Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)
Jesus Cristo tu és a minha vida
Tu és o meu amor
Bendito sejas que entraste
Na minha vida
Para me salvar das trevas
Sangue de Jesus Cristo salvai-me
O DIA
Como uma luz, do nada surge o dia após o
negrume de uma noite.
Surge o amor, depois do acordar.
Surges tu em meu pensamento, tomando o
teu lugar.
E ali permanecerás até que novamente, venha
a noite nos levar.
E assim a vida caminha, repetindo a sua rotina
de uma maneira gostosa, tomara que seja para
nunca mais parar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Paquera no cemitério em pleno enterro: eis a prova de que o AMOR, é mais forte do que a MORTE.
09.12.2019 às 06m19h
Percebo quão bonito era o amor
Pois sinto vontade
Até daquela pior parte
Pois pelo menos eu sentia algo
Ainda havia motivo
Para derramar lágrimas
Mas agora há mais nada
FANTOCHE
De todo esse amor que carreguei
Até a última dor como uma navalha que então me cortei
Que sentimento mentiroso é esse
Que hoje eu bem que sei
A ter de desistir daquilo que eu sempre cuidei
Se não foi o suficiente eu já não sei
Mas todo amor que te dei
Hoje vejo o quanto desperdicei
Enquanto em ruínas eu amava
Minha alma aos poucos se dilacerava
Enquanto o que fazia era sempre abusar de minha mente
Fazer de meu sentimento um deboche
Um ser tão inconsequente
Hoje me vejo e vejo que já não sou mais seu fantoche.
A Voz do Amor
Nesse coração acelerado e existente
Labirinto romântico e sacro do afeto
De refúgio arcano, piegas e inquieto
A voz do amor, te vozeia, persistente
E quando a tua voz tange na mente
A alma se embebece em um dueto
Com o sentimento, num só soneto
De paixão e ardor, tão ferozmente
Que, o meu olhar se torna cantante
Denunciando ao meu amor sincero
Sua importância de todos os amores
Em um concerto leve e constante
Dos anjos, sem nenhum exagero
És ritmo a vida em todas as cores!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/12/2019, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Não adianta!...
Você continuará na solidão se escolher um amor errado.
Não deixe que a solidão te acompanhe, acerte no amor!
Você não é
Quem você pensa que é
Você não tem
Quem você pensa que tem
Pra entender o amor
Faça um trato com a fé
Eu posso me provar
Que o amor não compete, guia
Considere um presente meu, a real
Mas só acredite sendo
Eu olho pra você e me vejo pulando pra onde for
De amor
Saltando leve contra o ventilador
Quer saber? Tira vantagem de mim
Eu olho pra você e me vejo dançando onde for
Faíscas do camarim
Levitando em qualquer corredor
O verde dos seus olhos e os dois lados do abraço
Esse amor machuca tal como espinho de cacto
Não posso viver sem, mesmo que eu queira não te largo
Te amo cacto, temos um pacto
Não tem contrato, amor de cacto
Ela mistura a fantasia com a vida, dia a dia
Vai embora sem nem me avisar
Mas sinto que com ela longe
Tudo fica complicado, ela sim me faz voar
🥀"Se todas as pessoas tivessem amor pelo próximo,
a semelhança de flores perfumadas e belas, exuberantes
que exalam sua essência em todos os campos e jardins".🌿🥀🌿🥀
É impressionante quando percebemos, tratamos e enfrentamos com amor nossas fraquezas nos tornamos mais bonitos. Ricos de humanidade.
O começo, meio e fim disso tem um nome, contexto e liberdade:
"a nunca desistência de si próprio."
Diário de uma terapia.
#MariaZenithAndradeBrandão
Eu sigo com meus sonhos e meu violão
Foste embora da minha vida
Jurando amor sincero e infinito
Inebriaste-me em seu perfume paradisíaco
Com poéticas declarações de amor
Mas eu sobrevivi naquele jardim, agora sem flor
Desejava conhecer o mundo dos desenganos
E feito cigano partiste sem nenhum apego
Ao encontro do vazio das reticências
Peito aberto de encontro ao vento tempestuoso
Se aventurando na sorte da imaturidade
Seus negros olhos perderam-se na cor da noite
E nessa obscura fusão deixaste sangrando meu coração
Levaste na bagagem apenas a coragem, nada mais
Queria para si o indecifrável talvez um pingo no i
Quando a noite desce sobre o sol ouço soluços algures
Hoje absorta em tantas reminiscências
Invade meu sonho repousante para falar de amor
Enquanto o dia me deixa em estado de vigília
Velando contra os pensamentos de outrora
Que faz de mim refém de uma inacabada história
Deixa pois, esta sôfrega alma voar pelo azul
E retecer uma nova história de amor
Cujo personagem central não tem medo de ser feliz
E pintar o recomeço com todos os tons e oferece nova cor
Enfim, sobreviver longe dos riscos, desafios e desamor
Se ainda continuo viva é pela arte da reinvenção
De alimentar o sonho de ser estrela em outra constelação
E deixar nascer à flor no terreno ainda árido desse coração
Não volte, por favor, um dia saíste livre seguindo seus passos
Por Zeus deixe-me em paz repousar no meu regaço
Não perturbe o silêncio das minhas madrugadas
Reinvente seu mundo e seja muito feliz
Eu sigo com meus sonhos e meu violão
Feliz na estrada compondo belas canções
E na linha do horizonte darei novo alento ao meu coração
Do livro: A Última Valsa
COMBINADO
Adormeceu o meu amor, e sonhou como eu sonhei.
Sonhamos a mesma coisa, é que os pensamentos
se comunicam por ondas, evidente o teu e o meu
combinaram coisas, que nem imaginamos.
Mas convenhamos, foram coisas bem pensadas,
depois de realizadas que maravilha de sonho,
com a mulher amada.
Pedaço maior da minha alegria, quem me dera ter-te
noite e dia, para que os dias fossem sempre leves, alegres
e calmos, e a vontade enorme de viver, a toda hora
imperasse, e que isto nunca cessasse.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista R/J
Membro Honorário da Academia de letras do Brasil
Membro da U.B.E
Se é pra morrer quero morrer de amor.
Se é pra morrer, vou morrer de tanto beber!
Quero morrer de cansaço, e viver até cansar.
Se é medo da morte o problema, vou viver até a última gota sangue, pra que a morte só leve o que a vida não consumiu.
Vou morrer de saudades, morrer de felicidade e por mais que a morte um dia chegue, quero inspirar até nas memórias póstumas a arte de viver sem medo.
Se pra morrer basta estar vivo, vou viver até morrer! E que morra os problemas, morra o vitimismo, morra a falta de fé. E eu viva.
