Carta a um Amigo Detento
Hoje tirei um raio-x
Do meu coração
E me mostrou
Que ele está precisando
Ser abastecido
Com muito amor
Receber uma carga extra
De carinho
Delicadezas
E gentilezas
Para que ele continue
Pulsando
E me batendo
De tanta alegria
E se debatendo
De tanta felicidade
Por voltar a amar
Como ninguém
Ressuscitando a vida
Que estava morrendo
Dentro de mim
Obrigada meu coração
Por não desistir de mim!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
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Hoje tirei um raio-x
Do meu amado coração
E mostra que ele
Está embrulhado para presente
Esperando alguém digno
De merecê-lo
Que vai tratá-lo com amor
E muito carinho
Com paciência e tolerância
Porque às vezes ele é rebelde
Bate, rebate e ainda me espanca
Caso eu não ame
Ou não sinta emoção
Ele quer um coração
Que vai amá-lo
Com toda força do ser
E principalmente respeitá-lo
Acima de tudo
Está carente de um peito
Que vai abraçá-lo forte
E deixá-lo muito feliz!!!
Fernanda de Paula
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Amanheceu
E eu tomo o sol matinal
Tomo um banho de luz
Tomo um café bem forte
Tomo um livro para ler
Tomo um gole de vida
Transmuto a energia
Que vem do Alto
Para me fortalecer
Me encher de prazer
E de felicidade
Por viver este dia especial
Me enfeito de fé e coragem
Para levantar e agir
Sob a lei e os olhos de Deus!!!
Fernanda de Paula
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Um pão
Leva bem mais ingredientes
Do que pede a receita
Temos que colocar também
Amor
Carinho
Ternura
Afeto
Paz
Simplicidade
Humildade
Esperança
E muita alegria
Afim de saciar
A fome
De uma multidão
De famintos morais
E espirituais!!!
Fernanda de Paula
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Amanheceu
Acordei depois de um sonho
Que me parecia real
E o sonhos se tornaram
Os motivos pelos quais
Acordo todos os dias
Me deparando com a doce
E ao mesmo tempo amarga
Realidade da vida
Vou em busca deles
Não perco a esperança
Em dias melhores
E nem a fé no futuro
Que me aguarda
De braços abertos
Me trazendo as flores
Das sementes plantadas
Lá atrás, quando eu ainda era
Uma menina-moça cheia de sonhos!!!
Fernanda de Paula
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O céu agora toma a cor Marinho, como princípio de um tapete que se estende, opaco, sem suas luzes reluzentes.
Apenas sons tomam conta da apreciação, como se cada gota fosse uma nota, entoando a canção mais bela de ninar.
O vento calmo quase não sopra, tudo fica estável, a não ser o odor que invade meu paladar. Trazendo em meus lábios o gosto de barro, da terra que pisava descalça quando criança.
A água que desce do céu é fria, a noite está fria, mas meu corpo ainda quente pelos dias infindos, pedem que meus cabelos se deixem molhar.
Mas esta noite, esta e mais nenhuma, quero apenas permanecer imóvel, emoldurada pela janela do meu quarto, ouvindo o bailar da orquestra formada pela chuva.
Um garoto chega da escola temendo ter de encarar o dever de casa. E repete: "Meu dever de casa vai ser difícil. Não vou conseguir fazer."
A mãe pergunta: "Como você pode saber se ainda nem começou?"
O menino explica que quando a professora passou o dever, ela alertou a turma: "Não esperem para fazer o dever de casa no domingo. Façam no sábado. É uma tarefa difícil e a última turma não se saiu muito bem. Então se planejem para dedicar um bom tempo e trabalhar duro, pois será necessário."
A mãe do garoto imediatamente compreendeu que a professora havia influenciado seu filho de uma forma negativa, levando-o a esperar ter dificuldades para realizar o dever de casa.
Ela também compreendeu que provavelmente o dever não era tão difícil quanto o filho imaginava e que poderia facilmente influenciá-lo a mudar suas expectativas e torná-las mais positivas. Ela disse ao menino: "Para mim você vai resolver essa tarefa com muita facilidade. Você é bom em assimilar novas informações e em lembrar o que aprendeu. Meu palpite é que logo, logo você vai ter terminado o dever e vai aparecer aqui dizendo que foi facílimo."
É claro que o garoto abriu o maior sorriso e foi começar o dever de casa. Pouco tempo depois, voltou radiante. "Puxa", disse ele "você tinha razão, mãe. Da próxima vez que alguém tentar me convencer que não posso fazer algo, vou lembrar-me do que você disse sobre a minha capacidade de assimilar novas informações e vou dizer a mim mesmo que você tinha razão."
Autor desconhecido
Um dia uma professora pediu para seus alunos listarem os nomes dos amigos de classe em um papel, deixando um espaço na frente para escrever alguma coisa.
Então ela mandou eles pensarem na coisa mais bonita que eles podiam dizer sobre cada um dos colegas da classe e escrever ali neste espaço.
Isso tomou todo o tempo restante da aula até que todos acabassem a tarefa, e quando eles saíram da sala, cada um entregou seu papel à professora.
Depois a professora escreveu o nome de cada aluno em um pedaço de papel separado e listou o que todos os outros tinham dito sobre aquele aluno em especial.
Na aula seguinte ela entregou para cada um a sua lista, e em pouco tempo, a classe inteira estava sorrindo.
"Verdade?" ela ouvia.
"Eu nunca soube que significava alguma coisa para alguém!" outro dizia...
"Eu não sabia que os outros gostavam tanto de mim..."
Foram muitos os comentários.
Mas, ninguém mencionou esses papéis na aula novamente. A professora nunca soube se eles discutiram sobre isso entre eles ou com os pais, mas isso não importava.
O exercício atingiu seu objetivo. Os alunos ficaram felizes com eles mesmos e com os outros.
O tempo passou, aqueles alunos cresceram e cada um inicio uma nova vida ali mesmo ou em outra cidade.
Quis o destino que um dos alunos perdesse sua vida em uma guerra.
Todos os amigos e a professora foram no funeral daquele aluno especial. Ela nunca tinha visto um homem num caixão militar antes.
Ele parecia tão bonito e tão maduro. Seus amigos encheram a igreja e um por um, daqueles que o amavam deram seu Adeus...
A professora foi a última a abençoá-lo.
Mas enquanto ela estava lá, um dos soldados que atuou como acompanhante do funeral veio para ela e disse
"Você era a professora de matemática do Mark?" ele perguntou.
Ela mexeu com a cabeça em gesto afirmativo, "Era."
"O Mark falava muito sobre você."
Logo após o funeral enquanto todos ainda estavam tristes por aquele amigo que não poderiam ver de novo, a professora foi chamada pelos Pais de Mark
"Nós queremos lhe mostrar uma coisa", o pai disse, tirando a carteira do bolso e disse.
"Encontraram isso no bolso das roupas do Mark, nós achamos que você deveria reconhecer."
Abrindo a carteira, ele cuidadosamente retirou dois pedaços de papel, que obviamente tinham sido lidos e relidos muitas vezes.
A professora soube imediatamente que aquele papel era a lista feita a muitos anos atrás em uma de suas aulas, com todas as coisas boas que os colegas de Mark tinham escrito sobre ele.
"Muito obrigado por fazer isso" disse a mãe do Mark.
"Como você pode ver, Mark o guardou como um tesouro.
"Todos os colegas do Mark começaram a reunir-se em volta e Charlie sorrindo timidamente falou,
"Eu também guardo minha lista. Ela está na parede do meu quarto".
A esposa do Chuck falou que a lista deles estava no álbum de casamento."
"Eu tenho o meu também", falou Marilyn. "Está no meu diário".
Então Vicki, outra colega, pegou sua agenda na bolsa e mostrou, gasta e velha, sua lista para o grupo.
"Eu a carrego comigo o tempo todo", disse ela e continuou, "Acho que todos nós guardamos nossas listas."
Foi quando a professora finalmente sentou e chorou. Chorou por Mark e por todos os seus amigos que não o veriam nunca mais e por ver que um pequeno gesto a muitos anos atrás fez uma diferença enorme na vida daqueles alunos.
Autor desconhecido
Estou tranquila
Em relação
A ser quem sou
O problema é:
Como estou!?!?
Um dia bem
Outro nem tanto
Um dia com alto astral
Outro dia estou por baixo
Um dia sorrindo
Outro chorando
Um dia bem alegre
Outro dia triste
Um dia calma
Outro dia nervosa
Um dia linda
E no outro dia maravilhosa
A vida é sempre assim
Mas quem eu sou
Determina minhas atitudes
Em relação a como estou
E está tudo bem!!!
Fernanda de Paula
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Na vida
Nem tudo
É um mar de rosas
Mas tudo pode vir a ser
Um mar de lágrimas
De sangue
De crocodilo
De dor
De tristes emoções
De saudade
E quisera eu
Que toda lágrima
Fosse de felicidade!!!
Fernanda de Paula
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Fernanda de Paula
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Hoje tirei um raio-x
E me mostrou
Como está o meu jardim interior
Está bem florido
Bem perfumado
Bem colorido
Pois é regado diariamente
Com muito amor
E tantas alegrias
Lá reina a paz
A fé e a esperança
Que eu me torne
A cada dia
Um espírito melhor
Que meu crescimento
Seja constante
Que minha evolução
Seja eterna
Que minha moral
Seja trabalhada
Com afinco
E é por isto
Que eu finco
A enxada no chão
Trabalho arduamente
Constantemente
Sempre e mesmo que impossível
Para que toda vez
Que você me veja
Eu esteja sempre sorrindo!!!
Fernanda de Paula
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A vida é um eterno
Jogo de xadrez
Onde estamos todos presos
Em alguma imperfeição
Dificuldade ou obstáculos
Um dia você é o cavalo
Que dá coice até no vento
Outro dia você é o bispo
Que se faz de religioso
Mas não tem Deus no coração
Uma hipocrisia geral
Um dia você acha que é rei
Só por achar que tem
O rei na barriga
Mas só tem mesmo
Orgulho, egoísmo, inveja
Prepotência, arrogância
E muito mais
Tamanho é o poder da ignorância
Salvo os dias de rainha
Da vaidade, da ira
Da superficialidade
Da insignificância
Da intolerância
Ou de coisa nenhuma
Mas todos os dias
Você é o peão
Pois, tem muito a trabalhar
Em si próprio
Que faltará dias
Em seus derradeiros anos
Para dar conta de tudo
E ainda tem criatura
Que desenvolve a síndrome da rapunzel
Que se trancafia dentro da torre
Para ficar na zona de conforto
E simplesmente não consegue
Agir com os propósitos
Que necessitam serem vencidos
Com força, garra, fé e coragem
E assim a vida te dá
Um xeque-mate diariamente
Cabe a nós, não nos entregarmos
Com tanta facilidade
E ainda procurarmos ser felizes
Dentro do jogo que sempre
Acaba em "mate"!!!
Fernanda de Paula
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um corpo semi-nu
coberto de flores
uma alma nua
perfumada e sem dores
esta sou eu
o melhor de mim
o que tenho por hora
o que sou por agora
eu, meu corpo e minh'alma
doloridos e floridos
são espécies raras
que nasceram e cresceram
no interior do meu coração
e que desabrocharam
com a chegada da primavera
tenho cheiro de flora
sou um espectro de mil-cores
faço parte da natureza divina
... em todos os sentidos
da pele, quando arrepio de prazer ou medo
do olfato, quando exalo meu odor característico
do paladar, quando engulo doces e amargas palavras
da visão, quando me vejo cheia de pétalas arrancadas
da audição, quando escuto meu coração chorar
... em todos os momentos
felizes ou tristes
eu sou a mesma de sempre
a que ri e chora
por tudo e nada
... em todos os lugares
por onde passei e fiquei
por onde me perdi e me achei
por onde me deixei e abandonei
por onde desisti de tentar
... em todos os jardins que plantei
eu fui pisoteada
eu fui despedaçada
eu fui arrancada de mim
mas eu rebrotei
tudo outra vez
eu renasci mais forte
mais bela
mais esbelta
mais intensa
do que nunca
sou a rainha das flores
e não é a toa
que sou cheia de espinhos!!!
Fernanda De Paula
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RESETAR
Na minha paixão otimista e inocente
eu nunca soube pra onde foi... um dia
a sorte que me preferiu tão prudente
ao sonho perguntei, e ninguém sabia
E numa fúria, manou-se, de repente
duma quimera expansiva e correntia
para uma áspera ilusão sem cortesia
e a vida suspirou lerda e descontente
E o andejar se foi... e vai distante
mas o silêncio, um outro instante
chora, mas vai em frente, teimoso
E eu sinto, a emoção, sem tê-la
De um algo especial e desejoso
É. E nunca é tarde para havê-la!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/10/2020, 10’10” – Triângulo Mineiro
Um rei recebeu como obséquio dois filhotes de falcões e os entregou ao mestre da falcoaria para que os treinasse para a próxima temporada de caça, entretenimento dos nobres da época, enquanto esperavam por alguma guerra.
Passados alguns meses, o instrutor comunicou ao rei que uma das aves já estava com toda sua performance de caça pronta para ser testada, mas que a outra ave não tinha se movido do seu galho desde que tinha chegado ao palácio, a tal ponto de que tinham que lhe alcançar a comida, para que não morresse de fome.
O rei, um sujeito muito hábil, mandou chamar curandeiros e até senadores para que verificassem qual o problema com a ave, mas de nada adiantou, ela não saía do lugar...
Pelas janelas dos seus aposentos o monarca podia ver o pássaro imóvel no galho, e mesmo que sua pose fosse autêntica e seu corpo delineado, faltava-lhe a qualidade principal que era voar.
Publicou por fim um anúncio entre seus súditos procurando alguém que ensinasse o pássaro a voar. Na manhã seguinte, viu a ave voando agilmente pelos jardins!
- Traga-me o autor desse milagre! - disse o rei. - Quero recompensá-lo e aprender sua técnica mágica.
Quando o sujeito é apresentado, o rei lhe pergunta:
- Como conseguiste? Tu és mágico, por acaso?
E o homem respondeu:
- Não alteza, apenas observei que se cortasse o galho onde a ave se agarrava, ela iria precisar de algo mais, e isso eram suas asas...
Autor desconhecido
Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas na segunda guerra mundial, mas que ainda tinha condições de voar.
Ao levantar voo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roía uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas. Preocupado, pensou em retornar ao aeroporto para se livrar do seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado.
Então voou cada vez mais alto e notou que os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem tinham acabado, conseguindo assim fazer sua arrojada aventura ao redor do mundo, que era seu grande sonho...
Autor desconhecido
Numa manhã de segunda-feira, Nasrudin chegou na cidade pela rua do mercado central montado em um burro, o qual ele teve dificuldades de encontrar local para amarar, pois, as duas margens da rua estavam cheias de animais deixados pelos comerciantes locais.
Nasrudin, entra num dos mercados e chega ao comerciante rico e diz: eu não consigo entender como vocês querem que chegue a freguesia, se vocês deixam as ruas sem quase espaço para nós fregueses deixarmos nossos animais, também?
O comerciante rico diz: essa é a nossa estratégia para que a freguesia compita entre si pelos lugares ainda vagos, para que façam as compras rapidamente, pois, a maioria das pessoas dão mais valor naquilo em que mais esforço necessitam colocar.
Na terça-feira bem de manhã, Nasrudin chegou com uma tropa de burros, ocupando as vagas dos comerciantes locais. ( Arcélio Alberto Preissler )
Isso já faz um bom tempo, prestei atenção em uma mulher que percorria o corredor do museu.
Num quadro em especial, essa mulher parou, e ficou parada em inércia durante muito tempo, muito tempo mesmo, talvez na tentativa de resolver algo, ou não.
Ela olhava para aquele ponto fixo, como se estivesse num estado de transe.
Fiquei curioso, e não me contive. Como me considero hábil em fazer perguntas com suavizadores, pois acredito que é com as perguntas que se pode ir descobrindo o que está faltando numa informação incompleta, talvez eu pudesse de forma indireta ou direta lhe ajudar, ou não. O que importava é que a minha intenção naquele momento era positiva, queria resolver o mistério da sua inércia temporária.
Eu estou me perguntando senhorita, o que poderia me dizer sobre o que está focando agora?
Ela respondeu: Estou vendo uma sujeira ali, e me mostrou com o seu dedo no ar onde focava.
E lhe fiz uma nova pergunta: Senhorita, esse pequenino ponto sujo neste quadro grande é tão importante para você a tal ponto, de que todo o resto que poderíamos considerar talvez belo, prazeroso, alegre do que você viu, ou ouviu ou sentiu até então, ter perdido a importância? Não sei se você poderia novamente ampliar o seu foco agora?
A mulher num instante mudou sua fisiologia, sua respiração ficou diferente, sua face ficou mais relaxada, assim como os seus ombros e começou a se movimentar novamente no seu ritmo natural.
Não sei o que se passou no seu diálogo interno, nem o que sentiu especificamente após, só sei que seu foco não era mais o mesmo, algo tinha mudado na estrutura ou na sequência do que ela estava focando anteriormente, e isso me remeteu a um estado emocional desejado enquanto continuava comigo no meu diálogo interno.
Arcélio Alberto Preissler
O Último Rei das Ruínas
Seis quarteirões para alguns, um complexo residencial para outros, o labirinto inconcluível de uma insana trajetória para Edegar.
Aquele lugar tinha sido em um momento de sua história passada, quase próspero.
Ali, diversos empreendimentos sobreviveram durante anos, abastecendo a população local em suas mais variadas necessidades; lojas de roupas, sapatos e acessórios, com todos os formatos, cores e tamanhos para os gostos menos exigentes;
Uma barbearia; uma padaria; uma escola; um carrinho de cachorro-quente; um carrinho de churros que também vendia doce de cocada; uma banca de jornais; uma praça arborizada com uma fonte no centro; um clube.
Os habitantes daquela localidade conheciam Edegar, mas ele nunca ocupou uma posição de destaque, na política, no comércio, no esporte, na arte; não ganhou prêmios, concursos, rifas, apostas; Edegar nunca apostou.
Ele gostava de pastel de queijo, jabuticaba, garapa, de vez em quando um trago de pinga, geralmente com vermute, a famosa rabo de galo.
Edegar era um filósofo, apesar de raramente falar algo, ele notava, notava as pessoas, as construções, os veículos, as sarjetas, o mato que nascia por entre o calçamento; notava o céu, conhecia tão bem as nuvens, as revoadas de pássaros próximas do rio que cortava a vila.
Enquanto os organismos se transformavam, Edegar permanecia sentado nas ruínas do velho clube abandonado e elas não o abandonavam.
A arquitetura se modificava, os modismos iam e vinham, tecnologias surgiam a todo vapor virtual, cada qual se ocupava com suas ocupações.
Edegar despreocupado, permanecia sentado nas ruínas do velho clube abandonado. A maioria pensava que Edegar fosse apenas mais um inativo. Não, ele era notável.
No entanto num dia desses, passei como de costume na frente do velho clube, e o ilustre guardião das ruínas não se encontrava mais em sua ocupação. O notório Edegar que por tantos anos aquele local ocupou, não ocupava mais seu lugar.
Seu mundo em mim.
Você construiu um mundo em meus pensamentos e me levou em lugares que trouxe as loucuras.
Sua boca passeia no meu corpo como se a estrada não estivesse fim
Sua respiração é como o vento que toca em meu rosto
o perfume do seu corpo exala como as flores dos campos
Vem e me leva novamente para o seu mundo...
Quero sentir o doce prazer do seu corpo
Vemmm só vemmm
que o seu mundo já existe em mim.
MCH
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