Chico Xavier - sobre Disciplina

Cerca de 35900 frases e pensamentos: Chico Xavier - sobre Disciplina

Sobre nós ? Ninguém sabe ninguém suspeita a gente engana e sai feliz por aí

Inserida por gabriel_lopes_1

VELEJAR

Caravelas sob relento
vão velejando sobre as águas
... Em seus ventos...
Calmos tensos...
Roupas sobre o varal.

Ao tempo, nada!
Aos olhos firmamento...
Espaço baixo, espaço alto,
relevo em velejo no mar...
Marujo sujo, aurora cedo,
segredo...
Canta galo o velejar.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

No desenvolvimento do sistema psicossocial humano devemos pensar numa ética própria sobre a questão da coabitação e da coexistência com os outros seres vivos (Peter Singer discute essa questão muito bem). Acontece que nem sequer conseguimos conviver bem com pessoas de "outras cores" quiçá pensar na coabitação inter-espécies. A questão é profunda e complexa. Minha opinião é que só será resolvida quando não tivermos mais corpo (matéria) para ser sustentada. Quando formos seres mentais conseguiremos enxergar de longe essa questão. Por enquanto estamos presos em nossos corpos e, portanto, em nossos canais irrisórios de percepção. Alguns poucos sábios enxergam longe esse construção ética inter-espécies. Girando o "cubo"; vemos o mercado evoluindo e mercantilizando o veganismo e o vegetarianismo. Ou seja, precisamos ter dinheiro para sermos veganos ou vegetarianos. Há muito trabalho a ser feito. Sou predominantemente pessimista nesta questão que o documentário levanta. Seremos terráqueos que não respeitam a vida senciente e nem sua casa. Será que teremos tempo para chegar a essa visão da ética inter-espécies antes de nos destruirmos?

Inserida por Lgsvrn

É, hoje é aquele típico dia de domingo no qual me faz refletir sobre a vida. Digo, casar.. ? Bom.. Pelo menos pra mim a experiência tem sido péssima com apenas 1 ano de casado, mas boa noite a todos!

Inserida por Doouglasouth

Um dia irão contar histórias sobre mim . Eu fui um chato , corretor de erros, implacável com uns e frágil com outros. De mim uns tiveram muito amor outros muito desprezo , mas o certo mesmo é que cada um teve o que mereceu por tudo aquilo que propeliu em minha direção.

Inserida por LeonardoFrassetti

Sobre ser uma mocinha comportada:
Cruz Credo!
😂

Inserida por MellGlitter

Sobre a felicidade:
Ela não gosta de mim!

Inserida por MellGlitter

Um fato sobre mim:
Eu causo reações adversas em quem tem intolerância à gente que brilha!

Inserida por MellGlitter

Sobre o amor: Ame!
Depois, só depois, pense! E olha lá!
Se tem amor envolvido, já tá tudo certo, ainda que pareça errado!

Inserida por MellGlitter

Procuro respostas para perguntas
que não ouso fazer.
Formulo frases, divago sobre elas,
projeto coisas que não consigo dizer.
Apenas sinto.

Sinto?

O que?

Inserida por leonardolmatoso

Toda a minha vida,eu tive dúvidas sobre quem eu era,aonde eu pertencia...Agora,eu me sinto como a flecha que é lançado do arco
Sem hesitações,sem dúvidas...O caminho é claro...MAIS UMA VEZ!

Inserida por keithy_coutinho

(...) Vou ficar outra vez na expectativa de nos reencontrar, de conversar contigo, sobre qualquer coisa. Apenas para sentir o teu perfume, é me perder em meio a pensamentos enquanto te olho...)

Inserida por Rodolfo3763

Frase do dia 27/09
Às vezes paro e reflito e não entendo tamanho descaso de algumas pessoas sobre algo chamado vida.

Inserida por Alevillela

Eu sempre tive receio de falar sobre sentimentos e, me julguem, nunca disse eu te amo pra cara nenhum. Sei lá, na minha cabeça essa é a cartada final pra dizer: pronto, to na sua mão, agora faz o que quiser. E foi nesse pensamento que durante anos a fio eu vinha tentando esconder o que eu sentia. Mesmo que fosse óbvio, mesmo que pra mim estivesse na cara e eu não precisasse falar nada, a verdade é que ninguém tem bola de cristal pra adivinhar. Pudera eu ter uma. É verdade também que se entregar de bandeja continua não sendo do meu feitio.
Não faz parte de mim escancarar sentimentos e gritar pro mundo inteiro o que acontece aqui dentro de mim. Ao mesmo tempo, com o passar dos mesmos anos, me vejo mais desprendida. Não tenho mais idade pra me esconder em disfarces e fingir que não quero, quando na verdade é o que mais quero. Fui vendo que se a gente não dá a cara a tapas, nada, absolutamente nada muda. Confesso que requer coragem, e que talvez eu ainda não tenha suficiente, mas tô pagando pra ver.

Acho que a gente não precisa ser agressiva pra mostrar interesse, mas poxa vida, mostra interesse! Passei da fase de joguinhos, de esperar me chamar pra sair ou demorar pra responder pro cara ficar lá esperando. Eu sou intensa e não aprendi, e nem quero, ser menos do que isso. Sou de mandar mensagem de bom dia, perguntar o que tá fazendo, jogar conversa fora e olha, nem sempre isso quer dizer que eu esteja apaixonada. É minha maneira de mostrar interesse, de querer te conhecer melhor.
Não é difícil despertar meu interesse, porque não sou dessas que se liga na aparência física. Gosto de sentir aquele friozinho na barriga, da expectativa, da conquista. O problema é me manter interessada. Não que eu goste só da conquista, mas tem que ser mais que isso.
A maior parte das vezes o cara se empenha tanto nessa parte que finge ser o que não é só pra agradar. Aí você se apaixona por esse cara, o que lutou pra te conquistar. E quando você se dá conta, aquele cara é desconstruído dia a dia, e o encanto vai embora.
Já perdi as contas de quantas vezes minhas amigas me falam pra não dar tanta atenção, mas eu só consigo parar de falar com o cara se eu realmente não quiser mais nada, ponto. E aí depois que eu sumo, ele corre atrás, mas aí... aí é sempre tarde demais.

Inserida por brunamotti

Tudo igual.
Todo mundo igual
Todos falam sobre os mesmos assuntos e incrivelmente têm a mesma opinião
Há momentos em que eu não reconheço mais as pessoas, não dá pra distinguir umas das outras..

Inserida por Lu_Correia

Dias quentes sobre o seu desejo sonhos que domina a alma. Desvaira... Desvairada.
soltos sussurros beira da loucura,
palavras voam ao vento desejando
o teor que se depara em tua voz,
passa algoz, seresteiro,
bem querer maldiz sobre uros
dos ventos beijos profundos...

Inserida por celsonadilo

E quem vai dizer
que a Paz não brotará levemente sobre mim?
Se quando fecho os olhos
sinto Deus florescendo seu Amor sobre mim.

Inserida por Paulamonteiro

Deixe que a vida possa lhe levar até a estação, mas não permita que ela também possa decidir sobre o seu destino.

Inserida por Valdirdomiciano

O dia se inicia sem termos domínio sobre o primeiro minuto sequer.

Inserida por josegracianodias

A Oração e o Horácio

Caminhava errante havia dias, meses e anos, quando veio sobre mim uma vontade frenética e aniquiladora por uma xícara de café.
Olhei em volta e, como nada se parecia a um barista decente, optei pelo Balaios, na confluência da Rua XV de novembro com a VII de Setembro. É um bar café pequeno, mas limpo e o barista é de primeira, além dos conhecimentos e experiência necessária, é um ótimo papo.

Cheguei lá por volta das dez e entrei, empurrando a porta de vidro mantida por uma mola que não lhe permite ficar aberta. Segundo me informou o homem do café, manter a temperatura no interior da casa faz parte do ritual necessário ao sabor e degustação de um café verdadeiro. Entre outras inúmeras razões para gostar de frequentar o Balaios, está o conhecimento e a história do café brasileiro.

Para inicio de conversa, ali só se saboreia essa bebida, que dentre todas, é o melhor antioxidante, segundo aqueles que comungam das mesmas crenças ou, pelo menos, fingem que sim. A maior e melhor delas diz respeito a uma verdade incontestável: nosso café abastece o mundo todo com o melhor grão, dentre todos. Não existe melhor café que não seja brasileiro.

Eu não havia depositado minha mochila sobre a cadeira junto a mesa que escolhi, a mesma de sempre, junto à janela que dá para a Rua XV, quando adentrou no Balaios um senhor. Não consegui deixar de notar sua presença. Homens não gostam de admitir quando outros homens lhes chamam a atenção por sua presença física e eu não sou exceção. Tudo nele era atraente. Sua barba branquinha, sua sobrancelha grisalha e seu cabelo penteado, mas longo. Suas roupas lembravam as europeias, mas com um toque bem tupiniquim representado pela camisa amarelo ouro. Calculei sua idade entre sessenta e setenta anos.

Para minha surpresa ele caminhou direto em minha direção, quando chegou a um metro de onde eu estava, estendeu-me a mão e disse:

– “Eu sou o Horácio, muito prazer em conhecê-lo pessoalmente.”

Agora completamente embasbacado, respondi gaguejando:

– “Muito prazer Horácio, eu sou o Lou Mello, desculpe, mas o senhor me conhece?”

– “ Sim claro.”

Respondeu sem titubear. Carlos, o barista, aproximou-se de nossa mesa, Horácio já sentara na outra cadeira fazendo sinal para que eu sentasse também. Sem que eu nada dissesse, ele fez o pedido:

– “Dois capuccinos médios e duas torradas na graxa, por favor.”

Que raios estava acontecendo ali? Quem era esse senhor encantador e presunçoso que sabia exatamente o que eu pediria no Balaios, mas eu nunca o vira antes?

O homem do café distanciou-se. Com dificuldade encarei aquela figura absolutamente cativante. Ele tinha seus olhos azuis penetrantes completamente direcionados aos meus parcos olhos negros. Ficamos assim por alguns segundos, até que ele rompeu o silêncio sepucral que se dera:

-“Lou, vamos encurtar a conversa, pois minha agenda está muito cheia, como sempre. Meu nome é Horácio, de Oráculo, mas você costuma me chamar: Deus!”

Putz! Meu coração passou em segundos para umas cento e oitenta batidas por minuto, podia senti-lo na garganta, fora a maldita sudorese que acompanha essas palpitações inesperadas, fiquei com o peito e as costas molhadas em um instante, e continuou:

-“Aqui estou para ouvir a sua oração. Sabe, você tem me deixado em uma situação muito desconfortável, mas não lhe nego uma certa razão. De fato, deixei você caminhar por aí segundo seu próprio discernimento. Afinal sempre confiei no que havia em você. Gosto muito do seu blog, especialmente quando você deixa seu humor vazar e me critica aberta e corajosamente. A parte que gosto mais é quando você diz que não escuto suas orações por estar ocupado com os magnatas e ai você cita gente insignificante que sobre o que não entende faz ousadas asseverações. Entretanto, suas gracinhas provocaram reações entre os que me cercam. A pressão cresceu tanto que me obrigou a vir ouvi-lo assim, pessoalmente, olho-no-olho.

Nessa altura, passei os olhos pelo pequeno salão do Balaios, a procura do Carlos ou alguém que pudesse me socorrer, pelo menos, chamar o Resgate, pois já esperava um infarto inevitável.

-“Sossegue filho, você não terá nenhum ataque. Eu estou aqui, lembra? E eu sou Deus, como você costuma dizer.”

Então sorriu largamente. Senti-me inexplicavelmente melhor e arrisquei perguntar:

-“O senhor quer ouvir minha oração? Estou entendendo isso direito?

-“Sim, exatamente! Viu, poucas vezes os homens reagem como você diante de mim. Na maioria das vezes que me apresento em forma humana, preciso gastar muito tempo convencendo as pessoas que sou Deus, mas você está convencido depois de poucos minutos e poucas palavras. Então, qual é a sua oração?”

Claro que eu estava me perguntando qual seria a minha oração. Provavelmente essa era uma oportunidade única e eu precisaria acertar em cheio, como se fosse bater um pênalti aos quarenta e sete minutos do segundo tempo, com o jogo empatado.

-“Agradeço a oportunidade”. Falei com pigarro na garganta. “Desejo paz na terra e saúde às pessoas. Gostaria que a miséria diminuísse e, se possível, fosse extinguida. As diferenças so…” Ele fez sinal com a mão direita para eu parar.

-“Lou, não atenderei nada disso e você sabe por quê. Assisti várias de suas aulas sobre mim e sempre me fascinava o quanto você me entendia. O mundo seguirá seu curso inevitável. Criei os céus, a terra e, sobretudo, o livre arbítrio. Serei fiel, sempre, ao meu compromisso, haja o que houver. Quero ouvir a sua oração e nada mais. Sei que você, em sua nobreza, gastaria todo o nosso tempo sem falar de suas preocupações, aquelas pessoais.” Falou assim, enquanto escrevia uma frase no guardanapo, que dobrou cuidadosamente, deixando-o à mostra, sobre a mesa.

Carlos chegou com as xícaras e os pratos, para meu alívio. A pausa me ajudou a recobrar algum equilíbrio, então me enchi de coragem e disse:

-“ Senhor, nunca acreditei que orar era fazer pedidos, como se o senhor fosse o gênio da lâmpada. Minha oração é a mesma, aquela que o senhor disse não ouvir, coisa em que acredito, ou seja, o que eu pediria para quem tudo me deu? Claro que tenho um coceira danada para pedir a cura de meu filho, mas suponho que isso faz parte, também. Assim, aproveito para agradecer-lhe por tudo e peço perdão por tantos furos que dei por essa vida.”

Um sorriso largo e maravilhoso estampou-se naquele rosto luminoso. E arrisquei uma pergunta:

– “E aquela luz que cega quem lhe vê, quando é que vai queimar meus olhos?”

Seu sorriso virou uma grande gargalhada, então. Colocando sua mão sobre as costas da minha mão que estava sobre a mesa, disse:

-“ Lou adoro seu jeitão de falar, de ser e esse seu olhar de criança carente. Sua riqueza é infinita, pois você me conhece como poucos. Siga em frente, meu caro. Esse sempre foi o caminho certo. A minha paz seja convosco.” Falou isso, levantou, beijou minha face e saiu.

Fiquei olhando-o caminhar na calçada da Rua XV em direção ao Largo do Canhão, através da janela, até ele sumir. Olhei para o guardanapo dobrado e arrisquei ler o que ele havia escrito:

-“Pague a conta, por favor.”

Inserida por LOUHMELLO

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