Chico Xavier - sobre Disciplina
Que a paz e o amor de Jesus estejam sobre a sua casa, sua família, e que ele abençoe grandemente a todos.
A teologia de Cristo não é sobre saber quem Ele é intelectualmente. É sobre amá-Lo a ponto de buscá-Lo no secreto, na intimidade, onde o coração fala mais que a mente.
Torre de Babel
por Elian Tenebris
O Estado cresce como a Torre de Babel —
ergue-se sobre bases de sangue e enganação.
Tijolos de esperança, argamassa de convicções,
e a água que os une… lágrimas de fé.
Ergue-se assim, andar por andar,
uma torre que toca os céus
e separa seus níveis por classe.
Na base: o suor dos ignorantes,
ligados à fé e à crença
de uma justiça divina que nunca desce.
A tinta: sangue do oprimido e do doente.
A luz: a ausência do verdadeiro saber,
substituído por falácias econômicas,
que poupam energia — e consciência.
Os elevadores?
Apenas para os privilegiados,
que sobem sem sujar os pés,
sem carregar os próprios fantasmas.
As escadas?
Feitas de britas, cortam os pés
dos que ousam subir.
Amoladas por gritos e dores esquecidas.
Lá embaixo, os cegos construtores
olham para o alto —
o topo ofusca o brilho do sol.
Lá em cima, veem apenas nuvens,
sem olhos, sem ouvidos.
Apenas chicotes e uma fome que não cessa,
mas sentem a brisa que refresca
o quarto abafado da hipocrisia.
Cada andar tem seu servo:
escravizados pelo luxo
para não pisar nas escadas de pedra.
Aceitam, em silêncio,
o conforto que mascara a dor.
E eu, do chão, espero:
Que os inocentes despertem.
Que vejam, enfim,
que a Torre de Babel
nunca esteve de cabeça para baixo —
apenas erguida sobre o mundo virado.
Certa vez, vi uma mulher sentada sobre um trono feito de espelhos estilhaçados. Ela vestia branco, mas suas mãos estavam manchadas de tinta dourada, e sua boca proclamava nomes que não eram o dela. Ela se dizia noiva, mas já havia se deitado com reis demais, cada um deixando nela uma semente, e de cada semente, nascia um novo nome, um novo credo, um novo dogma, todos clamando por serem filhos legítimos de um mesmo Pai. Mas quanto mais filhos ela gerava,mais distante parecia daquele que lhe prometera o altar. Alguns desses filhos ergueram templos de ouro, outros, púlpitos de ódio. Uns gritavam "graça", outros sussurravam "poder", e muitos aprenderam a vender milagres como se fossem especiarias. Os mandamentos foram escritos em rolos de marketing. As virtudes cardeais tornaram-se decorações de vitral. A caridade tornou-se performance. A temperança, um texto esquecido. A prudência, uma ameaça. A justiça… silenciada. E o Pai? O Pai foi reduzido a slogan. Um nome jogado em guerras políticas, um refém de interpretações convenientes, um pretexto para se construir impérios sobre a fragilidade do rebanho. Quem era a mulher que dizia gerar o sagrado, mas paria o profano? Quem multiplicava em nome do Uno, mas diluía sua essência a cada parto? Quem prostituiu as virtudes e quebrou os mandamentos sem sequer corar?
Ser bem-sucedido na empresa significa 'ter confiança em si mesmo e domínio sobre o conteúdo da função pretendida'.
É sobre isso:
seja uma mulher segura, determinada, confiante e verá que as flores vão florescer no jardim da sua vida!
Sobre crescer e sobreviver
Se desejamos crescer, é preciso romper barreiras.
Não há como florescer na inércia.
Não se cresce abraçado ao vitimismo, nem ancorado na conformidade.
E, sobretudo, não se cresce com medo.
Medo de desagradar, de falhar, de ser mal interpretado —
o medo de não caber na expectativa alheia é uma prisão disfarçada de prudência.
Li, certa vez, que especialistas recomendam um exercício simples, mas profundo:
escrever o que se pensa.
Colocar no papel a imagem de quem queremos nos tornar.
Construir-se em tempo real, com palavras como tijolos e sangue como argamassa.
Eu fiz isso. A vida inteira.
Construi um império de sonho.
Mais de 40 livros.
Cada um deles foi uma escada plantada no escuro.
Sem eles, talvez eu fosse um anônimo completo —
um homem comum, apagado por dentro.
Mas é importante dizer: isso, por si só, não significa sucesso.
Não falo de vitórias públicas.
Falo de sobrevivência.
Escrever foi meu modo de não desaparecer.
Foi minha maneira de resistir ao apagamento interior que ameaça todos os que sentem demais.
Transformei em palavra aquilo que o mundo tentava silenciar em mim.
E isso, por mais que não me tenha dado aplausos ou riqueza, me deu algo ainda mais raro:
consistência.
A gente precisa conversar seriamente sobre limites, sobre impulsividade, sobre essa arrogância coletiva que faz todo mundo se sentir no direito de invadir o espaço do outro.
Jesus tomou sobre si o peso dos nossos pecados para que pudéssemos experimentar paz, perdão e cura integral - corpo, alma e espírito.
Ansiedade: O Grito do Coração Acelerado
Aprender a descansar no tempo de Deus. Como lançar sobre Ele toda a ansiedade.
Versículo-chave:
“Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês.”
— 1 Pedro 5:7
Reflexão
Ansiedade é um coração tentando correr à frente de Deus. É a mente tentando prever, controlar e resolver o que ainda nem aconteceu. É viver hoje como se o amanhã já tivesse estourado suas portas.
Ela se manifesta de várias formas: preocupação constante, aperto no peito, pensamentos acelerados, cansaço que não passa, insônia. É como um alarme interno que soa sem motivo claro — e às vezes, sem parar.
Mas Deus vê. E Deus cuida.
A Palavra nos chama a fazer algo que, à primeira vista, parece simples, mas exige coragem e fé: lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade. Não escondê-la. Não mascará-la com força. Não lutar contra ela sozinhos. Mas lançar. Entregar. Confiar.
Essa entrega é um ato de rendição. Um reconhecimento humilde de que não temos o controle — e nem precisamos ter. Porque Deus tem. E Ele cuida.
O verbo “cuidar”, no original grego do versículo, carrega a ideia de zelo amoroso, atenção contínua e cuidado pessoal. Não é um cuidado distante ou genérico — é o cuidado de um Pai que conhece cada batida do nosso coração e cada lágrima que seguramos antes de dormir.
Descansar em Deus não é negar o que sentimos. É escolher confiar que, apesar do que sentimos, Ele continua sendo bom, fiel e soberano.
A ansiedade pode gritar dentro de nós. Mas acima dela, há uma voz suave e firme que diz: “Eu estou aqui. Eu cuido de você. Deixe isso comigo.”
Oração
Pai amado,
Meu coração está cansado. Minha mente corre sem parar, tentando resolver o que está além da minha força. Às vezes, a ansiedade me domina e eu me sinto sem controle, sem chão.
Hoje, eu escolho Te obedecer e lançar sobre Ti toda a minha ansiedade. Ajuda-me a descansar em Ti. A lembrar que Tu tens cuidado de mim — não de forma distante, mas com amor real, diário, presente.
Sustenta minha mente. Acalma meu coração. E ensina-me a viver um dia de cada vez, confiando que o Teu tempo é perfeito e o Teu plano é bom.
Em nome de Jesus,
Amém.
Ansiedade: O Grito do Coração Acelerado
Aprender a descansar no tempo de Deus. Como lançar sobre Ele toda a ansiedade.
Versículo-chave:
“Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês.”
— 1 Pedro 5:7
“A sua limitação não está no que os outros pensam sobre você, mas no que você aprendeu a acreditar sobre si — e isso, pode ser transformado por você, a qualquer momento.”
“Quando compreendi que sou eu quem determina a força e o poder que o outro tem sobre mim, descobri um lugar onde ninguém mais pode me ferir: dentro de mim mesma.”
“Eu reconheço: o poder que o outro tem sobre mim vem de mim. Hoje, escolho recolher tudo o que entreguei sem perceber. Onde antes havia ferida, agora há limite. Onde antes havia dor, agora há presença. E nesse reencontro comigo, ninguém mais pode me ferir.”
O Fardo do Sucesso: Uma Reflexão Urgente Sobre o Brasil Atual…
No panorama incerto do Brasil, a prosperidade individual, em vez de ser celebrada como motor de avanço, parece converter-se em um fardo cada vez mais pesado. A cada novo amanhecer, a nação se vê enredada em uma teia de tributos crescentes, que se estende insidiosamente sobre aqueles que ousam buscar e alcançar o êxito. É como se, em terras tupiniquins, a contramão se tornasse a via principal, onde o esforço e a iniciativa são recompensados não com incentivos, mas com o peso sufocante de uma carga fiscal exorbitante.
Nesse cenário paradoxal, o espírito de iniciativa e a criação de valor, em vez de florescerem livremente, enfrentam uma miríade de obstáculos que parecem erguidos para tolher o ímpeto criativo. Cada passo em direção à inovação e à construção de novos negócios é recebido com a burocracia labiríntica e a onerosidade de um sistema que parece punir o dinamismo. E, no entanto, é justamente nesse ambiente adverso que a capacidade de gerar progresso se destaca como uma força vital, indispensável para o avanço do país.
A capacidade de inovar e criar é, de fato, a espinha dorsal da economia brasileira, um vetor incansável de progresso. Sua relevância transcende o mero ato de fazer negócios; ela se materializa na criação de empregos, que oferece dignidade e sustento a inúmeras famílias, contribuindo significativamente para a redução do desemprego. É através da iniciativa de mercado que novos produtos e serviços surgem, impulsionando a inovação e promovendo o desenvolvimento de soluções eficazes para os desafios prementes da sociedade. Essa força não apenas injeta dinamismo no mercado, mas também se revela fundamental na geração de riqueza, elevando o Produto Interno Bruto (PIB) e fortalecendo as bases econômicas da nação. Sua capacidade de descentralização é um diferencial notável, promovendo o crescimento em regiões menos desenvolvidas e equilibrando as disparidades que frequentemente caracterizam o território nacional. Adicionalmente, essa força de mercado atua como uma poderosa ferramenta de inclusão social, capaz de empoderar grupos historicamente marginalizados, proporcionando-lhes acesso a oportunidades de trabalho e a serviços essenciais. Ela é um agente propulsor da competitividade, introduzindo novas tecnologias e estimulando um ciclo permanente de modernização do tecido empresarial, e seu impacto se estende ao campo social e ambiental, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, ao abordar problemas e buscar soluções inovadoras.
É imperativo, então, que se erga um brado por uma transformação substancial. A premente necessidade de reduzir os gastos públicos não é apenas uma questão de eficiência administrativa, mas um clamor por justiça e por um futuro mais equânime. Diminuir a dívida pública não é somente um imperativo econômico, mas um alívio para as gerações presentes e futuras, que hoje carregam o ônus de desmandos passados. E, acima de tudo, aliviar a carga tributária não é um privilégio a ser concedido, mas uma condição fundamental para que o talento e a capacidade produtiva da nação floresçam sem amarras.
A política atual, com sua predileção por extrair cada vez mais daqueles que produzem, assemelha-se a um navio que, em vez de velejar com o vento a favor, tenta avançar contra uma tempestade crescente. É uma visão que asfixia a inovação, desestimula o investimento e, em última instância, mina a própria base do progresso. Essa pressão fiscal não atinge somente o setor produtivo; ela recai diretamente sobre o cidadão comum, erodindo seu poder de compra à medida que o custo de produtos e serviços básicos se eleva. Todos os contribuintes, sem exceção, arcam com o peso dessa conta.
O mais alarmante é que toda essa arrecadação crescente e a escalada de impostos não se revertem em serviços essenciais e de qualidade para a sociedade, que tem direito a eles. Pelo contrário, observamos uma deterioração contínua de todos os serviços públicos. O que realmente se vê é um aumento desproporcional nos gastos estatais, muitos dos quais, chocantemente, foram protegidos por um sigilo de cem anos, uma medida amplamente criticada no passado recente. Que país é esse, que exige tanto de seus cidadãos e oferece tão pouco em retorno, enquanto suas próprias contas são envoltas em tamanha opacidade? A nação merece e exige uma virada de rumo, uma política econômica que celebre o esforço, que estimule a criação de riqueza e que reconheça no ímpeto produtivo não um alvo a ser taxado, mas o motor vital para um futuro próspero e justo para todos os brasileiros. É tempo de reflexão, mas, sobretudo, é tempo de ação para que o Brasil não continue a punir o sucesso, mas sim a cultivá-lo como o mais precioso de seus bens.
