Milla Naves

Encontrados 3 pensamentos de Milla Naves

Sempre achei lindo ter uma casa com flores nas janelas, um jardim com caixa postal de madeira e um labrador latindo ao amanhecer quando passa o Jornaleiro...
No forno, uma colorida forma de cupcakes e ao acender o abajur um beijo de bom dia...
Aos que pensam que isso não é vida real, muito prazer, eu também guardo um chá mate gelado, logo alí em jarra de vidro dentro da geladeira com pingüim ...
Carpe Diem

Inserida por MillaNaves

A verdade é que ninguém curte ser maculelê poha nenhuma! Experimente dar dinheiro pra um Hippie em Copacabana e as chaves de um Jeep?

Inverno de um ano qualquer, flores na porteira, um avô cavalgando em seu cavalo negro, com o seu chapéu de couro branco. Aroma de mato, aroma de campo, nos pampas, esqueci aquecendo um chá de lírios no fogão de barro.
Ventania por um destino em que não nos encontraremos nunca mais...
Sonhos que se perderam no tempo, destinos interrompidos por falhas irreparáveis de um adeus anunciado em papéis coloridos e outdoors. Talvez, um pouco de espiritualidade conforte tantos corações que nem sabem mais porque pulsam, hoje?
Nem tudo nessa vida possui o sentido que procuramos, o tempo que esperamos ou o amanhã que não amanhecemos. Ora pois, se existe uma razão para toda dor e isso não pode ser explicado em capas de jornais. A mídia está além do silêncio humano.
Nada acontece por acaso, uma pessoa que ama um lugar que nem nasceu, pessoas que com infinitas histórias e sonhos interrompidos enquanto por algum motivo tudo se repete e a única certeza que temos é que apesar de tudo é o começo de uma nova era que embora não sem dor mas, por um futuro refletido em puro amor...
Moinhos de vento em campos tão distantes pra quem nunca imaginou cavalgar por serras gélidas antes?
Mas, as cores de todas as flores tornam a nostalgia a sua mais doce saudade e inspiram a felicidade para completar um ciclo de transformação natural que há tempos se anunciou entre tragédias e comédias.
Acredito que todos nós somos gotas de orvalho que em nossa pequenez somos o espelho d’água de um raio de sol em dias nublados ou não...
Calmaria a beira rio por um destino que não encontraremos nunca mais, e que por algum motivo existe sentido no tempo de Deus e nas folhas de Inverno ao vento que voam entre nossos cabelos e pensamentos, pela energia de quem se foi, pela alegria de viver quem tem que continuar e nada mais...