Chico Xavier Poesia de Amizade
10/09
Não confie em quem
te coloca uma preocupação
para depois agir como
se nada tivesse acontecido,
esta pessoa está te estudando
para te colocar em perigo.
Pode cair o mundo,
a minha cabeça
jamais eu mudo,
A minha Cuia é
amor absoluto
que sempre
tem que ser feita
com Porongo,
Pode vir com ouro
que eu recuso,
A Cuia de Porongo
é o meu verdadeiro luxo.
Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus.
Deuteronômio 5:12
Nota: O sábado é o dia de descanso, e culto a Deus.
A Imbuia dá a sua madeira
para fazer a Cuia,
da Natureza você pode
usar tudo desde
que você aprenda
a fazer sempre com cabeça
para que nada falte
e a nossa gente não pereça.
Tem gente que não sabe
que só três ervas-mates
podem ser bebidas,
não nascer sabendo
não é nenhum problema
ao menos você já fica
sabendo através deste poema.
Das três ervas-mates
eu prefiro as três
para beber cada
uma delas na sua vez.
A minha inspiração
e poesia se encontram
nas ervas-mates Periquita,
na Crioula e na Argentina,
não me peça para eleger a favorita:
porque todas fazem parte da minha vida.
PABLO PICASSO
Na tela vasta do mundo, Picasso moldou sua visão,
Um cosmos de formas e cores, uma nova dimensão.
Em linhas e cubos, ele desvendou segredos profundos,
Revelando a alma humana em seus contornos fecundos.
Sua arte é um espelho, refletindo a diversidade,
Capturando a essência da nossa própria verdade.
Cada pincelada, um eco do caos e da harmonia,
Numa dança de luz e sombra, em perpétua sinfonia.
Do azul melancólico ao rosa tão vibrante,
Picasso explorou os matizes do ser, num instante.
Na guerra e na paz, sua tela era o palco,
Onde a vida se desdobrava em cada traço, em cada facho.
Entre minotauros e mulheres em chamas,
Ele desafiou convenções, rompeu com as tramas.
No abismo da mente, ele mergulhou sem temer,
Revelando os mistérios que só um gênio poderia entender.
Picasso, visionário, mestre do olhar novo,
Em suas telas, o universo encontra o seu renovo.
Sua cosmovisão, um convite à reflexão,
Sobre a beleza e a dor, sobre a vida em expansão.
EDVARD MUNCH
No crepúsculo sombrio da alma, Munch mergulhou,
Em um oceano de angústia, onde o tormento fluiu.
Entre gritos silenciosos e rostos distorcidos,
Ele pintou a agonia de um mundo dos reprimidos.
Em cores vibrantes ou em tons de sepultura,
Munch retratou a fragilidade da nossa ternura.
Em cada tela, um eco da dor existencial,
Um reflexo da alma em busca do transcendental.
Nas noites em claro, entre sonhos e pesadelos,
Ele desvendou os mistérios mais belos.
Onde a morte dança com a vida num eterno abraço,
E a melancolia se mistura ao viço do espaço.
Entre o amor e o medo, ele traçou seu caminho,
Explorando os abismos do humano sozinho.
Em cada pincelada, uma viagem ao desconhecido,
Onde o destino se revela no olhar mais perdido.
Munch, poeta do desespero, da solidão,
Em suas telas, encontramos nossa própria aflição.
Sua cosmovisão, um espelho da condição humana,
Num mundo onde a beleza e a dor giram numa dança insana.
11/07
Se alguém quiser te imputar
algo repulsivo enfrente,
Não deixe a outra parte
se sentindo contente.
As minhas raízes são
da Mata Atlântica
tal qual a esperança,
O meu corpo, o coração
e a sutileza do espírito
se encontram infinitos
neste inevitável destino.
Colocando e moldando
a Erva-Mate na Cuia de Cristal
tive um perceber sem igual
que o teu jeito amoroso
fez o meu coração bagual.
Esta bonita Cuia Gaúcha
é a minha confessora
que ouve o meu coração
sobre a sua existência sedutora.
Ah...pensa que fico?
fico! mas por querer,
fico sim e num só grito: quero ficar longe de você!
Neusa Marilda Mucci
Dizem que estamos
na época mais desafiadora
para encontrar um par,
Não vejo problema
nenhum porque tenho o mar
do meu próprio amor
e toda a poesia para navegar.
Minha árvore nacional
se chama Pau-Brasil
que tem o meu inefável
lado mais emocional
e apegada a este chão
que tem minh'alma, corpo
e coração e que por ele
aconteça o quê aconteça
jamais abrirei mão,
é ele que me sustenta
com total inspiração.
Ibirapitangas em florescimento,
o amor a cada dia crescendo
e todos os dias ando
embalando você aqui dentro,
Meu amor, sublime amor,
tu és meu a todo o momento
e habitante ilustre do meu peito.
Ibirapirangas balançam
na Mata Atlântica,
De receber a dádiva
do seu amor ainda tenho
a indomável esperança
de ser para você desejo
e constante festança.
Desfrutar no amanhecer
da beleza da florada
vermelha na base e amarela
do Pau-Brasil faz
com que me sinta ainda
mais apegada por
esta Pátria amada de alma,
corpo, coração e toda a poesia
dedicada com a minha vida.
Na minha cidade de Rodeio
cercada por montanhas verdes,
Deslumbro-me com o contraste
celestial das flores do tempo
com o Pau-Brasil em florescimento,
Agradeço ao Universo pela beleza
do Médio Vale do Itajaí dotado
de abundante encantamento
que reforça todo o pertencimento.
Ornamento de palavras vazias, desconversas ao vento,
Tentativas fúteis de esconder o que vai por dentro.
Embelezando a superfície, esquivando-se da verdade,
Desconversas, ornamentos ocos.
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