Charlie Chaplin Dor
Viver com a dor, fisica, psiquica, realmente é arte. Uma arte que, nem toda pessoa tem a capacidade de entender!
Dizem que “a dor é inevitável, o sofrimento é opcional.”
Nós, seres humanos, temos a tendência de vitimização quando ocorre algo que nos desagrada dentro de nossa concepção, dentro do nosso entendimento do que seria bom para nós. Entendimento esse muito subjetivo e singular, porque cada um possui uma visão diferente do que seria bom ou ruim acontecer em nossas vidas.
Mas o ponto é, como você reage quando os acontecimentos fogem do que a sua mente imaginou, idealizou ou fantasiou?
Você aceita a situação como um sinal do universo de que talvez aquela porta não te levaria ao destino do seu coração ou que ainda não era o momento de iniciar aquele caminho, porque antes seria necessário passar por outras fases, para assim chegar ao “chefão” mais fortificado, mais preparado e mais inteiro ou você joga o controle do videogame na parede e lamenta durante dias que não consegue passar de fase?
Nesse instante tive um devaneio e fui transportada para a minha infância, nos dias das férias de inverno, em que ficava o dia todo jogando Super Nintendo e conduzindo o Mário Bros nas inúmeras fases de seu mundo encantado.
Enfim, devaneios à parte, quando algo não sai como esperamos, o mais sensato é não nadar contra a corrente e tampouco nos culpar e mostrar ao mundo como somos vítimas do sistema, ou como somos mal-amados por Deus ou pelo universo. Muito pelo contrário, eles estão nos mostrando sinais, mostrando que muitas vezes temos que apenas olhar para dentro e mudar a direção de nosso barco.
Por esses dias estive pensando quando sentimos dor, seja por uma proposta de emprego que não deu certo, seja pelo término de um relacionamento, ou seja por algo que a nossa mente teimou que era o caminho certo, mesmo quando o nosso coração gritava: “Não vá por esse caminho, não vá por esse caminho!"; não temos como deixar de senti-la. O ego é sensível, quando nos decepcionamos ele se transforma em uma criança ferida que sonhava em ganhar uma linda boneca e não ganhou, aí ele chora, grita, esperneia, mostra para o mundo que a sua dor é a maior do mundo
E esse raciocínio me remeteu à seguinte analogia, quando tomamos vacina, sentimos dor no momento em que o líquido entra em nossa pele, é inevitável, mas logo passa. Mas se quisermos assim optar, podemos ficar o dia todo reclamando que o nosso corpo está dolorido, que hoje estamos indispostos e que ninguém pode sequer nos relar. Ou podemos sentir a dor da vacina e ao deixar do centro médico já esquecemos da dor e vamos viver o dia, com disposição e da melhor forma possível.
Com a nossa dor emocional também podemos agir dessa maneira, temos que vivê-la sim, não podemos escondê-la, porque se assim fizermos ela volta mais tarde com mais força, mais assustadora. Mas se optarmos por vivermos esse sentimento, acolhendo-o, sem ficarmos revivendo e depois nos despedimos e abrirmos para que sentimentos novos possam entrar em nosso coração e assim possamos experimentar o belo, a luz, a verdade, a vida, descobriremos que o sofrimento não vale a pena.
Que possamos sempre ter a sabedoria para sabermos a hora de nos despedirmos da dor e saibamos tirar no momento certo o véu que tapa os nossos olhos de enxergar novos caminhos, novos sabores, novos amigos, novos amores.
"Quem nunca sentiu a dor de um fracasso,é porque nunca tentou lutar na vida. Um fracasso não diz que você nunca será um vencedor, apenas te dar ânimo para buscar uma nova estratégia com sabedoria. E sabedoria vem de Deus."
Vai doer? Vai!
Mas é preciso sentir dor para aprender a continuar, para aprender a não se deixar abalar por pequenos deslizes que a vida dá.
Quando ela se despiu causou dor.
Ela vivia enclausurada numa roupa intrigante.
Vestes de paixão avassaladora.
Dedicação exuberante.
Mas se via um estrela amadora.
Suas percatas toavam as pisadas da fidelidade.
Uma blusa humilde e dizia que não iria romper.
Uma jardineira marrom, tom de verdade.
Admirada veste que aquele caráter venha tecer.
Puro engano aqueles trajes momentâneos.
Mas a envergadura das cifras a cobriu.
A vaidade que a vida maior que conterrâneos.
A covardia e ingratidão a cobriu.
E um suspiro a misericórdia pediu lhe tuas vestes de outrora.
Ela disse que aquela roupa lhe foi a fora.
Agora se acha forte e valente vestindo se de furor.
Foi quando ela se despiu causou dor.
Foi joana aquela paixão.
Trocou a roupa do amor pela ingratidão.
Giovane Silva Santos
Se sentissemos aquilo que o outro sente, cada um saberia exatamente a dor, os conflitos, os desgastes.
Não jogue com armas
Jogue com amor, sentimento.
Seja diferente do outro, seja o sentimento do outro.
O TEMPO DA DOR
Assim como a noite é noite até que o dia amanheça, a dor é dor até que cesse de doer.
Costuma-se usar como consolo às pessoas que estão passando por momentos de dor, que tem gente em pior situação.
Apesar das intenções serem as melhores, isso não modifica o estado de dor da pessoa que a sente.
Cada um é cada um e a intensidade da dor não é menor, porque os outros também sofrem.
A dor tem o seu tempo.
Um exemplo corriqueiro é o corte no dedo.
Não é porque temos consciência de que todo o mundo pode cortar o dedo e que logo cicatrizará, que a dor é menor no momento em que se leva o corte.
Da mesma forma são as dores da alma, o sofrimento é individual, ninguém pode sentir a dor do outro, cada um sente a sua.
Alguns são mais fortes espiritualmente e conseguem superá-la em menos tempo.
Para as dores físicas existem analgésicos, mas para as dores internas o melhor remédio é o tempo.
Um dia igual aos outros? NÃO! Uma poesia de lágrimas no olhar de um amigo, tentando disfarçar a dor da distância, fugindo da ausência que vai sentir, pois um ciclo acabou de terminar. Teve também aquela pequena aflição quanto aluno antes da prova, teve harmonia dos colegas, e o mais importante uma conexão maravilhosa, o qual a amizade verdadeira pôde se revelar entre alguns e soltar a palavra "eu te amo". Apenas aprenda e seja feliz.
"Que eu seja a palavra que consola, o amor que alivia a dor, e o abraço que acolhe o próximo em suas lágrimas. "
O que quebrou, eu até remendo, mas não prometo que serei a mesma, depois da dor que me causou.
Nara Nubia Alencar Queiroz
ANTÍTESES
Há encantos e desencantos,
ora risos e ora prantos,
existe a alegria e dor.
Há verdades e os enganos,
o divino e o profano,
Há o ódio e o amor...
Assim vive o ser humano
em constante oscilação,
entre a crença e descrença,
a harmonia e a desavença,
entre a ofensa e o perdão.
Submersos seguem os homens,
entre a fartura e a fome,
uns no trono, outros no chão.
Entre as leis e a obediência,
a natureza e a ciência
a luz e a escuridão...
A dor nos tornam mais fortes,com raizes de diamantes lapidados pelas as marcas de uma história à serviço.
"No silêncio da noite me bate uma tristeza, uma dor no peito, as lágrimas escorrem pelo meu rosto, pensamentos me vêem, a mente um verdadeiro caos, uma bagunça dentro de mim, ninguém pode ver, não entendem o que sinto, não entendem meus sentimentos, nem mesmo eu, não sei porque estou assim, não sei se isso vai passar, nem o que está acontecendo, preciso saber o que é tudo isso que estou vivendo".
Vingança é a satisfação irracional em causar dor a outro em razão da dor que se sente ou que se sentiu. Aqui está um exemplo de onde não se deve ser recíproco. O perdão é o antídoto.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp