Carta para a Pessoa Amada
Se tem que "lutar" por um amor. "Conquistar" a pessoa amada. Se "esforçar" para "chamar atenção".
S-A-I-A F-O-R-A! Quem tá afim, não põe obstáculo, cria oportunidade. Parem de romantizar amores difíceis, o amor é para ser uma experiência prazerosa.
A Natureza é como uma pessoa amada...
Para bem vivermos com ela, é importante
que a respeitemos e bem dela deveremos cuidar...
Tratá-la como se fosse o amor de nossa vida,
e não deixa de se-lo...
BEM VIVER NA NATUREZA
Marcial Salaverry
A Natureza merece carinho,
merece atenção e cuidados...
Mas não é o que acontece,
pois não recebe o trato que merece...
Bem viver na Natureza,
para sentir toda a sua beleza...
Ouvir os pássaros em seu alegre chilrear,
sempre nossa vida irá encantar,
cantando na Natureza, em liberdade,
extasiando-nos com seu canto de felicidade...
O verde das matas cobrindo a terra,
quanta beleza encerra...
O sol, em seu lento caminhar,
aquece-nos o corpo, e nossa alma vai encantar,
quando no horizonte for descansar,
dando espaço para a lua brilhar...
Noites estreladas, feitas para o amor...
Sentimos na alma todo o seu calor...
Flores silvestres, expressão de total beleza,
com que nos brinda a Natureza...
Hortênsias, orquídeas, cravos,
de sua beleza, ficamos escravos...
Tudo nos encanta, nos extasia...
A vida fica vazia,
quando a Natureza é destruída,
e nossa alma fica ferida...
Cuidemos da Natureza, como de nossa vida,
pois é na Natureza que ela deve ser vivida...
A Natureza é onde mais se vê o dedo de Deus...
E se a matarmos, para a vida será um adeus...
Marcial Salaverry
Quem dera !!
Se Pudéssemos escolher
Quem seria a pessoa amada ...
Não teríamos conflitos
Não tenhamos Gostos diferentes..
Tudo seria perfeito...
Não teríamos discussões
Sempre estaria tudo bem
Mas nos esquecemos de que...
As opiniões divergentes
Os Gostos diferentes..
As personalidades únicas cada um de nós teria
Nos forçaria a pensar mostraremos que as diferenças podem nos criar novas e novas possibilidades de escolhas..
Você é diferente de mim...
E eu te pergunto....
E daí???
São justamente essas diferenças que vão nos ajustar um ao outro....
Portanto viva a diferença..
Viva os conflitos....
Viva as personalidades diferentes....
Viva o diálogo....
Viva o relacionamento...
Isso é amor....
Muitas pessoas pensam em se mudar para esquecer da pessoa amada que te deixou, eu acredito que isso não funcionaria comigo.
Se eu me mudasse pra Madagascar, a primeira coisa da qual eu iria lembrar é de uma quinta feira fria e chuvosa em Julho de 2015 em que nós assistimos esse desenho juntinhos abraçados e tomando uma garrafa de vinho chileno.
Sintomas de Dependência Afetiva:
1-Concordância com tudo que a pessoa amada diz por medo de contrariá-la e perdê-la
2-Dificuldade em tomar suas próprias decisões
3-Imenso desconforto quando está longe da pessoa amada
4-Imensa dificuldade em prosseguir com projetos pessoais
5-Sujeitar a situações humilhantes e constrangedoras na esperança de manter a pessoa amada por perto
6-Pode se dar dependência por msg via whatsap
Caro sentimento
No amor
não há preço,
mas sim apreço
pela pessoa amada!
Nada pode ser
vendido no amor,
apenas se é dado
e recebido agrado
com grado valor!
O amor, meu
caro, não é caro!
O amor só é caro
num único sentido
raro de o manter;
Caro de afeto, por
certo, de alguém
bem convencido
que nele queira,
com ardor viver!
“Aquela pessoa”
Sim aquela que me agrada
Que eh uma pessoa que deveria ser amada
Mas ninguém o faz
Mas eu serei capaz
E mostrarei que neste mundo ainda existe a paz
Lhe mostrarei aventuras que darão-lhe luz e a vontade que a conduz a um lugar onde a alegria reluz.
Nos momentos de incerteza pode ter a certeza que serei sua maior firmeza.
troubled/diego
Perder alguém
Perder uma pessoa amada ,
É como uma espada que ultrapassa a alma .
É uma ferida que não cicatriza mesmo com o passar dos anos.
E como algo que queima e arde na alma ,
Deixando um vazio no coração.
E o pior que ao passar dos anos essa dor esse vazio vira parte de você .
Por mais que queira preencher esse vazio ele é insubstituível.
Quando pouco amor a Ti foi dado, pensou que nunca mais amaria outra pessoa ou seria amada. Mas, com o tempo, já se curando de toda a sua dor, você me mostrou todos os monstros que te arranhou e te feriu, deixando-me ver todo aquele Campo Florido que você construiu com tanto esforço e delicadeza. Eu te mostrei que, com o meu amor, poderia polinizar toda aquela vegetação para que tudo desse bons frutos.
~Safira souza
Posso perder tudo na vida, menos o amor da pessoa amada.
Esperança no amor, no porto seguro,
Esperança em teu esperar,
No canto do luar, até o mar,
De norte europeu ao sul do teu coração,
Florindo em canção, existe um amor,
Um calor, um eterno amor.
Onde há alegria, há felicidade,
Contra a força do amor, não há resistência.
Sem você, a vida não tem cor,
Sem amor, é sem humor, sem esplendor,
Com dor, com dissabor,
Preto e branco sem mais ilustrador,
Do termo sem fim, quiçá eterno,
Mas imortal, do amor que tive,
Com sabor de contentamento.
Ao redor do mundo, nada se compara a ti,
Ser para sempre o geólogo do teu coração,
Aprender uma nova canção.
Assim, de tudo ao meu amor será,
Numa poesia em forma de canção para ti.
Não entendeu? Confesso, já passei pela mesma dificuldade.
Ao fim, vence o amor, que tudo passa, menos o amor.
Valorize o amor; teu amor eterno e imortal.
O amargo
o amargo é quando estou dizendo que nós inventamos a pessoa amada. As lentes da paixão beiram o delírio e nos permitem olhar para o outro com uma gentileza que quase rompe com a realidade. Porque na paixão idealizamos o outro, não a partir dele mesmo, mas a partir daquilo que gostaríamos que ele fosse. Mas, se tudo funciona bem, o outro cai do pedestal que lhe oferecemos e demonstra sua preferência por vestir sua própria pele, em vez da fantasia que costuramos para ele.
Só risos
Manhã ensolarada
Beija-flor na sacada
Olhar da pessoa amada
Beijo apaixonado
Paixão para toda vida
Café da manhã
Praia deserta
Amor sem hora certa
Pra que divã
Sol de madrugada
Estrelas salpicadas na estrada
Você me dando a mão
Seu sorriso no meu peito
Eu meio sem jeito
Dizendo amo você
Fazer da vida bela
Pintar uma tela
Com pinceis do coração
Voltar ao seu sorriso
É só disso que eu preciso
Para um dia ser feliz...
E de repente alguém consegue te arrancar um sorriso.Não um sorriso qualquer,aquele sorriso único e verdadeiro,sabe?
Mas aí você começa a desconfiar de tudo.E já nem quer mais acreditar nesse clichê.Será Que depois de tantas tempestades,vem mesmo irradiavelmente o sol? ou vai ficar
chuviscando?
E apesar de todos os prejuízos sentimentais,eu tenho que admitir
que estou sim,contente,radiante,feliz,enfim.Sorrindo à toa.Mas uma vez.
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Morte, não podes chegar a hora que bem entender e levar quem bem quiser,
já usastes a desculpa da doença, da idade, do acidente, que mais faltas inventar ?
E o próximo veraneio, e o almoço do próximo domingo ?
E o plano de parar de fumar ?
Porque acabas a festa sem a ultima dança, sem a ultima musica,
sem a ultima chance ?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Agora alguém vai ter de molhar aquelas plantas
vão ter de mexer nas gavetas, nas fotos, nas roupas e em tudo mais.
Tantas coisas que se tinha pra fazer.
Morte, não sei de onde tiras esta idéia.
A troco do que?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Porque me jogas contra Deus,
Aviso que não conseguiras
que desperdícios insistes em causar
Saibas que nunca iras tirar as lembranças de quem eu amo.
Morte, não te orgulhes, embora te aches poderosa
tu pra mim já estas MORTA.
Assim mesmo em letras garrafais.
Poema de Alexandre Pessoa - 2019
Desejo exacerbado
Voluptuosas mentes
Imagens continuas
De corpos ardentes
Meia luz, o sol invade
A casa fechada
A pele parece brilhar
Gotículas de suor
Iluminadas pelo prazer
Olhos conectados
Almas conectadas
Momentos únicos
Espíritos antigos
Se reencontrando
Mas a hora vai
E com a hora ele vai
Maldita hora o leva
Embora sozinha
Continuo completa
Esperando a hora
Dele voltar e transbordar
Tudo que há em mim.
A,b,c... São letras diferentes mas juntas formam uma palavra
1,2,3.. São números diferentes mas juntos formam um único
Não entendo como a vida funciona discriminação ,racismo,indiferença
Fico cansada de tentar achar resposta então falo:
Eu,você e eles são energias diferentes mas a direção é a mesma
“Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é”.
( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poemas Inconjuntos - In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001.)
Mas eu não tenho problemas; tenho só mistérios.
Todos choram as minhas lágrimas, porque as minhas lágrimas são todos.
Todos sofrem no meu coração, porque o meu coração é tudo.
( Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002.)
Nunca supus que isto que chamam morte
Tivesse qualquer espécie de sentido...
Cada um de nós, aqui aparecido,
Onde manda a lei e a falsa sorte,
Tem só uma demora de passagem
Entre um comboio e outro, entroncamento
Chamado o mundo, ou a vida, ou o momento;
Mas, seja como for, segue a viagem.
Passei, embora num comboio expresso
Seguisses, e adiante do em que vou;
No términus de tudo, ao fim lá estou
Nessa ida que afinal é um regresso.
Porque na enorme gare onde Deus manda
Grandes acolhimentos se darão
Para cada prolixo coração
Que com seu próprio ser vive em demanda.
Hoje, falho de ti, sou dois a sós.
Há almas pares, as que conheceram
Onde os seres são almas.
Como éramos só um, falando! Nós
Éramos como um diálogo numa alma.
Não sei se dormes [...] calma,
Sei que, falho de ti, estou um a sós.
É como se esperasse eternamente
A tua vida certa e conhecida
Aí em baixo, no café Arcada —
Quase no extremo deste [...]
Aí onde escreveste aqueles versos
Do trapézio, doriu-nos [...]
Aquilo tudo que dizes no «Orpheu».
Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais.
[...]
Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.
Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia —
O amigo como esse que a falar amamos.
Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, ás vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vomito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios predilectos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os grupos de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
E é sempre a mesma sucessão das mesmas frases... «E então ela disse...» e o tom diz da intriga dela. «Se não foi ele, foste tu...» e a voz que responde ergue-se no protesto que já não oiço. «Disseste, sim senhor, disseste...» e a voz da costureira afirma estridentemente «minha mãe diz que não quer...» «Eu?» e o pasmo do rapaz que traz o lanche embrulhado em papel-manteiga não me convence, nem deve convencer a loura suja. «Se calhar era...» e o riso de três das quatro raparigas cerca do meu ouvido a obscenidade que (...) «E então pus-me mesmo dia nte do gajo, e ali mesmo na cara dele — na cara dele, hem, ó Zé...» e o pobre diabo mente, pois o chefe do escritório — sei pela voz que o outro contendor era chefe do escritório que desconheço — não lhe recebeu na arena entre as secretárias o gesto de gladiador de palhinhas [?] «... E então eu fui fumar para a retrete...» ri o pequeno de fundilhos escuros.
Outros, que passam sós ou juntos, não falam, ou falam e eu não oiço, mas as vozes todas são-me claras por uma transparência intuitiva e rota. Não ouso dizer — não ouso dizê-lo a mim mesmo em escrita, ainda que logo o cortasse — o que tenho visto nos olhares casuais, na sua direcção involuntária e baixa, nos seus atravessamentos sujos. Não ouso porque, quando se provoca o vómito, é preciso provocar um.
«O gajo estava tão grosso que nem via a escada.» Ergo a cabeça. Este rapazote, ao menos descreve. E esta gente quando descreve é melhor do que quando sente, porque por descrever esquece-se de si. Passa-me a náusea. Vejo o gajo. Vejo-o fotograficamente. Até o calão inocente me anima. Bendito ar que me dá na fronte — o gajo tão grosso que nem via que era de degraus a escada — talvez a escada onde a humanidade sobe aos tombos, apalpando-se e atropelando-se na falsidade regrada do declive aquém do saguão.
A intriga a maledicência, a prosápia falada do que se não ousou fazer, o contentamento de cada pobre bicho vestido com a consciência inconsciente da própria alma, a sexualidade sem lavagem, as piadas como cócegas de macaco, a horrorosa ignorância da inimportância do que são... Tudo isto me produz a impressão de um animal monstruoso e reles, feito no involuntário dos sonhos, das côdeas húmidas dos desenhos, dos restos trincados das sensações.
