Carta de Amor: textos românticos para o seu amor se sentir especial

Carta de adeus
Venho por meio desta para dar meu adeus. Todos querem deixar sua marca no mundo, mas o mundo sombrio está. Lutamos com o mundo para podermos ficar no coração de quem em nossa volta está.
Não há nada mais prazeroso quanto estar dentro do coração de alguém, ver o seu amor em meio a pequenos gestos, como um "bom dia" todas as manhãs, ou uma tentativa de animá-lo quando está para baixo. Pessoas assim não estão em todas as esquinas, na verdade, são raras. Se você tem, cuide, lute para que ela não parta, faça isso com todo esforço possível, com todo o vigor. William Shakespeare já dizia que "Amigos são a família que nos permitiram escolher."
Um adeus é sempre doloroso o suficiente para deixar marcas, talvez essa seja a minha deixa, uma chance de me marcar no mundo. Então, eu me despeço de todos vocês, muitos presentes aqui não verei outra vez, fora o inverno e o tempo ruim eu não sei o que esperar por vir. Sou apenas um poeta solitário.

Inserida por OrlandoBiotoviski

ESCREVENDO SÓ PARA MIM

Tentei escrever à ti
Uma carta,uma poesia,
Um bilhetinho,um simples lembrete
Só para te lembrar
Que ainda continuo aqui
Sozinha a te esperar

As palavras me calaram
Se prenderam em meu peito
Não consegui jogar no papel
A imensa falta que sinto de ti

Deitada ali fiquei
Perdida em pensamentos
Buscando em meu íntimo uma resposta
Para o término de nossa história
O porquê do fim do nosso amor

Não entendi porque você se foi
Para sempre de mim se afastou
Se me disse tantas vezes
Que eu era tua alegria
Que somente em mim
Podias encontrar a felicidade

Mas você se foi
E percebi que tudo aquilo
Não passou de uma linda
E doce ilusão que vivemos

Você se foi e sei
Que não mais voltará

Só me resta agora
Para mim mesma escrever
E continuar a viver nessa saudade
E me acostumar
A viver com a falta tua

Mas ainda assim continuo
A mais e muito mais
Amar você...


Por: ELIANE SOUTO
Em: 06 Agosto 2016
Direitos Autorais Preservados@

Inserida por eliane_souto

ESCREVENDO SÓ PARA MIM

Tentei escrever à ti
Uma carta,uma poesia,
Um bilhetinho,um simples lembrete
Só para te lembrar
Que ainda continuo aqui
Sozinha a te esperar

As palavras me calaram
Se prenderam em meu peito
Não consegui jogar no papel
A imensa falta que sinto de ti

Deitada ali fiquei
Perdida em pensamentos
Buscando em meu íntimo uma resposta
Para o término de nossa história
O porquê do fim do nosso amor

Não entendi porque você se foi
Para sempre de mim se afastou
Se me disse tantas vezes
Que eu era tua alegria
Que somente em mim
Podias encontrar a felicidade

Mas você se foi
E percebi que tudo aquilo
Não passou de uma linda
E doce ilusão que vivemos

Você se foi e sei
Que não mais voltará

Só me resta agora
Para mim mesma escrever
E continuar a viver nessa saudade
E me acostumar
A viver com a falta tua

Mas ainda assim continuo
A mais e muito mais
Amar você...


Por: ELIANE SOUTO
Em: 06 Agosto 2016
Direitos Autorais Preservados@

Inserida por eliane_souto

A.
Te escrevi uma carta,
Mas não tive coragem de lhe entregar
Nela dizia tudo o que o meu coração estava sentindo
Mas acho que você não vai se importar.
Sentimentos vão além do que se imagina.
E de tudo que possa suportar.
As mentiras estão além de sua retina.
Você não vai querer sanar.

Coração robusto bate e forte e dilacera.
Aquele sentimento tão gentil.
Que dor saber que você não era.
Tudo aquilo que meu coração sentiu.

Agora o que nos resta posto a prova?
Tudo aquilo que era sombrio.
Acreditar que tudo se renova
É o que deseja o senhorio?

Não sei se sou capaz de perdoar
Só queria da dor me livrar
Poder um dia crer
Que feliz poderei ser.

Inserida por naomynishi

No dia em que tu se foste. (A carta)

No dia em que tu se foste eu fiquei sem voz, totalmente embargado. Quis gritar por socorro, mas estava entalado com um amor que nunca quis sair de mim.
No dia em que tu se foste eu quis correr, sumir pra bem longe, mas tu levaste embora os últimos resquícios de força que havia em mim. Pensei em sair da galáxia, até entrei escondido num foguete, mas prestes a decolar desisti, pois tive medo de, em meio àquele escuro, confundir a luz das estrelas com o brilho dos teus olhos e então morrer de amor por nunca poder alcançá-los.
Tentei em todas as direções, em todos os comprimentos de onda e graus possíveis, enxergar algum abrigo, mas tudo que eu conseguia ver era tua imagem sorrindo com aquele sorriso que me fez, desde à primeira vista, sentir o mais puro sentimento; a mais benevolente de todas as sensações; a inexplicável perfeição que só você conseguiu causar em mim. Acho até que o próprio amor sentiria inveja se um dia ele sentisse o que você me proporcionou a sentir.
Fiz de meus braços asas e então voei o mais alto que pude, para quem sabe, achar-te nas nuvens, mas ao chegar lá não te encontrei em lugar algum, tudo era branco e límpido e ao tocá-las não hesitei em lembrar-me da quão macia era tua pele... Ah, tua pele... Quando as tocava me sentia o mais feliz colhedor de flores do jardim celeste, na verdade, nunca toquei as flores de lá, mas com certeza devem ser tão perfeitas e macias quanto.
Quando se foste, me senti sozinho em meio ao mais profundo oceano, nas profundezas onde nem mesmo os peixes habitavam. Nadei por dias tentando achar a superfície na esperança de te encontrar, mas quanto mais nadei mais me afoguei e quando meu fôlego se foi por inteiro, lembrei-me do teu beijo que me tirava todo ar possível, e então nem do fôlego eu necessitava mais naquele mar, somente de um beijo teu.
Ao ires embora não levaste apenas meu amor, mas também minh’alma, minha razão, minha paz interior. Perdi-me em meus próprios pensamentos, me afoguei em minhas próprias lágrimas, caí no abismo do desamor, a insanidade de tudo em mim tomou conta. Só o que me restou foi a esperança de te ver voltar, a esperança de uma vez mais rever aquele sorriso, de novamente poder tocar tua pele...
Mas, cadê você que não volta? E quanto as promessas feitas? Não sabia que o amor poderia ser tão cruel, tão efêmero em sua benignidade. Se amar é ir embora e deixar para trás todas as boas memórias e momentos vividos, sem ao menos ter direito a um adeus, eu não quero mais amar. Na verdade, espero realmente não ter amado, prefiro acreditar que não foi amor, talvez um feitiço, algo totalmente fora da realidade.
Neste discurso de quem não sabe o que está realmente falando, queria te odiar, mas a saudade não me dá espaço. Queria, mais ainda, poder te esquecer, mas como posso esquecer algo que nem mesmo eu sei se foi real? Quem sabe a melhor saída é fazer daquelas boas memórias motivo de sorrisos. Contudo, se um dia me perguntarem qual o motivo das consecutivas lágrimas, sem saber como agir, farei o que aprendi com você, darei as costas e irei embora, pois palavras para descrever tais lágrimas, creio que nunca as encontrarei.
Por fim, tentarei não permitir que a decepção e o que penso ser ódio tomem conta de mim. Vou seguir acreditando que o amor é mais que o que você foi capaz de me doar e que um dia ainda irei encontrá-lo. E lá estarei eu, de braços bem abertos e sorriso novamente escancarado para dar boas vindas a uma nova e incessante tentativa de amar e ser amado. Então, de hoje em diante, prometerei a mim mesmo que vou me curar de você, pois no dia em que tu te foste percebi que realmente me apaixonei, mas não pelo que tu realmente eras, todavia pelo o que eu inventei de você.

Inserida por EvertonNeri

Carta aos odiosos

Por vezes tentei transformar-te
Em poesia, verso ou rima
E ao fim de toda esta sina
Só não quero equivocar-me

Vejo sangue escorrer novamente
Uma ferida nunca curada
Numa fera intocada
Prometi libertar-te conscientemente

E numa tão crescente jornada,
Encontro-me aqui alheia a tudo e todos
Enlouqueceria aos poucos
Não fossem as doses de sanidade e ódio
Das quais me encontro agora colmada

Ao contrários dos dizeres nem tão sábios
O ódio nutre e alimenta
Fomenta, fermenta
Toma de mim palavras e lábios.

Thaylla Ferreira {Amores avulsos}

Inserida por ThayllaCavalcante

Carta pra ela:

Não te conheço, mas deixa eu adiantar aqui que tu me faz tão bem.
Tu me faz bem por que eu sonho contigo e esse sonho me leva aos lugares incríveis do que a gente pode viver.
Não adianta eu querer ser diferente, eu sou assim mesmo, um cara extremamente apaixonado pelas coisas simples, românticas e fofas.
Não tem como ser rude ou diferente ao me imaginar contigo.
É isso, eu posso dizer com todas as letras que tu me faz, me fará, já me fez bem.
Bem por que eu sei que vai acontecer. Bem por que eu posso acreditar. Bem por que eu posso te esperar.
Tu me faz bem, tu tira os meus medos, me desacovarda de acordar nos dias tristes. Me encoraja à ser o melhor cara, talvez não o mais cheio de coisas, mas o mais cheio de vontade de te fazer bem.
Tu me faz bem por me tornar homem, que não quer viver mais uma aventura de verão, mas um sonho eterno de uma paixão acompanhante.
O sonho eterno de te ter ao lado. Tu me faz bem. E nos momentos que eu penso em desistir, que parece difícil, que parece impossível acreditar. Eu me esforço, eu olho coisas fofas, e elas insistem em me seguir, como essa música que diz: Tudo o que eu vejo é o teu rosto, por que parece que você tem a magica na ponta dos dedos.

Inserida por IvanBittencourt

No papel

No papel escrevi sobre minha vida
colocando como uma carta sobre a mesa,
detalhei os acontecimentos, me expressei
nas palavras relatando meu grande sonho.
Fiz questão de falar de todos os meus projetos,
aventuras e vivencias, abrindo meu coração para o mundo.
Com a mente confusa partilhei o meu dia-a-dia,
minhas fraquezas e todas minhas fantasias.

No papel eu delirei com meu entusiasmo, mas, foi no teu ouvido
que falei todos os fatos; o meu grande amor por você...

Isso nem o tempo apaga.

Inserida por emersonlima1

Montes Claros

Ela queria ir embora só para deixar uma carta. Escreveria em forma de poema, metrificada em cada lágrima despedida.
Seus olhos escreveriam a saudade já posta nas árvores, verdes e com cheiro de canela. Ela, embora tenha ido e chegado, reflete dores carameladas de perseguições. Nenhum sonho fica fora durante as viagens internas.
O mundo explodiu e ela dispara. Medos e assombros circulam espaço por espaço. Há dias em que viver é morrer perto da lareira.
Ela queria ir embora mas o amor é forte, resistente e inquebrável. A carta até poderia dizer: vem comigo, também?

Inserida por JohnnyKwergiu

Carta Escrita


Querido diário, mais uma vez estou aqui com você , nesse diálogo repleto de interrogações.

Parece excêntrico, mas temos afinidade nesses momentos de reflexão e questionamentos.

Vida cadê você?
- Estou aqui sempre disposta e presente.

E o sentimento?

- Olha eu aqui, sempre agitado e querendo tocar vidas afim de formar amores.

É diário… Na caminhada da vida temos esses momentos de solidão e na memória achamos um baú repleto de situações vividas e eternizadas dentro de nós.

Então lembremos que a vida e o sentimento sempre estarão presente nesse cenário existencial.

Inserida por silviacplima

Carta de um ex-apaixonado

Imune dos teus ataques estou. O conjunto formativo do meu ser criou um escudo imbatível. Ele responsabilizou-se a proteger-me. Em algumas ocasiões posso aparentar ser frio, mas esta é apenas uma resposta automática do meu corpo que visa evitar recaídas. O amor, próprio e para com os outros, ainda se encontra no meu interior.
O fato de você me ignorar já não me faz sofrer noites de ansiedade, meus pés não soam demasiadamente, como antes, a espera de uma resposta sua. Sua frieza já não me arranca lágrimas. A sua ausência deixou de me causar dores internas. Meu corpo aprendeu a comportar-se no mundo sem o seu do lado.
Você trouxe a mim outra concepção do uso do amor para com indivíduos frios. Deixei de me portar como quando me conhecera. Pensava eu que aqueles incapazes de corresponder um amor e/ou exageradamente insensíveis não carecessem de amor. Todavia eu estava equivocado, eles necessitam muito mais de amor que os demais, eles não sabem o que é esse sentimento, estão estagnados às geleiras contidas em suas almas, desconhecem o calor e a vivacidade proporcionados pelo amor.
Mesmo após ter a ciência que você precisava extraordinariamente de amor, ainda assim, eu decidi afastar-me de você. Cresci enquanto habitante deste mundo de errantes. É natural procurar seres evoluídos quando nos elevamos como ser humano. Cansei de transbordar amor pelos poros e permitir percorrer sentimentos benévolos pelo meu corpo aos inaptos a corresponder tamanha magnificência.
Ignorar não faz parte de mim, ainda lhe tratarei como alguém valioso. Porém você jamais terá o que um dia fora capaz de receber da minha pessoa.

Inserida por dhiefersonlopes

Carta aos filhos...

Sua vida como filho não havia sido fácil, perdera a mãe muito cedo, ele uma criança, ela uma jovem senhora de 37 anos, seu pai, então um jovem adulto aprisionou-se no seu luto e nas suas culpas além do remorso por não ter-lhe oferecido uma vida mais digna, sentimentos esses que o perseguiriam pelo resto de sua vida.
Cerca de sete anos depois da morte da esposa querida, ainda enlutado, deprimido e doente, o pai sofre o primeiro de dois "derrames", restavam agora além das sequelas emocionais, as físicas, não menos limitantes.
Assistência médica possível, más experiências com cuidadores não profissionais, melhor seria acolhê-lo em casa com a imediata concordância da esposa e filhos pequenos.
Sua família, de pronto, também abraça o cuidar, mas começam a vir a tona as mágoas passadas, questões não resolvidas do coração do menino que na mente adulta insistia no que não entendia.
Três anos e meio após sua chegada, cansado e pedindo perdão, o filho se dirige ao pai e pede que consinta em ir para uma casa de repouso.
Num sábado, conforme combinado, avô, filho, nora e netos, ao final da tarde, banho tomado, compromisso a ser cumprido, no porta-malas do carro uma cadeira de rodas e uma pequena mala com seus remédios e algumas mudas de roupa.
Dona Helena, responsável pela nova casa, os recebe à porta, feitas as últimas recomendações, beijos, lágrimas e um último pedido, "perdão meu pai" e às 19h00min deixam-no naquele bom, mas para ele estranho lugar.
As crianças querem ir passear e o shopping é o destino, logo após chegarem em casa, por volta das 22h00min os pequenos sossegam e dormem e, não mais que 30 minutos, o telefone toca, D. Helena se desculpa e avisa, seu pai se despedira dessa vida.
Os laços fortes e confusos de amor e mágoas, graças ao distanciamento por breves instantes, relaxaram e propiciaram a partida.
Tudo a seu tempo, para certos desígnios não há ainda verbos que expliquem, somente a fé de que assim foi preciso.
Já muitos anos passados, em carta aos seus filhos, hoje homens criados lhes escreve, ponderando:

Pode parecer exagero mas, em relação às opções profissionais, preocupo-me com o caminho que cada um venha a escolher, acredito que atualmente está até mais difícil que no meu tempo, com idade equivalente.
Tomo a liberdade de fazer essa consideração não só em relação ao trabalho mas na vida como um todo, uma decisão precipitada pode trazer dificuldades maiores um pouco mais à frente, razão pela qual lhes peço que, na dúvida, pensem um pouco e que possamos conversar sobre quaisquer assuntos que se façam necessários, sem nenhuma restrição.
Vocês muito me orgulham com suas realizações e conquistas, bem mais do que os eventuais problemas que fazem parte de nossas vidas.
Ninguém é obrigado a acertar sempre e, tampouco ser auto-suficiente, a propósito, esse é o maior e mais comum engano em que nos enredamos na vida.
Nada em nossas vidas é por acaso, peço que reflitam a respeito, nos amamos e somos uma boa família.
Que Deus os guie e proteja sempre, intuindo-lhes ante as dúvidas dos caminhos a seguir, sei que farão o melhor possível, não se cobrem além da conta.

Inserida por pauloafonsobarros57

Uma Carta à Aline: Reflexão sobre valores

“Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão” (Chico Buarque)


Cara Aline, Você postou minha foto em um dos eventos da nossa querida Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. Não sabe a alegria que toca minha alma ao recordar um momento tão sublime, tão encantador que, ao mesmo tempo nos eleva e nos une como humanos.

Porém, ao mesmo tempo em que me enche a alma de felicidade, me provoca no espírito uma imensidão de questionamentos, me levando a uma reflexão sobre tudo isso, com ênfase sobre os valores escolhidos pela Humanidade.

Será, doce amiga de minha alma, que é isso que o Mundo deseja?

Será que esses valores que temos perseguido desde sempre, como amizade, bondade, gratidão, trabalho honesto, melhoria na qualidade da arte e da educação à nossa volta (melhorando, assim, a qualidade do Ser Humano), melhoria nas relações sociais, melhoria na administração pública, reflexo direto da melhoria na Educação, são de fato os valores que interessam ao Mundo?

Não seria Aline, mais fácil remar a favor da corrente? Será que desta forma não seríamos mais “apreciados”, seríamos vistos e apontados por amigos e familiares como “exemplos” de sucesso a serem seguidos (assim como o tal “Eike” e tantos outros)?

Será que as tantas e quantas noites mal dormidas, ou não dormidas, por uma vida toda, saindo de nós mesmos para que outros pudessem dormir tranquilos, não teriam sido melhor aproveitadas se simplesmente tivéssemos olhado para nosso próprio umbigo, para as “conquistas do dia seguinte”?

Será que nossa pressão alta, ou baixa, não estaria no “normal” se tivéssemos levado a vida com mais festas e mais riso, e menos “siso”?

Será que, de fato, o fato de termos acreditado sempre, e visceralmente, que a honestidade e a bondade podem vencer um dia, nos levará a dias melhores? Será que um dia alguém irá se preocupar em separar a realidade da fantasia e, seremos, de alguma forma reconhecidos por isso?

Será que um dia, enfim, nossas portas se abrirão e deixarão entrar a gratidão, bálsamo para as feridas da estrada?
Olhando a foto, volto ao que estava pensando naquele momento solitário, absolutamente solitário, envolto por uma aura de esperança e fé. Naquele momento eu, sentado ali, olhava a preparação do espaço, o chegar das pessoas, e agradecia por ter a oportunidade de dividir tão intenso momento com pessoas tão especiais.

Confesso-lhe que, olhando para trás, me pergunto se tudo isso tem valido a pena, se, de fato, nossa busca por um mundo melhor, mais humano, mais irmão, mais grato, tem gerado resultados.

Lá atrás, se tivéssemos pensando nos louros das glórias que se nos apresentavam, em vez de pensar na melhoria do “humano”, em vez de pensar na construção de algo melhor, mesmo com os olhos obnubilados, será que hoje não estaríamos mais “confortáveis”?

Vale, afinal, a pena, acreditar que você, como célula única, pode contagiar outras pessoas e fazer a diferença?

Depois de tantas tempestades cobrindo teto alheio, depois de tantos invernos sem cobertor para que outros não passassem frio, depois de tantas desistências para que outros fossem assistidos, digo a você que tenho dúvidas.

Sim, tenho dúvidas, muitas dúvidas! E meu coração se agoniza, como se fora um coração poeta meu coração se agoniza.

Mas, cá entre nós, confesso que não há outro caminho, tornei-me um viciado em acreditar, tornei-me um dependente do amar, tornei-me um “louco” a esperar, e a esperança é a única coisa que me move, a esperança de que um dia, afinal, possa dizer: VALEU A PENA!

Um terno abraço de seu afilhado.


“Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão” (Chico Buarque)

Inserida por sidartamartins

Carta para mim
Olha só. Por um instante reveja. Já se foram alguns anos. Já se foram tristezas, se foram alegrias.
As fotos da infância não mentem: passou, mudou e você nem sabe mais quem é.
A maioridade surge com todas as responsabilidades do mundo, certamente não como você imaginava.
Aos doze anos você aguardava ansiosamente pelos quinze, aos quinze desejou pular para os dezoito, e aos dezoito, você se sente perdida.
Olhe para cá agora, eu sou o seu futuro, o que você espera de mim?
Notei brevemente o seu distúrbio de personalidade. A sua dualidade e dificuldade em fazer decisões.
Mas acredite, há algo reservado em teu nome.
Como é sentimental. Sim, você controla muito bem suas emoções e sabe a hora de as expôr.
Poucos compreendem o quanto é sensível e o quanto precisa de apoio, mas eu sei, eu acompanho as suas noites mal dormidas e enxugo as suas lágrimas.
És forte. Tens uma imensa fortaleza dentro de si. Enfrenta fantasmas e monstros todos os dias. Aqueles criados pela sua mente e também aqueles que são colocados no seu caminho pelas pessoas.
Aqui estou você. Aqui sou você. Aqui sou seus planos e sonhos.
Não tenhas medo. Encare, como sempre fizestes.

Inserida por marjilaagostini

Carta para você
Vou ser breve. Não vou gastar tempo com "olá” ou explicações. Você me conhece, ás vezes perco a paciência.
Não posso mais mudar. Se é que você me entende.
Essas roupas já não me cabem mais.
Eu já fui todas as pessoas que você queria que eu fosse, agora quero ser eu.
Cedi, cedi mais de mil vezes, e não é exagero.
Quero que me compreendas. A partir de agora, neste mesmo instante, eu vou voltar pro meu mundo. Vou colocar os meus pés de volta ao chão.
Ainda que te deseje perto de mim, cabe à você me aceitar incondicionalmente.
Ou soma ou some.
Vou gostar mais de mim sabe? Cansei do seu egoísmo. Cansei de agradar.
Que Deus me livre de me tornar uma pessoa egocêntrica, mas acho que o que eu peço é pouco. É o básico. Reciprocidade.
Então me despeço agora, deixando aqui o meu aviso. Sim, um aviso, não é uma pergunta, não é um pedido. E um grande beijo à você.

Inserida por marjilaagostini

Carta para Valentine
Querida Valentine, aguardo ansiosamente o momento do nosso encontro. Relembrar aquele frio na barriga do primeiro beijo e arrepiar-me novamente olhando no fundo dos teus olhos.
Esqueço-me de viver longe de ti, os dias são mais longos e as noites frias.
Espero por segurar tua mão e dizer-te novamente o quanto és bonita, e o quanto me encanta o teu sorriso.
Contarei as semanas, os dias, as horas, os minutos e os segundos para admirar-te e sentir-me em paz.
Nesta vida, ou na próxima, as coisas só farão sentido enquanto eu puder te amar e ter o teu carinho.
Da minha boca só sai o seu nome.

Inserida por marjilaagostini

Uma carta de adeus

Olá, Morpheus, o teu coraçãozinho parou hoje, e me despedi de você com lágrimas no rosto e coração partido.
E assim você também se foi... E sou forçada a dizer a todos porque, talvez eu tenha te transformado em uma figura pública. Estavas em muitos dos meus escritos e na maioria de minhas fotos. Eu me sinto mutilada. E não importa se as pessoas entendem, sabe... Não me importo se me chamam de exagerada, de trágica. "Todo esse drama por um gato". Mas olha, vou te dizer, meu querido Morpheus, eu até entendo.
E digo mais, se eu estivesse no lugar deles, pensaria a mesma coisa: TODO ESSE DRAMA POR UM GATO.
Porque eles não se importam. Não estavam aqui, digo, aqui perto. Não estavam conosco. Não estavam naquela tarde de janeiro quando eu abri os portões da minha casa, quando acendi a luz e escutei o teu primeiro "Miau". Quando desci do ônibus e nos olhamos pela primeira vez.
Ao invés de dizer "Quem diabos você é?", você me olhou estreitando os olhinhos verdes e começou a ronronar, assim, na confiança, mesmo sem me conhecer. Eu disse "vamos lá, vou cuidar de você pra sempre" e aquele pra sempre, foram apenas três meses. Três meses de um milhão de aventuras.
Todo esse drama por um gato. Eles não estavam contigo, meu caro rapaz, quando eu te ensinei a fazer suas necessidades no lugar certo e tu, mas que um gato que caga e mija, parecia um empresa de terraplanagem. Eras um traquina magro e longo, com orelhas, calda e patas proporcionais. Não, querido Morpheus, eles não estavam aqui quando eu te ensinei a subir na porta de casa e na árvore. E a descer, obviamente. A princípio você parecia um tetraplégico, que acabou de se curar, depois, em duas horas, subia e descia como um flash. E eu como uma mamãe que tinha acabado de tirar as rodinhas da bicicleta do filho, me comovi e te abracei.
Eles não estavam quando várias e várias vezes eu estava fazendo trabalhos da faculdade e você constantemente ficava em frente ao PC. Não estavam quando dormimos muitas noites juntinhos. E nem ao menos quando eu estava falando com algum garoto e te perguntava: "O que você me diz? Esse tá bom?" e me olhavas com cara de abusado. Não estavam quando você subiu na mesa e comeu meu pedaço de frango e eu fingi que não estava vendo nada. Bem, você sabia que eu estava vendo. Todo esse drama por um gato. E era sempre só eu e você, quando eu chegava em casa cansada e você queria fazer "massagem" na minha barriga, eu girava e você fazia "massagem" nas minhas costas. Não estavam quando as pessoas te faziam mimos na rua. Tudo você fazia. E eles não estavam aqui. Estavam todos ocupados fazendo filhos, namorando, se casando, esse tipo de coisa, de adultos, enquanto eu estava contigo, contando sobre o dia ruim que tive no trabalho, na faculdade, sobre as brigas com minha mãe... Não tinha ninguém quando eu começava a chorar e você chegava. Você sempre chegava.
"Não chore mamãe", e acariciava com o nariz no meu queixo, enxugando o rosto molhado. Não estavam aqui quando você consumiu uma das suas vidas sendo ainda bebê, por acidente. Não, não estavam nem aí pra nada. Era eu e você. Nem quando você tomava banho e em seguida rolava na areia, se sujando de novo. Todo esse drama por um gato. Claro, ninguém estava aqui. Ou quando você me mordia de verdade, sem parar. Não, lindo Morpheus, eu não espero que me entendam. Talvez pensem que estou exagerando... Eu deixava que você fosse o único ser vivente a me ver triste, porque você sabia o que fazer. E sempre fez. Certas coisas eu disse só a você, certas lágrimas eu chorei só contigo. Não, não estavam aqui, nem ao menos naquela noite quando eu acordei e fiquei observando teu corpinho por várias horas.
E ninguém estava aqui essa manhã quando comecei a chorar na sua frente. Não estavam quando tive que me despedir do meu menino espetacular e único. Meu melhor amigo, um pedaço de mim. Ninguém nunca entenderá e não me importa. Ninguém estava aqui e nem agora que escrevo isso chorando, incapaz de parar por um minuto. Vai em paz meu bebê, você me deu tudo, agora pode repousar, espero ter te dado um boa vida, te juro que fiz o possível. Eu te amei como um filho, talvez aquele que eu nunca terei. Todo esse drama por um gato. Ninguém entenderá jamais, ninguém estava aqui. Não estão aqui nem mesmo agora, nessa casa, que de repente tornou-se vazia.

Inserida por onecinaalves

Existe um livro "Carta de Deus aos Solteiros". E me chama bastante atenção em uma parte que diz algo assim:
"Somente quando você se sentir completamente satisfeito, contente por ser amado apenas por Deus, quando você se der totalmente e sem reservas a Deus, quando você descobrir que só Deus completa a tua satisfação, somente assim, você será capaz de um relacionamento humano completo que Deus tem preparado para você. Você nunca será unido a alguém enquanto não se unir com Deus..."
Então notamos uma coisa: Quando não temos a Deus, em nosso coração... quando não se sentimos completamente satisfeitos com Deus, procuramos nos satisfazer com outras coisas.muitas delas até prejudiciais a nossa saúde e sociedade. Porém, essas coisas não são capazes de nos satisfazer completamente, e isso gera uma imensa frustração. Então um bom conselho esta escrito bem claro na palavra: Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhe serão acrescentadas. Mateus 6:33... Não se frustem, nem fiquem com o coração amargurado... As cores da vida estão aí para te alegrar e fazer sorrir... E com toda certeza Deus te quer sorrindo e vivendo..

Inserida por valdirventuri

QUERO ENVIAR UMA CARTA

Acho que sou meio antiquada, sabe?
Estava aqui pensando em te escrever uma carta. Imaginei os traços firmes da minha caligrafia num papel qualquer, traçando palavras doces de um amor novinho.
Imaginei essas palavras preenchendo uma, duas, três folhas até, sem se tornarem cansativas ou repetitivas.
Nesta carta eu te contaria a minha história, diria tudo o que pensava sobre você e tudo o que mudou em mim.
Contaria os meus medos, sonhos e alegrias. E até mesmo os planos para nós dois.
Eu escreveria sobre minhas manias, e realmente esperaria te fazer sorrir gostosamente neste trecho.
Falaria sobre os meus sentimentos, até porque, nós dois somos sentimentais, não é mesmo?
Para terminar a carta, descreveria como eu estava: sentada à escrivaninha, com uma camiseta folgada e shorts jeans; os pés descalços balançam ritmadamente, mostrando meu nervosismo ao falar de amor. Os cabelos soltos cobrindo parte do rosto onde desabrocha aquele sorriso de criança fazendo travessura.

Não assinaria. Não com o meu nome. Talvez colocasse “seu amor” ou “um certo alguém” ou talvez só “A”. Isso seria o charme da carta.
Dobraria cuidadosamente, colocaria num envelope bege e inevitavelmente meu endereço seria escrito nele.

Imagino esta carta viajando horas antes de chegar até você.
O carteiro colocaria todas as correspondências naquela costumeira mochila, e sairia apressado sem prestar muita atenção. Na recepção do teu condomínio, o porteiro receberia meu envelope junto com vários outros.
Quando você chegasse, iria se surpreender com uma cartinha para você, e ali, antes mesmo de chegar ao teu apartamento, você iria sorrir… Aquele sorriso bobo pelo qual me apaixonei. Aquele sorriso tímido, cheio de graça e gratidão. Aquele sorriso… Sorrindo para mim.

Resolvi que não seria prudente. Por isso não escrevi. Ainda.

Beijo,
Da sua,
A.

Inserida por amelliaflor

Era para ser tudo menos um pedaço de mim a se reacender.
Era para ser uma carta morta e não um desejo incessante de querer te ouvir e não conseguir párar de sonhar com seus toques, lábios, pele, voz...
Era pra ser eu e meus pensamentos cotidianos, mas neste momento penso em como estas vestido, se pensas em mim..
Me olho no espelho e vejo meu reflexo que falta uma parte e esta parte è você.
Por favor, se quiseres ficar, saia dos meus pensamentos e se faça real nessa vontade constante se se querer, desejar, nesse nosso sonhar de olhos abertos.
Se for para ir... vai aos poucos, deixe-me sentir que vocêvocê esteve por aqui, deixe sua marca nos meus lençóis, deixe seu cheiro no meu corpo, deixe-me com a lembrança de que valeu cada segundo pensando em você, deixe-me um sussurro de te desejo..
Caso contrário, sereis eu a rasgar um pedaço de você em que carreguei por anos, são cartas que hoje me vêem em mente o quanto foi intenso, ingênuo, único.
Você é uma parte de tudo aquilo que eu guardei para amar sem porquês !
Então mostre-me do que es capaz de me fazer lembrar, porque eu te espero de pés descalços para caminhar nos teus passados e viver aquilo que um dia menina eu sonhei.
Ama me ... deseje me... viva me.

Inserida por Samella123