Godô,
meu coração bate mais rápido
bate mais forte
reparo nos enfeites da sala
nos desenhos dos quadros
nos óculos na mesa
e na minha vontade
de telefonar
só pra parar de esperar God

Inserida por AdrianaChebabi

MEU JARDIM É VOCÊ

E com cuidado, pra não te acordar, eu levanto devagar, não calço os chinelos para não fazer barulho, vou descalça até a cozinha e, sem fazer o mínimo ruído, coloco a água no fogo. Vou até o armário e pego as melhores ervas pra fazer o chá que você gosta (mesmo eu sabendo que você ama café). Enquanto escolho as ervas, olho a janela, o barulho da chuva e o cheiro molhado me lembram você. Devagar, volto ao quarto e te observo dormindo, estirado na cama, abraçando o travesseiro, num sono tão profundo que sinto vontade de te deixar dormindo sempre, só pra eu te sentir bem perto, na certeza de que você nunca vai se perder de mim.
O vapor da água embaça a vidraça, preparo o chá, adoço do seu gosto (com bastante açúcar). O cheiro das ervas tomam conta do ambiente e meu coração dispara querendo logo ouvir você tomar o chá e me elogiar por sempre te tratar tão bem.
Acelero um poucos os passos pra te encontrar, olho direto na cama, mas, você já não está mais. Penso que deve estar brincando comigo, se escondendo pra me dar um susto, mas, logo ali, perto da porta, você se olha no espelho como quem está terminando de se arrumar para sair. Paro e fico te olhando, em meus olhos você sabe que pergunto o porquê de você não estar com o teu pijama, aquele que eu disse pra você vestir porque estava frio. Você passou a mão no rosto, me olhou e nem notou a caneca de chá em minhas mãos. No fundo eu sabia que você iria, mesmo assim tentei encontrar alguma ponta de esperança que dizia que você estava só me fazendo algum tipo de surpresa e que logo abriria um sorriso, pegaria a caneca de chá das minhas mãos e me agradeceria com um beijo.
Mas, não.
Você pegou as chaves, sua carteira, olhou em volta pra ver se não se esquecia de nada e, partiu. Sem olhar pra trás, fechou a porta e a chave girou, e a porta trancou. Fiquei ali, olhando pra porta, esperando você voltar no minuto seguinte, como eu fiz tantas vezes. Mas não, o portão também fechou e eu pude ouvir seus passos se afastando de mim, podia até mesmo ver as suas mãos no bolso, como quem nada quer.
Sentei na beira da cama, encostei-me ao travesseiro que ainda estava com teu cheiro, tomei o chá (mesmo detestando chá muito doce, mas aquilo me fazia te ter ainda perto). E fiquei ali, acho que o dia se passou e eu nem vi.
Mas, não sofri. Porque eu sabia que você voltaria, como vai voltar daqui uns quinze minutos. Pedindo um abraço com o olhar ou perguntando quando é que eu posso te emprestar meu colo pra você dormir, ou o meu abraço pra você não se sentir sozinho.
Eu reguei o jardim, e você sempre volta porque as flores que eu cultivo são as que mais te atraem. Plantei novas ervas, amanhã vou colhê-las. Quando fizer sol, vou colocá-las ao sol, deixar que sequem para que o chá fique mais saboroso pra você. E, quando voltar, não hesitarei em cuidar de você, em zelar pelo teu sono, em me dedicar novamente. Até que você venha com as malas feitas e fique.
Só assim poderei me dedicar pra sempre ao jardim, cultivar as mais lindas flores, porque o meu jardim é você.

Inserida por mayarafreire

Chinelão não é somente aquele que usa chinelos.

Inserida por marccius

⁠Uma vez quando fomos, voltamos sem chinelos e outra vez regressamos sem consciência.

Inserida por Bissueque

" Não importa a marca dos chinelos que carregas, o que importa é o caminho que com eles percorrestes. "

Inserida por Kaka_de_Peixes

Pode pensar tudo que quiser de mim
Sabes eu não me emporto,ando de chinelos
so para provocar o seu fisico falso de
elegância,de bater contra o chão duro seus
sapatos engraxados e elegantes,mas quero provocar o seu olhar
então tiro os chinelos dos pés e ando sobre o chão sujo
me condenas e olhas para mim com desprezo,pensando que nada sei e nada posso,mas jamais irei provar para ti aquilo que não sou,ou até mesmo aquilo que sou,imagine apenas,que eu vivo em um mundo medíocre,onde nada tenho,onde nada posso,
deixo o silencio me dominar, deixo que tu penses tudo isso de mim.Continue com suas roupas elegantes,seus sapatos egraxados
mas não vou tentar me defender de sua pobreza de espirito.

Inserida por tudoazul

Hoje ela acordou e ao levantar da cama viu que seus chinelos não estavam lá no "pé" da cama onde ela sempre os deixa, quando chegou no banheiro também não o viu e quando passou pela sala percebeu que a janela estava aberta mas nada de achar ele, procurou na cozinha, na varanda e quando desistiu de procurar, voltou ao quarto e viu que ele estava embaixo da cama.

Inserida por gar0to-confuso

Pontualmente, às 10h de uma terça-feira, um senhor calçando chinelos de dedo e bermuda chegou numa grande empresa. Perguntado pelo recepcionista o que queria, este senhor disse que o chefe da empresa estava lhe esperando para palestrar para 250 pessoas. Imediatamente o atendente pediu que o senhor se retirasse do local. Passados 15 minutos, o grande grupo de funcionários, juntamente com sua chefia, reclamava do atraso do palestrante. Em seguida uma encomenda chegava à guarita da empresa; era um terno completo com sapatos, calça, paletó, camisa e gravata junto a um bilhete escrito: “Chegou o palestrante".

Inserida por Borgmann

Então é isso.
Vou acordar e guardar a coberta.
Calçarei meus chinelos.
E tomarei um café forte com torrada.
O clima frio da manhã vai me arrepiar.
Pensarei em coisas sem nexo.
Me sentirei perdida.
Vazia e sem encaixe.
Dormirei. Sairei.
E por ai metade do dia se foi.
Então é isso.
No fim da noite
Pegarei a coberta e cairei na cama
Os copos estaram vazios
E o corpo em repouso
O clima frio da noite vai me arrepiar.
Pensarei em coisas sem nexo.
Me sentirei perdida.
Vazia e sem encaixe.
Dormirei. Sonharei.
E por ai metade da noite se foi.
Então é isso.

Inserida por RebecaMelo

Coloque seus chinelos e ande, o caminho é pra frente e o mesmo te aguarda .

Inserida por klarawingler

COMO MUSICA PARA NINAR-

Vai lambendo o chao os chinelos, correia presa em cordao
o calcanhar gasto, puido , singelo
no quintal , na casa,na vida, no portao.
...
Vai lambendo o chao do tempo os chinelos da minha mae
limpando , varrendo, cozendo
e os filhos gritando, mae, manheeeeeee, mamae.

Vai lambendo o chao de lembrancas, de tristeza esquecidas
sempre forte nunca cansa, vai arrastando pela vida.

Vai lambendo o chao da noite com um copo e agua nas maos
lenha no fogao estalando, os chinelinhos arrastando
La vem ela, MINHA MAE.

Inserida por reginina

Ele vinha andando pelo meio-fio. De cabecinha baixa, camisa degolada e os chinelos presos nas mãos, sem algum motivo aparente. O tempo era nublado e garoava. Nuvens cinzas, ventos cinzas e chuva cinza. Ele sequer demonstrava frio, mas deveria. O seu olhar perdido no vazio, os braços abertos buscando equilíbrio e o rostinho magro com olhos fundos e piscantes. Só uma criança, aparentemente. Uma criança que mora com a mãe. E mais sete irmãos. Mas isso não o incomoda. Dividir o mingau de fubá nunca foi problema pra ele. Muito menos o revezamento de quem calçaria o sapato. O problema está justamente no outro morador da casa. Seu padastro. Não, não é uma criança, é um gigante. Um herói. É muito fácil encarar o mundo quando já se tem uma noção desse cenário de dementes em que fomos enviados sem nosso consentimento. Quando já lhe foi ensinado que tudo vai passar, que há luz no fundo túnel. Mas e quando a luz do fim do túnel é a de um trem? E quando quem devia te proteger te abusa? Te confunde, te desmorona. Uma pequena montanha, mas uma grande queda. Só uma criança. Mas ele continua ali, firme. Andando no meio-fio, sem se desiquilibrar. Nem pra um lado nem pro outro. É o orgulho da mãe. As vezes condizente com o que não devia, mas será que ela pode ser culpada? Será que ela pode ser errada? Mas ele, ele É só uma criança. Não um morador de rua, não um animal, não um rato. Uma criança frágil e indefesa. Em algum lugar dentro de si com certeza ela ainda é. O farol ainda está fechado, meu carro ainda está parado e ela se aproxima com alguns papéis na mão. Eu já podia prever o texto. Mas jamais acertaria. Sua mãozinha pequena me entregou o papel com uma timidez quase que forçada. Quando li o papel entendi o motivo : "Vende-se sorriso. O meu está na promoção 50 centavos". ... Entendi não só o motivo da timidez forçada como o porque da promoção. Fazia parte do plano, da estratégia, me surpreender com sua mais poderosa arma. O sorriso. Era o mais banguela, brilhante e estridente sorriso que já havia visto. E me contaminou. sorri sem perceber. Que criatividade. Passei a mão próximo do câmbio pra buscar umas moedas, e então eu tive um estalo, e então me perguntei, o que estou fazendo? É o que eu tenho a oferecer? Umas merdas de moedas? Não. Com certeza não são dessas porcarias que ela precisa. Talvez eu devesse descer comprar algum brinquedo e brincar com ele o resto do dia. Talvez ensiná-lo a soltar pipa. A ler , escrever. Eu poderia o levar na sorveteria. Que criança não adora tomar sorvete no frio? Quem sabe o ensinar a jogar bola. Lhe dar o mínimo de atenção, faze-lo sentir-se uma pessoa, não um bicho, uma atração circense. Talvez ele só precise de um cafuné, um abraço, se sentir amado. Confiante. Mas invés disso eu lhe dei as minhas moedas nojentas. Todas elas. Fechei o vidro e saí. Como quem nada fez e ainda se sentiu útil por isso. Ele me olhou indo embora, guardou os papéis em um bolso. As moedas no outro. E continuou seu caminho. Ele, só uma criança, andando no meio-fio...

Inserida por Licocarneiro

Ele vinha andando pelo meio-fio. De cabecinha baixa, camisa degolada e os chinelos presos nas mãos, sem algum motivo aparente. O tempo era nublado e garoava. Nuvens cinzas, ventos cinzas e chuva cinza. Ele sequer demonstrava frio, mas deveria. O seu olhar perdido no vazio, os braços abertos buscando equilíbrio e o rostinho magro com olhos fundos e piscantes. Só uma criança, aparentemente. Uma criança que mora com a mãe. E mais sete irmãos. Mas isso não o incomoda. Dividir o mingau de fubá nunca foi problema pra ele. Muito menos o revezamento de quem calçaria o sapato. O problema está justamente no outro morador da casa. Seu padastro. Não, não é uma criança, é um gigante. Um herói. É muito fácil encarar o mundo quando já se tem alguma noção desse cenário de dementes em que fomos enviados sem nosso consentimento. Quando já lhe foi ensinado que tudo vai passar, que há luz no fundo túnel. Mas e quando a luz do fim do túnel é a de um trem? E quando quem devia te proteger te abusa? Te confunde, te desmorona. Uma pequena montanha, mas uma grande queda. Só uma criança. Mas ele continua ali, firme. Andando no meio-fio, sem desiquilibrar. Nem pra um lado nem pro outro. É o orgulho da mãe. As vezes condizente com o que não devia, mas será que ela pode ser culpada? Será que ela pode ser errada? Mas ele, ele É só uma criança. Não um morador de rua, não um animal, não um rato. Uma criança frágil e indefesa. Em algum lugar dentro de si com certeza ela ainda é. O farol ainda está fechado, meu carro ainda está parado e ela se aproxima com alguns papéis na mão. Eu já podia prever o texto. Mas jamais acertaria. Sua mãozinha pequena me entregou o papel com uma timidez quase que forçada. Quando li o papel entendi o motivo : "Vende-se sorriso. O meu está na promoção 50 centavos". ... Entendi não só o motivo da timidez forçada como o porque da promoção. Fazia parte do plano, da estratégia, me surpreender com sua mais poderosa arma. O sorriso. Era o mais banguela, brilhante e estridente sorriso que já havia visto. E me contaminou. sorri sem perceber. Que criatividade. Passei a mão próximo do câmbio pra buscar umas moedas e então tive um estalo, e me questionei. O que estou fazendo? É o que eu tenho a oferecer? Umas porcarias de moedas? Não. Com certeza não são dessas porcarias que ele precisa. Talvez eu devesse descer, comprar algum brinquedo e brincar com ele o resto dia. Talvez ensiná-lo a soltar pipa. A ler, escrever. Eu poderia o levar na sorveteria, que criança não adora tomar sorvete no frio? Quem sabe ensiná-lo a jogar bola, lhe dar o mínimo de atenção. Fazê-lo sentir-se uma pessoa não uma bicho, uma atração circense. Talvez ele só precise de um cafuné, um abraço. Se sentir amado, confiante. Mas ao invés disso eu lhe dei minhas moedas nojentas. Todas elas. Fechei o vidro e saí. Como quem nada fez e ainda sentiu-se útil por isso. Ele me olhou indo embora. Guardou os papéis em um bolso. As moedas no outro. E continuou seu caminho. Ele, só uma criança, andando no meio-fio...

Inserida por Licocarneiro

Vivo em um planeta em que vale mais um ladrão de terno que um sábio de chinelos

Inserida por Vitororelov

Hoje pela manhã
Depois que saiu
Descobri
Por que uso
Seus chinelos...
Você é meu número

Inserida por iristerrasborges

Adorei ela sem chinelos no meu divã de madeira.

Inserida por K.Novartes

Tenham certeza de que um homem acha irresistível uma mulher de chinelos e meias, cabelo preso e usando uma camiseta grande (de preferência que seja nossa). O irresistível da mulher fica por conta de um sorriso seguido de um abaixar de cabeça bobo. O irresistível fica por conta de a mulher ser mulher, cativante, doce, meiga ou controladora... (É claro que homens gostam de mulheres que mandam.... Ou muito mais do que mulheres que mandam, aquela mulheres que sabem o que querem)
Muito mais irresistível que o pó na cara é um rosto que transmite sinceridade.

Inserida por IvanBittencourt

Estou mais invocado, que o Doberman preto da velhinha de chinelos de dedo, que mora na casa amarela, do lado do mercado...

Inserida por odairflores

⁠Aposente suas alpercatas, mas jamais esqueça seus caminhos

Inserida por RandersonFigueiredo

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