Charlie Chaplin Dor
ás vezes penso que minhas tristezas são ilusões, criadas pelo fato de meu cérebro sempre se auto sabotar. como pode a dor da perda de alguém, insuficiência, saudade, entre outras, é capaz de doer como a dor física. A diferença é que quando você corta o dedo, e alguém começar a fazer piadas para te distrair, não vai anestesiar a dor. uma dor psicológica aparece quando você lembra dela, como se seus sentimentos fossem manipuláveis, e uma dor psicológica não pode ser igual para todos, digamos que duas pessoas brigaram com seus amigos, a primeira pode sofrer muito com isso, passar dias se martirizando, enquanto a segunda fica triste, mas depois de dois dias ela já seguiu a vida, a dor foi pela mesma raiz, mas uma sentiu diferente da outra. e não! o segredo não é parar de dar importâncias para as coisas, não é ficar buscando vídeos na internet sobre "como ser mais confiante", em vez disso pare e se pergunte "oque vale toda essa merda?", se você achar motivos que faça do seu sofrimento válido, então chore, grite, chame todos os palavrões que tiver vontade, e em todas as línguas. Agora se você percebeu que não faz tanta diferença na sua fatídica vida, então faça oque quiser, seja ficar deitado no sofá o dia todo, ou se inscrever em um curso de pular de paraquedas.
Não deixe outras pessoas determinarem oque você sente, quais os seus medos, se sua dor é válida, ou oque você deve fazer para superar como esse texto anterior faz.
ás vezes penso que minhas tristezas são ilusões....
Chore o tempo suficiente para curar a sua alma, depois recolha os cacos e sacuda a poeira que a vida continua
𝐐𝐮𝐚𝐬𝐞 𝐧𝐢𝐧𝐠𝐮𝐞́𝐦 𝐯𝐚𝐢 𝐩𝐚𝐫𝐚𝐫 𝐩𝐫𝐚 𝐥𝐞𝐫 𝐢𝐬𝐬𝐨, 𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐢. 𝐌𝐚𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐨 𝐞𝐱𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐝𝐨𝐫 𝐞𝐦 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐦 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫.
Eu me considero relutantemente melancolia. Daquele tipo que admira os pingos de chuva na janela daquela cafeteria, com o meu especial clássico esfriando sobre a minha mesa porque, outra vez, meu déficit de atenção me fez criar uma trilha de pensamentos distante para uma memória distante. Suspiro, dou outro gole no meu café agora frio e me aconchego naquela cadeira de madeira com o seguinte pensamento de que...será que eu algum dia conseguirei amar alguém, senão a mim mesma? O café agora parece se virar contra mim pois está amargo, gelado. Peço outro. Agradeço e volto para o meu ponto de analise. Eu conseguirei, algum dia amar alguém? Será que seria mais fácil sem o transtorno de bipolaridade? Ou o toc? Ou a atitude incessante narcisista que bateu em minha porta no passado, e eu burra a abri?
A verdade, é que é tudo tão confuso para mim, até mesmo quando sinto algo, penso que não sinto por temer não ser real. A bipolaridade faz isso conosco. Ela te faz amar, te faz não amar, te faz querer e depois partir. Ela te faz machucar pessoas. Talvez por isso hoje eu esteja aqui, bebendo esse café sozinha numa cafeteria onde todos estão partilhando seus donuts com algum parceiro(a). Alguém um dia me disse para não ser dura comigo mesma, mas é o meu modo de defesa. Hoje foi um dia triste para mim e eu me impedi de chorar, pois isso me deixaria vulnerável. Sorri. Eu não gosto de estar vulnerável, pois sinto medo de mim nesse estado. E...não sei dizer quando me tornei essa pedra de gelo ambulante cujo único intuito e passar pela vida das pessoas, sobretudo, no final, acho que sou apenas isso: uma passageira. Porque no final, eu sei que vou magoa-las, e todas elas irão querer estar bem longe de mim.
Não existe como medir a intensidade do sofrimento humano e dizer que uma pessoa sofre mais do que as demais e que tem mais motivos para sofrer do que as outras pessoas, pois mesmo parecendo banal o motivo, o sofrimento pode estar sendo impulsionado por algo muito mais intenso do que o aparente motivo maior dos demais.
Quando não aprendemos a encarar, aceitar e sofrer pelas decepções e demais problemas que passamos, bem como se não tivermos coragem de ressignificarmos tudo isso, nos tornamos prisioneiros, condenados a reviver a dor, perdendo assim a liberdade de seguirmos em frente.
Ausência
Hoje é um domingo de chuva
E meu coração continua frio
O mundo lá fora parece ruir
E aqui dentro tudo segue inerte e vazio
Colmei-me da esperança de que um dia você pudesse voltar
E chorei com a certeza de que nada nesse mundo
Jamais tomaria o teu lugar
Fui à janela lateral
Fumei meu cigarro enquanto olhava a chuva cair
O mundo lá fora parecia apático
Mas chovia torrencialmente aqui
Eu tossia em meio às lágrimas
O vento assanhava meus cabelos
A chuva me roubava as palavras e transbordava todos os meus medos
Me lembrava daquela noite fria
Em que juntos cruzamos a cidade
Nos amamos sem pudor
E eu sei que te fiz esquecer a vaidade
Pois ao menos naquele instante você me amava
Eu sentia.
O ar ameno adentrava as janelas do carro
E fazia minha pele arrepiar
Eu gritava porque estava viva e sabia
Você pisava no acelerador e sorria
Tão lindo, tão leve
Que poderia facilmente flutuar
Acontece que perdi-me na penumbra dessa escuridão
Perdi-me tentando freneticamente encontrar você
Me martirizei ao pensar em tudo que podia ser
Mas pra nós não há outro final nesta dimensão
Você que sempre disse odiar meus vícios
Se tornou o maior e pior deles
Diariamente dilacera meu coração
Com tua ausência e prepotência
Sequer parece ter dito que me ama tantas vezes
Eu senti um enorme pesar quando o nosso amor morreu
E jurei não mais te amar
Mas se não falhasse, não seria eu
Nunca fui fã de inícios
Menos ainda de finais
Mas se chuva apaga a chama
Você fala que me ama
E eu te digo nunca mais.
Abraço a racionalidade
Ponderando os prós e os contras em que nossa história se deteve
Assumo a responsabilidade
Aceitando que é impossível perder aquilo que nunca se teve.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Samba / Canção
Paz nas Copas
Há uma paz que mora no silêncio das copas
Sempre altas a dançar
Acima do sofrimento
Embaladas pelo vento
Acima do bem e mal
Não se pode ter paz
Onde há um coração
Batendo acelerado
Em um peito encurralado
Sob ordem da emoção
Há uma paz que mora no silêncio das copas
Sempre altas a dançar
Acima do pensamento
Embaladas no sereno
Com orvalho a gotejar
Não se pode ter paz
Onde há um coração
Batendo sempre inflamado
Em um peito limitado
Feito de carne e ilusão
Se eu fosse como as copas
Eu dançaria em paz
Balançando com o vento
Sob a chuva e o sereno
Eu nunca almejaria mais
Mas não posso ter paz
Quando tenho um coração
Batendo sempre acelerado
Em um peito encurralado
Sob ordem da emoção.
É cada dia mais difícil juntar todos os pedaços quebrados e esperar que uma noite de sono cole tudo.
Construir um castelo para uma pessoa e ela simplesmente destruir para viver na ilusão é uma cicatriz para sempre.
"O que tenho a dizer sobre a depressão e a ansiedade é somente : inutilidade. Um dos piores sentimentos que se pode ter, você poder ter tudo, viver tudo , amar em tudo, mas se vc se sente inútil e vazio , não adianta nada.. É desta parte que temos que nos livrar!, deste sentimento que diz " você não serve pra nada" "tudo que vc produz é lixo" , e começar a ver as coisas da forma que elas realmente são, pois só o fato de vc ter levando hoje , agradecido a deus por estar vivo, e ter feito um café ou seja o que for, vale muito!" - Dhébora A. Da S. Marques
O amor é a única conexão universal e atemporal. Nem todos passaram fome, mas todos já morreram ou morrerão de amor.
Espirais do meu Desvanecer
Sinceramente... Tudo isso parece uma espiral... onde começa com poucas coisas e quando você percebe, o resto é só ladeira.
Uma rampa em espiral onde não se consegue voltar, e a cada volta, eu perco...
Pode ser uma ação, um gosto, um sentimento e... chego a perder partes de mim
Demorei pra perceber e mais ainda pra entender a espiral que você é... você me suga... levando cada vez mais pra baixo...
Descendo essa rampa eu sou obrigado a dar um passo sempre que te vejo, por isso em muitos momentos eu inconscientemente imploro pra que eu não precise nem andar.
Eu entendo que você quer que eu seja oque você sempre quis, todos esperam isso, mas todos uma hora percebem que tem coisas que não se pode mudar... mas você não
Voce me suga, percebi esses dias o quanto eu mudei por você, o quanto você tirou de mim, começou com meus hobbies, meus gostos e até a minha vontade. Você disfarça falando que é o melhor, mas sinceramente eu não entendo como ou oque você espera que eu seja...
Para não ser injusto e hipócrita como tantas vezes você foi, eu não colocaria a culpa apenas em você.
Vocês... me sugam, me arrancam, me separam e me devoram de mim mesmo... vocês acham que eu sou uma escultura de marfim, acham que eu sou uma árvore que É o dever de vocês podarem até ficar da maneira que vocês querem
Queria saber em que momento eu perdi tudo isso, para que enfim pudesse voltar, ou receber de volta tudo que eu tinha... tantos sonhos, tanto potencial... jogado fora pela sua arrogância e egoísmo
Tudo destroçado e levado por essa maldita espiral...
Travesseirinho, meu velho e bom amigo
Tantas vezes encharcado de velhas histórias...
Quantas noites e dias acalentou meu rosto e olhos tristonhos
Ahhh meu travesseirinho!
Se de ti pudesse tirar as marcas
Marcas de alegria e tantas vezes dor
Se pudesse decifrar os desenhos que foram formados em ti,
mas não posso travesseirinho!
Meu velho e bom travesseirinho,
Cheio de sonhos e de amor...
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