Carta a um Amigo Detento
“Sim, eu sou insegura!” Hoje em dia isso virou um insulto.
Indo contra a maré das empoderadas, assumo minha fragilidade e dou a cara a tapa. Não faço isso por vontade de me expor ou atrair piedade alheia, mas como um auto analise. Não repreendo de forma alguma as autoconfiantes, pelo contrário, as admiro muitíssimo.
Sou insegura, mas tento não ser, é um exercício diário. Em momentos posso me sentir inabalável e poderosa e em outros tudo vai por água abaixo. Nesses momentos onde o exercício falha, qualquer palavra ambígua me faz sentir pequena, ínfima, patética.
Não importa o quanto eu ache que estou bonita ou quão bem fiz algo, eu tenho necessidade de que isso seja verbalizado. Alguns podem ver nisso uma vaidade exagerada, porém na verdade isso é só mais um traço gritante da minha insegurança.
Não é uma condição agradável mas confesso que na insegurança existe certa comodidade e é difícil se libertar do que é cômodo. Mas o ser humano precisa evoluir, mudar, crescer. Isso é intrínseco, essencial.
Aos poucos estou aprendendo a gostar do meu corpo, o espelho, amigo de longa data, já não responde com rispidez aos meus olhares.
Aos poucos me obrigo a me ver e me aceitar.
Aos poucos as angustias e medos se vão.
Aos poucos me conquisto e me apaixono por mim.
Aos poucos quem sabe um dia eu me ame?!
Você, eu e um cigarro
Sentados na calçada olhando o piso molhado
Um café e um bom papo
Estamos sobre um céu azulado
Cantando sobre a dor
Rindo da nossa própria desgraça
O que nos alegra ainda está preso na caixa
Você sorri e diz: é disso aqui precisamos.
Um do outro
Nós só precisamos um do outro
Então sorria e espere a tempestade chegar
Porque você sabe
Ela sempre chega.
Uma história...
(Nilo Ribeiro)
Na terra do amor
que se passa esta história,
um caso tão desafiador
que não me sai da memória
não é incomum o caso,
mas aconteceu comigo,
foi obra do acaso,
obra do destino
um simples plebeu
conhece uma magnata,
ele sou eu,
ela uma gata
este é o fim,
simples assim
hoje encontro comigo,
pois a solidão me cativa,
um sentimento jazido,
um corpo sem vida
na longínqua terra do amor,
onde perdi o pudor,
aprendi a ser escritor,
mas colhi apenas amargor...
Metade
Ninguém chora sem sentir
Nem sorrir sem motivo
Basta um sentimento insistir
É o nosso impulso primitivo
Ninguém canta por acaso
Nem dança pra te encantar
É quando o amor cria asa
E pra longe ele já quer voar,
As vezes dentro da gente
O amor vem em forma de música
Basta dizer o que sente
E você parar pra escutar
Ninguém é feliz sem saber
Nem toda vez por inteiro
Metade de mim é você
De olhar tão serio e certeiro,
Que inventa sorrir
Quando deve chorar
E quando cai no terreiro
É pra colidir
E nunca derrubar,
Porque metade é cair
E a outra metade abraçar
É o que dá pra se unir
É o que se pode juntar.
Rock In Roll
Eu ouço um canto sem voz
Em algum lugar desse mundo
Uma multidão e um ser atroz
Vivendo calado no submundo,
Uma pausa me enche de calma
Mas não demora e já vem a pressa
Querendo furtar
Minha alma confessa
Trazendo agonia
Com essa dor impressa
Eu quero fugir
Eu quero cantar
Não me deixe cair
Só me deixe sonhar,
Eu quero tua boca
E quero caminhar
Eu quero fugir
E também quero amar
Eu te ofereço uma rosa
E uma viola eletrônica
Toma teu rumo
E deixe de prosa,
Primeiro escreve com sumo
Um lindo e raro poema
E depois escreve uma crônica
Usando o rock como tema
Amanhã eu quero acordar
E outra vez rever meus conceitos
Chega de me acomodar
Com os meus defeitos,
É chegado o dia
E a hora de mudar
Amanhã eu quero ir mais longe
Sem hora prevista pra voltar
Curtir essa vida tão "lounge"
E não esperar esse mundo acabar
Amanhã eu só quero ter pressa
Se ela for fiel a ficar
Nada mais me interessa
Nem mesmo se o mundo acabar
Amanhã eu quero ir pro rock
Pra ver se fecha esse corte
Que a vida abriu
Quando inventou a morte,
Fechando os olhos de quem sorriu
E o destino daquele
Que contava com a sorte
Amanhã eu quero
Muito mais do que hoje
Amanhã eu espero
Muito mais do que ontem,
Amanhã eu quero
E não pela metade
Amanhã eu espero
E não é por vaidade
Por isso eu bebo rock
E respiro fumaça
Fumaça do som
E do vidro que embaça,
Porque é esse o meu dom
Embriagar no rock in roll
E esquecer da cachaça
Depois esperar do amanhã
Lembranças marcantes
De uma gente sã
Com seus amores distantes,
Que abraçaram e partiram
Por esse mundo afora
E quando insistiram
Já era hora de ir embora
O rock chegou
Como quem chega e chora
E assim te fez caminhar
Por essas linhas tortas,
Deixando pra trás
Quem chegou agora
Pronto para amar
E nos trazer aquela paz,
Entrando por essas portas
De quem sempre pede mais
No vai e vem pra algum lugar
O rock é quem manda
E quem sempre corre atrás
Rock in roll de manhã
Meio dia e depois do jantar
Rock in roll tá na veia
Tá na lã
E no jornal,
Todo dia é pra gritar
E fazer tudo sempre igual
Porque rock in roll ta feira
E na liga da justiceira
Que completam meus dias
Como brincadeira,
Nos trazendo alegrias
Na quantidade de uma cachoeira
Por isso eu bebo
E respiro rock,
Eu me requebro
E me desloco
É a magia
Da minha locura,
Onde o meu cérebro
Faz barulho
Mas eu sei que é só alegria
E no fim muita doçura.
Artifício
Vida que segue perdida
Num beco escuro sem saida
Menina que carrega no peito
Um grande amor do passado
E agora vive iludida
É como palavra que solta no vento No vai e vem do seu pensamento
Castelo que se constrói na areia
E é levado ao chão
Com o passar do tempo
E a pressa da multidão,
Onde não há lamento, dó
Nem compaixão
Onde só o tempo cura
Essa mágoa
E tua solidão
Estrada de luz,
De ferro e farol
Poeira que solta no ar
Faz encobrir a luz do sol
Balançando o mar
E derrubando a cruz
Camarada que segue essa luta
Nunca vai desistir de amar
E se esconder no capuz,
A dança e a luta
São como capatazes
Quando se escondem na gruta
E fecham os corações
Desses rapazes
Mas a força é sempre maior
E o medo vem dos leões
Porque sabemos
Do que são capazes
Como quem corre
Com medo desses ladrões
Mas na parede
Aindam colam cartazes
Vida que segue bandida
Maluca e sempre atrevida
Viu um coração se partir em dois
E agora dói por andar dividida
Por aí segue sempre iludida
Mas nunca deixa nada pra depois.
Nepotismo
Um dia o nepotismo se apaixonou perdidamente pela família,
Dizendo agora canta teu galo que o meu já tá no terreiro,
Cuspiu a valentia na cara dos fracos
Deu um nó na gravata
E também em nossa garganta,
Ateou fogo no sonho e arrancou toda ilusão,
Nos sangrou com o teu silêncio
Depois de envenenar os nossos desejos,
Prometeu o céu mas derrubou o mundo,
Trouxe quem tava longe
Pra que a bagunça ficasse completa,
Enganou a multidão
Que um dia pulou e sacudiu
Pela tal da união,
Foi quando eu vi tudo se acabar
E tanta coisa sucumbiu
Nova maneira de pensar
Tragicamente em mim reagiu,
Porque não era hora
E nem lugar,
Mas quando o meu chão se abriu
Eu vi por você toda luta ir embora
E só me restou afogar.
Visão De Um Mundo Melhor
Se os olhos enxergassem mais
E a boca falassem menos
O mundo não seria sem paz
E o seu coração tão pequeno,
E você não seria um rapaz
Tão cheio de ódio e veneno
E quando o sorriso é quem traz
E infeliz é quem olha
Eu vejo do que você é capaz
E assim como a água da chuva
O nosso sangue
Aqui também molha,
Todo sonho aqui se desfaz
E só Deus por ti aqui olha
Se os olhos enxergassem mais
E a boca falassem menos
O tempo até pararia pra nós dois
E não deixava ninguém para trás
Seguir sozinho depois,
Tantos acenos não seria em vão
Em busca de paz
Ou atrás de perdão
Se os homens não fossem valente
Talvez ainda existisse amor
Seríamos todos tratados
Como semelhante
E não nos causaria tanta dor,
Mas nem sempre é
O que a gente espera
Pois os olhos só vêem o que quer
E o coração tão certo é quem erra
Quando a boca fala demais
E os olhos de cego se faz
Se olhos enxergassem mais
E a boca falassem menos
Todos nós seríamos iguais
E os nossos dias tão belo e sereno,
Mas nem sempre é o que se quer
Pois tem sempre alguém
Querendo mais
Alguns cortando seu pé
Tentando roubar seu vintém.
A Sua Voz
Quando eu ouço a sua voz
É como se um relógio
Despertasse aqui dentro de mim,
Eu logo já fico atento
É como se o amor
Fosse um ser atroz
E todo ódio no mundo
Chegasse no fim,
Como se tua mão
Arrancasse essa dor
E teu colo me oferecesse acento
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa
Dentro de mim estremece,
Eu já não sei me controlar
Eu já não sei o que acontece
Quando eu ouço a sua voz
O meu coração quer disparar
E ninguém mais ele obedece
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa me atordoa
A tua alegria me alimenta
E eu não fico atoa,
Porque você é meu aconchego
E não é qualquer pessoa
Você é uma a paisagem
E os meus olhos quer contemplar
O seu corpo é uma lagoa
Onde o meu quer se afogar
Você é tudo de bom
De corpo, alma e coração
Não sei se tudo isso é um dom
Eu só sei que é mais que paixão,
E quando eu ouço a sua voz
É como se tocasse
Os sinos da emoção
E guardasse sem fim
Toda e qualquer ilusão,
Pois aqui dentro de mim
Parece um turbilhão
É tanta sensação
Que só insiste em dizer sim.
Cada Um De Nós
Cada um tem sua história
Pra contar
E seus motivos
Pra sorrir ou chorar,
Cada um sabe da dor
Onde sente
E seus motivos
Pra lutar
E seguir em frente
Cada um sabe a força que tem
E o medo preciso
Confuso que vem,
Cada um conhece o seu paraíso
E o teu sacrifício também
Cada olhar,
Cada gesto que vem
A se esconder tanta mágoa
Por um certo alguém
Cada um sabe guardar
O que sente
Escondendo o que não aguenta,
Sorrindo quando deve chorar
E tocando o seu barco pra frente
Cada um carrega uma certa ilusão
E pelo caminho alguma confusão
Porque caminhar nunca foi fácil,
Pra quem é perdido no mundo
Sozinho e sem direção
Cada um conhece
Tão pouco da vida
E quando o dia amanhece
Viver já é quase despedida.
O Trágico Destino De Um Menino
O sonho foi interrompido
No final daquela tarde
Quando o caminho da escola
De volta te trazia pra casa,
Na travessia
Daquele asfalto quente
Ele já meio apressado
Querendo chegar na frente,
Correu como quis correr
Brincou pela ultima vez
Porque destino não se pressente
Pode ser daqui um mês
Também pode ser de repente,
Mas inesperado foi aquele motor
Que veio maluco em sua direção,
Veloz e tão valente
Todo sonho ele abortor
Dilacerando o coração da gente
Como se arrancasse com a mão
Quando ele se foi
E aqui nos deixou
Aquela tarde se perdeu
Na saudade que restou
E no abraço que não deu,
Fim de tarde virou noite
Num instante escureceu
A sua lembrança era como açoite E ao lembrar daquela amizade
Água nos olhos se escorreu,
Foi enxorrada na cidade
Tudo que é sentimento cresceu
Ao lembrar da sua idade
A gente sempre se perguntava
Porque tão cedo você morreu
Se até ontem a gente brincava
Naquela tarde
Foram tantas as perguntas
E até hoje sem resposta
Sentimento que vem e invade
Como vendaval nas plantas
E um frio congelando as costas.
Era Uma Vez
Era uma vez um presente
Bem parecido com o passado
Ele tinha uma cara de gente
E hoje tem andado meio disfarçado,
Mostrando quem realmente é
E fazendo o que realmente quer
Colocando o seu futuro na frente
E o nosso pra quando Deus quiser
Era uma vez um fulano de tal
Que até ontem falava d'ocê
Ele preferia abraçar o Diabo
Do que um dia te deixar vencer
Mas foi o primeiro a entrar
E sentar na cadeira da frente
Como se a vida inteira fosse de lá
E pela gelosia escancarase
O que sente,
Fingindo-se de sujeito leal
Mas escorregadio do que quiabo
No fundo sujeito valente
Tipo bicho peçonhento
Nas águas do pantanal
Era uma vez uma multidão
Esperando o mínimo de respeito
Foi quando ressuscitou
A velha cadeira do dragão
Pra se receber faca no peito
E depois cara no chão,
Ditadura amarga voltou
E honestidade virou defeito
Pra qualquer um latagão
Que se comporta desse jeito
Era uma vez o que se partir
E poucas vezes o que se chorar
Mas você quis iludir
E a nossa confiança quebrar
Agora sem saber pra onde ir
Vejo tudo se acabar
Esperança é pra resistir
E um dia ainda mudo de lugar
Quero ver tudo emergir
E a sua falsidade delirar
Era uma vez
Uma mulher de sicrano
Que casou se com o filho de beltrano
Não souberam lhe dar com o engano
E agora querem mais do que precisam
Como se fosse ficar debaixo do pano
Se na cara da gente todo dia eles pisam
Mostrando o seu verdadeiro arcano
E a nós todos eles paralisam
Como se fossemos de ferro
E aguentasse entrar pelo cano
Era uma vez uma tal de união
Que ficou lá atrás na boca do Santo,
Todo dia ele acenava uma mão
E hoje qual não é o meu espanto
Vê que esse braço esconde uma mão
E pede que eu vá procurar outro canto,
Era uma vez uma tal de mudança
Que cheguei até acreditar nela
Olhei pro lado e vi bem quem balança,
E a pessoa que hoje estar aqui
Vejo que não é mais aquela
Hoje eu só vejo a lambança
Principalmente de quem não lutou
E hoje estar nela
Era uma vez uma tal de felicidade
Que já morreu no seu primeiro ano de idade,
Vejo que pra esse mal não têm remédio
Porque se fala a verdade
Te jogam de cima do prédio
É carma que não têm cura
Como um "boto" que alimenta seu tédio
Salva é a criatura
Que um dia nasceu teu parente
Atracado à sua cintura
E armado até o dente
Era uma vez uma pessoa
Que cantava a liberdade
Pra rei só faltava a coroa
E hoje eu só vejo banalidade
Uma espécie de proa
No olhar perdido da cidade
Era uma vez uma verdade
Convertida a seu interesse
Deu um chute na humanidade
E coisa séria virou quermesse
Aparece ai dignidade
Quero ver se você reconhece
Nós como membro ainda
Fazendo parte da sua trindade
Era uma vez um compromisso
Uma sede de justiça
Hoje eu e você se tornou um abismo,
Uma amostra da preguiça
Porque boa vontade foi se embora
E só restou o seu capricho
Não sei se é por prazer
Ou feitiço
Só sei que assim nos pede que chora
E eu já não sei o que fazer
Se eu fico ou vou embora
Ou deixo de viver
Era uma vez um parente
Um rio correndo bem devagar
Parecendo parado quase ausente
Mas eu sei muito bem
Onde ele queria chegar
Com sua cara de amargar
Fingindo-se de inocente
Como quem muda de lugar
Levando seus bichos também
Era uma vez uma decepção
Que contrariou o sonho da gente
Demos o nosso coração
E ele foi engolido pela serpente
Como quem abusa de paixão
E amanhã vomita
E esquece da gente.
A Despedida
O que é feito da vida
O que é feito de nós dois
Somos um beco sem saida
Sem nenhum elo pra depois
Somos cartas sobre a mesma
Nessa explícita despedida
Que corrói e corrompem ainda
O que sobra do que viveu
Muita coisa que se finda
Muito sonho que morreu
O que é feito da vida
O que é feito de nós dois
Muita mágoa fez ferida
E agora o que vêm depois
Um choro exausto
Com sua partida
Como um susto
Ou uma dor maldita
Nesse dia muito som fez barulho
Até o sol foi mais quente
Não sei se era só paixão
Mas o amor tava à frente
Ele é quem abriu o portão
Quando tudo se acabou
Porque amar dá liberdade
E não sufoca o coração
Quando tudo ficou ausente
Ainda sobrava compaixão
Com os olhos cheios de verdade
Armados até o dente
O que é feito da vida
O que é feito de nós dois
Embriagado e iludido
É assim hoje, amanhã e depois.
Procuro um amor
Que desalinhe nossos lençóis...
Que entrelace nossos dedos de tal forma, que nossos corpos ardam de desejo...
Que seu silêncio seja respeitado como o prenúncio de uma bela canção, ao falar...
Que seus carinhos e desejos mais singelos sejam os mais belos...
E que, para completar a perfeição do ser, que me ofereça um largo sorriso, acompanhado de flores do campo...
Cultivadas em seu coração... (Ricardo Barros)
A cada dia que passa, a vida tem me mostrado o mundo feito de realidade, um mundo que não é feito de afeto, carinho e sentimentos... Mais sim um mundo de pessoas que lutam pelos seus interesses a tal ponto de prejudicar a vida alheira para garantir o próprio sucesso...
Esse é o mundo em que vivemos, quando acreditamos nas palavras linda com jeito de poesia das pessoas, palavras podem até ser bonitas e comovente, mais não é e nunca vai ser o suficiente para fazer alguém feliz, alguém ouço palavras bonitas, minha mente da gargalhadas da falsidade das pessoas, pois é no orgulho e nas mentiras das pessoas que eu encontro a certeza dentro de mim... enquanto tenta ser falso, finge que esta dizendo a verdade, eu sou mais falso ainda e finjo que acredito.
Nesse mundo, se não fizemos por nós mesmo, ninguém fará!
A vida pode nos fazer muito mais felizes se nós deixar que procurar essa tal de felicidade e viver a cada dia intensamente, ser feliz não é ter e sim ser, poder olhar pro céu azul e dizer que é feliz.
A CADA DIA QUE VIVEMOS
Marcial Salaverry
A cada dia que vivemos,
viver mais um dia queremos,
esse é o desejo que sempre temos...
Queremos sempre felicidade,
e sempre temos oportunidade
de encontrar de tudo um pouco
neste mundo louco...
Gente que quer te amar,
e muito prazer te dar...
Gente que quer te chatear,
e só deseja a vida atrapalhar...
De tudo encontramos,
mas felicidade é o que anelamos...
E assim vamos vivendo a vida,
como ela deve ser vivida,
com a alegria e felicidade devida,
pelo tempo que tivermos de vida...
Marcial Salaverry
"Amor um presente divino".
O Amor não se compra, não se acha em qualquer lugar, não se troca, nem se negocia.
O Amor é fiel, honesto, puro, perfeito e insubstituível.
O Amor não separa ele junta, o Amor não se corrompe, não se quebra, não tem fingimento, não tem malícia nem maldade.
O Amor nos alegra, nos inspira, nos ensina, nos conforta, nos cura e também nos liberta.
O Amor é amigo, companheiro, cincero, verdadeiro, nobre, forte e eterno.
O verdadeiro Amor nunca se desgasta quanto mais se dá mais se tem.
Amor que se leva... amor que se entrega... Amor que não se espera... Amor que se supera... Amor que nos completa.
O Amor é um presente divino que não tem devolução.
Bom dia e maravilhoso final de semana a todos.
Um haicai na poesia...
(Nilo Ribeiro)
Ferida não fecha,
ferida não cura,
coitado do poeta,
perdeu a ternura
já não escreve,
não faz poesia,
não é mais alegre,
nada ele cria
contra o íntimo ele luta,
não sabe quem alimentar,
é uma triste disputa,
entre o ódio e o amar
sem paz,
em guerra,
o audaz
se entrega
só lhe resta um haicai,
com ele o poeta se esvai
"ferida não cura,
ferida não fecha,
adeus poeta"...
A Caridade de Um Amor Capaz
Quantos muitos de ti se dará pra alguém?
Erguem-se as mãos, pondo teu coração,
Na troca dos vazios, comina canção,
Pra voz da miséria que cessa... Amém!
De quanto nó teu peito desfaz e expurga?
Solidária à vontade, por amor... Ajuda!
Traça beira união que sempre comunga
Em feitos d’alma, transborda e inunda.
Busca repartida da dor que corta e sai,
De névoa em cor, partícula, libera e vai
Para o mundo juntar pros bons que faz.
E quanto da união à bondade aponta,
Hostil e egoísmo por cair se encurta,
E lança a caridade de um amor capaz.
Sobre perdas e danos
Nem tudo são perdas, nem tudo são danos
Mas entre um e outro
Sempre perdemos um pedacinho do coração
Às vezes também aprendemos, então
Se aprendemos,
Nada foi em vão
Desde que não tenhamos deixado
De demonstrar afeto e bom trato
Porque de tudo que perdemos
Ficam os danos e os ganhos
De tudo que aprendemos
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