Cartas sobre a Felicidade Epicuro
Hoje, gostaria de falar com vocês sobre o nosso constante movimento de aprendizado que a vida nos apresenta com inúmeras experiências, algumas suaves como a brisa e outras tão intensas quanto uma tempestade. A cada ciclo que se fecha, somos desafiados a refletir sobre o que aprender, sobre as marcas que esses momentos deixaram em nós. São como capítulos de um livro, cada um com sua própria narrativa, seus altos e baixos, suas lições.
E quando chega o momento do recomeço, nos deparamos com uma página em branco estendendo-se diante de nós, prontas para receber novas histórias, novas aventuras. É nesse espaço de possibilidades que encontramos a oportunidade de redefinir nossos caminhos, de traçar novos rumos, de colorir essa página com as tintas dos nossos sonhos.
Às vezes, o recomeço surge de forma inesperada, outras vezes, somos nós mesmos que buscamos esse novo começo, impulsionados pela necessidade de mudança, pela ânsia de crescimento. Seja como for, é um momento de seguir, de deixar para trás o que já não nos serve mais, de abraçar o desconhecido com fé e determinação. E ao escrevermos essa nova história, não estamos sozinhos, carregamos conosco as lições do passado e os ensinamentos das experiências vividas.
Hoje não é sobre nós.
Hoje é sobre o que eu quero e desejo para mim.
Hoje é sobre quem eu sou e simplesmente não importa o quanto você me fez mal, como eu disse é sobre mim.
Hoje eu sou luz, na realidade eu sempre fui e é sobre ser luz que eu te perdoei e me perdoei e te dar um abraço de afago me liberta por que aí sim estarei mostrando para o universo para o que eu vim. Ser Luz!!!
UM ETERNO AGRADECIMENTO
Por vezes pensei ter mérito sobre meus feitos, talvez tenha.
Por vezes pensei ser capaz de fazer a diferença, talvez seja.
Por vezes pensei ver o mundo com meus olhos, talvez veja.
Por vezes pensei poder dar meus próprios passos, talvez possa.
Mas foi com você que aprendi a pensar, enxergar o caminho dos meus passos para poder fazer a diferença por meus méritos.
Por vezes pensei viver minha própria vida, talvez viva.
Por vezes pensei contar minha própria história, talvez conte.
Por vezes pensei encarar meus próprios monstros, talvez encare.
Por vezes pensei estar sozinho, mas nunca estive.
Você me ensinou a desenhar a história da minha vida enfrentando todos os monstros de cabeça erguida, mas nunca sozinho. Sempre esteve ao meu lado.
Por vezes pensei não ter amigos, mas você estava lá.
Por vezes pensei estar sozinho, mas você estava lá.
Por vezes pensei não ter mais saída, mas você estava lá.
Por vezes chorei na partida, mas sempre você voltava.
Porque você me ensinou a ser forte. Sempre foi o ombro que eu precisava para seguir em frente e a mão que se estendia na hora mais urgente.
Mil vezes te pedi amor, você sempre me deu.
Mil vezes te pedi colo, você sempre me deu.
Mil vezes te pedi conselho, você sempre me deu.
Mil vezes te pedi perdão e você sempre perdoou.
Foi você que me ensinou a ter humildade e pedir ajuda. Me ensinou que ter um coração gigante como o de mãe e que ser uma pessoa do bem não é defeito e sim uma qualidade das mais nobres.
com tanta dor escrevo sobre o amor
aquela vermelha cor
que me traz um agridoce licor
esse ardor de tão misto sabor
que traz consigo o martírio
tendo nisto visto
o arcebispo do flagelo
que se reconhece por martelo e prego
que mesmo se constar como dolorido
ainda se deseja por perto
Evoluir é isso...
Eliminar do peito, tudo o que adoece a alma!
Uma breve Reflexão sobre esse tema 🥰
Refletindo sobre essa afirmação, evoluir pode ser visto como um processo de crescimento e autotransformação.
Eliminar o que adoece a alma significa livrar-se de sentimentos negativos, traumas e comportamentos tóxicos que impedem nosso desenvolvimento pessoal e espiritual.
Ao fazer isso, abrimos espaço para o crescimento, a paz interior e a realização pessoal.
Portanto, evoluir é também um ato de cura e purificação da alma, buscando um estado de harmonia e equilíbrio interior.
Paz & Luz 🙏
Sobre comemorar aniversário:
Convenções sociais passam por cima das leis do universo, logo, comemorar uma coincidência do nosso natalício não me parece genuíno. O sentimento de comemoração é orgânico e muito profundo, geralmente oriundo de um complexo conjunto de fatos encadeados e tendo como produto um resultado palpável e satisfatório. Sobre a regra de não se manter em angústia por muito tempo, pense comigo: Quanto mais tempo neste estado, mais introspecção, o que gera mais convicção sobre aquilo que está em desarmonia. Esta convicção não vem da mente linear, mas de um processo alquímico em seu psicossoma (semelhante a uma lapidação da alma, onde suportar o estado lhe deixará forte). Uma dica é passar pelo estado apenas respirando profundamente sem maiores reflexões, mas deixando a dor corroer e, de forma quase mágica, se a mente não influenciar com atribuições, a angustia tem seu ciclo. Existe uma metafísica nisso, poucos elementos para explicar, mas quem tentar o método pode experimentar algo novo.
O infinito
Sobre e-mails nunca respondidos
Sobre amores não correspondidos
Sobre as minhas feridas abertas
Mas na realidade, isso é sobre o infinito
sobre as infinitas possibilidades
sobre as infinitas diferentes atitudes que eu poderia ter tomado
Noites em claro, poetas calados, tudo isso me deixa inquieta
poemas nunca recitados, contos nunca contados e sobre um amor que nunca foi amado
Sobre mentiras bem mantidas e segredos escritos em uma folha de papel
Sabe, tem andado tão desanimado e triste o céu
Tão cinza, tão sozinho e vazio, depressivo
Vermelho, era a cor das minhas feridas, um vermelho que não desgruda da minha mente
Será mesmo que eu sou suficiente?
Mas, prefiro não pensar nisso
DORME!!! É só dormir!!! Ou só não pensar? Será que eu devia me afastar ou ficar?
O infinito, vasto e grande, assim como aquela queda seria
Eu deveria ter desistido daquele dia? Se eu tivesse desistido como tudo seria? Você ficaria chorando em cima do meu caixão? Ou só iria levar pra vida o sentimento de solidão?
Suicidas que tiveram suas lágrimas caladas e afogaram elas no mar ou em álcool no bar
ou até mesmo que ficavam sem fôlego em meio ao choro guardado e silenciaram suas vozes para sempre.
O começo dói, muito
E o final? Mais ainda
Em um dia nublado, o peso das culpas passadas
Paira sobre mim como nuvens escuras no céu.
Sinto-me afogado na tempestade de arrependimento,
Envolto pela névoa densa do remorso.
Mas entre os espinhos das rosas do passado,
Ainda encontro beleza em cada pétala vermelha.
Pois mesmo nas dores que já vivi,
Há uma essência de aprendizado e renovação.
A chuva cai suave, como lágrimas do céu,
Lavando as marcas deixadas pelo tempo.
E no ritmo cadenciado das gotas que caem,
Encontro a melodia da minha própria redenção.
Assim, enquanto o dia nublado se despede,
Deixo para trás as culpas que me pesavam.
Como as rosas que desabrocham na primavera,
Eu também renasço, livre das sombras do passado.
Sabe, Amor, estava pensando hoje sobre a vida. Desde os 46 invernos, 46 primaveras, 47 verões e vivendo meu agora o meu 47 outono.
Percebi, aqui caído nesse precipício, no qual estou já fazem quase dois anos, por caminhos que escolhi traçar, caminhos longe do sol, regados pelo frio sombrio da noite, que a vida não é um fim, não é um resultado. É um conjunto dos momentos, todos os momentos, que vivemos durante nossa caminhada. E como será o fim da jornada, depende de como olhamos, de como apreciamos, de como conseguimos entender a beleza, a intensidade, o sabor, a textura desses momentos, sejam eles bons ou ruins, doces ou amargos, sonhos ou pesadelos. De como aceitamos as cores que cada um desses momentos, caminhos, cultivou e que envolve nosso ser. Não existe nada que não devíamos ter vividos. E por pior que pareçam, por mais terríveis, por mais sombrios, sempre haverá uma beleza exótica que podemos encontrar e que, ao contemplar e viver, passou a fazer parte de nós e nós fazem únicos.
É nesse momento que precisamos encontrar a paz de saber que um dia, um momento, em um dos caminhos, seja ao sol ou ao luar, chegaremos ao fim. Onde não haverá mais caminhos, momentos, sabores, nada a contemplar mais. O fim de tudo é inevitável. Pena que quando jovens, pensamos que a maior conquista é alcançar a vitória. Ignoramos que a real vitória da existência, de forma dúbia e antagônica, é também o fim de nossa jornada.
E quando percebemos que a vitória é o fim, é não mais caminhar, não mais contemplar, não mais saborear, não mais sentir a textura, essa vitória, esse fim perde o sentido. Percebemos que o que importa são as coisas que são inevitáveis, ou seja a caminhada, a jornada, a luta, os momentos, o amor, a intensidade, as cores e ver e encontrar a beleza até naquilo que achamos mais improvável que exista algo belo. Seja as coisas que criamos, que achamos,vá esquerda que tomamos quando tudo nos leva para a direita. Como vivemos, como avançamos em busca do que sabemos que nos marcará para sempre. E quando esquecemos isso, um grande "se" invade nosso ser, e mesmo ao chegar na linha final, ganharmos a vitória tão almejada, podemos nos deparar que perdemos o mais importante: o caminho, os momentos, as cores, sabores, a vida... perceberemos que muito do que ouvimos e seguimos apenas nós limitou realmente de guardar e viver o que era realmente valioso.
Tem um poema se Dylan Thomas, que reflete tudo isso. "Fúria contra a luz que já não fulgura". Quero que você imagine. Estamos cercados de tantas coisas que estão ali apenas para ofuscar e desviar nossa atenção daquilo que realmente importa em nossa caminhada. Algumas sombras, que às vezes nos dão tanta certeza de que estamos vivos, que estamos cercados e de que finalmente encontramos o grande significado. Para ver mais adiante de que não passava de uma sombra, que ao anoitecer some sem deixar rastros e simplesmente a amargura de ter deixado essas sombras desviarem nossos olhares daquilo que era realmente palpável e eterno. E por causa disso, deixamos de nos comprometer e apaixonar em abraçar a vida. Em viver o que muitos achavam improvável, mas que no final, veremos que era o mais provável para nós.
A paixão não está em lutar para alcançar, mas sim em viver o caminho. Em não se render frente as ondas, opiniões, preconceitos ou mesmo as dores e feridas que adquirimos na jornada. Mas, ao invés de se render, escolher a "fúria". A fúria contra a luz que se apaga. A fúria contra tufo que se opõe em fazer com que possamos contemplar o caminho, a jornada. A fúria contra as sombras que são colocadas a nossa volta, por melhor que sejam, mas impendem de ver o palpável e real, e de viver momentos únicos que nos completariam e evitariam uma lamentável tristeza do "e se..." A fúria de proteger o amor, e de escolher vivê-lo apesar de tudo. A fúria em não querer a ambiguidade de receber a vitória e com ela o fim de tudo. Ter a fúria de viver intensamente, mesmo sabendo que a luz ainda continua se apagando.
Me lembro de estar sentado no Arpoador e vendo o sol descendo. A luta do Sol contra a sua eminente derrota para a fria noite. Me lembro da sensação, de ver que mesmo no último instante, quando ele se dissipada no horizonte, ainda era possível ver que ele continuava lutando. Nunca desistia, mesmo sabendo que seria obscurecido. A fúria de viver ao máximo, viver apaixonado, mesmo sabendo que ela ainda nós leva ao inevitável fim. É a escolha mais comovente que alguém deve fazer. É a escolha que faço. Não escolho como minha jornada terminará. Mas, sim em viver a jornada, os momentos, a aventura, sentir a vida, tocar o amor é ver ele se materializar, a fúria!
É, eu termino esse devaneio, ao som de "Knocking on Heavens Door". E a letra dessa música, ilustra um pouco tudo. Menos lutas inglórias, menos certezas, menos armas, e sair mais vivo desta vida...
termino
estou devendo um texto sobre termino.
porque terminamos.
eu terminei, você deve achar que foi dia 25/04.
mas pra mim, foi bem antes.
quando eu vi aqueles seus olhos de café, em outro alguém?
quando que eu me toquei que te perdi?
quando que minha mente estava confusa?
quando foi seu ultimo eu te amo? um de verdade.
você não deve saber o que penso, porque só penso em você.
eu sei que terminamos porque eu quis
também sei que você não queria isso
não me entenda mal, esse era o único jeito de você mudar.
esse termino é só uma fase
veja por esse lado
eu queria te dar um tempo pra pensar
você precisa de um tempo pra pensar
você precisa escolher
entre o novo ou velho amor.
O Amor é Como Uma Lenda!
Quando se é jovem, vê-se o mundo sobre lentes coloridas, acreditando em contos de fadas, príncipes e princesas, almas gêmeas e, principalmente, acredita-se no amor verdadeiro, aquele que ouvimos falar desde pequeno. Aquele amor que lemos nos livros e vimos nas telenovelas, com finais felizes.
A juventude é a idade da inocência, uma idade em que ainda não se percebeu que o amor é como uma lenda que se ouve contar, mas são poucos que têm capacidade para amar, porém todos querem encontrar, porque ouviram falar, mal sabendo que a maioria fala do que nunca sentiu e aumenta sua grandeza ao repassar.
Na busca incessante pelo amor, a maioria acredita que encontrou o amor quando conhece alguém interessante, que faz coração bater acelerado, faz o sangue pulsar nas veias, sente atração física e acredita que está apaixonado. Então realizam o sonho de todos os apaixonados, casam-se, acreditando que serão felizes para sempre, como nos livros e filmes.
Mal sabendo que na maioria dos casos, o casamento é o começo do fim, porque só se descobre se o amor é verdadeiro, depois de casados, e se conseguirem manter a chama acesa diante das dificuldades que todos os casais enfrentam até se adaptar a convivência conjugal, porque haverá diferenças para ajustar, obstáculos para ultrapassar e defeitos para relevar. Afinal, só se percebe os defeitos de outra pessoa, quando se passa a conviver diariamente com ela. E são poucos os que conseguem manter a chama acesa diante da rotina e das dificuldades do casamento.
A maioria, quando os problemas entram pela porta, o amor pula pela janela. Então se separam e prosseguem com a busca incessante pelo amor verdadeiro. Alguns nem percebem que já encontraram o amor, mas o perderam em meio às crises e o próprio egoísmo. Porém, a grande maioria, procura o amor sem nem mesmo saber direito o que é, só querem encontrá-lo, porque ouviram falar, e ficam sempre atento, mantendo os olhos abertos para poder enxergar, mal sabendo que o amor não se procura com os olhos, mas sim com o coração.
Só terá capacidade para reconhecer o amor, quando encontrá-lo, aquele que consegue enxergar a beleza que não pode ser tocada, nem apalpada. Aquele que adora a luz do dia, mas se encanta com o brilho das estrelas dançando ao redor da Lua. Aquele que gosta de se aquecer ao Sol, mas também se diverte dançando na chuva. Aquele que prefere calmaria, mas consegue enxergar beleza selvagem nas tempestades, o espetáculo da natureza que ao se afastar deixa um arco com as mais lindas cores em seu lugar.
O ser humano age com o amor, assim como tolo que deixa de apreciar a beleza do arco-íris, para ir à busca de sua nascente, tentando tocá-lo com as mãos, mal sabendo que a visão ilude, e quando pensa que está perto, descobre que ele está em outra direção.
Já o sábio, esse consegue perceber que a beleza não está no brilho e nem nas cores, mas, sim na magia e no mistério, que por não estar ao alcance das mãos, ainda não foi destruído pelo homem com sua tendência em destruir tudo o que está ao seu alcance.
Terá capacidade para reconhecer o amor, aquele que tiver sensibilidade para enxergar além da aparência física, porque o amor verdadeiro se encontra na alma e no coração do ser humano, um lugar onde a maioria nem procura, porque não pode ser visto ou apalpado, por isso, seguem agindo feito tolos, iludidos pela própria visão.
E pela vida à fora, não tendo com quem falar sobre meus sentimentos...
Ainda bem que existem folhas de papéis e o grafite. Nelas escrevo e descrevo quase todas as minhas reflexões, hora banhadas com lágrimas de emoção, hora necessitando de raciocínio lógico para me auto consolar.
01/05/2024 - Rubenita Simey
a vida e como pairar sobre as aguas
e sobre ser feliz por mais que tenha perdido tudo
e sobre sofrer e entender que tudo passa
tudo acaba
e recomessa
e que o amor e uma promessa
que muitos nao tem a coragem de assumir
e traiem com a intencao de sumir
e nunca mais voltar
ate a pessoa desejar
tela de volta
mas eu sinto falta
de dançar na chuva
e esperar ansiosa pelo dia que eu serei feliz
Rabiscando a vida.
Rabiscando
Sobre as linhas retas
Que não posso ver
Vindas lá da luz do céu
Encobrindo o breu, que nos convida
Com palavras que não posso ouvir
Nada é incrível, no entanto
Elas são tão claras
Quanto a cara imprecisa
De sorriso obscuro
Escondida, atrás do muro da vida
Quanto o brilho do ouro, que não tenho
Mas eu sei quanto estão lá
Vou rabiscando em desenhos
Solução pra tantos medos
Quantos enredos mirabolantes
Entretanto, nada inverossímeis
Pois eu sei o quanto estão elas
Sob a luz das velas
Sob o malho de cinzéis
Prontas pra se revelar
Talvez como simples rascunhos
Sob a força dos punhos
e a constãncia da vontade
Essas, em linhas não tão retas
Pois a verdade se curva
Pra se alinhar com o horizonte
Azulado e verdejante
Cujo limite do olhar não alcança
Não alcança de olhar aberto
É preciso um pensar mais longe
Pra poder enxergar
O que esteve tão perto
Mas oculto sob o malho dos cinzéis
Quantos céus e quantos outonos
Verão teus olhares mornos
Teus ouvidos vitrificados
Quantos vasos queimarão teus fornos
Carentes de um olhar mais puro
De enxergar no escuro
Encobertas pelo breu que te convida
A enxergar de forma assim, tão clara
A cara da vida?
Edson Ricardo Paiva
juntos e separados
Quando estavam juntos, Aila falava com ele sobre coisas absurdas, tirava duvidas que nem o Google conseguia responder.
Quando estavam juntos, Giovane falava sobre o pai ausente que ele tem, queria só um pai melhor.
Quando estavam juntos, Aila brigava com ele, para parar de falar palavrões absurdos e de gritar no meio da rua.
Quando estavam juntos, Giovane contava para ela o quanto ele tinha lutado jiu-jitsu bem naquele dia.
Quando estavam juntos falavam que iriam casar cedo, com uma grande festa, e logo depois iam ter um casal filhos.
Agora separados, Aila tem muitas dúvidas.
Agora separados, Giovane tem um padrasto.
Agora separados Aila não briga mais.
Agora separados Giovane não luta mais jiu-jitsu.
Agora separados não pensam em casar e muito menos ter filhos
O tempo muda, coisas se quebram, mais esse amor nunca ira acabar!
"O peso de ser forte o tempo todo"
Há uma expectativa silenciosa que recai sobre aqueles que parecem sempre resilientes, aqueles que enfrentam as adversidades com um sorriso nos lábios e determinação nos olhos. É como se a sociedade exigisse uma armadura de força constante, como se a vulnerabilidade fosse um sinal de fraqueza.
Mas o que muitos não percebem é o fardo que essa expectativa impõe. Ser forte o tempo todo é uma tarefa árdua, que consome energia e esvazia a alma. É como carregar o peso do mundo sobre os ombros, enquanto o coração grita por um momento de descanso.
A pressão para manter as aparências, para ser um pilar de força para os outros, muitas vezes leva ao esgotamento emocional. Aqueles que lutam para manter essa fachada podem sentir-se isolados em sua dor, temendo serem julgados ou incompreendidos se mostrarem sua verdadeira fragilidade.
A verdadeira força reside na capacidade de reconhecer nossos limites, de permitir-nos ser humanos em toda a sua complexidade.
É preciso coragem para abaixar a guarda, para permitir que as lágrimas caiam e as feridas sejam expostas. É preciso coragem para ser autêntico, para buscar apoio e consolo quando necessário.
Portanto, que possamos criar espaços seguros onde a vulnerabilidade seja acolhida, onde possamos compartilhar nossas dores e nossas lutas sem medo de julgamento. Que possamos oferecer nosso amor e nosso apoio incondicional àqueles que precisam, lembrando-lhes que não estão sozinhos em sua jornada.
E que possamos aprender a ser gentis conosco mesmos, a reconhecer que ser forte nem sempre significa carregar o mundo inteiro sobre nossos ombros, mas sim permitir-nos ser humanos, com todas as nossas falhas e fragilidades, enquanto buscamos a cura e a esperança juntos.
Permita-se sentir, permita-se descansar e, acima de tudo, permita-se ser humana.
"Nas Profundezas da Alma: Uma Reflexão Sobre o Verdadeiro Desejo e a Busca pela Identidade através dos Labirintos do Ser"
"Ah, o que é saber o desejo verdadeiro,
Será que realmente o conhecemos?
Ou buscamos nos labirintos da alma,
Os desejos alheios que nos definem?
Desejar, é mergulhar nas águas profundas da incompletude do ser,
Ou apenas refletir os anseios do outro,
Para enfim, encontrar a sensação efêmera,
De ser desejado pelos olhos que nos veem."
Balmot Biancciorne
O dom de ensinar
A professora Maisa está sempre a nos inspirar
Ela nos ensinou sobre crônicas e poemas
E fez minha cabeça borbulhar
O professor Guilherme nos ensinou sobre Ecossistemas, atmosferas
E que todos os seres vivos possuem moléculas
A professora Tatiane nos ensinou sobre artistas
Conheci a Pamela Castro
Uma artista brasileira mundialmente Conhecida como Anarkia
O professor Felipe nos ensinou a importância Da leitura
Li contos do Monteiro Lobato
O mais famoso é o da menina do narizinho Arrebitado e sua boneca astuta
A professora Andreia nos ensinou sobre Qualidade de vida
E a importância da atividade física no dia a dia
Andar de bicicleta até virou minha rotina
A professora Andreia Paúra
Está nos ensinando sobre perímetro e áreas
Com ela é tão fácil aprender matemática
Armar e efetuar é outra parada...
Desculpe professora a palhaçada
Tô fazendo direito as lições de casa
Até parei de fazer rascunho de tabuada
O professor Marcelo nos fez enxergar como o Preconceito é tão grave
Atingi negros, mulheres, pessoas com Necessidades especiais e pessoas de idade
E que devemos fazer a nossa parte para um mundo de igualdade
Em seis dias faço aniversário… eu estava olhando essa foto, enquanto palestrava sobre nós mulheres negras, a solidão da mulher negra, a exclusão que tentam nos impor de tudo que é belo, digno de receber afetos positivos, tudo que nos subjuga… por mais que tenhamos ou onde estejamos, bate e baixa esse olhar, de procurar um lugar de pertencimento.
Eu gostaria de estar num jardim de girassóis, sim amo receber flores, eu amo girassóis, eu até casaria com um buquê de girassóis, num pôr do sol a praia, ao lado de verdadeiros amigos e família, eu até casaria comigo mesmo…
Em seis dias eu deitaria num jardim, sorriria para mim, diria que valeu apena existir.
Em seis dias não sei como estarei e se estarei, mas estarei talvez vestindo um sorriso que me entregarão com o amor e afeto de minha mãe e filhos, talvez eu use um batom de sorriso por eles… não importa, verão meu sorriso e gratidão a Deus pela vida, por de alguma forma contribuir com a missão de ser mãe, de ajuda do próximo mesmo nas minhas limitações… talvez sorrir seja um remédio para o tédio, para os que recebem e para meu cérebro entender que precisamos sorrir juntos!
Quem sabe eu Girassol para outras mulheres!
No céu aberto há luz de ovnis lembro que avistei
Diomedes falando sobre a origem da espécie
Homem na condição fugitiva imerge o homem
Sente frio, busca o fogo
Bebe rios, sente a si mesmo, algo incômodo
Queima vivo
Mas há coisas que o tornam febril
E ele renova o ciclo, busca alívio
Sente frio
Busca o fogo
Bebe rios e é porre de novo
O tempo nos parece mais pesado que o físico