Casamento Mar de Rosas
O PESCADOR.
Levanto-me cedo para ir pescar
Pego minha jangada e deixo o mar me levar
Onde o brilho do sol possa me guiar.
E todo aquele mar de não-amar, de nostalgia e ostracismo que para muitos era loucura ou, no mínimo, doença herdada ou adquirida, para ele simplesmente se resumia numa única palavra: Livre-arbítrio
Mar de poesias
Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.
"As pessoas nadam em um mar de conhecimento, sem saber que este mesmo mar possui um milímetro de profundidade, e ainda sim, algumas insistem em se afogar. Não é preciso ser um dito Deus para andar sobre as águas, basta se levantar."
Esplandeceu o céu, tremeu o chão e formaram-se ondas no mar: Resumido em um leve suspiro de amor por você! - #Trallner
A vida é meio podemos dizer uma canoa no meio do mar. A vida é um navegar, a vida toda vc navega , navega , muitas vezes até cansar. Chega um momento, que a canoa afunda , afunda bem la na escuridão, do não saber aonde ira , aonde esta , o porque afundou. Talvez daria para intender o viver e o morrer no afundamento da vida..
Thiago 12/04/2012
"Céu mutante... Inebriante. Reflete o azul do mar constante e como à noite estrelas brilham no céu ,sob a lua me torno seu amante fiel."
"A chuva deslisa pela telha.. Cai no chão e escorre pela areia.
Este mar tão caumo e ao mesmo tempo, sombrio.. Nada vejo, se não meu interior.. e também nada sinto alem deste triste rancor.. as lagrimas caem.. junto a chuva.. que deslisa pelo rosto e escorre pela areia..
Teu corpo, junto e distante, nao me aquece nem encendeia.. nada tenho pra me acalmar além do pingar da chuva que deslisa pela telha..
Dar-se valor ao mar calmo de peixe abundante em águas límpidas de sabor doce repugnante, que não te atiras em tormentas e te impõe em aflição, dar-te-ia tal mar, confiança de vida eterna sem eterna gratidão, pois desse mar tu arrancarias pouco para ti, e de tão aconchegante só irias descansar a te mesmo sobre as marolas constantes que por hora seria a única existência. Dar-se-ia valor ao sal que dilata suas papilas gustativas ao som de seus lábios falácios que de dó não tem pena de meu abandono, pois a brisa mais calma estaria cheia de mim ao som de te, que não falhas em falar aos quatro ventos o que tenho de mal quando o bom de mim seria óbvio demais ao ouvido do seu semelhante maior. Por esta falo apenas que serei doce como o primeiro, quando for te fazer o bem, mas quando tentares o mal contra mim, te farei como sapo em sal, serei o pior sódio que teu corpo puderas tocar.
“O lindo mar tu me embriagas com teu doce balançar. Queria eu ter coragem de balançar com você, mas tenho medo. É não consigo enfrentar esse medo, e isto pode afastar nós dois e então por enquanto vou ficar aqui só a ti observar e te tocar de leve mas nunca balançar.”
Como é bom escrever.
É como lançar-me ao mar sem medo e mergulhar.
Conhecer sua beleza por mais profunda que seja.
Desvendar seus mistérios.
Quero mergulhar
Sonho com isso
Um dia pular no mar sem me preocupar
Com a respiração ou se meus olhos vão arder.
Nadar, nadar submerso nesse mundo magnífico e misterioso.
Encontrar outros seres, interagir com eles.
Talvez tocá-los e receber deles sabedoria.
A sabedoria que faz com que o mar celebre a paz entre os seres.
Aprender o respeito, a convivência harmoniosa,
Aprender a evitar e conhecer os perigos.
E o melhor de tudo conhecer as maravilhas submersas,
Reservadas somente para as almas mais inquietas e corajosas.
Queria nadar sem destino, sem rumo certo.
Somente acompanhando as marés
Ou algo que me chame a atenção vez ou outra.
Nadar submerso e esquecer a vida terrestre.
Onde nunca há satisfação, respeito pelo semelhante
Ou pelo meio em que vive.
Nas profundezas onde só colhemos o suficiente
Para matar a fome e no mais olhamos,
Contemplamos, vivemos.
Nosso amor é como o mar bravio e tempestuoso;
e eu,sou um barco que nele navego,sendo levada
pelas ondas até você,meu porto,minha vida!
És meu céu, meu mar, és tudo o que podes imaginar sinto muito por ser explosiva demais, sinto muito por te deixar chateado...
Te amo tanto que as vezes não sei medir minhas palavras e gestos, te amo tanto que não consigo manter a minha postura de Amiga e Companheira deixo o ciúme e a raiva tomarem conta de mim.
Vou tentar ser uma pessoa melhor para poder de verdade merecer que você esteja ao meu lado.
Sinto-me com um barco navegando
Neste mar da vida com fim previsto,
Co’altas velas o caminho singrando
Do timão, futuro além-mar avisto.
Eis que se vai, quase sempre, sozinho
A remar num oceano infinito,
A enfrentar mau tempo, monstro marinho
Grandes ondas, sóis e um viver bonito.
Oh, Timoneiro de grã teimosia,
Nestas águas profundas em que lanças
Sonhos, pensamentos, mistérios, magia.
Da proa ao casco dizes conhecer
Os sete mares por ti navegados
Pousas, porém, remos sem nada ser.
Por voce eu andaria sobre as aguas e, atravessaria o mar e, mergulharia de cabeça ao infinito e, eu faria isso por amor só para comprovar o quanto ”Eu te amo”.
Ela une o mar com o meu olhar, ela só precisa existir pra me completar. Ela une as quatro estações, une dois caminhos num só... sempre que eu me vejo perdido, une amigos ao meu redor.
Oportunidades vêm e vão, assim como as ondas do mar. Umas são pequenas e outras grandes, percorrem caminhos diferentes, mas sempre seguem na mesma direção.
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