Cara Chato
Eu ainda sou daquele tipo de cara que liga do nada só pra dizer que te amo, ainda sou aquele tipo de cara que faz surpresa com buquê de rosas , Ainda sou um cara dos tempos antigos
A gente quebra tanto a cara dando chances e chances para certas pessoas que acabamos nos cansando. As vezes aparece uma pessoa que realmente quer ficar com você , que realmente se importa, que te quer bem e você simplesmente desperdiça essa grande oportunidade por medo, medo de se machucar novamente .
A verdade é que quem te quer por perto sempre vai ultrapassar barreiras, quem valoriza sua presença vai fazer o possível para roubar nem se quer que seja um sorriso seu , pare de impor valor a quem só te procura quando não tem mas ninguém, pare de querer entregar seu coração a quem não faz questão alguma se você está ali ou não , comece a notar o sinais , talvez quem realmente gosta de você está mais perto do que pensa , basta perceber , entender que o medo sempre vai te fazer infeliz .
O que você mesmo precisa é acreditar em novos começos e dar a oportunidade a si mesma de novamente amar e poder ser amada .
A hipocrisia faz o cara que está destruído dizer que está bem e o que está andando sobre as águas falar: está tudo ma!
Não te deixes ir abaixo só por causa de um miúdo acabou contigo. Se ele olhar par ti como uma cara que parece um cão abandonado é sinal que ele ainda te ama mas se ele quiser voltar fala com as pessoas mais próximas dele para saber se ele não disse que gostava de outra se eles te disserem isso esquece que ele existe parte para outro
eu sei isto porquê já passei por isso e namorei com ele 4 vezes e só agora aprendi que ele não serve para nada nem para ninguém porquê esses tipos de rapazes são todos falsos
Um beijo no rosto pode representar uma facada pelas costas. Um tapa na cara pode significar um forte abraço.
As pessoas sempre acharão um defeito para te jogar na cara.
Você vai se matar na dieta pra engordar ou emagrecer e sabe o que irá acontecer?
Vão botar defeito neste seu novo padrão também!
Por isso, dê um foda-se aos padrões que exigem de você e agrade somente a sí mesma: esse é o padrão correto!
Por muito me sinto como o palhaço em sua arte circense, pinto o rosto, faço uma cara engraçada, faço rir e até arranco gargalhadas e aplausos da plateia... Enquanto por dentro sou triste e choro!
...“Você não precisa ter vergonha na cara, apenas faça de si a morada dela conservando-a em seu íntimo com zelo para não passar por vergonha e não ser a própria vergonha. A vergonha não tem cara, mas tem identidade.” ... Ricardo Fischer.
Nobre formiga
Muito cedo eu me acordei
E dei de cara com ela
Em sua eterna labuta
Inutil briga perdida
Por vida
Que não lhe pertence
Não liga pra quem a perde
e tampouco também lhe importa
Quem vence
Só luta
Tal modo, tão desprendida
Quão desprovida de nada
Que quase que me convence
a tentar imitá-la
Pobre cigarra
Se agarra a um sopro de vida
No galho da rama amarga
Vida afora se lastima
Em formato de canção
Pequena oração que não rima
E às vezes se cala
Até secar-lhe o coração
Pouco lhe importa
Quem colhe...ou quem planta
Só canta sua curta existência
Pra depois quedar, desarvorada
Acercada ao meu quintal
Onde a pequena rosa
Não tece e nem fia
desafia o mundo e a sua lógica
Num trágico colorido
Que aflora, monocromático
E de forma um tanto imprecisa
Quando é manhã
Meu triste olhar ela alisa
Prepara-me as vistas
Pr'outro longo dia
Sorumbático e sem conquistas
Tanto faz se as tive ou não tive
No tempo, hoje automático
Por pouco que não me contive
A tentar procurá-la
Num lugar onde não se a encontra
Nada se parte, nada se fica
Se possível, um tanto assim de arte
Não me importa se ela é ruim
Fraco sopro de vida que assim corre em mim
Um dia ainda há de ser boa
Enfim, sei que hoje é outro dia
de vida a viver-se à toa.
Edson Ricardo Paiva.
Aquele amigo
Tem amigo(a) que nos estressa com a teimosia de querer quebrar a cara. mas faz parte, estamos aqui para emprestar o ombro, enxugar as lágrimas e dar carinho acompanhado de palavras positivas.
Hoje acordei no inverso ( Parte-1)
Hoje acordei e dei de cara com o espelho, que me dizia meu filho você é feio!
Era tão sincero e tão claro, vi um cara de terno e gravata na mira de uma quadrada, policial pedia o documento e dava tapa
Hoje eu vi o asfalto da cor da faixa de pedestre todo branco
E olha só ali é o Lazaro Ramos declarando a igualdade racial, onde qualquer que seja empresa deverá ser da cor das TV antiga, preto e branco
Olhei no muro dava pra ver os negros do futuro, sem correntes, correndo livremente
Passei meu pão de versos poéticos, diretamente na chapa estudantil, vários alunos comeram sem recheio, todos eles entenderam, não existia mais analfabetos no Brasil
As musicas tocavam nas ruas, mas de alguma forma invadiam o coração que pulsava em cada casa, existia letra no que se tocava
A viam tiros todos os dias, a cada bala de açúcar que acertava inocentes crianças, mais energéticas ficavam
Fui até o centro do inverso mundo, encontrei Jesus, Oxalá, Buda, entre outros grandes das crenças, Deus com todos eles no colo, cantando mais uma de suas musicas de ninar
Encontrei minha grande amiga, que alguns haviam achado que morreu, esperança a quanto tempo?
Dei um abraço nas lembranças do passado que sempre me dizia nos dias ensolarados :- Meu filho, leve o guarda-chuva!
O céu estava azul bebê, livros batiam suas asas
A chuva caia com suas gotas de conhecimentos
O padrão de beleza, era perfeito Einstein se estampava em várias capas de revistas
Os competidores do neuro-cultural, exibiam seus gominhos cerebrais
Era um dia lindo, enquanto a mim, eu estava deitado em cima da rede de jornais.
Estar com a cara no chão é de fato uma grande provisão, mas, é preciso de fato beijar meus pés, mesmo quando longe estiver, já que beijei o de todos, com um simples e singelo olhar firmístico do sei, urum.
COISA RARA!
O nordeste tem meu nome
o sertão tem minha cara
o interior é o sobrenome
com valor de joia rara
mas o amor é um codinome
que nem a seca e nem a fome
nem mesmo o tempo separa.
Longe se vai
O tempo que eu fui menino
de cara queimada de Sol
Joelho repleto de machucados
de quem sobe em muros
Cai de árvores
Maceta mármore em lata
Corre atrás das pipas
E não pára quieto um instante
Lá se vai ao longe
O tempo do Sol a pino
A rolimã que rangia
A metade de um dia eu tinha
Pra resolver os problemas
Que arrumava de meio-dia em diante
Sem atentar para o fato
Que eu já os tinha e eram muitos
Eram tantos
Que até hoje minh'alma duvida
Que mesmo se hoje eu tivesse
Toda calma que existe no mundo
Eles pudessem ser resolvidos
Em somente uma vida
da mesma maneira que
Naqueles dias que longe se vão
Sem pensar, eu apenas desatava
Em questão de segundos
A mesma espécie de emaranhado
Que hoje, me faz calado e me dói no peito
Pois um dia a gente cresce
... e esquece
como era o jeito que se fazia.
Edson Ricardo Paiva.
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