Chico Xavier Poesia de Amizade
Coronel Martins
Neste dia frio relembro
a Pedra Branca da História,
A tua gente é dádiva que ergueu
da lavoura esta cidade
e fez do rebanho
o futuro de verdade.
Coronel Martins
da minha memória,
Cabocla e brasileira,
Tu sempre lutaste
e segue lutando
pela nossa Pátria brasileira.
Coronel Martins
da minha memória,
imigrante alemã e italiana,
Tu sempre lutaste
e segue lutando
pela nossa Pátria brasileira.
Coronel Martins,
recanto feliz
do nosso Oeste,
Tu és o rincão gentil
e celeste deste
nosso amado Brasil,
Te celebro, te louvo e agradeço
por tudo o quê fostes, és e serás
em nome do orgulho catarinense.
Correia Pinto
A brisa da memória Farroupilha
do Planalto Serrano Catarinense
acordam a lembrança adormecida.
As tuas águas termais e sulfurosas
me fazem agradecer o dom da vida,
é do teu papel se escreveu a História.
A Cascata do Cerro Pelado encanta
os olhos de quem vê assim como você,
No Morro da Cruz pode se ver
a beleza de fazer as horas perder.
As Quedas do Rio Ribeirão recordam
o primeiro acorde do coração
quando vieste com o teu violão.
A Festa do Peão Laçador se aproxima,
o tempo é disparador e o coração
se prepara para dar conta de estar
no meio do povo e todo o seu amor.
O orgulho de ter Correia Pinto
escrito nas estrelas e no destino
leva a fazer o melhor e mais bonito.
O quê se planta no teu campo, o teu rebanho e o teu mel fizeram e fazem
de pé o orgulho da gente que ergueu
esta cidade que sabe receber com muito carinho e gentileza de verdade.
Minha filha, que o Nosso Criador.
Faça sempre parte da sua vida.
E sempre ande de cabeça erguida.
Construa uma história, a mais linda.
Antes de você ser concebida.
Eu fazia planos, eu a queria.
Imaginava com quem pareceria.
Mas para minha surpresa adivinha.
E ao nascer olhei bem de pertinho.
Tentando enxergar de mim pouquinho.
Tão inocente ao fazer um biquinho.
Eu só enxergava o meu moranguinho.
Você é um dos meus milagres da vida.
Eu a mantinha no meu colo protegida.
Dos meus braços para o berço seria movida.
Eu já morreria por você, antes da despedida.
Hoje se tornou uma mulher e amiga verdadeira.
Peço que tenha motivos para sempre tentar.
Não transforme o seu coração em uma geladeira.
E encontrar o verdadeiro significado de amar.
Pois isso eu já encontrei quando descobri vocês.
Você a primogênita e seus irmãos, mais três.
Não importa o tempo, o quanto você cresça.
Sempre será minha pequena, isso é certeza.
JMOURAJ
Dionísio Cerqueira Festeira
Na Festa da Integração
nesta Dionísio Cerqueira
festeira do coração,
Você vai pedir a minha mão.
Não vai passar do dia
do Arraial da Fronteira,
Porque desde o dia que
te vi resolvi ser tua inteira.
Dionísio Cerqueira festeira,
no teu rádio anunciando
a Festa da Canção Popular,
Eu sei que você vai me levar.
Não vejo a hora de voltar
a Festa da Música Sertaneja
aqui em Dionísio Cerqueira,
e até lá é certeza que vamos nos casar.
Dicas para quem quer escrever um poema para a sua cidade
1- Não se preocupe em ser certinho na hora de escrever, manifeste o seu sentimento afetuoso pela sua cidade,
escreva como se estivesse conversando com uma pessoa que você admira muito.
2- Não tenha vergonha de elogiar as pessoas da sua cidade.
3- Conheça a História e os aspectos geográficos da sua cidade.
4- Elogie a História, a Natureza, a Cultura, a fé e as festas ou algum outro aspecto que você ache interessante em registrar no seu poema sobre a sua cidade.
Nas teclas do piano
o dedilhar de acordes,
onde se espargem sóis
aquecem a amplidão,
enquanto o coração
se dilui em gritos
que não soam notas
de melodia, nem afinação,
pois um falso sustenido,
logo deu fim ao amor
- sem nenhum dó !
Entre Rios
Os teus povos kaingang
e tupi-guarani ali já
estavam antes dos pioneiros
que denominaram a terra
de Toldo dos Índios,
E sob o respeito ergueu-se
a Entre Rios das etnias
que orgulha com o convívio
entre o artesanato indígena
e o valente garimpo,
orgulhando Santa Catarina
e escrevendo a História todo o dia.
Entre Rios, meu poema cidade,
é no Salto Saudade contigo
me encontro para dizer que
de ti só me orgulho e enamoro.
Entre Rios, minha cidade poema,
tenho orgulho do teu povo
e desta cativante essência brasileira.
Se acaso perguntarem-me
Direi que estou bem.
Não há possibilidade de ter o quê Conversar sobre minha vida
Junto a pessoas
Meramente individualistas.
Pelas manhãs
O que quer?
Filho, sabe como eu sou? Sabe mesmo como eu sou?
Saiba que sou muitos pensando em como é a minha verdadeira solidão
Quem não a conhece sabe que ela está mergulhada agora, se a encontrar
Mais que só ela a terá
E o nirvana?
Então vá embora!
(Escafandro) a fera que aguarda é faminta
Ou fica se quer teu mundo novo em movimentos lentos
E em fluidos devastadores, solitários descobrimentos profundos
Para leigos, perturbadores.
Para que antes eu te direi que já não podes mais voltar.
Quem não me sabe sentir só conhece, são simplesmente pessoas
Pessoas simples por todos os dias
Daqueles que me respiram invisível vivo dentro
Enquanto espreito desse Aquário, sem que saibam
Pois os corpos só confundem as almas, eles me teriam
Perdidos gritariam, mas o silêncio engoliria todos.
Eles já puderam ver teu rosto envelhecer?
Em contraste com o que não muda por traz, como suportar isso?
Mas pense!
A dor que seria isso nunca sentir, contra o belo eterno que alguém acredita existir
Sente as pessoas mudarem sempre por fora?
Há pessoas que são como casas que nunca entro, não as eram
Não puderam ser reais.
Há uma conclusão depois dos anos
Que mais cedo ou mais tarde, te obriga a ver as coisas
(Espero que possa perceber)
Alguns se enveredam e sorriem a vida toda
Sem se importar com o perecer
Que para outros é inferno; para mim, não minto! incomoda um pouco.
E aqui quando te sinto, nem deveria eu falar disto, é como falar sobre sonhos acordado
Então teu lado desperto é me aqui um sonho, tu és meu lado dormido
Ou um sonho que relato acordado.
Dádiva para ti
Eu falo de um passado onde em meio existo
A mente não vive apenas no presente
Só a carne que sim!
A dádiva de se prender e unir as duas partes para um fim
Esse que não é poder saber o que só as palavras o bem sabem.
Sei que vivo, e do teu lado sabe também
É fato mesmo não sendo, mesmo não sendo noite, é!
Para onde o sol vai quando dorme?
talvez tenha ido recuperar tantos enganos para torná-los rostos
Quem está errando mais aqui quando estamos?
Vez em quando vendavais
Eu sempre sinto a culpa
Afinal somos amadores, detestamos perder
É preciso usar do artifício ilegal.
A caixa com explosivos tem beijos e flores
Tem uma forma de mulher
Sabe o que os fracos precisam?
Absolutamente nada!
As coisas que atraem mais são as que perdem a emoção depois
Conforme vão se intensificando vão enfraquecendo
Trazendo as correspondências dos cadáveres em teu nome.
Já experimentou colher de mãos frias?
Você dormiria mesmo sabendo que ao acordar não sentiria com a mesma intensidade o que viveu neste dia? Dormiria mesmo sabendo que a cada noite lembraria cada vez menos, apesar das fotos, vídeos e poesias? Arriscaria a dormir?
Soltar da memória uma paixão vivida é ser realista, dançar com a lembrança e ser grato pela visita.
Soltar e necessário para que se possa seguir com a vida.
Um grande homem se eleva acima das coisas.
Lição da Vida, nunca subestimem a inteligência e as capacidades de um homem puro e bom. BURROS, TRISTES E FALHADOS
Algumas lendas trilham o caminho dos Heróis, Poetas e Reis.
E quando jogavam Xadrez os dois, O rei dizia como vês, um Rei deve ver sempre os aspetos positivos de qualquer situação e vencer.O amor me fortalece e o ódio me torna imparável.
A História de uma Lenda.
Nascido para conquistar.
Vai, faz derramar o valente sangue humano de poetas e guerreiros.
A fornalha será reconstruída, um século de ouro e lendaria
Então a morte perde, um novo rei guerreiro renasce e vence e se torna unico em todo o mundo.
Veio um verso de amor
que a brisa logo soprou
com ciúmes e mau humor
do meu verso não gostou
Disso eu já bem sabia
faço simples versos de amor
que nenhum coração extasia
ou bate feliz em clamor
Como poeta sou uma
e para escrever sou atleta
posso ser um verso de espuma
ou uma pedra que te acerta
Erval Velho
Destinada a independência
teus pioneiros vieram
até às margens do Rio Herval,
E assim começou a erguer
cidade com aroma de erva-mate.
A tua italianidade ancestral
construiu um destino sobrenatural
no meio do rebanho, na lavoura
e na oração em meio aos bosques.
Abençoada sempre seja
a querida e nossa Erval Velho,
estância poética e torrão sereno
que tanto admiro e tanto quero
pleno e perenal neste Meio Oeste.
O povo ordeiro que ergueu
cidade e tanto respeito merece
reverência com louvor
e ser abraçado pela vida com amor.
Tanto!
De tanto me importar
Menti pra minha essência
Pequei pela insistência
O "nós"... quis consertar!
De tanto me importar
Clamei por paciência
O "estar" virou ausência
Do amor quis duvidar!
De tanto me importar
Sofri com a indiferença
Ganhei resiliência
Você perdeu de amar!
25/05/22
Embora não saiba falar, sou movida a palavras.
Sou movida por essa necessidade de me expressar,
preciso diariamente expurgar esses sentimentos de mim,
transformando-os em algo lindo,
de uma forma poética, porque de alguma forma,
eu sinto que existe alguém que sentirá minhas palavras.
"Do que são feitos os sonhos?
Perguntou o pensador.
Atento, o poeta lhe respondeu:
da matéria prima dos desejos contidos,
dos sorrisos aparados,
dos beijos não dados,
enfim,
de todas as coisas que guardamos no bolso da alma,
próximo do pulsar do coração."
Florianópolis Poética
Desde o momento que
o Sol nasce até ele se pôr,
Florianópolis Poética
à ti dedico o meu amor.
Sempre que a Lua surge
e festejar por ti urge,
Florianópolis Poética
és sentimento confirmado.
Ciente de que sempre
esteve escrita nas estrelas,
Florianópolis Poética
tu me encantas por tuas belezas.
Cresci contigo superando
desafios da cronologia,
Florianópolis Poética
em ti nunca perdi a fé na vida.
O teu olhar sedutor de renda
de bilro cruzou com o meu
na beira mar disse ao coração:
Florianópolis Poética jamais irei
te deixar aconteça o quê aconteça.
O mal do artista é nunca ser compreendido
É falar e falar e falar e nunca ser ouvido
É sempre tirado como arrogante
É sempre tratado como um louco
É sempre ofendido mesmo tendo a razão
É sempre o único a pensar além
no meio de toda a Alienação
Os artistas de qualquer Arte
irão me entender.
Águas claras caindo no chão pés descalços sob a elevação.
Dedos sem pontos unidos meus braços abertos além disso.
Estéril fuga um aceno estirado na fileira esquecida estirpe.
Noite toda barbárie gota a gota mortalmente o resoluto feri.
Rescente reacender luminar frequente sob luar estimando-se.
Cego afundará reluz espero sonhar completo refletindo espiral.
Bel-prazer adianto o inevitável o querer sem definição real.
Interceptações e negligênciais degradam a rua dentre mortais.
Brusco atirar flecha e fogo foi morto sem espectador absorto.
Ingrediente constituído sem ler o manual o listrado pijama.
Conto primeiro se despede-te fronte ao pátio protesto vigorou.
Obnubilação mestre rei e guardiã clara luz que vem logrando.
Aflora sementeira irrigando-se a passo curto prazo puro.
Ajeita sexta respectiva pinça valente balanceando o centrista.
Romancista emigrando de tempo a porta a verdadeira vida.
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