Alysson Augusto

A vida é essa estrada instigante e às vezes sem nexo por qual cada enfermo precisa passar sem vontade própria.

Perda de tempo é algo que às vezes tenho de enfrentar com a inútil tentativa de convencer uma pessoa sobre algo que ela não coloca na cabeça.

Nada mais clichê que um "eu te amo" sem sinceridade.

Feliz é aquele que não se importa.

Desejar boa sorte a uma pessoa é quase uma ofensa: você não acredita no potencial dela, por isso a deseja.

Estranho darmos prioridade às reformas externas, como banheiro ou cozinha da casa, quando na verdade precisamos de uma reforma no coração.

A internet nos tira a sensação de distância, mas não tira a distância.

Minha vida é este céu enrubescido, sem nuvens e não-estrelado. Sem detalhes que causem furor ou espanto; um céu sem qualidades.

Olho para o céu azul, logo após isso eu olho em volta. Tudo aparenta uma calmaria profunda. O meu exterior é calmo, o contrário do interior.

Não me venha dizer para ter esperanças se a única coisa que você pode fazer é falar.

Até tomaria decisões, mas ainda não encontrei uma vodka com esse nome.

Palavras são melhor ouvidas no silêncio.

Alguns caminham por opção, eu caminho por falta de escolha.

Só poderemos julgar a ignorância alheia após entendermos que todos somos ignorantes em essência.

Sempre há quem prefira se aprofundar na ignorância para não se dar o trabalho de pensar.

Eu não tenho medo, tenho uma leve inquietação emocional que faz alusão a uma falsa-realidade de que tudo pode dar errado.

Tragédias acentuam o falso moralismo.

Nada como tragédias acontecerem para que nos tornemos pessoas melhores.

Acordo como quem não se importaria em não fazê-lo.

Eu não deixo de lado, apenas coloco entre parênteses.

Considerar qualquer coisa, seja ela qual for, como 'fútil', é afirmar a própria ignorância sobre a importância milimétrica deste mundo.

Um filósofo é aquele que faz perguntas. Um filósofo autêntico é aquele que faz perguntas sobre as perguntas.

Não me mande calar a boca se você nada entende de pleonasmos.

Minha vida é este monólogo teatral sem comédia e com falhas coesivo-textuais.

É discordando de opiniões que construímos uma democracia.