Cartas sobre a Felicidade Epicuro
✍️Trabalhar para si mesmo é um dos maiores APRENDIZADOS sobre a experiência da AUTO DISCIPLINA. Porque caso deixe de trabalhar a necessidade bate à porta e nem adianta atestado médico, você é o patrão! Nem adianta enrolar no serviço, você é o patrão!
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Quero ir mais além de um colorido de cores enfeitado sobre a terra, quero penetrar sua esfera
Quero ir mais além de um céu azul vestido de manjedoura, quero desavessar seus mistérios...
Quero ir mais além do infinito e da profundidade, quero possuir o território das essências, aonde olhos nenhum podem ir.
Sem choro
Sem lamento
Sem dor
Quero ir pra onde não tenha adeus e nem lembranças
Quero uma ida sem volta
Sem medir distâncias e altitudes
Quero ir aonde o limite não me alcance
Quero ir...
Apenas ir...
Deixe- me ir...
Preciso ir...
Quero ver a linha do horizonte acima do oceano a me guiar
Quero ver os raios de luzes se desprender no caos da escuridão
Quero ser o passado no presente
Quero ser o futuro no presente
Quero ser a ironia do tempo
Quero fazer o que ninguém ousou
Quero ser o que o mundo esqueceu
Quero ser o diferente dos iguais
Quero ser apenas um entre muitos
Quero a chave da minha liberdade que me roubaram
Quero ser livre
Quero ser prisioneiro de mim mesmo
Quero ser apenas eu em espírito e em verdade, e mais nada.
Tabus Sobre a Oração
Infelizmente algumas pessoas ainda têm duvidas sobre se existe uma formula mágica de orar e um lugar abençoado para oração. Resumidamente falarei sobre esse assunto e tentarei esclarecer algumas dúvidas sobre o tema.
Na Bíblia não existe uma formula mágica ou um lugar especifico ou mais abençoado para a oração!
O que a bíblia diz é que o melhor lugar para orar a Deus é no secreto, que se trata de orar no íntimo com Deus. (Matheus 6.6).
Vejamos:
- Jesus orou em um jardim chamado Getsêmani (Marcos 14.32);
- Jesus orou em montes (Mateus 14.23);
- Jesus orou diante do túmulo de Lázaro (João 11.41);
- Jesus orou crucificado na cruz (Lucas 23.34).
Isso mostra que os lugares não representam qualquer impedimento a oração.
Agora, a Bíblia também demonstra diferentes formas de orar:
- Com o rosto entre os joelhos, 1º Re 18.42;
- De pé, Ne 9.5, Lc 18.13;
- De pé com as Mãos Erguidas, 1º Tm 2.8; Sl 63.4;
- Rosto em Terra, Ne 8.6;
- Ajoelhado, Lc 22.41, At 9.40;
- Deitado ou prostrado, Js 7.6, Mt 26.39;
- Adorando, Sl 8 e Sl 84;
- Agradecendo, Fp 4.6;
- Louvando, Sl 150;
- Bendizendo, Sl 103.1-2;
- Confessando, 1º Jo 1.9 e Sl 51;
- Pedindo, Mt 7.7;
- Suplicando, Ef 6.18;
- Intercedendo, 1º Tm 2.1.
Muitas orações não são atendidas porque pedimos mal (Tg 4.3). Portanto, não é a posição, forma ou lugar que você ora que impede a oração! A posição, forma ou lugar não é importante; o que é importante é que o coração esteja alinhado e rendido diante de Deus.
Pense nisso, ore sempre e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
As 06 Principais Heresias Que Desafiam a Igreja:
1) Heresias sobre revelação – ensinamentos que distorcem, negam, ou adicionam ou suprimem das Escrituras textos que de uma maneira pode levar as pessoas a erros graves em sua caminhada de fé; falsas alegações de apostolado ou autoridade profética (cobertura espiritual) fundamentados em visões, revelações e profecias.
2) Heresias sobre Deus – ensinamentos que promovem falsos deuses ou distorções idólatras do Deus verdadeiro; negação da trindade etc.
3) Heresias sobre Cristo – negações de sua autoridade única, sua humanidade genuína e sua verdadeira identidade.
4) Heresias sobre a salvação – ensinamentos legalistas ou licenciosos, antinomianismo, negação do pecado, hipergraça, fatalismo, negação da morte e ressurreição de Cristo, etc.
5) Heresias sobre a Igreja – desprezo pela ortodoxia da igreja (pais da igreja – discípulos dos apóstolos), tentativas deliberadas de desviar pessoas da comunhão com verdadeiros cristãos ou até mesmo rejeição completa da Igreja.
6) Heresias sobre o futuro – falsas profecias que supostamente vieram de Deus, asserções de que o retorno de Cristo já ocorreu, marcações de datas desse retorno etc.
Atentem para a orientação do Apostolo Pedro na sua segunda carta, no capitulo 2.1-3: Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Advertências Bíblicas Sobre as Heresias
A Igreja jamais deve abrir mão da Sã Doutrina nesses tempos de relativações e progressismo no mundo. Apenas lembrando algumas recomendações e advertências que a bíblia orienta sobre esse tema.
Cuidado com os:
Falsos evangelhos – 2º Co 11.4, Gl 1.6-9;
Falsas doutrinas – Rm 16.17, 1º Tm 1.3;
Falsos milagres – Mt 24.24, 2º Ts 2.9;
Falsos deuses – Dt 13.2, 2º Ts 2.4;
Falsos cristos – Mt 24.24, 2º Co 11.4;
Falsos espíritos – 2º Co 11.4, 1º Jo 4.1-2;
Falsos profetas – Mt 24.24, 2º Pe 2.1;
Falsos apóstolos – 2º Co 11.13, Ap 2.2;
Falsos mestres – 1º Tm 1.7, 2º Pe 2.1;
Falsos irmãos – Gl 2.4, Rm 16. 17-18.
Mais algumas advertências:
Negar que Jesus tenha vindo em carne é visto como ensino do espírito do anticristo (1ª Jo 4:1-6);
Há também advertências sobre pessoas que causam dissensões ao ensinarem doutrinas diretamente opostas ao que os cristãos já reconhecem como verdade (Rm 16:17; Tt 3:10-11);
Há ainda advertências sobre aqueles que dizem amar a Deus, mas que não amam o povo de Deus (1º Jo 4:20; 5:1) e deliberadamente se desligam da Igreja com base em seus erros (1º Jo 2:19);
Finalmente, há advertências sobre se acrescentar ou retirar qualquer coisa das Escrituras (Ap 22:18-19) e sobre distorcê-las (2º Pe. 3:16).
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O Natal é sobre trazer a memória Aquele que traz esperança! É trazer à memória a pessoa de Jesus!
Isaías 9.6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz."
A Igreja Primitiva Era Carismática
Testemunho dos cristãos primitivos sobre os carismas na Igreja pós-apostólica:
- Justino de Roma (100-165 d.C.).
"Entre nós, com efeito, até o presente existem carismas proféticos. De onde, vós mesmos deveis compreender que os de antes que existiam em vosso povo, passaram para nós". (Justino de Roma, Diálogo com Trifão 82.1).
Em seu trabalho chamado The Second Apology of Justin, ele fala da capacidade dos cristãos em seus dias de expulsar demônios e ministrar a cura.
- Irineu de Lyon (130-202 d.C.) Bispo de Lyon e fora discípulo do apóstolo João.
"alguns expulsam os demônios, com tanta certeza e verdade, que, muitas vezes, os que foram libertos destes espíritos maus creram e entraram na Igreja; outros têm o conhecimento do futuro, visões e oráculos proféticos; outros impõem as mãos sobre os doentes e lhes restituem a saúde; e como dissemos, também alguns mortos ressuscitaram e ficaram conosco por muitos anos. E que mais? Não é possível dizer o número de carismas que, no mundo inteiro, a Igreja recebeu de Deus, no nome de Jesus Cristo, crucificado sob Pôncio Pilatos e que distribui todos os dias em prol dos homens, a ninguém enganando e não exigindo dinheiro de ninguém". (Irineu de Lyon Contras as Heresias 32.4)
- Tertuliano (160-240 d.C.).
Em Um Tratado sobre a Alma, Tertuliano diz: “Por reconhecermos o charismata espiritual, ou dons, também obtemos em mérito o dom profético”. Em Contra Marcião, Tertuliano revela tanto seu conhecimento em falar em línguas quanto sua crença de que os dons sobrenaturais do Espírito eram um sinal de ortodoxia. Assim, no terceiro século os dons espirituais ainda eram proeminentes na Igreja. Deve-se notar também que Tertuliano não prevê nenhuma cessação dos dons do Espírito.
- Novaciano (210-280 d.C.).
"É ele [o Espírito Santo] que coloca profetas na igreja, instrui mestres, dirige línguas, dá poderes e curas, faz obras maravilhosas... e organiza todos os dons que existem dos carismas; e assim fazendo a igreja do Senhor, em toda a parte, e em tudo, aperfeiçoado e completado”.
- Orígenes (185-284 d.C.).
Em seu trabalho, Contra Celso, ele se refere à crítica de Celso às declarações proféticas e defende profetizar e falar em línguas. Orígenes, em seu comentário de Romanos 8:26, vincula a oração no Espírito à oração em línguas. Orígenes foi o primeiro dos pais da igreja primitiva a expressar preocupação de que os ministérios sobrenaturais do Espírito estivessem diminuindo na Igreja. Ele viu isso como resultado da falta de santidade entre os cristãos, e não da vontade de Deus.
- Agostinho (354-430 d.C.).
Na sua obra A Cidade de Deus, Agostinho fala de curas e milagres que observou em primeira mão e depois diz: "Estou tão pressionado pela promessa de terminar esta obra que não posso registar todos os milagres que conheço".
Portando, cuidado com os cessacionistas, pois essa é uma heresia de origem ateísta, e quem tem penetrado aos poucos dentro da Igreja de Cristo.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Os Falsos Irmãos
Eu vejo muitos denunciarem e alertarem sobre os falsos profetas (Mt 7.15-20; 1º João 4.1; 2º Pd 2.1-3; 1º João 4.1), falsos pastores (Jr 23.1-4; Ez 34.1-10; João 10.1-14; 1º Tm 6.3-5; 3º João 1.9-10), falsos mestres (Lucas 11.46,52; 2º Tm 4.3; 2º Pedro 2.1-3), falsos apóstolos (2º Co 11.13; Ap 2.2), mas pouco se fala dos falsos irmãos, das falsas ovelhas e dos bodes no meu do rebanho (Ez 34.17; Zc 10.3; Mt 13.30; Mt 25.32-33; Rm 16.17-18; 1º Co 5.13; Gl 2.4; 1º Tm 4.1-2), que destroem comunidades inteiras; perseguem pastores, caluniam lideranças, matam obreiros e jogam vidas no mundo.
Em 2º Co 11.23 a 28 o Apóstolo Paulo relata as suas aflições, fadigas e perigos que sofreu por amor a Cristo e a sua igreja, mais no versículo 26, revela uma de suas grandes decepções, os falsos irmãos. Esses falsos irmãos causam confusão no meio do rebanho, fazendo fofocas, levantando suspeitas, destruído relacionamentos, fazem julgamentos precipitados, vivem bisbilhotando a vida alheia, procuram erros no culto e na liderança, fazem acusações sem fundamentos e muitos fazem rebelião contra as lideranças.
Esses falsos irmãos, até parecem desejar o melhor para comunidade de fé, mas no fundo estão atrás de seus próprios interesses. Alguns trabalham para ocupar cargos estratégicos na igreja, outros para enquadrar a liderança, e outros desejam ser bajulados. Quando não conseguem seus objetivos, inflamam o rebanho contra a liderança.
Muitos pastores se tornam reféns desses falsos irmãos, pois são ameaçados com a perda do salário, esvaziamento dos cultos, retenção de dízimos e ofertas, mudança de igreja e ameaças de reclamação as instâncias superiores da instituição e até ações na justiça secular.
Portanto, devemos estar vigilantes contra os falsos profetas, contra os falsos pastores, contra os falsos mestres, contra os falsos apóstolos, mas também contra os falsos irmãos! Satanás não poupa esforços para destruir o rebanho de Deus, orem pelas lideranças e ore também pelo rebanho, para que o Senhor nos livre de todo mal e de toda maldade.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O Que Precisamos Saber Sobre Escatologia.
Cuidado com os profetas do caos (Terrorismo Escatológico) e os apologetas escatológicos (Doutrinadores Denominacionais). Os profetas do caos entram em êxtase com um eminente fim do mundo e os apologetas escatológicos ficam em transe tentando provar que a posição escatológica de sua denominação é a verdadeira. São dois grupos que tem se proliferado dentro das igrejas e nas redes sociais.
Jesus não ensinou nenhum posicionamento escatológico!!! O mais importante no ensinamento de Cristo não é se você é “Pré”, “Meso” ou “Pós” alguma coisa, mas que, independente do seu posicionamento escatológico, você esteja preparado. Pois, não adianta você ser “Pré”, “Meso” ou “Pós” alguma coisa e não estar preparado. Imagine que você seja “Meso” e a interpretação correta seja “Meso” mesmo, mas você não está preparado? Agora, o outro irmão é “Pós”, mas ele estava preparado, quem você acha que entrará nas bodas do Cordeiro?
Nessa celeuma escatológica, a posição mais equilibrada e bíblica é não sermos categóricos e nem dogmáticos. O mais importante é observarmos e guardarmos as orientações de Jesus acerca do tema; e suas orientações foram para que vigiássemos (Mt 25.1-13; 1º Ts 5.1-6), que Ele voltaria para buscar sua Igreja (Jo 14.3; At 1.9-11; Ap 22.20), que estivéssemos prontos (Mt 24.44-46; Mt 25.1-5; Hb 12.14), que haverá ressureição dos mortos (Dn 12.1-2; João 5.24-29; 1º Co 15.20-26; Ap 20.13-15), que o anticristo se manifestará e será destruído (2º Ts 2.1-8; 2º Pe 2.4; 1º João 2.18-19; Ap 19.20; Ap 20.10-14), que haverá juízo final para condenação dos que rejeitaram Cristo (At 17.30-31; Rm 2.1-11; Ap 20.11-15) e o tribunal de Cristo (galardão e não condenação) para igreja (2º Co 5.10; 1º Co 3.11-15) e nós teremos novos céus e nova terra onde habitará a justiça (2º Pd 3.13; Ap 21.1-4).
São essas as diretrizes centrais que devemos crer, pois o resto é babaquice e invencionice de gente que deseja aparecer e se beneficiar colocando medo na igreja de Cristo.
Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. Apocalipse 22.20.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Três Fatos Sobre as Eleições que Precisamos Saber
1 - Deus não vai escolher um presidente, pois, em sua soberania, ELE DELEGOU essa tarefa a você.
2 - A Bíblia fala sobre o fato dos cristãos serem perseguidos, MAS NÃO NOS MANDA APOIAR O MAL para que a palavra se cumpra.
3 – Diz o isentista: “Ganhará a disputa eleitoral à presidência da República aquele que Deus quiser”. Sim, meu caro isentista pagão, adorador do destino, da mesma forma que só darão frutos os campos que Deus quiser, mas ainda assim somos livres e responsáveis por lançarmos a semente e, ademais, por regá-la, pois a divina providência nem quita a liberdade nem a responsabilidade humanas.
Pense nisso, ótimo fim de semana e vote com consciência!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
A Promessa do Copeiro
Gênesis 40.1-23, fala sobre o tempo em que José esteve na prisão no Egito. No versículo 23 deste capitulo, tem algo que todos nós já vivemos ou estamos vivendo; pois, quem nunca recebeu a “promessa do copeiro”? Eu já, e algumas vezes.
No início da minha caminhada de fé, ainda imaturo, eu ficava entusiasmado, jubiloso, cheio de esperança e sonhos na expectativa de que o “copeiro” realmente se lembraria de mim, cumprindo sua promessa, mudando minha sorte. O tempo passava, os anos iam embora, a ansiedade ia e vinha, e com o tempo as promessas desapareciam e o que sobrava era um talvez outro dia.
Escutei muitas vezes: “maldito o homem que confia no homem”, mas aprendi que não é pecado confiar no homem, desde que tal confiança não esteja acima ou em detrimento da confiança em Deus. No fim, a verdade é que confiamos no homem pela confiança em Deus, e é assim que, se nossa confiança no primeiro for frustrada, ainda assim não ficaremos de todo frustrados, nem tampouco desesperados, pois restará a confiança n'Aquele que não pode mentir nem mudar. Ademais, quem confia primariamente em Deus é capaz de receber com alegria até mesmo o esquecimento do copeiro, pois pode vê-lo como parte da divina providência, a qual mostrará, a seu tempo, que o mesmo está em ordem ao governo do Egito.
Portanto, continue acreditando que Deus usa homens e mulheres que no determinado tempo serão instrumentos para mudar o destino da sua vida. Eu conheço dezenas de histórias assim.
Pense nisso e ótimo fim de Semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Algumas Verdades Sobre o Culto
John Wesley certa vez disse: "ponha fogo no seu sermão ou ponha seu sermão no fogo".
Portanto, todo líder deve entender algumas verdades sobre o culto a Deus:
- Não será pela aritmética dos nossos sermões, sejam quantos eles forem;
- Não será pela retórica dos nossos sermões, sejam quão eloquente eles forem;
- Não será pela geometria dos nossos sermões, sejam quão harmoniosos eles forem;
- Não será pela lógica dos nossos sermões, sejam quão convincentes possam ser;
- Não será pelo método dos nossos sermões, sejam quão organizados eles sejam.
- Também não será pela música dos nossos cultos, seja quão maravilhosa possa ser nossa voz ou nossa habilidade com os instrumentos musicais.
Deus está interessado é se O amamos acima de todas as coisas; isso sim fará a diferença nos sermões e na adoração.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O Que a Bíblia Diz Sobre o Livre-Arbítrio?
As palavras “vontade”, “livre-vontade”, “livre- arbítrio”, “disposto”, “vontade livre”, juntamente com palavras relacionadas tais como: “voluntário”, “escolha”, etc..., são encontradas mais 4.000 vezes em toda Bíblia. A exigência de obediência voluntária do coração é o tema que corre por toda a Escritura Sagrada: (“SE”, CONDIÇÃO)... “SE quiserdes e obedecerdes” (Isaías 1.19); “SE alguém quiser fazer a sua vontade” (João 7.17); “SE credes de todo coração” (Atos 8.37), e mais outras milhares de vezes.
Quanto a Natureza das Línguas.
Nem entre os reformados de linha calvinista há consenso sobre a natureza das línguas!
Há três posições sobre a natureza das línguas:
A) A primeira posição é a do duplo milagre.
Essa posição ensina que os discípulos falavam idiomas ininteligíveis, mas a multidão entendia em seus próprios idiomas. Essa posição é defendida por Calvino e pelo calvinista Abraham Kuyper.
B) A segunda posição é que as línguas faladas em Atos 2 eram idiomas das nações presentes, mas as línguas em Corinto eram línguas espirituais desconhecidas da terra. Essa posição é defendida por Hernandes Dias Lopes.
C) A terceira posição defende que as línguas concedidas pelo Espírito Santo, tanto em Atos quanto em Corinto são idiomáticas. Essa posição é defendida por MacArthur, Granconato e Augustus Nicodemus.
Para mim, o melhor posicionamento é a B. Observem que todo o território alcançado pelos discípulos no 1° século falava em grego; inclusive os discípulos. Dito isto, porque o dom seria idiomático, se os discípulos e os ouvintes falavam tanto a língua materna como o grego? Era só usar o grego! Inclusive, eles escreveram o Novo Testamento em grego. Portanto, para mim em Coríntios era uma linguagem sobrenatural e celeste.
Outro ponto para prestarmos atenção é que todos os que aderem ao entendimento C são cessacionistas ou anti-sobrenaturalistas.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Os Camelôs da Fé
O que é que você precisa saber sobre os camelôs da fé? Que todas essas gambiarras que eles chamam de campanhas do milagre, de votos ungidos, de desafios da fé, sacrifícios para vitória, de ofertas que abrem portas, unções “apostólicas” honras ministeriais e todas as outras bizarrices inomináveis inventadas pelos falsos profetas e new-apóstolos visam apenas:
- Te transformar em fonte de renda ou mão de obra barata;
- Aumentar o domínio e a manipulação sobre todas as áreas da sua vida;
- Atrair os incautos para ampliar seus impérios pessoais aumentando suas riquezas.
Até quando você vai ficar fazendo papel de bobo nas mãos desses charlatães da fé e contribuindo para o estilo luxuoso de vida desses camelôs da fé?
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Mais Algumas Considerações Sobre os Dons Espirituais:
Muitas pessoas pensam que os dons espirituais consistem nos nove descritos em 1º Coríntios 12:4-11, onde a lista inclui a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, fé, cura, poderes miraculosos, profecia, discernimento dos espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas. Mas, existem outras duas listas bíblicas dos "dons do Espírito", também conhecidos como dons espirituais.
As outras duas passagens que descrevem os dons espirituais são Romanos 12.6-8 e 1º Coríntios 12.28. Os dons espirituais identificados em Romanos 12.6-8 são profetizar, servir, ensinar, incentivar, dar, liderança e misericórdia. Já a lista em 1º Coríntios 12.28 inclui curar, ajuda, governos, variedade de línguas.
Ai tem um pessoal que diz que a evidência do batismo com Espírito Santo é falar em línguas. Além disso, ser um erro exegético primário, ainda desmotiva a comunidade de fé a buscar os outros dons menos espetaculosos (servir, ensinar, incentivar, dar, liderança, misericórdia, ajuda e governos).
E outra, a maior evidência do batismo com Espírito Santo é mudança de caráter (regeneração) com manifestação do Fruto do Espírito (Gálatas 5.22-26).
Pense nisso e ótimo fim de semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Considerações Sobre a Mulher "Virtuosa" de Provérbios 31.
O adjetivo virtuosa usado em algumas traduções não é ruim, mas ele não consegue expressar toda riqueza do original. As outras versões como: esposa exemplar (NVI), mulher de caráter nobre (NLT), mulher de valor (Semeur), eficiente (Lutero revisada), também não conseguem extrair com profundidade tudo da palavra no original. No original hebraico diz (v.10) 'eshet hayil', literalmente "mulher guerreira".
Portanto, a mulher de Pv 31 (eshet hayil), rompe e vai muito além de todas as dogmatizações e padrões superficiais. A mulher de Provérbios 31 é apresentada como geradora de filhos, administradora do lar, que ama o esposo, executiva, sábia, comerciante, etc... Uma mulher completa, capaz de exercer qualquer atividade na sociedade.
A Bíblia apresenta várias mulheres que são dedicadas como Marta e Maria, corajosas como Ester, líderes e guerreiras como Débora, profetizas como Hulda, inteligentes e estrategistas como as filhas de Zelofeade, sábias como Abigail e mães extraordinárias como Maria.
Portanto, ninguém deve delimitar a mulher; pois cada mulher tem um propósito, um delineamento, um sonho... O mal de muitos é tentar "domesticar", "enquadrar", "limitar" a mulher dentro de uma configuração que acaba diminuindo seu valor. Isso é um erro que a sociedade deve superar.
Dito isto, aprendemos com a Bíblia que, a mulher é capaz e plena, que não deve se tornar refém de nenhum estereótipo imposto por qualquer que seja o grupo.
Que Deus abençoe as mulheres, pois vocês são mais que virtuosas, vocês são plenas!!!
Pense nisso e ótima semana da mulher.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Considerações Sobre a Imago Dei na Perspectiva Wesleyana:
Todos os seres humanos carregam a imagem de Deus. Este é um conceito pacificado dentro da teologia ortodoxa. A este conceito denominamos Imago Dei.
A imagem de Deus na humanidade é observada em três aspectos:
1. Imagem natural;
2. Imagem moral;
3. Imagem política.
- Imagem Natural. Tem a ver com compreensão, vontade, livre-arbítrio e liberdade.
- Imagem Moral. Diz respeito à capacidade da humanidade de conhecer, amar e obedecer a Deus.
- Imagem Política. Trata-se de relacionamentos, sendo estes os relacionamentos do homem com Deus, com a natureza, consigo mesmo e com o próximo.
Em Adão, a humanidade cai de seu estado original, entretanto, essa imagem de Deus não é destruída como ensina o calvinismo, mas sim manchada e distorcida por essa corrupção.
Na salvação promovida por Deus em Jesus Cristo, a Imago Dei é restaurada. Porém, não se trata de uma restauração total, mas de um processo que é constante numa vida de santidade, que só é plenamente completa na glorificação.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Considerações Sobre o Quadrilátero Wesleyano:
A teologia Wesleyana é consistente, equilibrada, sem dualismo ou extremismos. É uma teologia do caminho, forjada na vida e fundamentada nas Escrituras Sagradas. Portanto, a teologia Wesleyana é prática e não especulativa; não obscura; compreensível para pessoas simples; porém, não superficial, mas com profundidade.
E um dos fatores que contribuem para esse equilíbrio é o Quadrilátero Wesleyano que é norteado por Quatro fontes: A Escritura, a razão, a experiência e a tradição. Observando que na teologia Wesleyana, a razão, a experiência e a tradição são instrumentos auxiliares e dependentes das Escrituras Sagradas.
Os Quatros pontos do Quadrilátero Wesleyano:
- A Escritura no Wesleyanismo. Na tradição Wesleyana, somente a Bíblia é autoridade final. Wesley foi um profundo leitor em diversas áreas da vida, mas ele era conhecido como o “homem de um livro só”, por causa da prioridade que ele dava para Bíblia.
Wesley dizia: "Não me baseio em nenhuma autoridade, antiga ou moderna, se não na Escritura".
- A Experiência no Wesleyanismo: A experiência é fundamental para vida cristã, pois nossas experiências na caminhada de fé nos tornam cristãos maduros e nos auxiliam a verificar se uma doutrina é bíblica ou não.
Wesley dizia: “A experiência é suficiente para confirmar uma doutrina alicerçada na Escritura”.
- A razão no Wesleyanismo. A razão tem uma profunda relação com a vida cristã e a Escritura; pois a fé não descarta a razão.
Wesley dizia: “Raramente sou guiado por impressões, mas geralmente pela razão e pela Escritura”. E outra vez disse: “É um princípio fundamental para nós, que renunciar a razão é renunciar a religião, que religião é razão andam de mãos dadas e que toda religião irracional é falsa religião”.
- A tradição no Wesleyanismo. A tradição é muito importante, pois existe um longo caminho que foi pavimentando por cristãos que pensaram e experimentaram a fé em Jesus Cristo antes de nós. Temos que ter a consciência que a estrutura que nos movimentamos hoje foi construída por cristãos que Deus usou antes de nós, por isso devemos ouvi-los. A Escritura não está sujeita à tradição, mas sim a tradição está sujeita a Escritura. Por isso o Metodismo é chamado de a religião da Bíblia, a religião da igreja primitiva, a religião da Igreja da Inglaterra.
Uma observação: No Brasil alguns teólogos Wesleyanos sugerem mais uma fonte, a criação. A inclusão dessa fonte diz respeito ao aprendizado sobre a Soberania Divina a partir das coisas criadas e a nossa responsabilidade de guardar e cuidar do mundo criado por Deus.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Ainda Sobre o Camelo e o Fundo da Agulha
E a tal porta chamada “fundo ou olho da agulha” que os “teólogos” moderninhos especulam?
Primeira objeção: A hipótese moderninha de que, em Jerusalém, havia uma tal PORTA chamada “fundo ou olho da Agulha”, ao lado do portão principal, muito estreita, em que um camelo só poderia passar despojado de toda sua carga se encontra onde? Onde estão os vestígios dessa tal PORTA? Qual historiador da época falou sobre ela?
Segunda objeção: Se existiu mesmo a tal porta, como os camelos entravam nela, sendo que nos dias do shabat os portões da cidade ficavam fechados para consagração do dia e evitar a entrada de pessoas e comerciantes nela?
Terceira objeção: Caso esse “fundo ou olho da agulha” fosse uma porta como muitos teólogos moderninhos defendem, seria DIFÍCIL a passagem de um camelo, porém não o IMPOSSÍVEL dito por Jesus. Assim, um rico se salvar seria DIFÍCIL, mas não IMPOSSÍVEL.
Quarta objeção: Porque Pedro ficou surpreso e concordou com a metáfora de Jesus se existia a tal porta? Porque Pedro chegou à conclusão que tal feito seria impossível? Porque Pedro disse que haviam largado TUDO por Jesus se existia tal porta ou olho?
Quinta objeção: A teoria moderninha de que a tal porta ou olho de agulha existe no muro de Jerusalém, através do qual pudesse passar finalmente um camelo, depois de muitos puxões, esforços e empurrões, só levaria a conclusão de uma salvação por obras, o que é contrario ao ensino das Escrituras, pois a salvação não é uma realização humana, do princípio ao fim, ela é obra de Deus.
Sexta objeção: Quanto à possibilidade que a expressão camelo, que no grego representa uma pequena modificação de “Kamelos” para “Kamilos”, tratando de uma corda grossa ou um cabo, cai por terra, pois o texto grego de Mateus 19.24 e de Marcos 10.25 fala de uma agulha usada com linha, enquanto que o de Lucas 18.25 usa o termo médico que indicava uma agulha usada nas operações cirúrgicas. É evidente que ali não é considerada nenhuma portinhola, porta ou olho, mas sim, o pequenino buraco de uma agulha de costura.
Porque Jesus fez essa metáfora? Porque na sociedade judaica daquele período, as riquezas eram identificadas como um sinal da aprovação divina e que pobreza era maldição, ou seja, para eles, as chances de um rico ser salvo eram muito maiores.
Portanto, Jesus, em suas parábolas metafóricas, se utilizava das coisas e circunstâncias com as quais o povo convivia, para facilitar o entendimento. Assim, fez a parábola do camelo e o fundo da agulha para representar a dificuldade que seria de um rico se salvar. Essa foi uma metáfora para ilustrar coisas impossíveis para os homens, mas possíveis para Deus!
Agradeço a oportunidade, Marcelo Rissma!