Carta a um Amigo Detento

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POEMA DE UM NINGUÉM

⁠A dor se torna constante.
A tristeza se faz presente
Em meu coração.
A solidão me faz companhia
Em todos os momentos.
E cada vez mais, me perco
Em meu pensamento.
E no labirinto que se tornou
A minha alma.
Eu me sinto solitário e triste.
Mais será que a minha vida
Será sempre assim?
O destino que eu sigo me
Leva cada vez mais para
Um limbo.
Que a cada dia, a cada hora,
A cada segundo, me prende
Mais e mais numa escuridão
Tão densa.
Que nem a maior luz consegue
Iluminar.
Agora pergunto a ti: Será mesmo
Que eu consiga ser feliz ?

Inserida por NoHearthPoetic29

⁠⁠O seu medo sempre fez questão de influenciar a sua vida, sendo um grande obstáculo, que a conduzia para as ruas sem saídas, a sentimentos angustiantes, mas com o tempo, depois uma certa maturidade, de alguns sofrimentos, aprendeu a usá-lo como seu aliado, usando sua influência para agir com mais cautela, diminuindo as suas decisões precipitadas, sobressaindo a sua resiliência.

O seu poder negativo ainda tem muita força e resistência, ela não pode se descuidar, entretanto, a mudança foi muito significativa, o seu medo não é o mesmo de antes, tão forte, agora ele é usado por uma fênix renascida, livre para voar, uma bênção para si e para as pessoas a sua volta, graças a Deus, conquistando muito mais do que poderia pedir, tendo uma atitude transformadora, assim, passou a viver e deixou de apenas existir.

Finalmente, pela permissão do Senhor, é norteada pela coragem, uma fé poderosa, a luz que brilha entre as sua adversidades, que continua imperfeita, às vezes, insegura, todavia, não é mais aquela amedrontada, demonstra uma postura mais sadia, o amor transborda da sua alma e se espalha à semelhança de uma bela melodia, que se movimenta e é percebida por onde passa, poesia resiliente que não oferece somente lindas palavras.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠ALMAS SECAS

Trago no peito
Amarras de um passado distante
Lembranças simples
Como de um carro de boi.

Tudo era tão saudável
Que até as tristezas duravam pouco
Bastava alguns dias para esquecê-las
O relógio demorava, e o sol se ponhava lento.

Hoje as tristezas duram, e o sol se põe rápido
Não observamos mais o luar
Nem contamos as estrelas
Os rios no silêncio da noite
Ouvia se os sons das correntezas.

Hoje nem mais rios existem
Só as pedras secas
Até as avencas sumiram da beirada do barranco
Minha alma também secou
Junto com tudo que se acabou.

Busco prazer nas lembranças
Mas elas me ferem o peito
E me causam melancolias
O velho pilão, não mais existe
Nem o moinho que exalava o cheiro puro do café, torrado no fogão a lenha.

Minha mente virou um museu
Que ninguém pode visitar
Meu poema é estranho para muitos
Só para aqueles que lá viveu.
Hoje tudo é diferente, inclusive eu.

As procissões pelas estradas empoeiradas
Carregavam a santinha
"Hó virgem Maria"
A mulecada a barulhar
Era para pedir a chuva
Pras nossas roças molhar.

Deus estava tão presente
Que parecia nos falar
Vocês são abençoados
A chuva não tardará.

Hoje na modernidade
É difícil acreditar
Que Deus esteja presente
Pra fazer o povo sarar
As tristezas são mais longas
E o povo se perdeu.

Deus não se moderniza, assim como o povo quer
Pra quem já viveu na roça
É difícil acreditar
Que os milagres sumiram
Nem sabemos se vai voltar.

O povo ficou incrédulo
De Deus a se envergonhar
Saudades daquele tempo
Que nunca mais vai voltar.

Por. Otávio Mariano

Inserida por otavio_mariano

⁠⁠Alma veemente que reluz do teu olhar, tua profundidade atraente, atração de um tom vermelho, cor evidente, apaixonante, a beleza de uma arte grandiosa entre traços, belas cores e essencialidade,

Qualidades ricas que definem perfeitamente a tua amada existência em poucas palavras, alguns dos fragmentos da tua verdade, um universo norteado pelo amor, pela viva simplicidade,

Motivada por momentos que têm um sabor marcante, que produz sentimentos, que não pode ser comparado, que faz valer cada segundo do teu tempo, a viveza de um vinho encorpado.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Crescemos em um mundo que, desde cedo, nos treina a questionar aquilo que queremos.
Nos ensina a ter medo dos nossos próprios desejos.
A duvidar dos planos claros que muitas vezes florescem em nossa mente dizendo, de forma inequívoca, que eles nos levarão à vida que sonhamos.
Rejeitar a si mesmo vira um modo de viver. Você começa a acreditar que coisas igualmente importantes, como estabilidade, amor, aceitação e segurança, só podem ser alcançadas se você renunciar aos seus próprios desejos. Você se convence de que conquistar tudo que importa só é possível quando você esquece o que realmente quer. E a verdade é o inverso. Você tem fantasias todos os dias. Você as vê, você as sente. Elas te confortam nos momentos difíceis. Você só não as leva a sério. Nunca as diria em voz alta. Não acredita que sejam realmente suas. Elas vêm e vão, e você continua aí, acreditando que não sabe o que quer, sabendo que Deus, a sua intuição e seu sentimento estao dando o caminho.
O segredo da vida é respeitar e honrar os seus desejos, confiando que eles te guiarão para a sua melhor vida
O arrependimento é um sentimento reservado para quem se nega aquilo que quer. Quando você vai atrás do que deseja — com ou sem catástrofes, pra cima, pra baixo, pra qualquer lado — você vai ser feliz. O maior arrependimento será sempre aquilo que não fez

Inserida por ana_laura_14

⁠Alma Quimera

Um corpo apaixonado se revela
Desnuda, tudo nela se congela
Num transe, numa doce espera
Do encontro íntimo de duas almas

Um toque, um sopro, um beijo
Sua pele num momento tudo espera
Ansioso corpo, ansiosa alma quimera
Dualidade da razão contida e o desejo

Sou orvalho refrescante a cair sobre o calor da tua pele
Gostas de suor de uma alma salgada
Como se todo corpo chorasse por ela

Alma alegra-te no espelho d'agua
Confia nos abraços e beijos apressados
Me conduza nos teus desejos
Satisfaz tua alma grava pra sempre esse feito.

Paulo PROS Santos

Inserida por paulo_pros_santos

⁠*Alma Quimera**

Um corpo apaixonado se revela,
*Desnuda o tempo* — tudo nela é gelo
e chama. Transe de espera singela:
do encontro íntimo de dois desvelos.

Um toque. Um sopro. Beijo que desvela
na pele o instante que o desejo anseia:
alma quimera, razão que se dobra
*à dualidade da carne que arde e voa.*

Sou orvalho noturno em teu verão,
lágrima doce em pele salgada de mar.
Chora teu corpo o hino da paixão,
enquanto a alma dança no luar.

*No espelho d’água, alegra-te, quimera:*
confia nos beijos que o tempo acelera.
Conduze-me no rio dos teus anseios,
*onde o feito eterno-se em nossos veios.*

Inserida por paulo_pros_santos

⁠Vida sem Fim — O Tempo em Paz

Eu caminhei por entre os dias como quem pisa vidro.
Havia um relógio enterrado no peito e toda manhã era ferida.
Mas então... o tempo morreu.
E no exato momento em que o tempo expirou, nasceu a paz.

Viver sem fim é como dormir sobre nuvens de silêncio.
O céu já não cai. O chão já não ruge.
As horas não nos perseguem mais com sua foice sutil.
Tudo repousa. Tudo canta.
E o homem, enfim, contempla.

Sem a urgência do fim, a alma se deita no colo da eternidade.
E sonha desperta.
A arte deixou de ser grito.
Agora é sopro.
O gesto não busca o depois — ele floresce no agora como um lírio que jamais murcha.

Ah, viver sem fim...
É ver a infância reaparecer no rosto dos antigos.
É caminhar em jardins que se abrem só quando o espírito está limpo.
É colher frutos que não apodrecem e ouvir árvores sussurrando segredos que esperaram séculos para serem ditos.

Ninguém corre.
Porque tudo vem.
E tudo é.
A morte virou lembrança. Um vulto que se afastou devagar... até desaparecer.

Agora se ouve o som das estrelas.
Agora se escuta o pensamento dos rios.
Agora se entende o silêncio.

Há os que escrevem poemas sem fim — versos que se alongam como rios de luz,
e há os que leem o céu como quem lê um livro antigo, com os olhos marejados de compreensão.
Não há pressa em aprender.
Nem medo de esquecer.
Pois tudo o que é verdadeiro permanece — como o nome gravado no coração da Terra.

E eu, que um dia temi o escuro...
Hoje acendo lâmpadas na alma dos outros.
Porque viver sem fim é isso:
transformar cada instante em eternidade.

Por Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

⁠Estrelas na terra



Próximo a um riacho, em uma folha a libélula pousou,

a sua volta um painel em forma de teia vibrante se apresentou,

no berço do brejo um monumento perfeccionista saia do conto de fadas com o brilho e a transformação do chumbo em ouro visto pela primeira vez pelos olhos grandes da libélula,

um arranha-céu de vagalumes iluminava a noite no pântano com o seu manto em forma de estrelas de uma grandiosa constelação sem pedir licença,

ao decolar, a libélula foi tomada pelo fenômeno da desmemoria, deixando preservada a imagem da pintura dos sonhos segura.

Inserida por ricardo_souza_5

50 Anos Blues...⁠
A fase pós-50 traz consigo uma nova perspectiva sobre a vida—um momento de redescoberta, de recomeços e da busca por significado.

Com menos cobranças externas e maior consciência sobre o que realmente importa, essa etapa pode ser marcada por experiências enriquecedoras, novos desafios e a liberdade de ser quem se é, sem medo de julgamentos. É um tempo para explorar paixões, viajar, se dedicar a hobbies ou simplesmente desfrutar do presente com leveza e gratidão.

Mais do que uma mudança de idade, essa fase representa uma oportunidade de viver com mais autenticidade e felicidade. Afinal, cada etapa da vida tem sua beleza e seu propósito.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂


Valdecir Val Neves - Vila Velha - ES

Inserida por valdecir_val_neves

⁠Boneca do Vazio
William Contraponto

Há um corpo que não respira,
com olhos fixos no não-ser.
No colo, a ausência gira
vestida de um quase-viver.

Não chora, mas comove a alma,
não cresce, mas sabe esperar.
É ternura sem ter calma,
é consolo a simular.

Boneca feita de lamento,
de desejo e de negação.
O tempo ali é fingimento,
repetição sem coração.

É culto ao que nunca sente,
fetiche do eterno imaculado.
Negar o real, tão pungente,
por um afeto embalado.

No berço, repousa o espelho
de um mundo que teme sofrer.
Prefere o falso conselho
a ver o amor perecer.

Tão real quanto uma mentira dita,
com olhos que não sabem ver.
É o retrato de uma era aflita
que troca o fato por parecer.

Inserida por Fabrizzio

⁠⁠O verdadeiro canto,
O canto encantador;
É como uma alma parindo...
Como um espírito, se revelando.
As vezes me sinto como um alimento;
Vomitado, sem ser degustado.
As vezes fico observando; O tempo indo... ...indo... ...e me deixando.
Aborto o encanto,
Permaneço mudo,
Mudo em meu canto.
(Nepom Ridna)

Inserida por ridnaruJ

⁠Essa noite eu tive um sonho
Onde eu via seu olhar vindo até a mim
Onde eu sentia o seu abraço tão forte e apertado
E ao acordar, com os olhos abertos te busco como nos meus sonhos
Mais não te encontro
Quero saber quem é você
Será que você só faz parte dos meus sonhos
Será que um dia você também ira fazer parte da minha vida
Quero sentir seu beijo
Quero poder sentir seu abraço
E saber que não estou mais só
Então me ajude a te encontrar
Me guie atravéz do seu olhar
Para que eu possa adormecer nos seus braços
E enfim poder olhar no fundo dos seus olhos
E te dizer o tão sonhado
Eu te amo

Nathalia Conde

Inserida por nathalia_conde

⁠ANSEIOS
Dizem que a saudade não conhece o tempo — ela tem nome, rosto e voz. Mora na memória de um sorriso sereno, onde a felicidade se revela no brilho de um desejo escondido, na vontade silenciada pelo limite do “não poder”. O tempo, esse velho tirano, transforma os prazeres em miragens — quanto mais se espera, mais se deseja. E o gostar cresce junto, como quem alimenta a fome com promessas. Ah, tempo cruel! Nos amarra aos impulsos, mistura o amor com a dor até ficarmos sem ar. Às vezes, age como um remédio lento, tratando feridas deixadas por paixões que não voltaram. No fim, o desejo é só a ausência vestida de sonho — sonho que ainda não se libertou do cárcere da alma.

Inserida por sargentoclaudinei

Um dia, quando tudo isso acabar... Eu continuarei sendo Eu, melhor, com mais traumas e experiências, continuarei sorrindo com os olhos e me lembrarei que passei por tudo como um guerreiro!
Quando tudo isso acabar, Eu continuarei amando, terei mais tempo livre em meus pensamentos que me permitirão pensar nas coisas lindas, que fui, que sou e que serei!
Talvez, quando tudo isso acabar já seja amanhã, nem me importo o horário, mais espero que: Quando tudo isso acabar Eu ainda esteja vivo dentro de mim.

Inserida por jose_ricardo_8

Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.

Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.

Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.

Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).

Inserida por KervenWebert

⁠Em cada olhar, um universo a brilhar,
Teu sorriso é a luz que vem me guiar.
No compasso do tempo, dançamos juntos,
Nosso amor é um sonho que nunca tem pontos.

Teus gestos sapecas, cheios de ternura,
Transformam meu mundo em pura loucura.
Com você, cada dia é uma nova canção,
Um ritmo suave que embala o coração.

Teu jeito de rir é música para mim,
É a melodia que nunca tem fim.
Nos braços da vida, quero me perder,
Pois ao teu lado, aprendi a viver.

Prometo ser sempre teu abrigo e calor,
Na tempestade ou na calma, ser teu amor.
Juntos, vamos escrever nossa história,
Com páginas cheias de amor e de glória.

Então venha comigo, minha doce paixão,
Vamos juntos dançar essa linda canção.
Você é meu tudo, meu sonho e meu lar,
Minha eterna Sapekinha, sempre vou te amar.

Inserida por alessandro_ferreira

⁠Quando morre o apego
Que pouco nos tem falado,
Nasce um novo sentimento
Sem amarras, e alado.

É a centelha da liberdade
A verdadeira riqueza
Um despertar de verdade
Um "choque" da natureza.

Um universo novo se mostra
Sem angústia, sem pressão...
O que te oprimia e cobrava
Não fala mais, ao coração.

Morreu tarde, o apego...
Não deixou nenhuma saudade
Pois onde foi sepultado
Nasceu um pê, de liberdade.

Inserida por sildacio_matos_filho

O frio e a paisagem.

⁠Entre névoas e neblinas que dançam no frio, e um vento que conta segredos ao léu, há um pedaço do mundo perdido, um sul europeu sob o céu fronteiriço.

Ponta Porã e Pedro Juan, irmãs, separadas apenas por linha imaginária e discreta, misturam-se línguas, misturam-se danças, e as vozes do tempo ecoam inquietas.

Vieram tropeiros, vieram guerreiros, os guaranis, os espanhóis distantes, os portugueses bandeirantes, gaúchos e correntinos sonharam, nesta terra de vida vibrante.

O mate aquece, o tereré refresca, bebida que cruza as eras e laços, um ritual sem começo ou fim, que une estradas, povos que cresceram entre os ervais da região.

O frio borda a paisagem em prata, mistura emblemática sob o verde dos campos e matas a névoa esconde o que o tempo deixou, lamentos perdidos no vento antigo, memórias que a alma soprou.

Mas há calor nos rostos, nas mãos, na fronteira que nunca se encerra, onde o passado caminha presente, escrito nos traços desta terra.

Inserida por coord_orlando

⁠Não faça da empresa uma morada eterna. Um dia o proprietário do ambiente irá pedir a chave da casa de volta e irá despedir aquele que morava nela.
Lembre-se sempre; essa nossa estadia aqui é provisória. Então, aprenda o necessário para Desenvolvimento e crescimento profissional aqui, para que quando o dono da casa pedir a chave, você já tenha um rumo traçado a seguir, uma profissão a realizar em outro lugar.

"Por mais que seja bom o ambiente de trabalho, NAO SE ACOMODE!"

Inserida por diogo_santos_10

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