Carta a um Amigo Especial

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Era um dia de quinta feira
Quando ele foi embora
Já se passou um tempo
Que já não volta mais
As coisas se perdem, se vão.
Mas se volta eu não sei.
Mas sei que estou aqui


E tudo que ficou virou uma bagagem
Que pesa, e pesa
Mas eu estou aqui com tudo que ficou
Mas eu não sou bagagem
Pois eu me sinto leve
Sou igual as folhas que voa com o vento

Se tiver que partir caminharei um pouco
Ate a grande arvore e la eu pedirei licencia linda arvore
Eu quero lhe pedir me empreste um folha
Quero que ela me leve num lugar encantado
Que e perto de um rio onde o capim e alto
E la eu ouvirei o barulho dos grilos a luz dos pirilampos
E o rugir dos lobos

O aninhar dos peixes, o canto dos passarinhos
E não ha de me negar, a ordem cerar dada pra o vento soprar
E rápido voarei para longe dali
Rever os meus sonhos que havia perdido
Não haverá um dia que não me lembrarei
Do dia que partiu tu simplesmente desapareceu
Na frente dos meus olhos
,
Hoje ao acordar eu vi um beija flor
Que veio a voar na minha direção
Beijou'me no rosto e eu fiquei ali vendo a alegria daquele beija flor
Que rápido voava e entre sussurros e ouvi os sussurros
Que queriam dizer
Voa voa com o vento enfrenta as tempestade
Nao olhe as dificuldades
Voa voa como vento enfrenta os vendavais

Vai numa folha encantada presente da grande arvore
Em busca do seu amado que se encontra encantado
Voa voa sem demora antes que chegue a hora
Da grande noite que vem, teu amado e um sapo, mora na beira De um rio
E ele chora todo dia espera a tua chegada
Leva contigo o encanto da hora que te beijei

MEU MUNDO

Meu mundo é assim...

Um céu bordado de azul
Com nuvens de algodão e repleto de raios luminosos
Que iluminam mente, alma e coração.

Despontando em meus olhos
Novos horizontes na esperança do renovo
A cada despertar!

Onde DEUS
Abre as cortinas do céu e concede-me
Uma nova chance para sonhar, acreditar...
Sobretudo realizar...

Quando nos deixamos levar

Chegará um tempo em que o esquecerei,
Pouco me importarei quem venha a ser você.
Talvez venha ser injusto em seus pensamentos,
Mas, quantas vezes foi tão injusto a mim?
Lembrar é tudo o que fazemos em nossa vida,
E nem sempre queremos, muitas das vezes
É um verdadeiro atormento.
E quando a pessoa é ingrata, muitas das vezes
Não lembrar é necessário.
Quando esquecemos muitas das vezes não
Esperamos a visita de tal pessoa,
Talvez em busca de acolhimento,
E sempre vem sendo assim...
Os seres que desprezam
Os seres que pouco importam,
Os seres que se distanciam,
Os seres que morrem, os seres que vivem,
Todos esses seres, são muitos,
Mas todos buscam lembrarem,
Muitos buscam serem vistos,
Muitos buscam o amor,
Muitos se escondem,
Muitos demonstram,
E assim a vida vai seguindo.
Quando não mais lembrar de você,
Você lembrará de mim,
Posso está enganado,
Poderemos nos esquecermos eternamente.

Ponte

Há de existir uma ponte que me faz sair do mundo que vivo... Um mundo de solidão... Onde só há escuridão... Sombrio e tenebroso, esse lugar parece uma sepultura, onde me enterrei ainda viva.
Ali sepultei meus sonhos... Apaguei meus sorrisos... Matei meus desejos... Afoguei meus sentimentos... Perdi toda a esperança que um dia brilhou em mim... Desprezei meu próprio coração... Minha alma foi conjurada a viver num abismo sem fim... Sou refém de minha própria dor... Silenciei todas as minhas palavras... Calei meu grito... Roubaram minha alegria...E a luz de meus olhos se apagaram... Não existe luz que possa atravessar esse lugar tão escuro... Nem mesmo o sol brilha ali... Não sei a razão que estou aqui... Será culpa minha? Meus olhos não veem... Neblinas impedem que se veja uma saída...Mas em algum lugar há de existir essa ponte... Que me levará bem distante de tudo isso... Procuro em meio à escuridão... É preciso achar o caminho de casa... Não olharei para trás! Preciso sair! Aqui não vivo! Apenas sobrevivo!

Faz um mês que sinto teu cheiro
Te trago em meus braços
E te alimento em meu seio
Faz um mês que o sono não tem monotonia
Ha algo novo todo dia
E a casa nunca está vazia
Faz um mês que a ansiedade terminou
Que enfim você chegou
E fez maior minha alegria
Faz um mês
Toda espera valeu a pena
Numa tarde tão serena...
Já faz um mês,
nasceu a minha Elena.

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO!


Esta é uma das citações mais conhecidas da Bíblia. Faz parte de um dos mais belos momentos vividos pelos discípulos na companhia de Jesus. A essência de seu discurso envolvia a questão da ansiedade das pessoas, já naquele tempo, com a sobrevivência, com o vestir, o ter, o exibir. Na sua palavra, Jesus exortava os presentes no sentido de não se angustiarem tanto com as necessidades do dia a dia. Muito sabiamente, Jesus já preparava as pessoas daquele tempo – e dos tempos atuais – a respeito da importância de preservar sua qualidade de vida, não permitindo a ocupação da mente com pesos em excesso nem com uma configuração de vida super avaliada nas coisas materiais. Aliás, Jesus também deu uma certa importância às demandas materiais de nossas vidas, deixando bem claro, porém, de que nossa preocupação com essas coisas deveria caminhar até um certo limite. A partir daí.........

As palavras de Jesus lastreiam também uma afirmação de fé. No momento em que fez essa afirmação era verão na Palestina e nos campos, rigorosamente, não havia lírio algum. Jesus tencionava, assim, puxar pela mente das pessoas, fazendo-as lembrar de que, apesar da geografia árida, seca que elas tinham diante de si, existia sempre a perspectiva de um tempo de beleza, de fartura, de provisão. Ou por outra: mesmo quando a vida está em baixa, com predominância da dor, da incerteza, da amargura, existe sempre a perspectiva de surgir o outro lado da medalha. E, através da fé, um novo tempo poderá ser alcançado. À frente de Jesus as pessoas estavam confusas. Como enxergar lírios belíssimos, de uma textura luxuriante, em meio à secura de um período de verão? Ou como enxergar uma nova realidade de vida diante da escravidão materializada na presença do senhorio romano?

“Olhai os lírios do campo!” Ao fazer tal afirmativa, Jesus queria enlarguecer nossa visão, ampliar nossos horizontes. Sabe-se que no campo existem armadilhas contra a vida. As aves de rapina, os répteis, os rigores do inverno, o calor inclemente do verão. Os predadores, os animais de grande porte, as ervas daninhas.... Apesar disso tudo, os lírios também surgem, emoldurando com sua beleza uma nova realidade. O problema é quando o campo – em síntese, na ótica de Jesus, uma alegoria da vida, do mundo – é visualizado somente através das grossas lentes do negativismo gratuito. Apesar de todas as adversidades da vida, há sempre a presença de algo belo a ser visto, focalizado, priorizado. E que, diante de um vastíssimo leque de sentimentos que a vida nos impõe, tais como o egoísmo, o individualismo, a soberba, a arrogância, há sempre a chance de cultivarmos o belo, o frutífero, o substancial, o edificante.

Ao que tudo indica, a planta que Jesus nomeou em seu discurso como lírio é hoje conhecida com o nome científico de “anemone coronária”. Tinha uma haste de uns 40 centímetros e pétalas vermelhas, púrpuras, azuis, róseas ou brancas. Como se vê, algo de uma beleza realmente estonteante em meio à aridez do solo palestino. Segundo relatos históricos era uma planta de floração comum na região, florescendo próxima ao tempo da colheita do feno. Devido à sua beleza, já era usada em larga escala na decoração dos ambientes requintados, bem como nas casas simples dos moradores do campo. Era, por assim dizer, um referencial de beleza, de nobreza, de excelência decorativa. Uma planta que realmente fazia a diferença. É nesse ponto que quero destacar o eixo sobre o qual gira o ensinamento de Jesus. Fazer a diferença. Priorizar sentimentos nobres sobre o negrume dos valores cultivados atualmente.

Há momentos na vida em que a mente se fecha. O horizonte divisado vai somente um pouco além das agruras do dia a dia. O belo da vida se perde diante da feiúra do contexto da existência. É preciso romper essa linha divisória que demarca a tristeza da alegria, a angústia da paz, o caos da ordem, da serenidade, da esperança. Quando o campo da existência está recheado de abutres, répteis e ervas daninhas, é necessário se crer que, mesmo num campo assim, a semente do lírio está lá, latente, pronta a brotar – a se fazer presente. A irradiar a vida com a variedade de suas cores, a emergir bela, firme, altaneira em meio à aridez da geografia social da atualidade. “Olhai os lírios do campo” é em sua essência uma receita inteligente de vida. Ou por outra, uma concepção ideal de vida para quem deseja enxergar a realidade atual como algo mais do que um mero passar de dias. Vai olhar?






| Públio José, Jornalista, publicitário

E quando a gente parar,
pra conversar no futuro,
Talvez um pouco mais maduro,
Sem ter raiva e medo de tudo.
Talvez um pouco mais sensato,
Quem sabe, agindo como adultos.
Com menos conflito interno,
Mais certezas, e se o sentimento e mutuo.
Não sei seguir a logica,
Coloquei nosso sentimento a prova,
em meio essa situação caótica,
Sepultamos nosso amor.
Mas de um tempo pra cá o jogo virou,
Eu que antes era a caça,
De presa me tornei caçador.
Lindo começo, triste fim,
Não e que eu não penso em você,
Mas hoje eu gosto mais de mim.

Um samurai nunca tem um aliado além dele próprio. A morte era sua aliada constante. Não era fácil aprender a morrer: o preparo para ir-se do mundo a qualquer momento de um modo tranquilo, digno e viril, rápido como um breve suspiro, nunca era obtido por completo, por mais que se treinasse;...

(...)

Acreditava em um deus, mas no caminho de um samurai não havia deuses a quem recorrer. Achava que o caminho era absoluto, além do divino Um samurai não deve depender do poder divino, nem se orgulhar de ser humano. Não deve negar a existência da divindade, mas nela não deve se amparar; ao mesmo tempo, tem de ter a profunda compreensão de que ele próprio é um mísero ser, pequeno e frágil, apenas mais um fenômeno neste mundo efêmero."

Por que eu tenho este maldito medo de falar pra ela o quanto eu a amo?
Será q é medo de receber um "não"?
Mas seria um simples não, não é?
Mas todo o amor q eu sinto, oquê eu faria com ele?
Eu já n sei nem oquê eu sou,
Quem sou,
Estou perdido,
Náufrago em um oceano de amor criado por mim mesmo.

*Quem é o seu Amante?*
(Jorge Bucay - Psiquiatra e Psicoterapeuta)

" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não têm, e as que tinham e perderam".

Geralmente, são essas últimas que vem ao
meu consultório,
para me contar que estão tristes ou
apresentam sintomas típicos de insônia,
apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.

Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.

Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente
perdendo a esperança.

Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão"!

Assim, após escutá-las atentamente,
eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um
*AMANTE!!!*

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.

Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!

Há também as que, chocadas e escandalizadas,
se despedem e não voltam nunca mais.

Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:

"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona",
é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono. É também aquilo que, às vezes, nos
impede de dormir.

O nosso "AMANTE "
é aquilo que nos mantém distraídos
em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a
motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE"
em nosso parceiro,
outras, em alguém que
não é nosso parceiro,
mas que nos desperta as maiores
paixões e sensações incríveis.

Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política,
no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente,
na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do
passatempo predileto....

Enfim, é "alguém!"
ou "algo" que nos faz "namorar a vida"
e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..

E o que é "ir levando"?

Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, afastar-se do que é gratificante,
observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra,
é se aborrecer com o calor ou com o frio,
com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,
fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã*.

Por favor, não se contente com
"ir levando";
procure um amante,
*seja também Um....*

"PARA ESTAR SATISFEITA(O), ATIVA(O) E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ,
É PRECISO NAMORAR A VIDA".

DEVANEIO

Minh'alma é andarilha
a tentar fugir de um passado
tristonho
Esquecer não posso
Mas cicatrizar-me
me proponho.
Trago nos olhos um amargo
gosto de um mel que não tive.
Fel foi assistir as juras
do meu amor puro
sendo jogadas pela porta
da frente ao léu!

Hoje ...
O cansaço não mais me fere
Mas o pesadelo sempre trás a tona
o instante que perdi tua
confiança
Doloridas são minhas lembranças
ao lembrar de ti .

Te dei minhas liras
minhas horas
minhas manias
minhas fantasias
E só me perdi
em um amor que nunca tive .

Te minhas flores
minhas noites
minhas âncoras
minhas manhãs
Minhas eternidades aos teus pés
E em troca só recebi teus
espinhos
Desatinos e devaneios que
até hoje não saem
de mim .

Corvo

Pelo fúnebre âmago e mortiço, exalo pela língua bifurcada de um enfermo, resmungos amargos de um moribundo idiota... Apenas flagelos de uma mente turva e onusta de angústia e um olhar agourento, desprovido do alento que se diluiu em desalento, gotas mornas transbordam os umbrais de minhas janelas... deixando minhas pálpebras orvalhadas, apenas um momento, mórbido e melancólico, enuviado de alusão... o que foi embora... e olhar nefasto do corvo, tão sagaz e lúgubre, já me espreita sem demora, na ânsia de me libertar e no pesar me devora.

(Inspirado no poema de Poe; O Corvo)

A noite nada mais é que um nefasto antro impregnado de seres insanos
E eu sou apenas mais um negro fantasma de mórbidos pensamentos; frios e agourentos.
Urdo e sempre resmungo a minha atração pela morte. Eu sei, eu sou um louco, obrigado! Sou um poeta das sombras no ergástulo saturado de seres depravados, e ainda queria que eu fosse normal?

Cuida do meu amor.

Hoje eu acordei com um presente da natureza, passarinhos cantando na minha janela, rapidamente eu pensei em quão lindo são as obras realizadas por Deus.

Percebi que as vezes deixamos despercebidos passarem coisas tão simples, mas não nos proporcionamos a admirar.

Pensei no que você me dizia ontem, de como seria sem vc aqui. Imaginei o quanto somos passageiros e como são curtos os nossos dias.

Abri os olhos é já é dezembro. Último mês do ano. Pensei que desses 334 dias passados, quantos deles eu disse pra quem eu tive vontade palavras pensadas, palavras que explodem do coração as vezes, tão controladas.

E quando percebo, meu silêncio responde que poucas vezes falei dessa explosão, tão pouco me permiti vive-la.

Hoje quero viver essa explosão e, da minha primeira mensagem do dia, quero te dizer com todas as palavras que o alfabeto formou está frase "Eu Te Amo" "Eu Amo Você"!

Amo tanto, tanto por que não sei! Como também não sei! Mas só sei que esse amor vem de Deus e, por ser divino, quero iniciar o último mês do ano te pedindo.

Renova comigo essa amizade, me dar o direito de está apenas perto de você. Quero poder aproveitar as gargalhadas que você dar e como em uma carona, gargalhar também.

Quero poder acompanhar seu olhar, as vezes pode ser até um olhar cansado, mas quero poder nesse cansaço também poder cuidar de você.

Quero está aqui sempre que precisar de um abraço, pq sei que não preciso pedir o mesmo de você. Porque quantas vezes eu precisei e você estava lá, isso pra mim não tem preço.

Te amo não sei porque, com tanta intensidade, só sei que é divino, pois amor sem medida, sem causa ou troca, não pode ser qualquer amor. Cuida do meu amor!

BOM dia. Seja bem vindo Dezembro.

Aprendi a gostar de mim; a amar-me; a não depender de um amo-te, de um beijo apaixonado ou de um corpo ardente, para me sentir amada.
Não quero o coração cheio de tralha.
Por isso, primeiro permito amar-me, e só depois, então, deixar que me amem.
De outra forma, eu nunca seria EU!
E então?

"Você parece sozinho, mas não está. Mesmo agora Ele está te dando a mão e te guiando para um caminho que não pode ser visto.Se você não está feliz não é porque Deus não quer sua felicidade, mas muito pelo contrário, pode ser o sinal de que Ele te ama.
Ele não mostra o amor te ajudando a evitar o sofrimento mas te mantendo no sofrimento. O sofrimento te vincula a algo maior do que você mesmo, maior que a sua vontade te eleva do mundo para ver o que existe além dele.
Não devemos apenas suportar os problemas que Ele nos manda, precisamos considera-los presentes, presentes muito preciosos como a felicidade que queremos pra nossa vida."

Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.
houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer.
O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
- RUBEM ALVEZ

Crescimento dos filhos...
Um dia ele parará de procurar o seu peito, vai largar a mamadeira, vai entregar a chupeta para o Papai Noel, não vai mais querer saber da sua naninha. Um dia, ele não vai mais usar fraldas, vai parar de fazer xixi na cama, vai conseguir tomar banho sozinho.
Um dia, aquela calça que não servia ficará curta, ele passará a comer sozinho e irá ligar a TV e encontrar o seu canal favorito sem ajuda.
Um dia, ele vai colocar sozinho o cinto de segurança, vai andar de bicicleta sem rodinhas, vai dizer que as histórias que você contava para dormir não são mais necessárias.
Um dia, ele vai escrever o seu próprio nome com letras de forma, vai saber somar e subtrair, vai pedir para ir sozinho à padaria da esquina.
Um dia, ele vai querer dormir na casa do melhor amigo, vai planejar uma viagem com os colegas da escola, vai querer passar as férias todas na casa dos avós.
Um dia, ele não vai mais querer brincar de carrinhos, não vai querer que você o encha de beijos, não vai nem querer que você chegue perto do portão da escola para pegá-lo no fim da aula.
Nossos pequenos crescem, o tempo voa e essa doce e inocente experiência de ter crianças em casa fica para trás. Por isso, aproveite o hoje, aproveite o agora, dê muito colo, beijo e abraço. Acredite que as noites mal dormidas ficarão para trás (até voltarem de novo na adolescência), que ele vai comer de tudo um dia e que as birras serão apenas histórias engraçadas para se contar.
Ser pai e mãe é um desafio diário, que esgota muitas vezes a nossa força e a nossa paciência, mas é também a experiência mais completa e gratificante que alguém pode viver.

Síndrome de Adão e Eva. Um arquétipo do inconsciente coletivo.

Arquétipo é um termo que foi muito utilizado por Carl Gustav Jung que se consagrou na psicologia referindo-se aos símbolos presente em nosso inconsciente coletivo,também denominado inconsciente humano. Estes símbolos, modelos ou marcas nascem da constante repetição de experiências vividas por várias gerações. Alguns destes arquétipos são tão antigos, que se confundem com a existência do próprio ser humano sobre a face da terra.

Não estamos explorando se estas histórias ou mitos existiram, mas sim o que elas representam na constituição e construção da psique humana.

A história de Adão e Eva nos remete ao primeiro casal humano sobre a face da terra. Segundo o relato, eles viviam no paraíso, onde toda a tarde Deus vinha ao encontro do casal passear com eles. Até que em uma tarde, Deus procurou o homem e este se escondeu. Deus chamou e após alguns minutos Adão veio de encontro a Deus e se seguiu o diálogo:

Onde estavas? ( Genesis 3- 09/13)

Ouvi a tua voz no jardim tive medo e me escondi.

E tu comeste da árvore que te ordenei que não comesses?

Disse Adão: A mulher que tu me deste como esposa, ela me deu e eu comi.

E ao perguntar a Eva se ela havia comido do fruto respondeu:

A serpente me enganou e eu comi.

O Ser humano carrega dentro de si a síndrome de Adão e Eva. Onde Eva não assume a responsabilidade de sua ação, mas sim coloca em um terceiro personagem a culpa se eximindo de sua participação ativa , comer. “ A culpa é do Outro”.

E Adão culpou a quem? A Eva? Não! Ele também não assumiu a responsabilidade de seu ato e coloca a culpa em Deus. Foi a mulher que Tu me deste. “ A culpa foi de Deus”.

Carregamos em nosso inconsciente coletivo este fruto. O fruto da transferência de responsabilidade. Ou a culpa é do outro ou é de Deus. Ou é Deus que sabe ou não sabe, é se Deus quer ou não quer. Não assumimos a responsabilidade de sermos responsáveis por nossa vida neste planeta.

Queremos um guia, um guru, um Pai, um protetor, pois sou criança e criança não assume responsabilidade e não pode dirigir a sua vida, tem que ter um tutor.

É chegada a hora do ser humano assumir a responsabilidade do seu caminho, de sua experiência neste planeta, de assumir a responsabilidade e ser 100% responsável por tudo que ocorre em sua vida, de ser adulto. De ver Deus como a plenitude te tudo o que há, e não somente um Pai protetor, de ser o criador e autor de sua própria história, se tornando consciente de seus processos, de suas programações limitantes, de suas crenças não investigadas, de suas sombras, de seu Ser Divino.

Bom caminho neste lindo planeta terra.

Sílvia Serpa. Psicoterapeuta Transpessoal, Cientista do Sentir (SoCiS), Facilitadora e instrutora da técnica R.N.C. (Reprogramação Neuro Celular).

Sou diferente
Sou diferente porque amo perdidamente
Porque acredito que um dia
Seras minha eternamente
Porque não sais da minha mente
Ainda sem saber
Se existes realmente
Ainda sem saber
Onde estás presentemente
Sou diferente
Por acreditar que um dia
Saberás que existo
Por acreditar que um dia
Seras minha para sempre.

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