Certezas da Vida
A vida constitui-se restrita de certezas. Alicerçados no pensamento que pouco ou nada sabemos para além do presente momento. Tal consciência, integra o campo da produção de um hipotético “saber.”
Sem garantias de encontro com verdades absolutas ou definitivas.
Ato que valida diferentes e contraditórias interpretações sobre uma mesma questão.
CRUZ DE ESPINHOS
Certo das incertezas desta vida, onde todas as certezas são esquecidas, vivemos numa peleja que não finda.
Acho que buscamos acácias ao invés de macambira, somos quem somos e nada vai mudar essa vida.
Quanto mais sonhamos em oásis, esquecemos da Caatinga, temos que aprender a carregar a cruz de espinhos imposta nesta vida.
Já nascemos com essa sina, que nos ensina o poeta em Morte e Vida Severina.
Não vamos passar pra nossos filhos, um estigma de sofrimento desde nascença. Fomos plantados aqui pelas mãos divinas.
Viveremos serenos e felizes sem mágoas ou lamentos, somos parte desta terra, como qualquer outro ser vivente, aqui o criador nos designou pra nascer e morrer.
Essa é nossa identidade e DNA, não precisamos aprender a viver, pois a vivência já está no sangue em que o espinho da cruz vem nos penetrar.
Somos fortes e valentes como qualquer um de outro lugar, cada um com sua cruz pra carregar, a nossa foi de Mandacaru e seus espinhos nosso Deus nos ensina a suportar.
A vida oferece-nos escassas certezas
Tudo i que temos para sobreviver...
São promessas, sonhos e esperanças.
Em alguns momentos da vida, você encontrará verdades onde antes havia mentiras, certezas nas incertezas, e até o verdadeiro amor, nos braços de outra pessoa.
The Vincit (Klaus)
Das poucas certezas que se tem na vida, a única que temos é que ninguém viverá para sempre, mas as atitudes e acções humanas ficarão para sempre para o julgamento das próximas gerações.
"Uma vida de sentido só passa a existir quando as certezas são as próprias incertezas. Que possamos aceitar a fragilidade de nossas convicções e abraçar a beleza da dúvida como o portal para a verdadeira razão do viver." (Marcello de Souza)
A vida não nos dá garantia de nada, nem certezas absolutas, com exceção da mudança. Algumas pessoas começam a caminhada ao nosso lado e por motivos que nós próprios desconhecemos, ficam pelo meio do caminho, fazendo-nos sentir como se tivéssemos andado sozinhos a viagem toda. Outras encontramos no meio do caminho e acabam chegando tão longe conosco que sentimos como se estivéssemos estado juntos com elas a vida toda e não conseguimos mais imaginar como seria o caminho sem elas.
Precisamos ter algumas clarezas na vida para que busquemos certezas que nos ensinem, nos iluminem e nos amadureçam, por isso temos que pensar o que queremos colher, para compreender o que precisamos plantar. Podemos separar as sementes, porém a colheita resulta do que escolhemos, pois plantar é decisão colher é resultado. Semear exige esforços e atitudes embasadas em finalidades honestas, temos que saber que entre o plantar e o colher há o regar e o esperar. Decidimos o tempo de plantar, mas a colheita não depende de nós, precisamos aguardar a maturação dos frutos, por isso temos que pensar bem sobre o quê, quando, como e porquê queremos plantar. A vida é simples, não há mistério, boas plantações dão boas colheitas. Se você joga sementes podres no solo estéril, rega com água contaminada na expectativa de colher frutos doces, então limpe seu coração e recomece o plantio.Temos que seguir alguns critérios e aos poucos descobriremos que cada etapa é uma experiência vivida, cada escolha de semente pode significar uma renúncia. As plantações nos proporcionam alimentação e, a vida é de igual forma devemos nos alimentar do que é bom, do que faz bem, do que faz crescer, do que se esparrama pelo espírito e faz germinar. Nossa vida é repleta de campos férteis, jardins coloridos, caminhos e estradas que refletem luz, e neles podemos escolher semear flores ou espinhos, mas lembre-se que a colheita vem da semeadura. Portanto, zele pela sua plantação, regue as sementes com amor e a mais simples sabedoria. E devemos aceitar o que colher com o mesmo sentimento que plantamos. Independente de más colheitas é preciso aprender a escolher as sementes para que gerem profundas e boas raízes. As flores de amanhã representarão as sementes do agora! Terão frondosas árvores os que escolherem lançar à terra boas sementes, e no momento justo elas florescerão. Amor, compaixão, perdão, caridade, amizade e todos os bons sentimentos são sementes, uns semeiam, outros colhem e todos germinam, flrorescem e cescem.
John Pablo de La Mancha
E assim vamos indo vida afora...
Com dúvidas, com certezas, com coragem, com medo, caindo, mas sempre se levantando!
É que somos normais, e os normais têm dessas coisas todas.
Tirando todas as minhas opiniões, gostos, crenças, certezas, existe algo puro que move nossa vida. Dentro de mim existe um universo luminoso, o que está fora já está condenado dês do nascimento, a vida é uma ilusão criada por Deus, todos somos ele nesse exato momento.
Dou valor a minha vida e ao amor que em mim habita e tenho as devidas certezas de que tudo que vivenciei valeu à pena;
As amizades que se foram, aos amores perdidos e aos tropeços em meu caminho, não me fariam o que sou se não viesse dessa forma;
Portanto mesmo se repetisse eu ainda sim sempre daria o melhor de mim;
Percebo que da minha vida eu adquiri certezas da qual me fizesse pensar que sou capaz de gritar... Não me rendo enquanto viver a esperança de alcançar a felicidade!
Eu diria que os arrogantes vivem certos da vida com certezas poucas sinceras, porém os simples de coração vivem um dia após o outro;
O melhor presente que a vida pudesse me oferecer fora às certezas de que eu pudesse lutar pelo que eu achasse certo;
Tento falar da minha vida e admitindo o quanto já errei, mas com as certezas de mudanças;
Ouvir dizer que também senti algo importante por mim, mas ainda não vejo ninguém para me abraçar e me dar a mão;
E todo amor que ainda há em mim eu o quero com imensas intensidades;
“”” Eu às vezes
Tenho certezas
E em outras
Apenas ilusão
Assim como a vida
As vezes passos de encantos
Em outras, sombras da solidão...””
