Carta de Amor: textos românticos para o seu amor se sentir especial
Carta ao destino
- Venho através desta, solicitar ao destino total liberdade de mandar a merda, qualquer um que se atreva a tentar inundar meu mundo de infelicidade, não obstante também, quero parabenizá-lo pela vontade de me colocar num caminho legal, longe das tristezas e mazelas da vida. Assim quando alguém disser que foi obra do destino, direi também que foi um pouco de sorte...
Para finalizar deixo-lhe um forte abraço, lembrando que onde me levar, serei sempre pleno e grato.
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Re-metente (remetente é boa, temos que praticar sempre)
Carta a uma amiga que sugeriu em uma rede social, querer se casar .
depois de notar como foram as investidas dos rapazes e senhores, verifiquei que poderia ter uma chance, pois agiria assim:
Prezada (nada de querida num primeiro momento) amiga, lendo seu perfil de postagens, percebi algo que me chamou bastante atenção, que gostaria de se casar. Confesso que de imediato viajei na ideia, pois também comungo do mesmo desejo. Assim gostaria de candidatar-me para me conhecesse melhor e permitir-me também conhecê-la um pouco mais.A principio as suas fotos e seu modo de agir, mostram uma mulher interessante e especial. Pois bem, quero convidá-la para logo mais à noite sairmos para um jantar, passarei com meu motorista particular em sua residencia por volta das 21:00 hrs (prefiro com o motorista, pois assim podemos quebrar o gelo do primeiro encontro), ficando um pouco mais à vontade, podemos inclusive apreciar o céu maravilhoso e perfumado de nossa amada (peguei do Greca) Curitiba. A ideia é poder saborear um vinho todo especial em sua presença, bem como curtir amenidades, levando um papo qualquer. Desprovido da necessidade de dirigir, podemos nos tocar levemente com as mãos enquanto conversamos,quem sabe começa aí um relacionamento mais apurado e gostoso.Como sou um homem fino e educado (modéstia à parte) fique tranquila, jamais a colocarei em uma circunstancia constrangedora. Óbvio que devemos deixar as coisas seguirem o rumo natural.Saliento porém que tenho um pequeno problema, pois sou muito rico e confesso que isso às vezes causa inconvenientes, mas estou confiando em seu charme e delicadeza, para esse detalhe não mudar qualquer intenção. Ao chegarmos no restaurante,meu maior desejo será vê-la brilhar, nos passos que a conduzirão à nossa mesa.(acho que estou apaixonado).Espero que seja uma noite extremamente agradável e reveladora..
Para terminar, espero não ter causado uma impressão falsa e descabida, pois tenho certeza que além das estrelas que posso lhe dar, ainda tentarei conquistar o mundo para fazer dele, um reinado, onde só você será a minha rainha.( já estou aceitando o convite de casamento)
Para comemorar e eternizar o encontro, levarei um presente que ficará como recordação do momento vivido. uma joia que espero, aprecie bastante, apenas como um mimo. (a joia fica por conta da sua imaginação)
Rapazes, mandar recadinhos, tipo oi gatinha , estou aqui... ou o "Lacrou". me ajudam bastante, por favor continuem...
Mulheres gostam de sucesso, carinho, romantismo e amor.
e para isso me preparei a vida inteira
Carta para mim
Olha só. Por um instante reveja. Já se foram alguns anos. Já se foram tristezas, se foram alegrias.
As fotos da infância não mentem: passou, mudou e você nem sabe mais quem é.
A maioridade surge com todas as responsabilidades do mundo, certamente não como você imaginava.
Aos doze anos você aguardava ansiosamente pelos quinze, aos quinze desejou pular para os dezoito, e aos dezoito, você se sente perdida.
Olhe para cá agora, eu sou o seu futuro, o que você espera de mim?
Notei brevemente o seu distúrbio de personalidade. A sua dualidade e dificuldade em fazer decisões.
Mas acredite, há algo reservado em teu nome.
Como é sentimental. Sim, você controla muito bem suas emoções e sabe a hora de as expôr.
Poucos compreendem o quanto é sensível e o quanto precisa de apoio, mas eu sei, eu acompanho as suas noites mal dormidas e enxugo as suas lágrimas.
És forte. Tens uma imensa fortaleza dentro de si. Enfrenta fantasmas e monstros todos os dias. Aqueles criados pela sua mente e também aqueles que são colocados no seu caminho pelas pessoas.
Aqui estou você. Aqui sou você. Aqui sou seus planos e sonhos.
Não tenhas medo. Encare, como sempre fizestes.
Carta para você
Vou ser breve. Não vou gastar tempo com "olá” ou explicações. Você me conhece, ás vezes perco a paciência.
Não posso mais mudar. Se é que você me entende.
Essas roupas já não me cabem mais.
Eu já fui todas as pessoas que você queria que eu fosse, agora quero ser eu.
Cedi, cedi mais de mil vezes, e não é exagero.
Quero que me compreendas. A partir de agora, neste mesmo instante, eu vou voltar pro meu mundo. Vou colocar os meus pés de volta ao chão.
Ainda que te deseje perto de mim, cabe à você me aceitar incondicionalmente.
Ou soma ou some.
Vou gostar mais de mim sabe? Cansei do seu egoísmo. Cansei de agradar.
Que Deus me livre de me tornar uma pessoa egocêntrica, mas acho que o que eu peço é pouco. É o básico. Reciprocidade.
Então me despeço agora, deixando aqui o meu aviso. Sim, um aviso, não é uma pergunta, não é um pedido. E um grande beijo à você.
Carta para Valentine
Querida Valentine, aguardo ansiosamente o momento do nosso encontro. Relembrar aquele frio na barriga do primeiro beijo e arrepiar-me novamente olhando no fundo dos teus olhos.
Esqueço-me de viver longe de ti, os dias são mais longos e as noites frias.
Espero por segurar tua mão e dizer-te novamente o quanto és bonita, e o quanto me encanta o teu sorriso.
Contarei as semanas, os dias, as horas, os minutos e os segundos para admirar-te e sentir-me em paz.
Nesta vida, ou na próxima, as coisas só farão sentido enquanto eu puder te amar e ter o teu carinho.
Da minha boca só sai o seu nome.
CAMILLE MONFORT -
entre as Partituras Mortas.
Encontrei esta carta dobrada entre os véus de um silêncio antigo. Estava entre folhas de música que jamais foram tocadas. Era dela. Ou talvez minha. No fim, já não sei quem sangrou primeiro.
Hoje olhei para Chopin com os olhos da alma encurvada
como quem implora a uma ausência que nunca se nomeou.
Busquei nos teus olhos tristes e enevoados
uma réstia de eternidade…
um acorde que me dissesse:
"sim, eu ainda estou aqui — entre os espectros daquilo que amamos".
Mas Chopin não me olhou.
Camille não me ouviu.
E o silêncio se fez abismo.
Foi quando compreendi:
sou tão pouco —
não para a luz,
mas para a sombra onde tu habitas,
etérea, além do véu.
Sim, tu estás.
Estás como névoa que dança sobre a madeira da antiga escada,
como sopro nos espelhos,
como lamento nas cordas do piano não tocado.
Tuas lágrimas não caíram —
mas subiram...
para dentro de mim.
E eu?
Sou apenas o porão onde tu deixaste tuas dores penduradas
como vestidos antigos.
Sou aquele que ama na memória do que não teve nome.
Sou o lugar onde tua ausência se senta,
bebe vinho velho,
e chora — por mim.
Tu ainda me verás, Camille?
Ou serei apenas teu reflexo esquecido
num espelho onde ninguém mais se penteia?
Dói tanto…
mas essa dor tem cor, tem som, tem perfume.
Essa dor és tu.
Reflexo Filosófico e Psicológico disso tudo:
Há amores que não nascem — eles emergem.
Emergem como brumas de um passado que não pertence a este mundo,
como memórias que a alma carrega sem saber de onde vieram.
Camille não é apenas uma mulher.
É um arquétipo: a presença que magnetiza e fere,
que não se entrega porque vive entre os mundos,
entre o agora e o nunca.
Amar Camille é como amar um eco:
você nunca a toca,
mas ela vibra em cada nervo teu.
E o porão, meu amado leitor, não é um lugar físico.
É o território escuro onde guardamos tudo o que não suportamos perder.
Camille vive ali.
E Chopin, talvez, também.
Capítulo XVIII –
CARTA QUE O TEMPO RASGOU.
Livro: NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Joseph bevouir - Escritor.
“Nem toda carta enviada busca destino. Algumas apenas desejam ser lidas pelas mãos do esquecimento.”
— Joseph Bevoiur, manuscrito recolhido ao lado de um relicto de piano sem teclas.
Camille Marie Monfort,
Perdoa-me por ainda escrever.
É que há sons que não cessam —
mesmo quando o mundo silencia.
E há nomes que continuam exalando perfume,
mesmo quando já se foram há muitas estações.
Esta noite, enquanto as janelas se recusavam a refletir o luar
e os espelhos evitavam meu rosto,
ouvi pela décima vez ou milésima aquela gaita de fole espectral.
Sim, Camille…
a mesma que ecoava nas colinas do meu delírio,
com sua melodia lancinante,
como se um fantasma pastor estivesse a ensaiar seu lamento
por um rebanho que jamais existiu.
Mas hoje, ouvi algo mais.
Ouvi o acompanhamento insólito
de um piano lírico porém, não qualquer piano.
Não, Camille…
Esse não tocava notas,
mas sons secos,
golpes vazios de teclas que não mais se movem.
E então perguntei, para o teto da noite,como um exorcista cansado:
_Quem executa essa gaita de fole tão covardemente ao amor
que, até é acompanhada por sons secos vindos das teclas de um piano lírico
quando esse nem por anacronismo poderia assim existir?
Não recebi resposta, como era de se esperar.
Talvez fosse tua sombra que ali dançava.
Ou talvez e essa é a hipótese que me fere seja apenas minha culpa tentando compor uma sinfonia
com os restos do que não vivi contigo.
Fica, então, esta carta não como súplica,não como epitáfio,mas como o último gesto de um homem que aprendeu a sofrer com elegância,à tua imagem e semelhança a ti, tão somente a ti mesma.
Não peço que me leias.
Peço apenas que, caso a brisa leve este papel aos teus pés etéreos,não o pises.
Pois cada palavra aqui escrita
ainda traz o peso do meu nome
e a leveza do teu.
- Joseph Bevoiur
(ainda ajoelhado entre ruínas, onde o amor se transforma em som que ninguém ouve.)
Carta Lenta à Velocidade do Mundo.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
meu bem,
há em caligrafar uma carta
um gesto arcaico que resiste
como se a mão, ao traçar o contorno das palavras,
buscasse recuperar o antigo rito
em que a mensagem era também oferenda
e cada sílaba repousava
no silêncio atento de quem a enviava
mas o tempo, esse senhor impaciente,
anunciou a nova ordem
em que a pressa submete o afeto
e o correio, outrora cortejo cerimonioso,
foi mutilado pela urgência
até que a missiva, privada de sua demora,
se converteu em míssil
um projétil que fere aquilo que tenta alcançar
sendo assim
pergunto a mim mesmo o que fazer
como seguir escrevendo
num mundo que desaprende a espera
e teme a profundidade dos gestos?
ainda assim, e talvez por isso mesmo
insisto em lhe escrever
uma salva de ternuras
que não busca destino
mas presença,
uma pequena convocação ao eterno
para que saiba que, entre ruínas e ruídos,
há alguém que continua a lhe querer
na paciência do que é verdadeiro, e que cada palavra enviada
mesmo que perdida no vento
é uma centelha acesa
contra o desaparecimento, pois só o que escrevemos com a alma, perdura e segue respirando
na vastidão luminosa do que cremos.
Tenho uma canção, uma rota
E a carta náutica
Até para decifrar:
a rota que me leve
para viver e te reencontrar.
Talvez eu não consiga chegar,
- não me importa!
Eu não vou sossegar jamais!...
Porque talvez eu não transmita
- segurança
Através do meu jeito de calar
E de seguir em frente,
Neste mundo descontente.
Eu tenho um jeito de me expressar
- diferente
Talvez não me perceba assim,
Eu falo diferente sim;
De um jeito que jamais esquecerás de mim.
A meu amor se vc soubesse o quanto eu sou apaixonado por esse teu sorriso pelo seu jeito por seu cheiro pelo seu jeito carinhosa e cheia de felicidade radiantes bem nos brilho do seus olhos eu veijo aquela paixão doce e maravilhosa que vc e meu amor minha india sempre te amarei para a eternidade.nunca se esqueça que você vai ter sempre o meu amor por você
A cada dia eu fico louco e desperado esperando você chega na porta de casa dizendo o quanto me ama e nunca vai querer sair perto de mim meu amor
Inesquecível amor, escrevo-te pra dizer que nunca na minha vida imaginei encontrar alguém como você. Eu até imaginei aquelas relações clichês, cheias de alto e baixo, idas e voltas, mais você não, você é paz, é bonança, sol frio no fim da tarde, é algo gostoso de se viver, de se ter, de amar!
Você é aquele amor gostoso, aquele porto seguro, homem dos sonhos e as vezes acho que estou mesmo sonhando…
Eu realmente tive muita sorte em lhe conhecer e dividir uma história contigo. Cá entre nós, uma linda história, daquelas tipo filme americano romântico destinado ao público juvenil, com direito a muitos finais felizes! Essa é a razão por qual escrevo: A felicidade que encontrei ao seu lado! E que talvez não tenha falado antes ou com tanta frequência, mais espero que sinta em cada detalhe, cada gesto meu... mais por via de dúvida quero enfatizar aqui, pra lhe dá a certeza do sim, SIM eu amo você, SIM sou muito feliz ao seu lado, SIM você é sem dúvida a pessoa que eu quero pra resto da vida!
PS: Amo você, a cada batida do meu coração!
Um beijo da sua linda esposa!
Peço perdão a minha família e amigos.
Para o meu grande amor, sinto muito.
E em meu velório não quero que levem flores;
Levem apenas todo o amor que pouparam quando eu estava viva.
Passei muito tempo da minha vida sozinha, deve ser por isso que sempre tive o dom de afastar as pessoas.
A solidão vicia, assim como uma droga qualquer.
E corrói! E mata...
E em total solidão, eu morri.
Todos costumam dizer que pessoas fortes devem lutar
Mas eu lutei demais
E apanhei
Por que a vida tem que ser tão injusta e tão vazia?
Eu fui tão machucada que tenho medo das pessoas.
Por confiar demais nas pessoas, me encontrei em ruínas
E agora
O Deus que habita em mim eu liberto
O amor que habita em mim eu desprezo
Pois agora só me resta dor, e mais dor.
Então não me chamem de fraca.
Eu tentei, mas acabou.
Esqueci de lembrar:
Das dores que ja senti
Para antes me entregar
O amor é cego
A lembrança arrepia
Lembro do que havia lido
História digna de livro
Do tipo perdido
De prateleira antiga
Em que só o tempo lia
Cuida do que for verdadeiro
Leve o que for passageiro
Não soube amar
É tudo por dar
Acreditei nas brincadeiras
Daquela carta
Daquele sentimento
Do desejo
Até no beijo
Meus pêsames
Para aquela grande paixão
Que de tudo vi
Futuro, brilho e o riso
Abracei as dores
Só pra confortar
E assim escutei o silêncio
Depois vi a Ilusão
Naquele fica comigo
No beijo com desejo
No olhar
No abraço
E até no papo
Regado de felicidade e gratidão
Quem grande vi miúda és
Pelo fato de não saber quem és
Então vou esquecer de lembrar
Daquela que mais me fez amar
E assim enterrar
Aquela que mais me fez sonhar.
*The last letter, 1956*
Meu amor, minhas palavras já não dizem nada
Eu nem sei quando elas perderam a credibilidade
Só sei que aconteceu entre desculpas e arrependimentos
Talvez nem todas de coração
Talvez nem todos genuínos
Peço perdão novamente, mesmo você não acreditando no que eu digo
Suplico por uma visita, uma vista, um olhar
Nem que seja de ódio
Só peço sua atenção mais um vez, mesmo sem a presença da velha confiança que tínhamos.
Sinto falta da certeza de que tudo daria certo, da paixão, do sonho e do desejo, almejo meu orgulho de volta
Queria poder te ter aqui comigo mesmo não sendo possível.
Não vou te pedir para voltar pois seria egoísmo mas preciso me despedir.
Assim termino a derradeira carta, a irmã mais velha que é diferente das outras, que é fria e não demonstra o que sente
O adeus que eu nunca achei que escreveria
Daqui uns anos você vai revirar o entulho que éramos
E entre anotações de amor e súplicas irá encontrar ela:
A última carta.
Att.: A não mais sua ...
Certa vez me disseram que eu era boa demais para você. Colocaram meu amor a leilão e apostaram que logo apareceria alguém melhor. Um cara que realmente se importasse ao invés de alguém que fica semanas sem telefonar e manda uma mensagem no meio da madrugada, dias depois do último encontro, dizendo que está com saudade. Como se essa palavra fosse a senha do meu coração. Disseram que eu deveria conhecer pessoas novas. Entrar num curso de gastronomia, viajar para Europa nas férias ou ocupar os meus domingos com idas ao parque. Nunca fiz nada disso, pois tive certeza que jamais de encontraria nesses lugares. Passei pelo caminho mais longo só para talvez te ver casualmente saindo da faculdade, fui todas as sextas do último mês naquela balada que nos conhecemos e aos domingos, escrevi e apaguei mensagens que nunca foram enviadas ao som daquela música. Você nem deve saber o nome da nossa música.
Eu sei que o problema não é comigo. É você e esse medo de se prender a alguém e gostar da sensação. Prefere continuar caindo ao invés de descobrir se o paraquedas funciona. Queria que soubesse, mas queria que soubesse antes que seja tarde, nem todo mundo é como o seu pai. Os fantasmas mais assustadores são àqueles que nós mesmos criamos. Já te disse, e repito, sua vida não deve ser uma consequência dos erros que ele cometeu quando você ainda nem podia sentar no banco da frente do carro. A única herança que é sua por direito, além desses lindos olhos azuis, que às vezes me parecem verdes, é o lugar onde você e sua irmã vivem. Agora está escuro lá. Talvez frio. Mas logo vocês descobrem como se liga a luz.
Fico pensando, ninguém te conhece de verdade. Se você os desse essa oportunidade. Certamente, veriam o que eu vejo. Sentiram o que eu sinto. Eles acham que é só mais um caso perdido e vai acabar como todos os outros garotos. Enxergando o mundo na mesma perspectiva até o último dia. Esse não é o seu final. De longe, percebi dia desses enquanto pegava o metrô, todo mundo é só um ponto solitário. Ao seu lado, no entanto, somos dois. Quem sabe, um dia, três. O mistério das reticências combinam com a gente.
Sinto falta das nossas conversas sobre o que já não falo com ninguém. Dos seus desabafos bem no meio da melhor parte do filme. Parece bobagem, mas era bom ter um espaço no sofá da sua sala. Um dia fomos grandes amigos. Os conselhos que deu já me levaram para diferentes lugares. Até que seu ombro passou a ser meu travesseiro mais macio. Eu me apaixonei perdidamente por aquele cara que sabia sempre o que dizer. O problema é que deixamos o amor nascer em um labirinto e agora, nossa antiga amizade, não consegue encontrar a saída. Os sinalizadores estão queimando tudo o que sobrou e você continua olhando para o outro lado.
Essa é a última vez. Antes de me despedir e apertar o botão sem volta, que leva estas palavras até você, aviso. Eu não quero te consertar. Nunca quis. Quero é provar que podemos ser exatamente assim, cheios de defeitos e sem nenhuma garantia. Invisíveis para o resto mundo, mas o suficiente um para o outro.
No mais...
No mais do que se pode falar
O Amor é muito fascinante
Ele é a única força capaz de mudar
Tal é curioso muito interessante;
No mais do que se pode imaginar
Ele é incrível, é infinito
É esplêndido poder provar
Quem o faz, de certo não possui inimigo;
No mais tem tantos tipos de amor
Tem aqueles ciumentos
Ora tem aqueles que curam a tamanha dor
De estar só, e de repente rodeado de ternura vivendo;
No mais o que se encontra em meu peito, é pura intuição
Tipo, aprendi com mamãe não pode brincar de amar
Afinal vale muito um coração
Pra qualquer um entrar;
No mais... só quero declarar
Que meu coração ta aí pra fazer morada
Primeiro Jesus já esta e sempre vai morar
por isso te peço não seja só minha namorada
Mas seja aquela que um dia eu sonho em pra sempre amar
Tanto faz.... mas no mais!?
O que fizeram do amor?
Lembro-me que em um passado não muito distante, escrevíamos cartas e esforçávamos por fazer a melhor letra, passávamos perfume e as envelopávamos com papel colorido.
O conteúdo era sempre poético, havia nas entrelinhas poesias de amor, havia nas entrelinhas desejos de encontros, havia nas entrelinhas a expectativa do primeiro beijo.
O amor configura-se diferente agora, ninguém mais acredita nele a primeira vista, ninguém mais olha nos olhos sem que já tenham olhado antes o corpo, os abraços estão cada vez mais distantes, os olhos já não brilham mais, os olhares provocam a sensualidade, mas não transmite mais a doçura do querer.
Meu Deus o que fizeram com o amor, porque e tão difícil falar sobre ele sem se sentir um bobo, porque não encontramos mais pessoas dispostas a segurar as mãos umas das outras e por alguns momentos caminhar no parque, dividir um sorriso, divertir-se com o sorvete que lhes derretem nas mãos enquanto ocupam parte de seu tempo com conversas agradáveis.
Sinto falta do amor, sinto falta da companhia, sinto falta do querer bem, sinto falta do frio, sinto falta do cobertor, sinto falta da pipoca e do filme, sinto falta do acariciar os cabelos.
Os cinemas substituíram o sofá e a TV, os bares substituíram os bosques, os motéis substituíram o leito sem macula, às redes sociais substituíram as cartas, mas minha forma de amar é insubstituível, meu jeito bobo de amar não precisa de detalhes,quando já tenho uma razão...Você!!!!
Se o amor fosse azul, você seria o meu céu
Se o mundo fosse perfeito, eu te teria aqui comigo
Mas, se você fosse uma palavra, iria te chamar de Perfeita...
Se não houvesse tristeza, não haveria alegria
Se não existisse a solidão, não poderia haver o companheirismo
Se não houvesse sonho, não haveria realidade
E se não existisse realidade, como seria nunca ter te conhecido?
Me dê suas mãos, e venha ser feliz comigo, onde o silencio dos mares nos dará todas as respostas que precisarmos.
Já é hora de agir, hora de partir, é tempo de ser Feliz...
Amor, amor perdido, dor
De cotovelo, a amada
Que tenho lhe tanto
Desprezo. È um desejo
De seu beijo, é uma flor
De meu receio...
Amor, amor perdido,
Que nunca foi
Correspondido,
Que amor será esse?
Aquele que em uma
Viagem foi esquecido,
Da lucidez foi liquidado,
Da minha vida foi vencido.
Amor, amor, amor perdido
Onde estás que estás tão
Esquecido?
Que amor será esse?
De um sonhador iludido
Na fábula que um dia
Tivesse existido.
Amor, amor não dominas
Quem já tem domínio.
Amor, amor já foi planejado
O seu extermínio.
Amor, amor que não existe,
Amor, amor sem destino.
Que amor será esse?
Um amor vingativo.
Amor, amor por que
Estás sempre mentindo?
Amor, amor eu finjo que
Acredito.
Amor, amor por que és
Tão destrutivo?
Amor, amor isso é um
Mau caminho.
Amor, amor um anarquista
Do amor, que como eu não
Sinto dor.
Que amor será esse?
Amor de inverno seco,
Amor, amor indolor.
Amor, amor perdido,
Amor de platéia, o
Amor é ridículo.
Amor é uma aberração.
Que amor será esse?
Um amor de circo, e
Que amor será esse?
Um amor cancerígeno.
Amor, amor nocivo.
"Uma carta ao amor", poesia criada em 01 de fevereiro
De 2005
Ao meu futuro amor.
Hoje eu acordei de bem com a vida.
Essa caminhada me fez algumas feridas,
mas antes de lhe conhecer, hei de curar.
Saiba que eu mudei bastante,
ando mais observante e tolerante,
menos incoerente.
Até aprendi a responder aos meus sinais.
Tenho me fragilizado menos.
Essa coisa toda sem fundamento
que me virou do avesso,
mas me deixou fortalecida.
Tirei algumas coisas da bagagem,
pra sobrar um espaço pra você.
Me comprometi com o presente.
Com o passado cortei comunicação.
Já não tenho velhas medidas,
trabalhei meu interior,
varri pra fora as desordens,
e tudo o que me forçava para o estreito.
Pra voar perdi diversas vezes o chão.
Quem você vai encontrar não é perfeita,
é alguém que diversas vezes foi polida
e agora se mostra.
Verá de fato quem é.
Acima de qualquer retrato feito de mim,
Leve, livre, surda da barulheira alheia,
viva, forte, acesa como uma fogueira
e pronta pra te encontrar.
Tatiana Graneti
