Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza
Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.
Nada é pequeno no amor. Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura não sabe amar.
Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo...
É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças.
Minha doce insônia
Minha doce inimiga
Minha amarga companheira
Minha odiada amiga
Como sempre uma fiel escudeira
Quisera eu amarrar-te
Trancar-te num porão
Amordaçar-te por lá
Para você jamais voltar
Você está me envelhecendo
Tirando-me meu sossego
Por meio de ti ouço
Ouço um estrondoso desassossego
Já tentei acalmar-te
Dando-te um cala-boca
Mas para você não tem jeito
Você volta e tira minhas forças
A chuva voltou
A chuva voltou
Vento e chuva
A vida e o frescor
O arborescer e a mata reflorescer
Estação de chuva e sol
De dia calor e ventilador
E de noite muito lençol
A esperança de plantar
E em alguns meses da roça sentir o sabor
Poder dos seus doces frutos comprar
Desfrutar depois do trabalho e seu ardor
Mesmo com dores jamais demonstrar tristeza
Essa é a doce amarga vida
De quem depende da impetuosa natureza
Onde só chove
Se do homem for bem servida
E respeitada sua eterna verde beleza
“espero mandar pra você mais alguns poemas
logo, porque acho que
as pessoas que publicam meus poemas são meio
loucas, mas tudo bem. eu também sou.
seja como for –
Espero,
nesse ínterim
que vocês não desistam
antes
que eu
desista.
c.b.”
Bêbado e escrevendo poemas às 3 da manhã... bêbado e escrevendo poemas às 3h 15 da manhã... Algumas pessoas me dizem que sou famoso. O que estou fazendo sozinho, bêbado e escrevendo poemas às 3h 18 da manhã?
Sou tão louco quanto sempre fui... eles não entendem que não parei de me pendurar pelos calcanhares da janela do 4° andar - eu ainda o faço. Agora mesmo aqui sentado, ao escrever estas linhas, estou pendurado pelos calcanhares vários andares acima: 68, 72, 101,
a sensação é a mesma: implacável, banal e necessária.
Aqui sentado bêbado e escrevendo poemas às 3h 24 da manhã.
Os costumes, cuja excelência torna o governo quase inútil e cuja corrupção o torna quase impossível.
Os livros são os mais serenos e constantes dos amigos; são os mais acessíveis e sábios dos conselheiros, e os mais pacientes dos professores.
Todos esses caprichos filosóficos, a que se chamam deveres, não têm qualquer relação com a natureza.
Agimos como se o conforto e o luxo fossem os requerimentos principais da vida, quando tudo o que precisamos para nos fazer felizes é algo pelo que ser entusiástico.
E minhas próprias coisas eram tão más e tristes, como o dia em que nasci. A única diferença era que agora eu podia beber de vez em quando, apesar de nunca ser o suficiente. A bebida era a única coisa que não deixava o homem ficar se sentindo atordoado e inútil o tempo todo. Tudo mais te pinicando, te ferindo, despedaçando. E nada era interessante, nada. As pessoas eram limitadas e cuidadosas, todas iguais. E eu teria que viver com esses putos pelo resto de minha vida, pensava. Deus, eles todos tinham cus, e órgãos sexuais e suas bocas e seus sovacos. Eles cagavam e tagarelavam e eram tão inertes quanto bosta de cavalo. As garotas pareciam boas à distancia, o sol provocando transparências em seus vestidos, refletido em seus cabelos. Mas chegue perto e escute o que elas tem na cabeça sendo vomitado pelas suas bocas. Você ficava com vontade de cavar um buraco sobre um morro e ficar escondido com uma metralhadora. Certamente eu nunca seria capaz de ser feliz, de me casar, nunca poderia ter filhos. Mas que diabo, eu nem conseguia um emprego de lavador de pratos.
Talvez eu pudesse ser um ladrão de bancos. Alguma porra. Alguma coisa flamejante, com fogo. Você só tinha direito a uma tentativa. Por que ser um limpador de vidraças?
Um Poema de Amor
Todas as mulheres
todos os beijos as
diferentes formas que amam e
falam e carecem.
suas orelhas todas elas têm
orelhas e
gargantas e vestidos
e sapatos e
automóveis e ex-
maridos.
na maioria das vezes
as mulheres são muito
quentes elas me lembram
torrada com a manteiga
derretida
nela.
está estampado no
olhar: elas foram
tomadas elas foram
enganadas. eu nunca sei o que
fazer por
elas.
sou
um bom cozinheiro um bom
ouvinte
mas nunca aprendi a
dançar — eu estava ocupado
com coisas maiores.
mas eu apreciei suas variadas
camas
fumando cigarros
olhando para o
teto. não fui nocivo nem
desleal. apenas
um aprendiz.
eu sei que todas têm
pés e descalças elas andam pelo piso enquanto
eu olho suas modestas bundas no
escuro. sei que gostam de mim, algumas até
me amam
mas eu amo muito
poucas.
algumas me dão laranjas e vitaminas;
outras falam mansamente da
infância e pais e
paisagens; algumas são quase
loucas mas nenhuma delas deixa de fazer
sentido; algumas amam
bem, outras nem
tanto; as melhores no sexo nem sempre são as
melhores em outras
coisas; cada uma tem seus limites como eu tenho
limites e nós aprendemos
cada qual
rapidamente.
todas as mulheres todas as
mulheres todos os
quartos
os tapetes as
fotos as
cortinas, é
algo como uma igreja
raramente se ouve
uma risada.
essas orelhas esses
braços esses
cotovelos esses olhos
olhando, o afeto
e a carência eu tenho
agüentado eu tenho
agüentado.
A história da melancolia inclui todos nós.
Eu escrevo em lençóis sujos
enquanto olho para paredes azuis e nada.
Eu já me acostumei tanto com a melancolia
que eu a recebo como uma velha amiga.
E agora eu terei 15 minutos de aflição pela ruiva perdida,
eu digo aos deuses.
Eu faço isso e me sinto bastante mal
bastante triste então eu levanto LIMPO
apesar de que nada está resolvido.
Isso é o que eu ganho por chutar a religião na bunda.
eu deveria ter chutado a ruiva na bunda
onde o cérebro e o pão e a manteiga dela estão...
mas, não, eu me senti triste por tudo.
A ruiva perdida foi apenas outro rompimento
em uma vida de perdas...
Eu ouço a bateria no rádio agora e sorrio.
Há alguma coisa errada comigo além da melancolia...
Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada
Não bordaram ainda com desenhos finos
A trama vã de nossos míseros destinos,
É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada.
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