Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza

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⁠AURORA


Querida Aurora ,
Não chores por que já é domingo
E nos domingos meu bem,
As dores não passam
e as lágrimas não cessam

Não chores agora querida,
Por que agora é domingo à tarde
E nos domingos Aurora
Teu pranto é mudo
abafado,
inaudível
taciturno.
Afásico como as paredes duras
que esconde os monges

Não chores pois teus olhos ardem com o sal das lágrimas
E as lágrimas ardem minha querida Aurora
Ardem como o sal dos mares que corrói as rochas

e é domingo Aurora

Domingo não tem carteiro,
Nem cobrador,
Nem bufarinheiro.
Nem entregador de flores.

Ninguém pra bater no bater na tua porta,
chamar por teu nome,
olhar no teus olhos ,
e perguntar por que choras

Não chora hoje
Chora amanhã Aurora

Amanhã tem carteiro
Cobrador
Bufarinheiro
e entregador de flores.

Hoje não. Hoje é domingo à tarde.
E domingo é duro Aurora.

Inserida por onne

É madrugada profunda
o vento das relvas bafeja
como se chamasse pelos guardiões da noite.
Meu peito é tácito e meus pulsos trepidam
Meus olhos são vaga-lumes encandecidos pelos faróis dos portos
Nenhuma luz trasmontana
Nenhuma estrela fugaz
Tudo é silêncio, escuridão e vazio.

Inserida por onne

Venta lá fora. As janelas batem com ímpeto
tapando a vista de um céu misterioso.
o crepitar das arvores fazem notas musicais
São notas Graves. Sinistras.

Meu peito palpita agudo
Quiçá viestes com o vento que bate na minha porta.
Eras tu.

Oi, te trago flores silvestres . Sinta.
São rosas mosquetas colhidas dos vales
Cuidado com o espinhos.

Uma nota almíscar paira pela sala. Meu peito late grave
São notas do vento. Das arvores que crepitam. Das flores de rosa mosqueta
Você não veio. Veio a lembrança trazido pelo vento
A nota almíscar pairando pela sala.

Inserida por onne

Te guardarei no armário Amélia
dentro de caixas amarelas
forradas de papel camurça.
Nos domingos tristes
te abrirei.
Olharei nos teus olhos pretos
e brancos.
Tragarei as lagrimas.
e afogarei os meus olhos.

Inserida por onne

Os céus das minhas noites
Tem mais noites que estrelas

Às vezes as estrelas do meu céu
Deslizam pelo breu da noite
e se afogam no mar

São estrelas cadentes
metamórficas
Passageiras

Levam consigo a luz
Deixam rastros de poeira

Então eu fecho os meus olhos
por puro medo do escuro
e no escuro
rezo uma prece as três Marias virgens

Inserida por onne

Sinto que meu corpo está adormecendo na imensidão da vida, estou psicologicamente devastado.

Aquele velho boy está cansado e aflito por erros inconsistentes, já não sou o mesmo de 10 mil anos atrás!

Inserida por JrSanthos

⁠estou inquieta
Minha cabeça não para
E não consigo mais dormir
Não sei se estou infeliz
Insatisfeita com a vida que estou levando
Sei que quando levanto
Algo em mim se move
Ou fica no mesmo lugar
E isso me atordoa
Mais que lábios em minha boca
Corpos grudados no meu
Sonhos que não decifrei
Pessoas me acordando que não sei quem são
Por isso a revolta
Por isso peço pra algo maior a proteção
Pois preciso ,
No sonho tentaram me vencer
Mas não conseguiram
Não aguento as vozes em minha cabeça
Isso tudo por que ?
Por que e pra que viver tantas injúrias
Antes fosse de amor
Tentei dormir de novo
Não consegui

Inserida por Bmk

⁠Um laço
Um abraço
Um tato
Um tanto de carinho
Acalanto
Um conto
Um canto
Pra abafar o pranto
Que se fez sozinho

Inserida por Waninharaujo

⁠Ninguém nasce cruel.
Ninguém nasce quebrado.

O que nos parte não é o nascimento, é o caminho.
É o olhar que fere sem tocar.
É a palavra dita no momento errado, com a intenção errada.
É a indiferença de quem passa por nós como se fôssemos invisíveis.

Eu estive lá… essa madrugada.
De novo.
Naquele lugar escuro dentro da minha cabeça, onde a única companhia é o som do próprio medo gritando.
Sufoca. Dói. Paralisa.

E se as pessoas soubessem o que causam…
Se ao menos soubessem…
Talvez pensassem um milhão de vezes antes de usar a crueldade como defesa, antes de destilar julgamentos como quem cospe veneno em feridas abertas.

Mas eu sei que elas também estão quebradas.
Se tornaram aquilo que um dia odiaram.
Talvez nem percebam.
Talvez estejam apenas tentando sobreviver do jeito que aprenderam.

E eu…
Eu tô tão cansado.
Tão exausto dessa luta invisível.
Dessa armadura que visto pra parecer forte, inteligente, inteiro.
Quando, na verdade, eu sou só um quebra-cabeça feito de pedaços que a vida espalhou por aí.
E eu junto o que posso…
Do jeito que consigo…
Mas ainda assim… falta algo.

Me sinto perdido em mim.
Tentando ser o que esperam, tentando caber em moldes que não me servem mais.
Me cobro, me exijo, me mutilo em pensamentos…
Porque, por algum motivo, aprendi que ser perfeito era a única forma de ser amado.
De ser visto.
De ser aceito.

Mas eu não sou perfeito.
Nem você.
Nem ninguém.

E tudo o que eu queria agora…
Era que alguém segurasse minha mão.
E dissesse:
“Tá tudo bem se você não der conta hoje…
Eu te vejo mesmo assim.”

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Ah, seria um dom único poder viver tudo que se quisesse, apenas à nossa maneira.
Mas, a realidade, sabemos.
No fim das contas estamos sós, tudo que temos é a companhia de nossos mais fiéis amantes, apenas.

Inserida por Loren_Esmeralda

Casamento não é uma caça, é uma conquista. É necessário mudar a si mesmo para viver em paz juntamente a outrem... pena que poucos alcançam esse estado. Morrem fadados a uma vida de insignificância, de constante inquietude para matar se o que dói, mas em contraste, constrói.

A maneira mais fácil é continuar postando irrisórias fotos para o mundo, e fingir que está tudo bem... por mais que o vazio ainda permaneça em ti.

Inserida por LefferStinny20

“O tempo não cura nada,
faz apenas com que ferida
não se lembre de doer até
ser novamente tocada.”

Inserida por Epifaniasurbanas

Morreu
ainda semente
para atingir o estágio de flor.
Mas,
cremos onde quer que flor,
brotará.

Inserida por Epifaniasurbanas

“Dúbia interpretação deste cristal líquido que umidifica a superfície da flora. Será choro ou suor sob a pele da folha fria?
Uso do mesmo artifício e hidrato meus olhos nas madrugadas gélidas de tristeza ou quando me emociono ante tamanha beleza como essas da natureza.”

Orvalho

Inserida por Epifaniasurbanas

“O Choro é nosso primeiro ato.
Sinônimo de fracasso na adolescência.
Com o passar da existência
Vira significado de resistência.
A fragilidade é quem prova a mortalidade.
A tristeza é a fiel da balança,
Igualadora de homens.”

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Chove bastante aqui dentro
Venta forte
Inverno-me.
Ao invés de praguejar
Varro as folhas caídas
Agradeço o beijo da brisa
E tento preservar os galhos
Até o meu próximo florescer.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Orvalho

Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.

Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.

Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.

Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.

Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.

Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Dois de novembro

No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.

Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.

Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.

O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.

No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.

Inserida por Epifaniasurbanas

--Estrada--

A caminhada é longa
Mas tamo nessa
Quantas eu já desisti
Por ter pressa
Foco
É isso que me falta
Mas a chance de eu cair
Me parece alta
A cabeça pesa Todo dia
A estrada é cheia de pedras
Mas nunca é como eu queria
Felicidade e tristeza
Caminhando junto
Um incrível debate
E quem ganha nem tem assunto...
Uma loucura
Mas um dia eu chego no fim
Não sei oque me espera
Mas que seja um novo inicio pra mim.

Inserida por PoemasNtaoLegais

⁠Lua rasa vida mansa
Céu de prata frio avança.
Sinto falta de chamego
De um abraço, do aconchego;
Da magia do momento
Do calor do sentimento…
Meu peito está apertado
Sozinho, desamparado;
Saudades, tristeza e dor
Tortura e ausência de amor;
Meu alento a lembrança dos idos
Momentos vividos, jamais esquecidos
Uma lágrima rola no rosto
Noite vazia, dor e desgosto!

Inserida por SergioVelloso

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