Carlos Drummond Sofre por Viver
A vida ensinou me muita coisa,dos quais pude aproveitar,so a pessoa que sofre é que entenderia isso,o sofrimento ensina ao Homem a resistir nas quedas da vida,com garra e determinação,persistecia, paciência,longanimidade e compaixão
Partir... chorar e sofrer...
Chora a nossa alma perdida no tempo
Sofre o nosso corpo de dor e lamento
Partes-me o coração de pranto e sofrimento
O sino da aldeia toca tão lento.. "soa"
Como um homem que carrega o peso da sua dor
Ignorado que sangra apodrecido "toca o sino lento"
Donde sai a dor do nosso lamento .!!
Amo o amor que estou a amar...
feito dor que sofre sem se ver
que só sente se doer
pareço estar a sonhar
neste mar de vórtices,
tristes e alegres, desvairado coração,
só sabe, em ti imaginar pois
pensar já não pode mais...
Maquinas não ama, não se apaixona, não se frustra, não sofre, trabalha no automático, não precisa de perdão nem perdoar ninguém.. Mas eu não sou maquina, TENHO SENTIMENTOS!.
Anota no caderninho: "Gente espiritualizada" também sofre, chora, tem coração e principalmente SENTIMENTOS!
TODA MULHER SOFRE DE ALGUM TIPO DE SOLIDÃO. É DIFÍCIL TER CONSCIÊNCIA DISSO. É QUANDO O CORAÇÃO FICA EM PAZ. CORAÇÃO DE MULHER PODE TER PAZ, MAS JAMAIS PODE FICAR EM PAZ.
DO LIVRO: "SENTIMENTALMENTE BURRO".
Na hora das lágrimas
Sou seu lenço
Na alegria, seu sorriso
Quando sofre e fica triste
Por causa de alguma dor
Sou seu remédio, e penso
Que então preciso
De algo que ainda existe
Muito forte: o amor.
é engraçado como agente sofre , fica cego e jura amor eterno e depois já não quer mais ouvir nem falar o nome da tal pessoa ...
SEPARADO (soneto)
À saudade que sofre, em segredo
De ti, no exilio o peito a suspirar
Palavras sem sentido e enredo
Chora, e faz o poema lacrimejar
Com que estro e aperto azedo
Amargam os versos a lamentar
Causando nas rimas tal medo
Que fende com a dor a rasgar
Nem só desejo poetar o amor
Desejo, nem só canto de amar
Me basta, trovas do teu beijo
Assim, poder ter conto rimador
E as estrofes do seu doce olhar
Na esquina da poesia, almejo...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03/06/2020 – Triângulo Mineiro, MG
Sertão da Farinha Podre
