Cara Chato
Se eu ouvisse alguém falando de um bando de fanáticos que creem em um cara louco que nasceu a dois milênios e pela sua insanidade foi crucificado e morto pelas maiores autoridades da época e que o número desses loucos cresce asombrosamente com o passar dos anos. Com certeza minha capacidade de pensar exigiria uma boa explicação para essa incoerência.
Eu nunca entendi exatamente o que as garotas viam nesse tipo de cara [bad boys]. Provavelmente eles só levam a um coração partido ou um grande arrependimento na manhã seguinte.
eu lhe pedi desculpas e vc simplesmente riu da minha cara.
ó meu garoto solitário
vai mesmo se prender nessa escuridão
sai daí, não é seu lugar
eu sei que não é
você não quer isso garoto solitário.
eu lhe pedi desculpas
por ser uma estúpida contigo
eu me arrependo de meus atos
e por quê vc não se arrepende dos seus?
me diz meu garoto solitário
sei que vc se importa com as pessoas
precisa admitir
você é uma pessoa boa mas está escondendo o que à de bom em ti.
me diz, isso lhe faz bem garoto solitário?
não se prenda, aceite minhas desculpas
eu só quero lhe ajudar,
não me deixe falhar nisso também.
Eu canto pra você que absorve a mensagem
Que enfrenta o dia a dia
Com a cara e a coragem
Que acredita na mudança
Sabe que não é bobagem
E quer encher nosso país
Com mais justiça e mais verdade!
Sem mais encenações, cara, a previsão diz que eu deveria apenas me permitir crescer
Sem mais luzes vermelhas para mim, bebê, só verdes, eu preciso ir
Cara, a felicidade, é educada! Ela bate na sua porta, toca a campainha e raramente te visita.
Já a dor costuma vir sem avisar, com frequencia, invade sem precisar de convite... É feroz!
Abra seus ouvidos e escute quem te chama
Não é porque você teve uma vida sofrida que ela é melhor que a minha. Não jogue isso na cara de ninguém. Viva.
Outro dia, a caminho do nada
Cara amarrada, coração fechado
de repente olhei pela janela
Não estava longe e nem perto
Estava exatamente onde tinha que estar
Um lindo Campo de Flores Amarelas
Até hoje eu me pergunto
Que flores seriam aquelas
Sem perceber, quando dei por mim
de repente eu já sorria
Uma simples paisagem
Alguma coisa muda na gente
E acaba por mudar tudo no dia
Eu não criei, nem ao menos tentei
mas tento não perder
Essa mania que há em mim
de enxergar a beleza
Que existe nas menores coisas
Isso sempre me causa
Uma sensação muito boa
A vida sempre se encarrega
de fazer algo que dói
Mas, por mais que a vida doa
Eu creio que não seja esta
A intenção ou finalidade
Mas, sim, aprender a enxergar
Sempre beleza e qualidade
A vida existe pra que a gente
Saiba sempre abrir o coração
e se deixar invadir pela alegria
E levar sempre pra casa
Um pouco dela
Ao final de cada dia.
“Um dia foi pouco eu amei te vê,Ta na cara e no olhar que você não me esqueceu
Talvez você não entende mais hoje eu quero te mostrar, deixe me tenta novamente”
Ainda sobre o Catete, comecei a ver um "cara de rua" direto... Vive nas imediações do Museu do Catete. Negro, boa complexão física, aparentando uns 50 anos. Usa, habitualmente, roupas rasgadas deixando à mostra, por desgraça, vamos reforçar, o que os nudistas exibem por prazer. Seu corpo é infestado de parasitas e por isso vive se coçando. Tem aquelas tromboses com lepra nos tornozelos e grita poemas a seu modo, ali em frente a lanchonete Big-Bi; xinga as crianças que saem do palácio e o provocam, ou pára em frente ao palácio e perde a compostura xingando o governo pelo que ele acusa de "roubalheira nas eleições". Dorme na calçada, ou, quando chove, se vê obrigado a dormir sob as coberturas da Rua do Catete, da Rua Pedro Américo, ou adjacentes... Não dá pra deixar de reparar que ele é extremamente admirador do palácio... Por vezes pára, e fica com uma cara de pão doce, imóvel, olhando o imóvel. Vive por isso fazendo versos em homenagem ao palácio. Versos gozadíssimos, cujas rimas param algumas pessoas mais perceptivas... O seu nome, ou apelido, não consegui descobrir ainda. Sempre que tento, quando ele está mais calmo, recitando os versos em frente ao palácio, é sábado ou domingo, quando as crianças ficam provocando o pobre homem, que, ao perceber a gozação, inicia uma série decorada de palavrões impossibilitando-me de qualquer contato. Ainda lembro de alguns versos: "Tcham, tcham, tcham, ninguém faz nada por mim, tchan tchan tchan também quero casas". São uns versos meios bizarros mesmo, no estado bruto. Esse "tcham", é pra entender que ele canta seus versos. A melodia, se bem me lembro, é quase igual ou semelhante em todos os versos, sobre tudo, sem estribilho. Ele bebe, vive de esmolas, e quando as recebe agradece com bons modos, os restos de comida de quem sai da lanchonete e mitiga sua fome. Mas, desde que não discordem do que ele diz durante a aproximação. Se alguém der uma esmola, e ainda der um conselho, é certo a descompustura e, de acordo com o grau do conselho ( "o senhor tem que parar de beber", "cadê a sua família, procure sua família", "procure um trabalho") ele chega, por vezes, a atirar no doador da esmola a própria esmola recebida. Até agora apurei que, assim como eu, ele também tem seus momentos de introversão. Reparei que é sempre quando está chovendo. Nessas ocasiões, quando passo por ele, está sentando na calçada com uma parada tipo um pregador de varal, daqueles antiguinhos de madeira, e com ele inicia um rápido movimento entre os dedos, fazendo com que o pregador deslize ao longo do polegar até o indicador. Assim está sempre quando chove. Parece que fica curtindo sua desgraça, ruminando o passado possivelmente melhor do que o presente, e certamente bem melhor do que o futuro sem esperanças. Sem esperanças porque não podemos ser hipócritas; um ser humano alheio a tudo e a todos. Sua figura marcante de miserável de rua se apresenta bem nítida e ninguém liga. Sua vida vai passando despercebida pelas ruas do Catete. Diferente de nós, ninguém reza por ele, ninguém chora por ele, nem velas serão acesas para ele... Contudo, graças ao passaporte da bem-aventurança, irá logo logo para o céu, igual a todos nós!! Feliz Carnaval.
Eu sei que é difícil pra você lidar com
Um cara que já tem um filho.
Sei que é complicado,porque um filho significa que também tem uma ex que
De alguma forma,estará presente.
Mas a vida está aí pra ser vivida,e
A caneta na mão de quem se atreve a
Escrever uma história nova.
Se você gosta dele,aprenda com a situação.
Nao existe ex pai,por mais que você
Não aceite,a história deles já existia antes de você aparecer.
Cuide do filho dele como se fosse seu,
Não cobre ciúmes da ex, o relacionamento deles acabou,
Não se sabe o motivo,e por conhecer
Bem essa história,sei que ele sempre
Vai dizer que deu o máximo,que ela
Era difícil e blá blá blá.
Você nunca saberá a verdade,porque ele nunca assumirá que por culpa dele a relação não deu certo.
Só faça a sua parte,deixe o passado passar.
Não crie fantasias que a ex quer ele de volta,que ela não quer vocês juntos.
As vezes o que a ex quer é simplesmente viver.
Se quer um homem combo completo,
Seja mulher suficiente pra ser mãe de
Um filho que não é seu,mas que tem que amar como se fosse.
Ei cara, guarde esse teu olhar de reprovação para si mesmo. Jamais precisei de alvará alheio para pleitear minhas atitudes, nem minhas escolhas. Perdão, eu não estou sendo rude, nem mal educada. Mas como costumam dizer: os incomodados que se mudem!
EPITHÁFIO !
Eu era um cara legal....
eu era escritor...celebrante...amigo...solidário...pai..aamigo...bom filho...estudava ...aprendia...ensinava... falava...ouvia...amava...
Eu era...eu era....
amei e fui amada..
RESPEITEI E FUI RESPEITADO..
Não sou mais....
Conhecido e desconhecido...
amado e odiado...
elogiado e criticado...
pai e filho....
amigo e inimigo ( ?)
Mas tudo isso isso de nada adiantou...
e eu acabei vindo parar aqui...
esquecido ou lembrado numa lápide que diz assim:
Gilberto Braga: esse era um cara legal...é fim de papo !
o jázigo não era perpétuo...
rsrsrssss
Texto :
Epitáphio , o jazigo não era perpétuo
Em tempo : Eu quero é ser cremado !
cinzas jogadas e espalhadas ao vento....