Casa sem Teto
O sabiá, o peixe e o gato
O sabiá era amigo de um peixe. O peixe morava num aquário em uma casa no fim da floresta.
Certo dia, o sabiá foi encontrar o peixe.
-Olá amigo! Como está? - Disse o sabiá.
-Estou ótimo! E você como está?
-Vou bem. Seus donos não parecem estar aqui, eles saíram?
-Sim. Foram a cidade fazer compras. Como está a floresta?
-Está ótima! O macaco continua fazendo fofoca pela floresta, e a dona raposa teve dois filhotes.
-Que macaco é esse, hein? De meus parabéns a dona raposa!
A porta da casa se abriu, os donos do peixe tinham chegado. Num instante o sabiá saiu voando pela janela. Os donos do
peixe estavam com uma caixa
enfeitada com um laço de seda na mão. Seu dono abriu a caixa, havia um felino, um gato dentro dela.
Olha o seu novo amigo! - Disse eufórica a dona do peixe.
-Novo amigo? Isso é um gato! - Pensou apavorado o peixe.
No dia seguinte, o gato acordou com fome, miou pela casa inteira em busca de comida, seus donos haviam ido trabalhar.
O gato subiu na mesa em que o peixe estava e ficou o olhando bem.
-Ora, ora! Enfim achei comida! - Disse o gato cheio de fome.
-Acho bom ter paciência, nossos donos voltam só de noite. - Falou o peixe em tom de ironia.
-Eu estava falando de outra comida.
-Nem vem que não tem seu gato maluco!
-Sou maluco por comida, ou seja, você!
O gato deu um bote no aquário, mas antes que pudesse chegar perto do peixe, o sabiá pulou na frente de seu amigo, e o gato
mordeu a asa do sabiá, o gato caiu com a cara no aquário.
-Que ótimo! Dois jantares só para mim, hoje é meu dia! - Disse o gato morrendo de fome.
Pobre sabiá indefeso, mas mesmo machucado o sabiá foi ajudar seu amigo.
-Gato mau educado. - Disse o sabiá furioso.
E o sabiá cantou tão forte, mas tão forte, que os ouvidos sensíveis do gato palpitaram de tanta dor, o gato saiu correndo
pela janela da casa.
-Se machucou muito meu amigo? Obrigado pela ajuda, sou grato eternamente, muito obrigado! - disse o peixe.
-Não foi nada, só um arranhão, pelo menos, o gato não voltará mais.
Moral: Um amigo sempre ajuda ao outro não importa o que aconteça.
Tarde de sol, brisa suave. No luxo de tua casa, no calor de teu cobertor, não te lembras um pouco dos que la fora gemem de dor.
São apenas águas ou lagrimas no rosto de alguém?
Um estranho que me bate a porta a procura de pão, sem rumo, sem abrigo, sem nada nas mãos
Nunca são bem vindos, nunca são bem vistos
Devo rasgar minhas roupas, deitar-me me chão, sujar minha cara te implorar por perdão, mas afinal o que foi que eu fiz?
Deitados na escuridão da noite em um lençol encardido ao chão a única luz que vêem são as estrelas que brilham no céu. Estrela cadente. Já não podem fazer pedidos, já não acreditam mais em ilusões.
Vivem em lugares onde os sonhos não existem, onde viver é o pior castigo.
São drogados sem drogas, ladrões sem crime, incorporados na quadrilha daqueles que devem até a alma. Sem causa.
No frio da madrugada, na chuva que teima em não cessar clamam a quem possa ouvi-los só queríamos um lar.
Meu dia não tinha sido nada bom, mas eu sabia que quando chegasse em casa você iria me sorrir e tudo ficaria bem mais uma vez.
E a neve tão fria,
Cansada de ser pisada
No caminho de casa
Resolveu se mudar para outra região.
Revelou para uma nuvem sua teoria.
Gostaria de ser amada, não pisoteada. Daí a necessidade,
De obter o menor contato com a humanidade.
E a nuvem compreendeu a situação.
Disse que durante 9 meses o sossego que tanto procurava, teria,
Embora seria obrigada a voltar assim que o inverno se instalasse.
Só assim para conseguir sua sonhada vida campestre.
E no Alasca, em seu novo lar, aos poucos esquecia
Dos sádicos que sempre diziam: "seria perfeito se hoje nevasse"
Mas eram os primeiros a utilizá-la como faixa de pedestre.
Sempre achei lindo ter uma casa com flores nas janelas, um jardim com caixa postal de madeira e um labrador latindo ao amanhecer quando passa o Jornaleiro...
No forno, uma colorida forma de cupcakes e ao acender o abajur um beijo de bom dia...
Aos que pensam que isso não é vida real, muito prazer, eu também guardo um chá mate gelado, logo alí em jarra de vidro dentro da geladeira com pingüim ...
Carpe Diem
"DE VOLTA PRA CASA..."
Entre os sorrisos disfarçados, a lágrima contida. Era mel que desejava, mas dos seus esforços só via brotar féu. Questionava as leis do mundo, e não obtinha resposta. Pensava em desistir. Seria hora de partir? Não sabia o caminho... "para onde ir?". Por mais que soubesse que aquele não era o seu mundo, também não conhecia o de origem. "E aí?". Resolveu, então, pintar o seu, à sua maneira... fazer de um, dois; multiplicar os pães da esperança. Trabalho árduo, cansativo; por vezes, quase esmorecia. Mas, algo maior lhe esperava - sabia. Então, numa manhã de outono, ao abrir os olhos, convidada pela luz da manhã que entrava pela janela, ouviu uma voz que dizia: "vem, minha menina... a sua hora chegou. Vamos fazer a sua tão esperada viagem. A viagem dos seus sonhos. A viagem de volta para o seu verdadeiro lugar". Não hesitou. Abriu os braços e deixou-se levar. A brisa tocava-lhe o rosto. Ela sorria. Relembrava da sua história. Sentia orgulho. E alívio. Estava indo... de volta pra casa...
Tem gente que ao passar por uma decepção se tranca em casa. Se alimenta de sofrimento por dias e repete orgulhoso: “de hoje em diante eu não confio em ninguém”. Comigo acontece o inverso. Primeiro porque, se tem uma atitude que eu escolhi pra minha vida é: eu não vou ser vítima de história alguma. Tomo as rédeas nas mãos: são minhas e pronto. Confiei, e me decepcionaram: paciência, ACONTECE. Acontece desde que a gente é criança, quando a enfermeira disse que não ia doer. Quando meu pai disse que na volta comprava. Pensando bem, há momentos na vida em que uma mentira é fundamental. Sem certas ilusões fica difícil seguir em frente. Não vamos colocar a mentira como o pior dos pecados, quando este, é a falta de amor! O caso é, todo mundo mente. Alguns mais, outros menos. Enfim, em cada decepção eu aprendi a me dar mais. A amar, entregar e confiar de corpo, alma e coração. Só assim eu fico em paz, e sei que o erro não foi meu. E continuo abrindo meu coração para o mundo. A gente colhe o que plante, dizem. O meu lugar encantado há de estar por aí.
Estranho darmos prioridade às reformas externas, como banheiro ou cozinha da casa, quando na verdade precisamos de uma reforma no coração.
Você pode até ter a melhor casa, o melhor carro e as melhores roupas, mas isso nunca o fará melhor do que ninguém.
Porque amor de verdade é voltar para casa, pro colo, pros braços . É entregar-se a si e ao mesmo tempo ter a incontestável sensação de não mais se pertencer.
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