Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo

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Hoje parei no shopping e fiquei olhando as arvores de Natal em frente a uma loja de departamentos. Vi uma pequena Arvore, e também um arvore gigantesca, o que me levou a lembrar de minha infância. Pobre infância, mas que na época natalina tinha uma magia que acabava com a pobreza, eu não ganhava presentes caros, mas o calor da família unida em volta a mesa me faz lembrar inclusive do cheiro daqueles natais. Eu nem sabia da existência de shoppings, não conhecia arvores maiores que as do meus vizinhos, mas ficava feliz em receber uma bola do Papai Noel e brincar com meus primos. Mas hoje vejo as crianças saturadas de presentes, mas sem saber o verdadeiro sentido do Natal.

"Ainda Existe muitos filhos pródigos que precisam voltar pra casa."

Como dizia meu Saudoso Pai quando eu perguntava se a Ditadura era ruim, ele respondia: É ruim para quem é vagabundo, para quem é trabalhador honesto com carteira de trabalho no bolso, nem fede nem cheira.....

Às vezes torna-se necessário repensar sobre toda a estrada que nos trouxe até aqui.

Quando a sabedoria me falta e me socorro nos mais experientes, sinto em muitos o cansaço da paciência que tenho de sobra; ensinar é um dom, não de quem nasce sabendo, mas de quem morre tentando.

Se for necessário representar a estética do raciocínio através de um objeto geométrico, que seja com a esfera pois ela não possui arestas ou vértices, nem a concavidade que impede a sua beleza. A esfera é bela.

A civilização parece se erigir sobre a renúncia dos instintos e sobre a coerção. Porque a potência dos instintos não deve se transformar em ato.

Na política há coisas que se faz, mas não se diz, e há coisas que se diz, mas não se faz.

A BELEZA EM SEU INTERIOR

As vezes é preciso se desprender do que você deseja para descobrir o que você merece. Não tente ser melhor do que as outras pessoas, apenas tente ser melhor do que você é. Ame tudo que você conquistou, ates que a vida faça você a amar o que você não deu valor.
Valorizar a beleza em seu interior é amar a si mesmo, é saber que é isso que nos torna especiais, valorizar o que temos de bom; e valorizar a si mesmo, é encontrar a nossa verdadeira felicidade.A sua felicidade está em algum lugar em você mesmo(a), é só saber como encontrar para vive-la.

Momentos bons devem ser somados e deixados em prioridade na memoria.
Momentos ruins apenas devem ser absorvidos como forma de ensinamentos.
Tristezas devem ser descartadas.

Age como se no livro da humanidade fosses capítulo e não fim, contribua, não cultive a pretensão de ser apenas você o enredo de uma era. Nenhum é maior que dois, nem dois é maior que quatro. Uma grande história não acaba nunca, nem se escreve com uma só pena.

Quem sabe

Um sorriso!
Um olhar...
Um dia...

Neste instante,
Palavras perdem o sentido...
Valem os sentimentos,
Momentos que nunca voltaram...

O vento levou a sorte.
Restaram lembranças!
Nossa historia se perdeu ao entardecer.

Se foi o sol,
Se foi a Luz da minha vida!
Sinto falta de você!

Vivemos num País em que o vagabundo é a vitima da sociedade e o cidadão honesto e trabalhador é o culpado por ter valores morais e querer ter bens materiais com o suor do seu próprio trabalho....

BoA nOiTe Desejo uma noite cheia de alegria Desejo te bom sono... Desejo que durmas bem e sonhe o melhor...... Que nessa noite preencha o vazio... ...BONS SONHOS minha deusa...

O verdadeiro matemático é aquele que soma talentos; subtrair as dificuldades; multiplicar as conquistas e dividir as alegrias.

Noites de junho, noites de outrora

Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade.

Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços.

Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos.

Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos.

Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos.
Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre.

Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu.
Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho.

Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos.

Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ”

Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”).

Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara.

Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.

Carlos Heitor Cony
Folha de São Paulo 17 de julho de 2009

Não há milagre por maior que seja que possa comparar-se com o despertar da mente superior em conhecimentos da mais alta transcedência intelectual, moral e espiritual.

Enquanto os interesses materiais ocupem o primeiro posto nas mentes humanas, sempre haverá discussões, disputas, desacordos e guerras.

HERANÇA DE SI MESMO

Cada indivíduo haverá de encontrar, dentro de si, o caudal hereditário que foi formando através de suas próprias gerações. Haverá de descobri-lo, por exemplo, ao sentir uma acentuada vocação por determinada ciência, arte ou profissão. A facilidade que encontre ao encarar estudos e as ideias que auxiliam sua compreensão, enquanto se encaminha para o pleno domínio do conhecimento a que aspira, serão demonstrações claras de que nisso opera a herança de si mesmo.

Cada um é o que é, conforme o quis e - salvo nos casos em que aparecem males irreparáveis - será aquilo que se proponha ser, mas pela única via possível: o conhecimento.

Os bens do conhecimento não podem ser herdados pela ignorância. Daí que seja necessário ativar o campo das próprias possibilidades, para que a herança se manifeste onde se lhe ofereça a oportunidade de fazê-lo.

Há emoções que, traduzidas em palavras, perdem grande parte de seu encanto.

O homem foi criado com uma individualidade própria e dotado de todos os atributos indispensáveis para evoluir por si mesmo em direção a um fim superior.

Para o homem em pleno exercício de sua liberdade de consciência, não há dogma algum atrás do qual a verdade possa se manter oculta.

Não há prazer mais sentido nem mais bem ganho, que o proveniente do bem que fazemos a nosso semelhante.

O segredo consiste em preparar os dias futuros com antecipação, semeando hoje o que queremos colher amanhã.

Quando se faz o bem conscientemente,quando se faz com naturalidade, sem soberba, sem arrogância, por uma necessidade espitirual, a vida, logicamente, se amplia.

Recordar o bem recebido é fazer-se merecedor de tudo quanto amanhã possa nos ser oferecido

Não é possível alguém inspirar confiança a outros quando nele mesmo essa confiança não existe.

Da amizade nasce a confiança mútua, e é esta a que cimenta e dá vida aos grandes vínculos afetivos.

Conhecendo-se a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e descobrindo as maravilhas que nele existem, o homem conhecerá seu Criador.

Não se pode ensinar o que se sabe, se ao fazê-lo não vai refletida, como garantia do saber, a segurança que cada um deve dar com seu próprio exemplo.

Conseguir que as gerações futuras sejam mais felizes que a nossa será o prêmio maior a que possamos aspirar.

Quem é generoso ao aprender, é generoso ao ensinar: mas nunca haverá de exceder-se nessa generosidade, pretendendo ensinar antes de haver aprendido

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