Cemitério
O destino de um assassino é a vingança sem perdão, quem mata merece ir para o cemitério dentro de um lindo caixão...O destino de um pistoleiro é a solidão.
Pode até parecer óbvio, mas morar num cemitério me faz pensar na morte. Aqui há uma ordem que não existe na vida real, e acho isso estranhamente reconfortante. Talvez essa seja a beleza da morte. Nada mais é complicado. Tudo é fechado e definitivo.
PSICANÁLISE: Conversa na recepção: Conversa vai, conversa vem, digo que sou psicanalista. A moça entra em pânico, temerosa de que eu tivesse poderes para ver a sua alma. “Eu já fiz terapia”, ela disse. “Mas agora estou resolvida.” Pergunto: “Quando se deu o óbito?”. Ela me olha sem entender. Óbito? Explico: as únicas pessoas resolvidas que conheço estão no cemitério.
Minha Escuridão.
Sinto-me sufocado pela mortalha do destino...
Com a mente permeada... enevoada e assombrada pelo passado.
Minha mente se assemelha há um velho cemitério...
Impregnado de pensamentos conturbados...
como labirintos assolados pelo manto da escuridão.
Cada lembrança como uma lápide... melancólica e olvidada.
Eu estou me diluindo... sufocado pela escuridão da minha mórbida alma.
O homem mais rico do cemitério também está morto. É na celebração da vida que encontramos a verdadeira riqueza, pois no cemitério, a acumulação não tem significado.
A pessoa que esconde, ignora, negligencia ou enterra aquilo que Deus lhe confiou, cria um cemitério em seu coração. Logo será condenado pelo cheiro de morte que sai dele e pelo qual é responsável.
Minha alma é um cemitério com várias catacumbas aonde enterrei muitas pessoas que eu amei gargalhei na meia-noite no funeral as flores eram negras se tornando cinza
ATAVISMO DE ROMEU E JULIETA
O cemitério em que teu corpo hoje descansa,
não é mais aconchegante que meus braços,
que em noites de ardentes orgias
te envolveram em um manto de mórbidos prazeres.
O doce gosto do teu sangue,
ainda permanece na minha boca que seca,
procura em outras bocas o doce
ópio que só teu corpo produzia.
Hoje levas contigo para dentro desse túmulo,
o que em outras eras, distantes eras,
Eras de noites de ébrios desejos
o que fora nosso mais nefasto segredo.
E é nessa seara de mórbidos segredos,
que para todo o sempre permanecerá,
e guardará contigo e os vermes
que agora te devoram o coração, o nosso infausto amor.
Nosso Jardim é um cemitério clandestino,
Somos dois lírios sem comunhão, fora do ninho.
Se bem quis assim o irrefutável Jardineiro,
Resta-nos chorar o que soa trágico: nosso destino!
Lamentos maiores guardaremos aos dias que virão...
Na noite fria
lá no cemitério,
canta solito
o sapo gaudério.
Ao longe uma vaca muge
e uma coruja canta,
mas quem acorda todo mundo
É a anta do sapo gaudério.
Na noite fria
lá no cemitério,
canta solito
o sapo gaudério.
Não tenha medo
não tem mistério,
que este som feio
é só o tal do sapo gaudério.
Na noite fria
lá no cemitério,
canta solito
o sapo gaudério.
Sonha minha prendinha,
dorme meu amiguinho
que lá no céu nos cuidando,
sempre tem um anjinho.
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