Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Devemos com o passar dos anos recomeçar o amor,
Deixarmos de lado as intrigas.
Todo meu amor, eu não devo me apaixonar.
Eu tenho que te dizer o que estou sentindo.
Mas o medo toma conta de mim.
Não posso negar meu amor por você.
Eu vivi acreditando que todo amor é cego.
Nunca pensei que colocaria meu coração em uma ilha.
Vivi em um deserto, porém ele tem flores.
Eu amo alto de mais, até as estrelas me temem.
Levanta você não precisa ter medo.
Abaixe-se o amor é como uma nascente.
Agite amor, não vou te dizer o que estou sentindo.
Bilhetinho de amor
Demorou muito para sermos
"eu e você" e nos sentirmos
finalmente, "nós". Agora somos..
Esperei muito para dizer
que você é meu tudo e tudo
aquilo que eu esperei...
Demorou, mas você chegou.
Ontem nos "fomos", hoje,
nos "somos"...
O meu amor já era seu e o
seu amor já era meu muito
antes de sabermos isso...
Já não mais existe passado.
A solidão se foi desde que
nossos amores se abraçaram.
O seu coração é minha casa,
e eu juro que morarei nele
para o resto das vidas...
Queria ser.
Eu queria ser uma borboleta
E enfrentar os ventos sul e norte
Pousar numa flor de cor violeta
E beijar margaridas se tiver sorte.
Eu queria ser um gigante azul
E ter um brilho quente de acessório
De noite desfilar o cruzeiro-do-sul
E ver o rosto límpido ilusório.
Eu queria ser um peixe boi
E nadar nos mares gélidos do ártico
Pensar que o que passa já foi
E sorrir para quem parecer apático.
Simplesmente aconteceu
Não tem mais você e eu
No jardim dos sonhos
No primeiro raio de luar
Simplesmente amanheceu
Tudo volta a ser só eu
Nos espelhos
Nas paredes de qualquer lugar
Não tem segredo
Não tenha medo de querer voltar
A culpa é minha eu tenho vício de me machucar
De me machucar
Lentamente aconteceu
Seu olhar largou do meu
Sem destino
Sem caminho certo pra voltar
Não tem segredo
Não tenha medo de querer voltar
A culpa é minha eu tenho vício de me machucar
De me machucar
Ninguém ama porque quer
O amor nos escolheu você e eu
Não tem segredo
Não tenha medo de querer voltar
A culpa é minha eu tenho vício de me machucar
De me machucar
Simplesmente aconteceu
Quem ganhou e quem perdeu
Não importa agora
Eu me apego. Apego sim. Em todas as coisas. E se um dia as coisas boas me fizerem mal, excluo e pronto. Sem choro, sem drama. É apenas aceitar que ganhamos e perdemos.
Praticar o desapego é mentir para si mesmo, porque quando é bom queremos mais e queremos perto. O problema não é se apegar, e sim, não saber perder.
Num dia eu era uma criança, e desejei sê-la para todo o meu sempre.
Odiava adultos, jornais, política...
Cerveja era ruim, crucificava meus pais por tomá-la.
Beijo na boca era nojento, ainda mais quando a língua era incluída naquela troca de movimentos distorcidos.
Quando minha mãe não tinha dinheiro, pedia pra ela fazer um cheque, você colocava o valor que quisesse e não pagava nada a mais por isso.
Odiava tomar banho ou escovar os dentes (que coisa desnecessária!).
Quando passava cenas picantes na TV quando estava assistindo com alguém mais velho, ficava sem jeito, olhava pro chão, tossia...
Ficava horas e horas na piscina, mesmo que estivesse geando ou no sol quente, a pele ficava mais enrugada do que a de uma senhora de 90 e tantos anos, ficava vermelha igual a um pimentão... e nem ligava...
Dormir no chão do quarto de meus pais era a parte mais legal da semana. Me sentia protegida.
Minha avó me dava apenas R$1,00 e eu comprava umas 30 balas e ficava com aquele sorriso de fora a fora.
Bolachinha com leite não podia faltar no dia. Era sagrada.
O edredom era o meu maior escudo e meus ursinhos meus eternos protetores, dos quais devo minha vida por todas as vezes que eles matavam os bichos papões que ficavam de baixo da minha cama...
Daí essa menina cresce... Cheia de lembranças... Inundada de sentimentos... E percebe que a nostalgia desses momentos é uma delícia, dá vontade de voltar para revivê-las... mas... está tão feliz por estar passando por todas as etapas da vida... Crescendo... Desenvolvendo... Porém nunca esquecendo o que realmente importa: VIVER! Cada fase na sua fase...
O inverno está por vir, eu já sinto o frio que vem me acompanhar. Sinto falta de um único alguém. E quando sozinha na noite fria a brisa me toca, logo me lembro da sensação de seus toques, sua pele gélida e suave.
Não posso explicar, mas as noites sempre me lembram você, talvez por ser tudo do que eu mais sinto falta nesse momento. E aqui não resta mais nada, além de lembranças, mas, justamente por isso eu poderia ficar por horas aqui sem ter vontade de ir para casa, pois você ainda esta muito presente em mim, mesmo que esteja tão distante agora, eu ainda posso te sentir em meu coração.
Eu posso ser forte, posso ser dura, mas com você isso não é assim. E por traz de tudo isso existe apenas uma menina, por traz dessa parede que simplesmente você atravessa. E não a mais nada que eu possa fazer para fazer você enxergar o que você significa pra mim.
E eu me lembro de todas as coisas loucas que você me dizia, você as deixou correrem pela minha cabeça. Toda a dor, as lagrimas que eu chorei, ainda assim eu espero que você nunca diga Adeus. Eu sei, talvez eu possa ter te decepcionado, mas eu mudarei isso, pois eu nunca deixarei você partir.
Entenda, eu posso ser o que você quiser e me recompor, se me permitir, pois você faz com que eu caia aos pedaços. E por toda minha vida eu vou estar com você, se me quiser. Eu sempre achei que tivesse tudo, só não sabia o que a vida poderia me trazer, agora eu vejo que você é tudo pra mim.
Eu te amo, é essa quem eu sou e não preciso tentar fingir. Não, eu não vou deixar isso acabar, jamais deixarei você partir, não se esqueça disso.
As pessoas acham a morte perigosa.
Eu digo: ela não é.
Perigosa é a vida, com suas esquinas e labirintos.
Perigoso é respirar e beber a vida correndo o risco de engasgar.
Perigoso mesmo é saltar de um dia para o outro levando só o desejo de futuro.
A morte, meu amigo, é o fim. Ou melhor, o começo.
Na dose e na bebida.
Eu transformei minha vida.
Num caminho só de ida.
E sem desejar voltar.
Noites e noites a me embriagar.
Eu vivo este meu destino.
Não pensei que fosse terminar assim.
Sinto-me homem, menino.
E que por causa do amor.
Eu fosse encontrar o fim.
Nas doses dessas bebidas.
Que hoje são companheiras.
E parte da minha vida
Desta vida derradeira.
Tu vieste junto de mim como um pássaro..
Pousou em meu coração, e eu fui habitada pela paixão da entrega...
Sinto que te amei antes que tu existisses, da mesma forma como o deserto que tem sede de água...
E as flores tem sede da luz...
E te amei como a pedra ama a terra....
Com sua Alma colocaste na minha mão esquerda a semente da morte, e na direita a semente da vida, para que com as duas juntas, eu fizesse a escolha de cada momento ligando o instante à sua profundidade eterna.
Você veio como um Pássaro de Luz capaz de Iluminar meu ser e vive dentro de mim...
Sinto meu pássaro que Irei onde tuas asas me conduzirem
E sinto que seremos guiados com teus olhos negros, repleto de Luz...
"Há uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos. É a essência da alma. Essa é a luz que mora no nosso coração." (Shânkara)
Algumas vezes, ainda que apenas
na lembrança eu retorno
e percorro serenamente os caminhos
e as estações da vida por onde passei.
Viagens maravilhosas,
companhias inesquecíveis, amigos,
encontros, chegadas, despedidas,
beijos, abraços, lágrimas e risos.
Nos cafés, nas ruas, nos lares,
nos bares, nas bibliotecas,
nos cantos e recantos do meu mundo,
revivo meus mais intensos
momentos com todos os meus sentidos,
e descubro mais achados que perdidos.
DOS CABELOS COLORIDOS
- Os cabelos são coloridos, mas o coração é preto e branco, eu disse.
- É a espera, ela falou.
Então eu respondi:
- a Espera é a primeira parte da Esperança!
Ela então sorriu para mim e o que coloriu foi o meu dia. Sem saber, ela havia tornado-se um arco-íris ambulante.
Eu nunca sei quando as estórias acabam. Por isso sempre fico preso entre uma e outra, ou entre nenhuma e nenhuma outra; entre um recomeço sem fim e um fim sem término.
Talvez por ser mais espectador ou coadjuvante, do que protagonista da minha vida, tenha essa enfermidade de não dar conta de quando baixa o pano.
As luzes apagam, o público sai, os colegas limpam a maquiagem e eu continuo lá: com a fala na cabeça, o texto decorado, aguardando a deixa.
A deixa que nunca vem.
Sempre tive medo das coisas e das pessoas. Um pavor e uma falta de fé. Talvez por isso eu tenha criado minha própria companhia teatral, onde sou diretor; contra-regra; atores e público.
Enceno só para mim uma tragicomédia.
A realidade me faz tão mal e me deixa tão fraco que fico, no fundo do palco, muitas vezes, a sussurrar o texto a mim mesmo.
Às vezes não ouço.
Quase sempre não ouço, porque sussurro baixo e minha voz é trêmula...
O público não entende a peça, logo, não aplaude. Eu, furioso, demito a todos: ao autor; ao diretor; aos atores...
Expulso o público do teatro e ateio fogo a tudo.
E ali dentro fico eu, junto às cortinas e aos holofotes, incandescentes; queimando, queimando, queimando...
ONDE SOU FELIZ!
Atualizado: há mais de um ano
EU SOU FELIZ! Vivo uma vida maravilhosa, sim! uma vida que tem que ser vivida com muita alegria! Pois os milagres de Deus florescem aqui! Eu sou feliz! Porque sei quem sou! E de onde vim! Eu sei porque estou vivendo aqui! Eu quero ser o melhor que eu puder! Eu gosto de ver o milagre da vida florescer! gosto do cheiro da terra! do cheiro do mato! do azul do céu! do céu estrelado! da lua brilhante da madrugada! do canto das aves ao amanhecer! gosto desse canto! onde cada dia é um encanto! E da paz que reina nesse nosso recanto!
NINA OHASHI
ONDE SOU FELIZ!
EU SOU FELIZ!
Vivo uma vida maravilhosa, sim!
uma vida que tem que ser vivida com muita alegria!
Pois os milagres de Deus florescem aqui!
Eu sou feliz, Porque sei quem sou, E de onde vim, Eu sei porque estou vivendo aqui!
Eu quero ser o melhor que eu puder!
Eu gosto de ver o milagre da vida florescer, gosto do cheiro da terra, do cheiro do mato, do azul do céu, do céu estrelado, da lua brilhante da madrugada, do canto das aves ao amanhecer!
gosto desse canto, onde cada dia é um encanto!
E da paz que reina nesse nosso recanto!
NINA OHASHI
00:50 e eu aqui literalmente contando os minutos do relógio pra te ver!
Cada tic e cada tac me fazem acreditar que o sol está mais próximo de nascer ao leste...
Hoje até tentei me conter, não pensar, não lembrar e muito menos imaginar, mas...
Não sei como será, não sei se vai me abraçar, se vai apenas dizer oi. Se vai dar um sorriso ou mesmo simplesmente dizer bom dia! Na verdade, não sei nem mesmo se vai estar lá, se vai me receber...
De todo jeito, viajo imaginando inúmeras cenas possíveis. Sonhos perfeitos e imperfeitos. O que importa agora é dormir e acordar saindo pra mais um capítulo de um longo e infindável livro.
Tic tac, mais uma volta no relógio, mais um minuto perto...
Saudades demais da sua pessoa, da sua amizade, do seu jeitinho.
Canção da Liberdade
Eu só tenho a vida minha. Eu sou pobre, pobrezinha,
tão pobre como nasci,não tenho nada no mundo,
tudo o que tive, perdi. Que vontade de cantar:
a vida vale por si.
Nada eu tenho neste mundo, sozinha!
Eu só tenho a vida minha.
Eu sou planta sem raiz
que o vento arrancou do chão,
já não quero o que já quis,
livre, livre o coração,
vou partir para outras terras,
nada mais eu quero ter,
só o gosto de viver.
Nada eu tenho neste mundo,sozinha!
Eu só tenho a vida minha.
Sem amor e sem saúde, sem casa, nenhum limite,
sem tradição, sem dinheiro,
sou livre como a andorinha,
sua pátria é o mundo inteiro,
pelos céus cantando voa,
cantando que a vida é boa.
Nada eu tenho neste mundo, sozinha!
Eu só tenho a vida minha. (1943)
Canção do amor livre
Se me quiseres amar não despe somente a roupa.
Eu digo: também a crosta feita de escamas de pedra
e limo dentro de ti,
pelo sangue recebida tecida de medo e ganância má.
Ar de pântano diário nos pulmões.
Raiz de gestos legais e limbo do homem só
numa ilha.
Eu digo: também a crosta essa que a classe gerou
vil, tirânica, escamenta.
Se me quiseres amar.
Agora teu corpo é fruto.
Peixe e pássaro, cabelos de fogo e cobre. Madeira
e água deslizante, fuga ai rija cintura de potro bravo.
Teu corpo.
Relâmpago, depois repouso sem memória, noturno.
Quem seria eu se eu pulasse essa, ou aquela?
Me cabe a entender, pra onde vai o que me leva?
O caminho aperta...
O que pode caber aqui? Ali? Assim... Talvez caiba algo.
Que vida embaçada.
Que coisa Equivocada.
Você paralisa por instantes, e a vida já estaciona dores desenterradas.
Engrupir realidades.
Distanciar direções sem direções...
Tocar os intocáveis..
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