Censura
Tentar impedir a imprensa de trabalhar é impedir também a sociedade de ter acesso e direito à informação.
Mais informações no Art 220 da Constituição Federal (disponível também na internet).
Tirem os livros dos jovens e eles sonharão. Tirem os sonhos e eles escreverão os seus próprios livros.
Dormindo na quarentena
Letárgicos, sonâmbulos,
Sem direitos, sem manto,
Sem atitude.
Inertes, decepcionados,
Sem liberdade, sem tempo,
Censurados.
Estagnados, confusos,
Sem forças, sem esperança,
Só nostálgicos.
Acordei, acordarmos, acordastes?
Demorou.
O mundo mudou, os direitos sumiram.
Mudo, machucado,
O povo acordou. O rebanho se espalhou,
Mas o tempo passou.
Tudo parou!
A nova censura censurou.
Sem atitude, sem expressão,
Só saudosismo.
Demorou.
A censura censurou.
( Agradecimentos a Eliane Miotto - a origem da ideia)
É extremamente triste perceber, como muitas autoridades e meios de comunicação falam dissimuladamente de respeito ao "estado democrático de direitos", à liberdade de consciência e de comunicação, de paridade de direitos, quando na verdade estão defendendo a censura, a ditadura, e promovendo um candidato em detrimento do outro. Povo brasileiro, abramos o olho da consciência, acordemos, antes que seja tarde demais!
Democracia é permitir que todos tenham suas livres manifestações de pensamento, seja qual for seu ideal político. Censura? Nunca!
O Esporte, em todas as épocas e esferas, sempre cumpriu também uma função política, e quando ele deixa de cumprir essa função ou é impedido de cumprir tal função política, ele se torna infrutífero, não tendo mais significado algum, senão o da bola, que apesar da sua característica cheia, é composta apenas de ar.
Podem me fazer calar, silenciar minha opinião, mas graças ao bom Deus não me podem censurar os pensamentos!
Nos anos de chumbo, nós, cartunistas, trabalhávamos numa fronteira delicada. Um traço era a linha tênue que dividia a censura da liberdade.
Enquanto a liberdade de pensamento é condicionada á discrição e ao silêncio (ou seja: pense á vontade mas fique na sua com o seu pensamento!),
a liberdade de expressão é prisioneira dessa atual censura
livre de condenar absolutamente tudo.
Não há segurança tão firme que se compare ao movimento
O inédito é sempre um caos necessário
Se não fossem nossas peregrinações internas nunca mudaríamos de lugar
Nunca enxergaríamos beleza nas improbabilidades
Porque em tudo que existe, existe um caminho
Um jeito, uma forma de fazer
E não há censura que te preserve o sabor
Quando você descobre a sensação de adaptar-se às transformações impelidas.
Sorria enquanto lesam sua língua, já que logo logo privarão seu pensamento, pois na era das palavras que machucam, a terra é chamada de ar e a folha chamada de vento... e quem ousar falar "verdade" cairá num num terrível fosso de duvidas, as quais segarão tormento.
Elogiamos ou censuramos, a depender de qual nos dá mais oportunidade de fazer brilhar nosso julgamento.
Sem a coreografia dos lábios e o encanto dos sorrisos as palavras se distorcem, só ouvimos murmuras e mesmo mergulhados nas profundezas dos olhares continuamos sem compreender ninguém. A solitude, que outrora representava caminho da autodisciplina, hoje é uma fortaleza para aqueles não sentem mais nada. Esta onda, justificada pela censura fisicamente imposta, nos envolve em um magnético e denso silêncio que só aumenta. Já não ouço mais nada, nem mesmo as vozes que antes insistiam em sair… parece que tudo se resume em vazio agora.
Falo o que falo, escrevo o que escrevo, mas nem tudo que falo e escrevo, reflete o que verdadeiramente penso.
A internet assim como as redes sociais é uma extensão digital da nossa vida social convencional, sendo assim, não precisa de censura ou impunidade, basta que se apliquem as leis convencionais nessa extensão digital !
Aqueles que queimam livros, que banem e matam poetas, sabem exatamente o que fazem. Seu poder é incalculável. Precisamente porque o mesmo livro e a mesma página podem ter efeitos totalmente díspares sobre diferentes leitores. Podem exaltar ou aviltar; seduzir ou enojar; estimular a virtude ou a barbárie, acentuar a sensibilidade ou banalizá-la.