Chico Xavier Poesia de Amizade
Poesia para Rodeio todo o dia
Poetizando a minha caminhada
vou escrevendo uma poesia
todo o dia para a nossa Rodeio
porque tenho fé na vida
e coloco um louvor sereno
em tudo para colocar o melhor
sempre dentro do meu peito.
A minha poesia é
o último frasco
do perfume da Rosa de Ahal
que foi perdido durante
a viagem da caravana
A minha fisionomia
pertence a um
povo pouco conhecido,
Nos meus cabelos
podem ser encontradas
maçãs negras e fadas agitadas
Eu me conheço profundamente,
sei o quê quero,
sei tudo aquilo o que não quero
e a minha intuição não falha.
Dia 1
Creia que você é poesia,
Você não precisa
ninguém que te valide
e não permita
que ninguém te tire
da sua própria sintonia.
Lantana
Só de olhar uma Lantana
florescida fico inspirada
a ser nas tuas mãos a poesia,
Eu sei que você me tem
no coração com muita alegria.
Poetisa
Dizem que mulheres
que escrevem poesia
de verdade não se identificam
mais como poetisas,
Eu que não tenho
compromisso com a realidade
permito-me escrever poesia
para fugir da grosseria,
e sempre que eu quiser
me identificarei como poetisa
todas as vezes que for renascer
nesta vida onde muitos
deixaram perder o sentido de viver.
poesia
Na escuridão encontrei realidade, mas seus olhos encontrei a saída. Seu sonho era minha força e coragem que me faltava, mas perdi e, decepção no meio da multidão, me sinto sozinha, mas você é minha inspiração.
RESIGNAÇÃO
Eu cantei o amor,
celebrei a alegria,
da trizteza fiz canção,
e da dor fiz poesia.
Nunca me deixei vencer,
quer de noite,
quer de dia,
e se vi alguém chorar,
lhe apresentei alegria.
Se só se vive uma vez,
deixo registrado o meu feito,
pois aprendi que na vida só será coroado,
aquele que militou direito.
Quando a morte chegar,
e com seu véu me cobrir,
entrarei no paraíso,
com um grande sorriso,
direi a Jesus Cristo:
Pronto, meu mestre, estou aqui.
Resignado ao teu propósito,
para o qual me escolheu,
eu cantei, sorri e chorei,
fiz de teus planos o meu.
E deu certo, eu bem sei,
no canssasso da minha lida,
eu cheguei ao fim da vida,
e nos teus bracos descansei.
Autor: Cicero Marcos
EMPRAZAR
Na minha poesia eu te citei, bendita
Dita. Em ti falei dos amores e de ilusão
Das dores e duma certa estorva ferida
Outras emoções e as afeições em vão
E vejo, agora, ao envelhecer da vida
Que sentimentos nos encontros serão
Espinhos e flores, na mesma medida
Pois, o destino são sementes ao chão
Brotarão ou não, depende do fraterno
De se ser amigo, de a alma enamorada
Sem as promessas do agrado eterno...
Em troca, cada minúcia é ter contigo
A vivida canção à sensação dedicada...
No detalhe, amor e paixão, bendigo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/08/2021, 06’58” – Araguari, MG
Para o poeta a pureza do lírio branco é uma poesia, a paz...
ao romântico a beleza a compor,
com leveza.... que amor traz...
Ao insensível só mais uma flor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19, outubro de 2021 – Araguari, MG
Destino
... e na minha poesia singular e frequente
Exausta e maltrapilha, o versejar desejou
Um olhar, gesto, uma poética impenitente
Mas, o destino na inspiração revés traçou
Agora, sussurrante e, sentimento torrente
Pouco importa os acasos que a maltratou
Pois, nas rimas descontente é indiferente
Se há prazo, importa é que o amor restou
Assim, adiante, a prosa fazendo história
Versos compondo sua inédita trajetória
Criando sentidos, suspiros e sensações
Entre hosanas e canseiras, rompe fiascos
A mão que traça agruras também dá laços
Aí, avança a poesia, com outras emoções!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16, outubro, 2023, 13’00” – Araguari, MG
café na mesa
amor no coração
firmeza, emoção
fé na vida
acolhida
muita poesia
e doce alegria...
Bom dia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
setembro de 2022
PINTANDO A POESIA
Pintei a minha poesia de afogueado
Em pinceladas fortes de uma paixão
Matizado com o rubente do coração
Pra primar o sentimento apaixonado
É a tonalidade trazida duma emoção
Aquela tingida do olhar enamorado
E em cada verso o doce tom firmado
Colorido, avivado, cheio de sensação
Pigmentei o soneto, com sensível cor
Pintalgam versos, em graduado amor
Pra, a quem cá os lê, apreciem tanto!
Qual este versar tem, o arrebatamento
Variegando de beleza a cada momento
Dando o colorido, lirismo e o encanto...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 setembro, 2022, 14’23” – Araguari, MG
DE POESIA EU PRECISO
De poesia é o que eu preciso
Da tua quimera e mais nada
Galgar a rota de sua escada
Sem vestir-se do ser narciso
A poesia é muito mais amada
Prazer d'alma, pouco ao juízo
Volteios de ilusão no paraíso
Da ficção, com lira misturada
Só preciso de poesia, teu guizo
Inspiração, silêncio, a tua pitada
Cheios de acordes e improviso
Poesia é tal qual uma estrada
Do fado vendado e impreciso
Que nasce da faúlha inspirada
(de poesia eu preciso!...)
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
QUASE REVELAÇÃO
Deixa que o rimar da poesia enfim devasse
A tua emoção tão íntima e tão sem enredo
Que terias posto de lado, se, mais cedo,
Toda covardia que sentes se revelasse...
Chega de ilusão! Pronuncie-as sem medo
As tais prosas, já tão visíveis em tua face
Deixadas em teus passos por onde passe
Marcadas, e tão apontadas com o dedo.
Então: não posso mais! Chega de rodeio
Estou cheio, em devaneio, e tenho fome
No coração, aprisionado, e tão imerso...
Escuto o dito nome, o amor, leio e releio
E já fatigado, que no peito me consome.
Que quase confesso neste patético verso!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NATAL, CHEGOU!
Ah! Natal, soam sinos na noite iluminada
Ecoam cânticos vivos de cândida poesia
E toda a vida palpita em festa, em alegria
Na modesta estrebaria, de divina morada
Sobre a palha, sem rendas, ou dourada
Seda, o Menino Deus, nasceu de Maria
E dos pobres, oferendas, numa romaria
Entre os animais, singeleza, mais nada!
Não nasceu entre pombas reluzentes
Presentes os humildes e a paz do luar
Cheio de graça, nume dos diferentes
Jesus nasceu! pra nós ensinar a amar
Sobem os hinos de louvores torrentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
MOTIM
No fundo da minha poesia, clamor
E ouço apertos e queixas sangradas
Milhões de aspirações sepultadas
Imaginações submergidas na dor
Às vezes, um vazio, palavras caladas
Mas, de repente, um tumulto estertor
Rangendo dentro do peito a compor
Devaneios, desdando ilusões atadas
Cortejos, motins: uivos e ácido luto
No castigado papel... broto e renovo
Em fermentação, dum estro bruto...
E há na intuição, de que me comovo
E no coro da inspiração que escuto
A magia do espírito num versar novo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2019, final
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
AMOR QUASE SIDO (soneto)
Amores vem, vividos, amores vão
Na poesia voam e, na alma fundido
No tempo, o que é, e foi permitido
Nas palavras, dissertando o coração
Ama eu, ama tu, ele, ela, repartido
Lágrima, sorrido, a dura decepção
E num sempre porque, indagação
Nuns ficamos, outros nos é partido
Mas sempre desejado, imaginação
Onde? Quando? E é sempre sabido
Que dele quer, dele se tem emoção
E nesta tal torcida o amor é provido
O amor é sentido, sentido é a paixão
Sem porque nem como, os quase sido!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
CERRADO EM PRECE (soneto)
Cerrado é a candura do tardar do dia
Quando a poesia dos sinos, em trova
Choram o clamor do donzel ave maria
Canonizando ao encanto a boa nova
O sertão de alma sempre em prova
De messe varia no chão em teimosia
Toda a glória, resignação que renova
Do sereno à sequidão que então ardia
Da tua fulgência aos olhares é certo
Tua imensidão nos faz tão pequeninos
Céu de estrelas, em divinos pirilampos
E em uma prece a Deus Pai, decerto
Enaltecemos. Estes júbilos tão divinos
Da pluralidade de seus remotos campos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2018
Cerrado goiano
Poesia do amor
Deixe-me imaginar
Sorrisos no ouvido
Abraço em forma de laço
O calor da tua voz, murmurado
No meu olhar atento, no compasso
Do passo das batidas do coração
Do meu, do seu, onde cada pedaço
Nos faz um todo na emoção...
Deixe-me sonhar, num só traço
Que liga o meu eu a sua paixão.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 - Cerrado goiano
Eu, a poesia e o cerrado
Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas
e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos
nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados
mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...
(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano
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