Castanhos
Em labirinto de melancolia, eis-me cativa dos teus olhos castanhos, faróis de fulgor inolvidável, que, como archotes, espancam as trevas da minha alma.
Cabrobó-PE; 05/03/25.
Do nada ela aparecia e do nada simplesmente sumia, mas era aqueles olhos castanhos escuros que iluminava o meu dia. Era um riso meia lua de canto de boca que me deixava atoa, pensando se tudo o que eu sonhava era ela ou só foi uma miragem boa.
Soltei os meus cabelos ao vento
Iguais aos seus olhos castanhos,
Contei os beijos tão [esperados].
Ambiciosa receberei um dia de ti
Mais do que uma declamação:
Uma rosa e uma [canção]...
Espero que você tenha gostado
De ter estado aos meios cuidados,
Quero você sempre ao meu [lado].
Ainda terei você de vez comigo,
Deste mundo bem protegido...
Pode ser até alucinação:
Quero ser poema e a sua paixão.
O mistério dos teus olhos,
Castanhos e nordestinos,
Lembra os dias coloridos,
Marcante como passos,
Na areia e no coração,
O étereo beijo não dado,
Pela poesia sublimado,
Mas não esquecido,
Ainda me balança,
Tal como a palmeira
Ao vento de maracaípe,
Confundo Pernambuco,
Com Sergipe, e até parece
Que bebi um alambique.
Eu te vejo em boas letras,
Invernais e de verão febris,
Porque és meu chão,
És meu Norte e meu Sul,
Nem desconfia que és meu,
Tu és meu tudo e meu nada,
Tens todas as misturas,
Do que chamam de raças,
És verdejante por tuas matas,
Auri e profundo pelo teu ouro,
Azul pelo teu céu e teus mares,
Pleno, celeste e Sudeste,
Lindo até no seu Centro-Oeste,
Em berço coroado de estrelas,
És a minha constelação - e meu país.
A cada véu revelado, O mistério reverberado ao pé do ouvido, É nesse profundo dos castanhos dos teus olhos - o amor será a cada dia revelado
Chuva de líridas
caem nos meus
cabelos castanhos,
Mesmo distante
como a Lua lírica
no teu pensamento
a cada instante
e em ritmo do tempo,
Passo minhas noites
tentando imaginar
o próximo inefável
passo que venha
a nos aproximar;
Ocupei a gala fina
de ser a estrela
para você no teu
íntimo espacial,
E assim me fiz
acima dos séculos
melodia atemporal:
Sempre que escuta
o meu nome o teu
sorriso não oculta
diante de ninguém
que a gente se tem,
Numa vontade una
irrefreável de tudo
a todo momento
e o tempo todo,
E aquela crença
que no final irá
dar tudo certo
para todo mundo,
e tudo acabará bem.
Os teus lindos olhos
médio-orientais
e castanhos intensos
capturaram o meu
interesse como o voo
de um meteoro
cruzando a atmosfera,
e fizeram-me flutuar
por um momento
aqui na minha terra.
Inebriada pelo brilho
hipnotizante desta
prodigiosa Supernova,
resolvi não arriscar
ao menos por enquanto,
e entregar o desejo
nas mãos do destino.
Moramos longe eu sei,
mas algo me diz que
mesmo sem a gente
se falar moramos
dentro um do outro,
pois em ti encontrei
um raro e fino tesouro,
se o nosso encontro
for muito mais
que uma promessa
para dias de Sol
ou para noites de luar,
o quê tiver de ser: será.
Balança a Rabugeira
do Ceará e as flores
caem sobre os meus
cabelos castanhos,
Querer saber os seus
segredos são planos
que não abro mão,
porque você mora
absoluto no meu coração.
Quem culpa os outros por nascerem azuis, verdes, castanhos ou de outra cor qualquer, é da cor de um burro quando foge.
Um dia, ainda iremos navegar nas bordas do mundo, para observar as estrelas caindo.
Neste dia, quero ver o brilho nos seus olhos castanhos.
És meu sol
Aquele sol queimando em meus olhos
Quando olha pra mim, eu quero me banhar com esse tesouro
Enlaçou minha alma, me fez enxergar um caminho, que até então eu nem imaginava conhecer
E eu vi uma luz, um pôr-do-sol
enfeitando meu jardim
E a mais bela poesia,
passou a viver dentro de mim
Eu me entrego, querido
Porque a vida sem amor,
seria apenas sobreviver
E eu, necessito ir muito além disso
A cada respirar, quero o perfume das flores
E viajar no eterno castanhos desses olhos
Eu não quero lutar por uma posição
Mas, quero ser a eterna poesia no seu coração
Não quero ser um peso,
quero ter a leveza do beija-flor
pairando sob o ar, em busca da mais bela flor
Eu sou inteira, mas só existo contigo
O que seria de um jardim, sem a flor enfeitando o caminho
O que seria da lua, sem a adorável presença das estrelas
Enfim, o que seria de mim
sem você?
Eu continuaria inteira
Mas, com fragmentos de saudades suas
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 12/07/2020 às 18:40
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
É nos cabelos dela
Que eu vou,
E esqueço de voltar
É la que meus dedos
Devem morar.
São nesses anelados castanhos
Que ela me ganha.
E você voltou, como sempre fez, com seu costumeiro cigarro entre os lábios. Me encara com esses seus olhinhos castanhos com ar de curiosidade. Faz isso porque quando se trata de ti, eu perco as estribeiras. Ah menina, sabes que tenho por ti todo apreço do mundo. Mas mesmo assim faz de mim teu brinquedo.
Arrancar versos
Da beleza dela
Seria facil demais.
Dificil seria traduzir
Tudo isso que entrevejo
Quando meus olhos se encontram
Com teu par de mirantes castanhos
E criadores de pensamentos.
As vezes eu só preciso de um abraço
E eu te encontro lá de braços abertos
olhando para mim com um sorriso lindo
e o teu olhos cor de mel brilhante como nunca brilhou por alguém um dia.
O teu cheiro doce que chega a dá dor
de cabeça e o teu suor de nervosismo.
E como sempre alegre ao me ver
com o coração batendo a mil como nunca
bateu por alguém um dia.
Ao te abraçar sinto o seu cheiro
suave e único, o teu toque carinhoso e raro. Nossos corpos se conectar-se
com o seu beijo suave e doce.
Às vezes eu sou o avesso,
de tudo que acredito e sonho.
Outras vezes enlouqueço
e diminuo o meu tamanho.
Mas depois, permito e cresço.
Realinho os "emaranhos".
Logo então eu me aqueço,
vivo em seus olhos castanhos.
Criança, teus olhos amendoados ...
Eles não servem só para serem admirados,
Reflita sua beleza para o mundo
Reflita, criança, o seu castanho profundo
Que, iluminado pelo sol do meio-dia
Brilha mais que mil estrelas em euforia.
Se Vênus Contasse
Uma desconhecida atravessa o caminho de um desconhecido.
Um desconhecido conhecia uma desconhecida.
O desconhecido lembrara de ter visto a desconhecida em algum momento.
A desconhecida de cabelos coloridos fora xeretada pelo desconhecido que queria se enturmar.
O desconhecido foi implicante com a desconhecida.
A desconhecida foi bem-humorada com o desconhecido.
O desconhecido viu que a desconhecida era lerda.
A desconhecida viu que o desconhecido era bobão.
O desconhecido ficou intrigado com os cabelos da desconhecida.
A desconhecida disse que seu cabelo era rosa ao desconhecido.
O desconhecido sugeriu que a desconhecida o pintasse de azul.
A desconhecido queria culpar o desconhecido pelo resultado.
O desconhecido disse que sugeriu a desconhecida um gênero musical.
A desconhecida não soube o que pensar sobre ao que se referia o desconhecido.
A desconhecida era diferente do desconhecido.
O desconhecido se sentiu desconfortável pela desconhecida.
Mas os desconhecidos pareciam que já se conheciam.
Faz tempo desde este dia.
Aqueles desconhecidos são mais desconhecidos.
Aquelas criaturas desconhecidas encantaram-se uma pela outra.
Aquela desconhecida apaixonou-se por aquele desconhecido.
Aquele desconhecido apaixonou-se por aquela desconhecida.
Seus toques desconhecidos tornaram-se conhecidos.
Hoje, o desconhecido abriga-se no futuro.
Eles esperam ser felizes com seus conhecimentos.
O bobão sudestino com a sua implicância; A lerda sulista com os seus cabelos negros, porém castanhos.
- Relacionados
- Menina dos Olhos Castanhos
- Olhos Castanhos