Cartas
Já fiz de tudo para te esquecer
Apaguei as músicas que me faz lembrar você
As cartas de amor eu joguei fora
E o seu rosto tento pagar da memória
Mas me lembro do seu olhar
Você olhando nos meus olhos e jurando me amar
Dizia que para sempre nosso amor iria durar
Falava que nada nem ninguém podiam atrapalhar
Jurava que nunca iria me abandonar
Muito menos colocar outra em meu lugar
Lembro quando você sorria
E eu esquecia que o mundo existia
Acostumei-me com seus costumes
Vicie no seu perfume
E quando alguém me abraçava você morria de ciúmes
Não entendo como alguém possa de um dia pro outro mudar
De um dia pro outro, parar de ligar.
De um dia pro outro, outra ocupar meu lugar.
De um dia pro outro, deixar de amar.
De um dia pro outro, começar á me ignorar.
Mas aprendi muito com você...
Aprendi que os garotos só falam o que você quer ouvir
Que garotos só sabem fingir e mentir
Aprendi que se apaixonar é sinônimo de se ferrar
Que não vale tanto á pena se apaixonar
Seu único erro foi não me ensinar á parar de te amar.
Eu ainda aperto suas cartas aos meus lábios
E as mantenho em partes
De mim, partes que aproveitaram cada beijo
Eu não pude encarar a vida sem a sua luz
Mas tudo isso foi tirado...
quando você recusou a lutar
Então guarde o seu fôlego, eu não irei escutar.
Eu acho que fiz tudo muito claro.
Você não poderia odiar o suficiente para amar.
Isso era para ser o suficiente?
Não faça de sua vida um jogo de cartas marcadas com ponto final e muito menos vírgulas.
O destino por se só é imprevisível, as vezes é preciso deixar uma linha inteira sem escrever alguma coisa outras vezes é preciso escrever tudo sem vírgula pra separar, muito menos ponto final pra interrompe-lá.
O que foi um dia hoje não é mas, se não fosse assim como saberíamos que a vida valia a pena ser vivida intensamente.
É melhor buscar a resposta do teu presente no passado, ao invés de dúvida do seu futuro. Ontem, hoje e amanhã e um reflexo do que não fizemos quando tivemos a oportunidade .
Ridícula Paixão
Já dizia o poeta que todas as cartas de amor são ridículas.
E que, se há amor, tem que ser ridículas.
Ridícula é a paixão!
A paixão é uma das formas mais desarmadas de se entender o amor.
Ela sim é ridícula!
Ridícula porque não se explica,
Se cativa em poucos segundos e não se liberta tão fácil.
Ridícula pelos seus sentimentos anexos:
Uma mistura de dor, de constante presença e vontade de estar perto...
Ridícula pela incessante busca de alguém
E pela cegueira que incapacita a razão.
A paixão é ridícula!
Sentimo-nos saciados sem alimentos, bêbados sem estarmos alcoolizados,
Vislumbrando horizontes a cada momento... é ridícula!
Pergunto-me: “O que é ser ridícula?”
É provocar escárnio dos outros. A paixão é ridícula!
Ridícula porque é uma completude e independe dos risos de indivíduos secos por dentro...
A paixão é ridícula e sua maior sensação é: Apaixonar-se! Ridicularizar-se!
Deixemo-nos pois, expor ao ridículo de uma paixão! Ela sim é ridícula!
Cartas de Amor
O pássaro levou todas tuas cartas
levou-se para montanhas da solidão
Queimou-se ao ver o sol
Das palavras de amor, restou somente cinzas.
Os ventos levou-se as cinzas
levou-se nosso amor
deixou-nos a solidão
O medo de amar , Acendeu-se nossa tristeza
Não posso lhe culpar
Apenas permito que os pássaros leva-nos o amor
E Deixe nos à solidão
Apenas permito que queime a tristeza
Deixe-o voar com nosso amor
para ter sua liberdade
Para fluir novamente
Para livrar das mazelas
Vós aprendêreis sobre o amor.
Quando bate a saudade, eu pego as cartas eu leio, eu releio,aspiro bem fundo o perfume, o seu cheiro na fotografia que você me deu...
Quando bate a vontade, eu fecho os meus olhos me vem o teu rosto, teu sorriso meigo, a tua voz, o teu gosto, ah como eu queria poder te abraçar, te tocar, você inspira poesia, na hora do almoço, de noite ou de dia, na fila do banco, no banco da praça, esqueço do tempo e nem noto quem passa, o tempo não passa, olhando pra lua na beira do lago, não vejo a hora de estar do seu lado, deitar no teu colo, poder te acariciar...
Não quero cartas de despedidas,
nem um adeus,
quero um : Volte logo,
assim saberei que vc me quer de volta.
Não quero palavras e conceitos,
Não quero tuas regras e teus limites,
Quero qe vc me permita mudar longe daquilo que me impede pois
Quero ser melhor
e serei, me dando a oportunidade de ser eu mesma
E de fazer o que gosto.
Tudo será melhor (yn) Eu seeei,
Eu acredito firmemente que possso ser melhor,
E quem ACREDITA SEMPRE ALCANÇA.
Com muitas lutaaas ireeemos alcançarr (yn) Eu creiooo.
Me deseje boa sorte antes que eu vá.
Me dê um abraço pra eu possa sentir teu cheiro e já não esquecer de ti,
Me faça sorrir e lembrarei frequentemente de nossos momentos,
Diga vá , torçaaa e espere por mim,
Saiba que sentirei saudades e voltarei...
Lembra da primeira vez qe criei asas ?
Quando voltei, muitas vezes escultei : VOCÊ ESTA MENOS ABESTALHADA, CRESCEU. MENOS INFANTIL
Sabe o que é ?!
A necessidade nos obriga, e o mundo nos ensina. De maneira nem sempre carinhosa mais daquela que ele sabe que jamais iremos esquecer.
E não esquecemooos,
Evoluimooooos cada dia mais !
Ame e dê vexame!
Você ama aquela petulante.
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu.
Você deu flores que ela deixou a seco, você levou para conhecer a sua mãe e ela foi de blusa transparente.
Então?
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é viciante e você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.
Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste.
Ele diz que vai ligar e não liga.
Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha.
Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Por que você ama este cara ?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento e sim uma equação matemática:
Eu linda + você inteligente igual a dois apaixonados.
Não funciona assim.
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem.
Caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não obedece à razão.
Cartas Para Lua
De vez em quando
Só de vez em quando
Saiba da um tempo a si
Beba uma cerveja, escute um Caetano.
De vez em quando
Leia um Drummond de Andrade
Derrame o seu pranto
Você sabe que a melancólica faz parte.
Cante algumas musicas
Não sucumba ao mau que te rodeia
(ou ja tinha sucumbido?).
Ontem teve eclipse. Passou despercebido.
Cante sua favorita do Guns N' Roses.
November Rain, eu ainda lembro.
Contemple essa chuva que cai hoje
Mesmo não sendo em Novembro.
Viage, faça as malas
Ouvi dizer que as passagens para Marte estão baratas.
Olhe para atrás.
Faça melhor la na frente.
Seja grata, agradeça.
É falta de educação reclamar do presente.
@eu_jaum01
@Devaneios_Meu5
Escritos no viés
Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.
Daniel B. Souza
Cadernos Filosóficos
E então ficaram velhas cartas, fotografias de um tempo que nos persegue e que parecia eterno. Uma canção de saudade orna o momento, e impregnado em nosso pensamento a mais perfeita lembrança. Parece que as palavras ditas mesmo que injustas, carregavam metaforicamente a essência de uma esperança receosa. Nessas horas, não há quem se exceda nas doses da realidade, tomamos sem moderação a intensa e audaciosa ilusão. Não existe um fim preciso, pelos cantos miragens de um retorno se evidenciam ou se completam. E no passar das horas, nossa consciência amanhece e tudo o que foi profundamente sonhado, evapora.
“Sonho com amores antigos, escancarados, declarados.
Das flores, das cartas, dos poemas declamados.
Das serenatas, do cantar acompanhado.
Eu queria ter vivido na época em que as pessoas simplesmente amavam.
Sem medo, sem preocupação, sem obrigação;
sem nem saberem porque amavam.
Simplesmente amor.
A troca, o olhar, o laço.
O amor que abre a porta do carro;
Que dança com os corpos colados;
Dos beijos roubados;
Dos dedos entrelaçados;
Do caminhar lado a lado;
Simplesmente amar e ser amado;
Com gosto de primeiro e único amor.”
CARTAS DE AMOR
Ah se eu pudesse ler o que as cartas de amor não dizem
Cada suspiro que vai nas entrelinhas
O silêncio guardado em cada espaço em branco
Ah se eu pudesse ler cada pergunta que não é feita
O que se esconde atrás das vírgulas
A história que continua após o ponto final
Os sentimentos que impregnam o último verso
Quisera eu saber ler cartas de amor
Mas elas não se deixam ler
Ou não seriam cartas de amor.
Quero amar-te tanto…
Quero amar-te como se amam as estrelas,
Quero escrever-te cartas de amor todos os dias,
Quero viver eternamente para que nunca me possa esquecer do sabor do teu beijo,
Ah se eu conseguisse expressar em palavras
O quão és tudo para mim,
Se os meus sonetos de amor se assemelhassem ao mais belo pôr-do-sol,
Se os meus lábios cantassem como as folhas das árvores em noites de Inverno,
Tivesse eu a força das ondas bravas do mar num dia agitado,
Prometo-te que me iria unir a ti para todo o sempre no calor do teu corpo,
Numa paixão cristalina,
Num fogo ardente,
Numa verdade transcendente,
Se pudesse…
Amo-te
Cartas Para Ela:
[Goze a minha dor]
Ela fodia,
Ela gemia,
Ela gritava,
Isso me fodia.
Fui obrigado a ouvir,
Fui forçado a ver,
Fui ensinado a aceitar,
Que não era eu quem a fodia.
Cada sorriso dado,
Cada beijo roubado,
Cada abraço apertado,
Tudo agora era passado.
Dói não mais senti-la,
A falta do toque me aniquila,
Me afogo em garrafas de tequila.
Inacreditável que aquilo era o final,
Tudo parece tão surreal,
Ah, maldito amor marginal!!
Ironias do destino!
Cartas jamais lidas...
Onde estarão?
corroídas pelo tempo,
destino não sabido,
ocultadas com razão,
levadas pelo vento?
O desconhecido se apresenta
quando penso que, talvez,
elas tivessem mudado
o rumo de algumas vidas !
Se tivessem chegado àquelas mãos.
Cika Parolin
Triste e desvairada,
Alucinada,
Embriagava-me,
Entre aflições e torpezas,
Jogava todas as cartas na mesa,
Sombria,
Parecia uma pessoa fria,
Apenas máscara,
Por dentro um coração quente,
De chama ardente,
Que sem precedentes,
Buscava o amor loucamente,
Em outros corpos,
Em muitos copos,
Substâncias tão vazias quanto o frio da minha alma,
Que se escondia muito bem,
Disfarçada em sorrisos.
nunca mais trago o amor
os dias
de volta
as cartas sobre
a mesa
nunca mais o poste
o papel colado
a cuspe
e lágrima
passam as folhas
as palavras
passam
entre concreto
e bitucas de cigarro
os passos
vão de encontro
ao passado
os muros
repetem
meia volta
nunca mais
três dias e ao
acaso
o som dos saltos
e os buracos
nunca mais trago o amor
os punhos
erguidos
os cartazes sobre
o ventre
livre
passam os muros
as folhas
caem
e secam
tristes
Das palavras que se foram...
Já joguei cartas e poemas que o passado passou a limpo. Já rasguei tantas frases tolas escritas no calor da emoção. Já amassei bilhetinhos rasos e declarações exaltadas, rabisquei sobre o que já estava escrito, e disse tudo igual de um jeito diferente. As palavras dançam no papel, e por vezes dançam mal, mesmo assim seu ritmo é único, não há igual...Nas horas mais improváveis elas parecem bailarinas ao luar flutuando entre vaga-lumes, de repente caem e se misturam às folhas secas...O ritmo das letras não pausam, apenas diminuem...Enquanto puderem meus dedos bailar, danço. E com cada letra e sinal como se ao som de uma nota e ponto uma vírgula viesse a brilhar, vou escrevendo meus silêncios falantes, e meus risos secretos.Já perdi poema, poesia e texto sem fim, a cada letra perdida se foi junto um pouco de mim... meus pensamentos mais caros de graça os vi partir...Doei aos olhos que leem, e aos corações que podem sentir..
As palavras vão e com elas nossa energia, quem as leva distribui, esconde ou aprecia, mas no fim ...não há fim!
AS CARTAS QUE EU ESCREVI E VOCÊ NÃO LEU
Aquelas cartas que eu escrevi deveriam ter sido o ponto final de tudo. Todas as palavras que estavam escritas naquelas folhas eu sentia naquele momento e é o que eu sinto até hoje. Você não me quer de verdade, por inteiro, sou apenas uma pessoa que satisfaz o teu ego, um alguém que você só procura quando os outros não te dão atenção, quando estás se sentindo carente e solitária, é neste momento que vens correndo para os meus braços. Por que você não leu as cartas que eu escrevi? Se tivesses lido, com certeza verias o que elas representam e que eram o ponto final de tudo.
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