Chico Xavier Poesia de Amizade

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Tantas vezes me senti pouco
nesse mundo gigante
que sufocava cada minuto,
cada instante.
Tantas vezes me senti muito
quando tinha tão pouco
uma felicidade
digna de um louco.
E na loucura de ser feliz
o mundo se refazia e eu me refiz.

ontem eu fui feliz
sonhei demais
brinquei até mais tarde
hoje virei cicatriz
de um tempo
que não volta mais.

Cada dia vivido é uma bênção peculiar...
Quando pela manhã me levanto e vejo o sol brilhar me dá uma energia secular...
A memória se enérgica e a poesia saindo pela pena...
Só posso agradecer este bem maior ao REI dos Exércitos...!
A ELE faço as minhas preces e há RAINHA MÃE do CÉU!
VOS SAÚDO HOJE E SEMPRE...
AMÉM

O vento que vem de lá
Entra sem eira nem beira
Descabela o mundo de cá
Abre a janela, venta e incendeia.

Sem você

Te amo demais garota
Sem você
Meu coração sai pela boca
Pensa no caos que vai ser

Não me imaginaria no mundo
Sem você
Caiu na solidão
E de lá não saiu

Pensa no caos que vai ser
Pensa se meu coração não bater
Sem você irei morrer

Se eu sumir da sua vida
Pensa no caos que vai ser
Sem você é beco sem saída

Foi?
Foi...
Enaltecer o ganho
Abrandar o nórdico
Esclarecer o sóbrio
E engrandecer-se no pódio.

Claro?
Claro...
Não quero dizer
Audaz, vou fazer
Até as portas colapsar.

Ok?
Ok...
Acho que já é o suficiente
Digo mais, vou atrás ferozmente
Digo mais, cala-te.
Se não cair, eu faço cair!

Menina de cabelo comprido
seja loiro, castanho ou negro,
és linda e bem comovido
no meu coração te aconchego!

A nossa solidão é esta avenida decotada
do passeio do acaso, furtiva e escancarada
artéria tantas vezes paralela ao coração
onde um almirante não serve a arquitetura
onde sobe a miséria do terminal do elétrico
até à igreja fronteira à sopa dos pobres
efémeros sentinelas armando cartões
nas fachadas das lojas, trastes, artigos
de ocasião (apanham-nos de dia noivos
investindo num projecto de família).
O nosso é este meio de solidão que se carrega
de qualquer coisa que não é bem perpétua
atmosfera de névoa nem sujidade, que também
é terna, pena suspensa (corvos de Lisboa, naus
gastas), saudade, porque não, sentimento
de povo sem pátria desmentido; crer creio
nisto que na indigência e vício coexiste a gente
dá-se e da carência faz-se uma disciplina às claras
e por muito pouco desprende-se quase nada
que se tem

um dia você
escreve para seus pais
falando sobre o amor
quarenta dias depois
teus pais te escrevem
falando sobre redes de pesca
e o perigo das redes de pesca
um dia você me envia uma carta
depois a outra
o rasgão explode
recordando ainda outra carta
de alguns meses antes
o postal eterno que dizia
still crazy (after all
these years)
faço voto de silêncio
mas na sacralização
horária das avenidas
eu penso que você

Não é a tua mão
filha

que eu levo
na minha mão

é uma raiz

que eu planto
em mim mesmo

BORDERLINE
_
Eu sentirei a dor do meu coração vazio,
Mas percebo que a alegria não está em seus braços.
Sobre as fumaças de seus pulmões eu percebo
Que não tenho espaço para ser uma parte de seu oxigênio,
Então segure toda minha fé em suas mãos
E me guie como um lampejo em uma noite nublada.
Sempre que nossos corpos refletirem sobre as águas deste alento
Me prometa que renasceremos,
Não precisamos de correntes em nossos sentimentos
Só me prometa que manterá essa chama,
O ardor estupido do desejo em nossos corações vagabundos.

(II) - O farol
Quando minhas mãos alcançaram a costa,
O mar tentou me tragar
Mas você me guiou como um farol,
De alguma forma graças a tua luz
Me aproximei cada dia mais
Por agora, toda vez que avisto o farol
Eu fecho os meus olhos...
imagino a felicidade com teus contornos
E pela primeira vez, sei quem realmente sou neste mundo.

( I ) - O mar
Tão triste é saber que pessoas me amam,
Mas ainda me sinto sozinho.
Qual nome tem esse sentimento!?
Pois Estou regredindo!
Ao mar de desagrados...
talvez entre os naufragios,
Difícil se reconhecer neste grande espaço.
Mas todos os dias o sol renasce,
uma pequena esperança resplandece,
e com ela o desejo de retornar à costa aparece.

(...)

Não quero fingir, mentir, omitir
Quero ajudar, renovar
Trazer a tona motivos
Que ainda nos possam fazer sorrir

Almardente

Trinta cavalos a galopar,
quarenta colmeias a zumbinar.
Cem cães de caça a uivar,
cinquenta hienas a debochar.

“Como é o dia perfeito?”
Frívolo, furibundo, frio.
“Afinal, o que define algo bem-feito?”
Tudo aquilo que, em minh’alma, crio.

Duzentos violinos a orquestrar
este macambúzio imortal.
Ora, ora! Que abuso!
Tu só sairás quando eu mandar.

Tempestade, queime alegremente
tudo aquilo que era frio. Faça-o quente!
Dessa forma, em minha face surgirá sorriso demente
pois renascerá minh’almardente.

“Afinal, o que é uma alma?”
É tudo que compõe tua anticalma,
é sentimento alógico justaposto com adama.

Ensurdece-te com a frequência
alucinante que toca na minha cabeça.
Rasteje. Berre. Implore.
Trevo ser, suma! E, por mim, ore.

A cidade se torna um cisco
Quando você olha pra dentro de você
Quantos céus você tem para correr
Poesia que nasceu para sonhar
Sobrevoar rima mais que sobreviver
Um novo despertar, um novo amanhecer
Todos os céus sempre existiram em você.

Eu me sentia perdido e solitário,
Para a minha vida não via solução.
O pecado me separou de Deus,
Nenhuma esperança havia em meu coração.

Mas algo inexplicável então aconteceu,
Descobri que Jesus por meus pecados morreu.
Pagou um preço tão alto, que era para eu pagar,
Por Seu amor infinito morreu em meu lugar.

Todo esse amor me invadiu e surpreendeu,
A esperança em meu coração então renasceu.
Hoje tenho plena felicidade, serenidade e paz.
E sei que tudo isso é a presença de Deus quem trás.

MERGULHADO EM SI
(03.10.2018).

Entro em constante contato
Com a alma que não finje
E guarda todas as minhas inspirações,
Quando sou tocado por tal sintonia.

Então percebo estar envolvido pelo amor,
No qual vem a viver sem demora,
A brisa do vento a tocar o rosto
Que vejo mergulhado em si

A ARTE DE PAOLLA
(04.10.2018)

És que se levanta a luz das manhãs!
Com sorriso indiscutível ao tempo...
A ternura do ato de ser a própria arte,
Sendo as flores de um perfeito jardim.

Encantamento visto em seu sorriso expresso,
E impresso na sua maneira de atuar.
É certo o dia em que o encontro se dará
Na plenitude do coração de Paolla Oliveira.

VERSOS E INVERSOS
(07.10.2018)

Meu mundo não tem tempo,
Nem pensa fora do coração!
Revela ser uma inspiração
Na hora de sentir a vida.

E no versos e inversos,
Encontra um pouco de mistério,
Como um canto lírico a ser entoado
Nas belas artes das Catedrais.

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